quinta-feira, 8 de setembro de 2022

'London Bridge is down': Morre, aos 96 anos, a rainha do Reino Unido, Elizabeth 2ª

Morreu, nesta quinta-feira (8), aos 96 anos, a rainha Elizabeth Alexandra Mary, do Reino Unido. No trono desde 1952, Elizabeth II, como era conhecida a monarca, teve o reinado mais longo da história britânica.

 

A causa da morte não foi esclarecida pela família real, mas ela estava sob supervisão médica desde que sua equipe de saúde expressou preocupação com o seu quadro.

 

Um comunicado oficial do Palácio de Buckingham já havia informado na manhã desta quinta-feira (8) que os membros da família real foram chamados para ir ao palácio de Balmoral, na Escócia, residência de férias onde Elizabeth II estava desde julho.

 

Ao fim da tarde, outro comunicado, desta vez da emissora estatal, a BBC, dava conta de que outros posicionamentos sobre o estado da rainha só seriam emitidos após todos os familiares estarem junto à ente querida.

 

De acordo com o protocolo oficial, o funeral deve ocorrer na Abadia de Westminster, localizada na na capital inglesa, e seu corpo deverá ser sepultado na Capela de São Jorge, ao lado de seu pai.

 

Desde outubro de 2021, quando passou alguns dias internadas, por recomendação médica, a rainha ia a poucos compromissos oficiais, sendo representada diversas vezes pos outros familiares. 

 

Em junho deste ano, na ocasião do Jubileu de Platina do seu reinado, a chefe de Estado sentiu um desconforto quando participava do desfile de abertura da festividade. Por conta disso, ela não pôde estar presente no do culto realizado na Catedral St. Paul.

 

Sua trajetória à frente do reinado teve início com a morte do seu pai, o rei George VI. Ao escolher o título pelo qual gostaria de ser chamada, ela optou pelo próprio nome, o mesmo da sua mãe.

 

Na época da posse, Elizabeth II já era casada com o príncipe Philip, o Duque de Edimburgo, morto em 2021. Os dois foram casados por 74 anos e tiveram quatro filhos: Charles, Anne, Andrew e Edward.

 

Devido ao posto como rainha, Elizabeth também era a chefe da Igreja Anglicana e das forças armadas britânicas. Ela foi a sexta mulher a assumir o trono britânico, aos 25 anos de idade.

 

A rainha era integrante da Dinastia de Windsor e ao longo da sua vida foi testemunha privilegiada de vários fatos da história mundial. Foi com ela que a monarquia atingiu um patamar pop. São de seu tempo acontecimentos como a transmissão de sua coroação em cadeia nacional e a produção de um documentário que mostrava a rotina da realeza.

 

Apesar de bem relacionada, "Lilibet", construiu uma extensa lista de desafetos. Entre os embates que se tornaram públicos estão princesa Diana, a ex-primeira-dama dos Estados Unidos Jackie Kennedy e a ex-ministra do Reino Unido Margaret Thatcher.

 

Enfrentou ainda grandes mudanças políticas no decorrer das últimas sete décadas, a exemplo dos problemas na Irlanda do Norte, a descolonização do continente africano e, mais recentemente, a saída do Reino Unido da União Européia, com o Brexit. 


Elizabeth era soberana em 14 nações e líder da Commonwealth, conjunto de 53 países que já fizeram parte do Império Britânico.

 

A linha sucessória atual ao trono começa por Charles, o primogênito: 

  1. Príncipe de Gales: príncipe Charles (1948);
  2. Duque de Cambridge: príncipe William, primogênito de Charles (1982);
  3. Príncipe George de Cambridge (2013);
  4. Princesa Charlotte de Cambridge (2015);
  5. Príncipe Harry de Gales, filho mais novo de Charles (1984);
  6. Duque de York: príncipe Andrew, segundo filho da rainha Elizabeth (1960);
  7. Princesa Beatrice de York, filha mais velha de Andrew (1988);
  8. Princesa Eugenie de York, filha mais nova de Andrew (1990);
  9. Conde de Wessex: príncipe Edward, filho mais novo da rainha Elizabeth (1964);
  10. Visconde de Severn: James Windsor, filho de Edward.

