
Disputa de terceiro lugar em Brasília será o
quinto - e certamente o de menor apelo - encontro entre os rivais na
história dos Mundiais. Seleção tenta amenizar vexame
É uma pena para a Copa do Mundo, mas desta vez o duelo entre Brasil e
Holanda não terá o mesmo glamour de outrora. A partida deste sábado, às
17h, no Mané Garrincha, em Brasília, não é quarta de final, não é
semifinal, tampouco a decisão do Mundial. É apenas a disputa do terceiro
lugar. O privilégio de jogar a final, domingo, no Maracanã, ficou para
Argentina e Alemanha.
Em Copas do Mundo, a história registra quatro partidas entre brasileiros e holandeses. Todas importantes. A Holanda foi à final em 1974 e à semi em 2010 ao superar a Seleção. O Brasil, por sua vez, bateu o rival nas quartas da campanha do tetra em 1994 e na semifinal de 1998, nos pênaltis.
Em Copas do Mundo, a história registra quatro partidas entre brasileiros e holandeses. Todas importantes. A Holanda foi à final em 1974 e à semi em 2010 ao superar a Seleção. O Brasil, por sua vez, bateu o rival nas quartas da campanha do tetra em 1994 e na semifinal de 1998, nos pênaltis.
Felipão orienta Willian, que treinou como titular na véspera da partida (Foto: Mário Farache / Mowa Press)

- Tivemos uma derrota ruim. Tivemos seis minutos em que nos deu uma pane geral. Agora temos de trabalhar para montar a equipe para sábado. É um jogo que passou a ser importante para nós. Terminar a Copa do Mundo em terceiro lugar agora é nosso novo sonho – declarou Luiz Felipe Scolari.
Para a Holanda, estar na decisão de terceiro lugar é mais uma vez bater na trave. Três vezes vice-campeã do mundo (1974, 1978 e 2010), a seleção europeia fez uma ótima Copa. Parou apenas na Argentina, na decisão por pênaltis. E agora tenta, ao menos, terminar o torneio podendo dizer que, com a bola rolando, não perdeu para ninguém.
Kuyt e Van Persie no último treino da Holanda na
Copa do Mundo (Foto: Getty Images)
Copa do Mundo (Foto: Getty Images)

Mais do que conquistar o terceiro lugar da Copa, Brasil e Holanda vão precisar pensar em renovação para o Mundial de 2018, na Rússia. Principalmente a seleção brasileira, marcada por um vexame difícil de ser digerido.
As equipes
No único treino desta Copa do Mundo, Felipão ensaiou mudanças na seleção brasileira, apesar não tê-las confirmado posteriormente na entrevista coletiva. Treinou com Henrique no lugar de Thiago Silva, mas o capitão vai para o jogo. Além disso, Fernandinho, um dos piores em campo contra a Alemanha, foi para a reserva. Paulinho entrou. Willian ficou com a vaga de Bernard; Ramires, com a de Hulk, e Jô, com a de Fred.
- Vou
mexer em uma ou duas posições, até porque também têm jogadores que
poderão ter sequência, pois jogaram pouco ou nem jogaram. Vou fazer uma
ou duas colocações diferentes do time que iniciou com a Alemanha. Por
necessidades vou fazer essas substituições. Uma que devo fazer é porque
entendo que a colocação de um jogador em um determinado setor pode ser
importante amanhã. Também por gostar do comportamento desse jogador -
afirmou Felipão.
Do lado laranja, no treinamento realizado
sexta-feira, em Brasília, Van Gaal não deu qualquer pista sobre o time
que mandará a campo. Uma possibilidade, porém, é repetir a formação que
usou na semifinal, no esquema 5-3-2. Mas o lado psicológico também pode
pesar:
- O espírito nesta hora é mais importante e é mais
forte que o corpo. Vou entrar em campo com a equipe que estiver melhor
mentalmente preparada. Temos um dia a menos que o Brasil para se
preparar e isso faz diferença. Por isso a mente é mais importante agora -
avisou o técnico.
*Colaborou Diego Rodrigues
Fonte: http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/2014/07/brasil-x-holanda-duelo-marcante-em-copas-da-lugar-um-jogo-protocolar.html
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