Em Alagoinhas, monumentos e estátuas amanheceram paramentados com máscaras, nas praças públicas. A iniciativa é uma forma de chamar a atenção e de conscientizar as pessoas que é preciso agir para conter o avanço do coronavírus. No semblante de figuras célebres, como John Kennedy e Rui Barbosa, a máscara de proteção – que, desde o dia 20 de abril é obrigatoriedade entre todos os funcionários e clientes, nos estabelecimentos de Alagoinhas – ganha uma conotação simbólica, diante do enfrentamento à pandemia.
De um dos mais importantes espaços de convivência de Alagoinhas, no centro da cidade, o diplomata, intelectual, advogado, escritor e jornalista Rui Barbosa – de máscara – convida os transeuntes ao espanto e à reflexão. Completamente restaurada, a estátua, que segura, com as mãos, o “pórtico de ouro do sertão”, em analogia à cidade, mantém os óculos, a postura, e, diante da pandemia, também a máscara. Com Kennedy, não é diferente. Em praça pública, no interior baiano, o busto do ex-presidente dos Estados Unidos, que virou ícone das esperanças e aspirações americanas dos anos 60, faz coro – no século XXI – à luta que não é isolada, e segue uma mobilização mundial pelo enfrentamento à COVID-19.
Para conscientizar a população sobre a importância das medidas preventivas, a Prefeitura de Alagoinhas investe em formas de sensibilizar as pessoas a continuarem se cuidando. O poder público municipal destaca a responsabilidade social com que devem ser encarados os desafios e convida o cidadão a mecanismos simbólicos de conexão, em tempos de isolamento. Quem passa por esses locais, ou se depara com os monumentos, é cotidianamente lembrado que também pode se juntar à “onda de conscientização”.
Na Praça Kennedy, o busto do ex-presidente americano também recebeu máscara, como parte da campanha de conscientização. (Foto: Divulgação)
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