 

O substituto ou substituta deverá ascender ao trono ainda nesta quinta. A cerimônia de coroação só deve acontecer posteriormente. O rosto da pessoa escolhida deverá estampar a nova versão da moeda britânica, assim como selos, passaportes e uniformes oficiais.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/272264-london-bridge-is-down-morre-aos-96-anos-a-rainha-do-reino-unido-elizabeth-2.html
 

Fiocruz lança site sobre ciência e saúde para a democracia

A Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) lança nesta semana, em comemoração ao bicentenário da independência do Brasil, um novo site, que busca congregar todo o material sobre os eventos acadêmicos, científicos e culturais da instituição, além de fomentar novas iniciativas e a produção de conhecimento.

 

De acordo com a entidade, a ideia é tornar todo esse conteúdo acessível. Nomeada como "Ciência e Saúde para a Soberania e a Democracia", a ferramenta vai ao ar no momento em que o patrono homônimo da FioCruz completa 150 anos e no ano em que se comemora os 30 anos da realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento e Meio Ambiente, a Eco 92.

 

A coordenadora-geral do projeto, a a historiadora da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) Magali Romero Sá explica que  "o ano de 2022 é de extrema relevância para se refletir sobre o compromisso da Fiocruz com a ciência e a saúde, como pontos estratégicos para o desenvolvimento do bem estar social, da economia e da tecnologia. Essas efemérides tem o intuito de fazer a instituição e a sociedade pensarem sobre os acontecimentos históricos desses dois séculos de Independência e projetar o futuro que queremos, com igualdade de direitos, educação de excelência e saúde para todos".

 

A plataforma é dividida em quatro áreas: 200 anos da Independência do Brasil, 150 anos de nascimento de Oswaldo Cruz e 30 anos da Eco 92. Na primeira área, as celebrações dos 200 anos da Independência buscam refletir sobre os avanços e recuos na formação do Brasil, destacando a ciência, a educação, a medicina e a saúde, com o intuito de discutir novos projetos de futuro. Podem ser acessados os seguintes temas: Saúde é democracia, Desenvolvimento e soberania e Políticas de saúde, todos com links e conteúdos específicos.

 

O site também disponibiliza uma extensa e detalhada Linha do Tempo, que destaca a participação das ciências e da saúde nos projetos de país nos últimos 200 anos; a trajetória do cientista Oswaldo Cruz, como ator fundamental em episódios científicos marcantes; bem como as reflexões, os recuos e projetos de futuro no campo da sustentabilidade ambiental 30 anos depois da Eco 92. É possível conhecer alguns marcos que determinaram a formação do país e os seus avanços científicos. A Linha do Tempo começa em 1818, com a criação do Museu Nacional, e vai até 2022, com a assinatura de um acordo de cooperação tecnológica que permitirá à Fiocruz a produção do Molnupiravir, primeiro antiviral oral para o tratamento da Covid-19, no Brasil.

 

Ciência e Saúde para a Soberania e a Democracia também tem um espaço para a programação, em que aparecem eventos como o seminário internacional Ciência, saúde e ambiente: independências do Brasil?, que será promovido em 30 de setembro pela Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz). O evento será realizado no Centro de Documentação e História da Saúde (CDHS), com presença de público, e também transmitido pelo YouTube.

 

“O bicentenário nos traz uma oportunidade de reflexão sobre os rumos do país. O que significa hoje ser um país  soberano? Quais sentidos tomaram a Independência? Uma independência plena precisa envolver independência tecnológica, soberania alimentar, preservação do meio ambiente, saúde em sentido amplo, autonomia científica e promoção de equidade racial, de gênero, acolhendo a diversidade e garantindo o exercício mais profundo da democracia. Esse site temático vem se somar à Carta aos Candidatos à Presidência e à Sociedade, já divulgada pela Fiocruz, como mais um elemento de contribuição para a reflexão e propostas concretas para o desenvolvimento do país”, destaca a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/29601-fiocruz-lanca-site-sobre-ciencia-e-saude-para-a-democracia.html

TSE aprova candidatura de Lula à presidência da República

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, na manhã desta quinta-feira (8), por unanimidade, o pedido de candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para concorrer ao cargo de Presidente da República. O seu vice, ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), também foi aprovado.

