
Raphael Carneiro
O sorriso enigmático de Felipão deixou no ar o que já pode estar decidido. Na semana passada, o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) declarou que o novo técnico da seleção brasileira será anunciado até o dia 25 de julho.
Felipão, assim como foi em 2006, é o primeiro nome na lista de Ricardo Teixeira. No entanto, já ‘escaldado’ pela negativa na hora de substituir Parreira e nas turbulências com Dunga, o dirigente estaria relutante em fazer um novo convite ao treinador do Palmeiras.
A princípio, ficou a impressão de que Teixeira precisa de um gesto simples para definir o novo comandante da seleção brasileira. Mas a realidade não é bem assim. A relação entre CBF e Palmeiras esfriou com as eleições do Clube dos 13. A relação entre Teixeira e Felipão também nunca foi das mais próximas. O temperamento forte de ambos, reforçado pelo fato de Scolari não ser adepto de manuais de conduta, provocou incompatibilidade de gênios.
Também desagradou a Felipão na última semana o fato de Teixeira ter deixado vazar para a imprensa que o salário do treinador no Palmeiras (R$ 700 mil) seria o dobro do que a CBF pagava para Dunga e de ter exigido exclusividade do treinador logo no início do trabalho. Scolari entende que não haveria problema em dividir atenções quatro anos antes da Copa. Além disso, a CBF já abriu precedente com Vanderlei Luxemburgo, que em 1998 acumulou a função no Corinthians e na seleção brasileira.
Além de Felipão, os nomes de Mano Menezes, Leonardo, Ricardo Gomes, Muricy Ramalho e Vanderlei Luxemburgo estão sendo cotados. Com as atenções voltadas para a Copa de 2014, o treinador só deve ser anunciado mesmo no final do mês. O prazo é o dia 25, para que haja tempo suficiente de fazer a convocação para o amistoso contra os Estados Unidos, no dia 10 de agosto.
Fonte: http://www.tribunadabahia.com.br/news.php?idAtual=53070
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