 

A Corte analisou pedido para impugnar a candidatura de Lula apresentado por Pablo Marçal, que teve a candidatura à Presidência da República barrada pelo TSE na terça-feira. 

 

O relator dos pedidos de registro de candidaturas, ministro Carlos Horbach, descartou irregularidades nos registros e afastou ocorrência de inelegibilidade contra Lula. O voto pela aprovação da candidatura foi seguido por pelos ministros Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Benedito Gonçalves, Raul Araújo, Sergio Banhos e Alexandre de Moraes.

 

Além disso, o plenário do TSE aprovou a entrada do PROS na coligação Brasil da Esperança, que reúne os partidos: PT; PCdoB; PV, PSB, Federação PSOL-Rede, Solidariedade, Agir e Avante.

 

Em busca do seu terceiro mandato, o ex-presidente Lula é líder nas pesquisas de intenção de voto. Em 2018, Lula chegou a ser registrado no TSE como o candidato do PT ao cargo, mas o tribunal barrou sua candidatura por 6 votos a 1 por considerar que o petista não era elegível, pois na ocasião, o ex-presidente já estava preso após condenação em segunda instância na Operação Lava Jato.

 

Porém, em agosto do ano passado, as condenações envolvendo o ex-presidente foram anuladas pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro considerou que os casos envolvendo Lula deveriam ter sido julgados em Brasília, e não em Curitiba. Com a decisão, os direitos políticos do petista foram reestabelecidos, tornando-o novamente elegível e abrindo uma série de vitórias que levou ao arquivamento de processos relacionados à Lava Jato.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/272259-tse-aprova-candidatura-de-lula-a-presidencia-da-republica.html
 

quarta-feira, 7 de setembro de 2022

200 anos da Independência: veja curiosidades sobre o 7 de Setembro

Esta quarta-feira (07) é uma data especial para a história do Brasil. O país celebra os 200 anos da Independência da Coroa Portuguesa. As terras brasileiras são ricas em diversidade da fauna, flora e de culturas antes mesmo de ser descoberta pelos desbravadores de Portugal em 1500.

Em comemoração ao bicentenário da Independência, o Folha Vitória separou algumas curiosidades que marcaram a trajetória do movimento que terminou no grito de Dom Pedro I, às margens do Rio Ipiranga: "Independência ou morte".Por falar em grito, este é um dos principais marcos da data. A cena foi registrada em 1988 pelo pintor Pedro Américo. Na obra, Dom Pedro I é retratado cercado pela guarda imperial.
Os historiadores, no entanto, afirmam que a imagem é apenas ilustrativa. O que é mostrado no quadro "Grito do Ipiranga" não retrata fielmente o que aconteceu. Um dos exemplos é a presença da guarda imperial ao lado de Dom Pedro. O grupo não existia em 1822, quando ocorreu a proclamação da Independência. 

Outro ponto divergente entre a história e a pintura são os cavalos onde todos estão montados. Pesquisadores da história brasileira afirmam que, na época, os animais mais usados eram mulas. 

A imagem de Dom Pedro I com espada na mão possivelmente também não aconteceu. A cena ilustrada no quadro sugere que o príncipe tenha feito um discurso quando disse "independência ou morte", mas é provável que a frase tenha sido dita de forma natural e não durante um pronunciamento oficial.

Grito do Ipiranga ficou famoso anos depois

Um dos principais marcados da Independência, o grito de Dom Pedro às margens do Rio Ipiranga, em São Paulo, só ficou popularmente conhecido cerca de quatro anos depois, em 1826. 

Isso aconteceu após quadros em comemoração a Independência serem produzido pelos pintores da época. O principal e mais conhecido é o quadro de Pedro Américo.

Dom Pedro percorreu Ipiranga por conta de uma dor de barriga

Em agosto de 1822, Dom Pedro partiu do Rio de Janeiro com destino a São Paulo para resolver conflitos políticos. O príncipe e sua comitiva voltavam para casa quando receberam a notícia de que a Princesa Leopoldina, esposa do regente, assinou o decreto de independência do país. 

Segundo historiadores, a comitiva precisou passar pelas margens do Rio Ipiranga por conta de uma desinteiria intestinal de Dom Pedro. Ao longo da viagem, o grupo teve que fazer várias paradas não programadas para atender as necessidades do imperador. 
I
ndependência não foi assinada por Dom Pedro I

Quando se fala em Independência do Brasil, é comum associar a imagem de Dom Pedro I. Mas, como você leu no tópico anterior, o documento que pôs fim a influência da Corte Portuguesa nas decisões para o povo brasileiro não foi assinado por ele. 

Leopoldina da Áustria, esposa de Dom Pedro e princesa regente durante a viagem do marido, foi quem assinou o decreto da Independência. 

A princesa se reuniu com o Conselho do Estado do Rio de Janeiro e assinou o documento após receber uma intimação da Corte Portuguesa para que a família retornasse a Europa. 

Independência do Brasil não aconteceu em 7 de setembro

Apesar da comemoração ser realizada em 7 de setembro, o decreto da Independência foi assinado cinco dias antes, em 2 de setembro de 1822. Na ocasião, Dom Pedro I estava viajando. 

A celebração da Independência acontece todos os anos em 7  de setembro porque foi a data em que o príncipe soube da separação e fez a proclamação da Independência. 

Movimento começou muito antes 

Apesar de ter ocorrido oficialmente em setembro de 1822, o movimento que levou a Independência do Brasil começou muito antes. 

Quando o pai de Dom Pedro I, Dom João VI, regia o Reino Unido de Portugual e Algares, o Brasil deixou de ser uma colônica e passou a fazer parte do reinado. Fugindo da invasão francesa, Dom João e a família veio ao Brasil e instalou a corte no Rio de Janeiro. 

LEIA TAMBÉM: Entenda motivo do protesto que fechou a Terceira Ponte

Após a derrota de Napoleão Bonaparte na Europa em 1815, vários protestos ocorrem em Portugal e outros países da região. Para acalmar os ânimos da popular e organizar a vida burocrática no país, Dom João VI voltou a Portugal. 

Um dos pedidos dos manifestantes era para que a Corte retornasse a Portugal. Dom Pedro, então regente do Brasil, no entanto, decidiu permanecer em terras brasileiras. Influenciado por estudiosos, parte da elite e movimentos populares locais, em 9 de janeiro de 1822, Dom Pedro anunciou a sua decisão. 

A data ficou conhecida como "Dia do Fico" e é considerada um primeiro indício da Independência do Brasil.

Independência custou dois milhões de libras esterlinas ao Brasil

Para que Portugal reconhecesse a Independência do Brasil foi necessário que a Corte Brasileira desembolsasse 2 milhões de libras esterlinas como forma e indenização. A exigência foi cobrada em 1825.

Como o país não tinha dinheiro nos cofres públicos, foi preciso fazer um empréstimo com a Inglaterra. Esse foi o início da dívida externa do Brasil.

Fonte: https://noticias.r7.com/cidades/folha-vitoria/200-anos-da-independencia-veja-curiosidades-sobre-o-7-de-setembro-07092022

terça-feira, 6 de setembro de 2022

Eleições: Candidatos baianos registram mais de 600 redes sociais no TSE

As redes sociais se tornaram uma ferramenta fundamental para a realização “política”, não só no Brasil, como no mundo. Sabendo da importância das mídias, os candidatos baianos registraram 621 contas em redes sociais, indo de perfis dentro do site do próprio partido até aplicativos que, inicialmente, se voltavam para o setor de entretenimento. Os dados foram coletados no sistema de dados abertos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e organizados pelo Bahia Notícias.

 

Representando mais da metade do número total dos registros do TSE, o Instagram foi a plataforma com o maior número de contas dos candidatos para as eleições deste ano. O aplicativo detém 316 postulantes baianos com contas registradas, representando 50,9% do total. O app de fotos e vídeos é, de forma isolada,  a rede social com a maior quantidade de postulantes ativos.

 

Em segundo lugar aparece o Facebook, com 180 (28,9%) candidatos usuários da plataforma. Vale lembrar que tanto o azulzinho quanto o Instagram são produtos de uma mesma empresa, o Grupo Meta (ex-Facebook), de Mark Zuckerberg, além disso, a mesma companhia é dona do WhatsApp. Depois do Facebook, aparece o Twitter, com apenas 49 contas dos postulantes registrados pelo TSE.

 

Conhecido pelas “dancinhas”, o TikTok entrou na mira dos candidatos das eleições deste ano, buscando atingir, principalmente, o público jovem. O aplicativo de vídeos curtos aparece com 26 postulantes usuários do app. O único postulante ao Palácio de Ondina a ter uma conta no TikTok é o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto.

 

O especialista em marketing político, Janiel Kempers, cita a importância das redes sociais para o pleito de outubro e relembra 2018, quando o então candidato, Jair Bolsonaro (PL), venceu as eleições e se tornou presidente do Brasil. O especialista explica que, parte do sucesso do atual chefe do executivo do país, é fruto de seu forte alcance nas mídias sociais.

 

"Ao longo dos anos, as rodas de conversas saíram das esquinas e foram para as plataformas como Whatsapp, Facebook e Instagram. Hoje nós temos boa parte do eleitorado representado de alguma forma dentro das mídias sociais", pontuou.

 

De acordo com pesquisa de 2018 do DataSenado, quase metade dos eleitores entrevistados pelo levantamento (45%) afirmaram ter decidido o voto levando em consideração informações vistas em alguma rede social. Sendo que 79% afirmaram usar o WhatsApp para se informar.

 

As redes sociais mais utilizadas pelos brasileiros, segundo Pesquisa Mobile Time/Opinion Box, são: Whatsapp, Instagram, Facebook, Youtube e TikTok.

 

Para as eleições deste ano, a Bahia registrou 1.699 requerimentos de candidaturas, de acordo com o TSE, inclusive, o pleito deste ano terá o maior número de candidatos na história do estado.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/272165-eleicoes-candidatos-baianos-registram-mais-de-600-redes-sociais-no-tse.html


 

segunda-feira, 5 de setembro de 2022

Brasileiro ainda come saudável, mas cresce presença de ultraprocessados

O brasileiro está comendo mais ultraprocessados. Mas a boa notícia é que, pelo menos por enquanto, ainda predomina no país o costume de "comida de verdade", preparações culinárias com alimentos naturais ou minimamente processados, como leite, farinhas e arroz.

 

O cenário de expansão de ultraprocessados, contudo, é preocupante, segundo especialistas.
 

Essa é a conclusão de um estudo de pesquisadores Nupens (Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde/USP) e da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) recentemente publicada na Revista de Saúde Pública.
 

Para o estudo, os cientistas usaram dados das Pesquisas de Orçamentos Familiares, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que correspondem ao período de 1987 até 2018. Eles observaram os produtos que foram adquiridos pelas famílias, e não o consumo em si dos alimentos, apesar de, logicamente, as duas ações terem correlações.
 

Com isso, puderam agrupar os itens possivelmente consumidos a partir da classificação Nova, desenvolvida no próprio Nupens —e utilizada e reconhecida internacionalmente— e que divide os alimentos em quatro grupos: in natura ou minimamente processados; ingredientes processados (como azeite, manteiga e açúcar); alimentos processados (como conservas de legumes, queijos e pães artesanais); e alimentos e bebidas ultraprocessados.
 

Comer qualquer coisa excessivamente é prejudicial. Mas, em linhas gerais, é no último grupo, o dos ultraprocessados, com seus aditivos, que mora o maior problema. Nessa classe estão refrigerantes, bebidas lácteas, margarinas, salgadinhos de pacote, doces, sorvetes, pães embalados e uma lista sem fim de produtos.
 

Já há uma considerável e ainda crescente literatura científica que aponta os riscos envolvidos no consumo em maior volume de ultraprocessados, como cânceres, diabetes e outras doenças crônicas.
 

Na pesquisa de orçamento do IBGE feita no período 2017-2018, a mais recente disponível, quase 49% das calorias disponíveis nos lares de todo o Brasil eram provenientes de alimentos in natura ou minimamente processados. Outros 32% eram derivados de ingredientes e alimentos processados. Por fim, cerca de 19% vinham de ultraprocessados.
 

"O Brasil tem uma cultura alimentar muito enraizada e isso favorece que a gente mantenha uma alimentação baseada em preparações culinárias", afirma Renata Levy, uma das autoras do estudo e pesquisadora do Nupens. "Há situações como a do Reino Unido e Estados Unidos onde 60% da alimentação vem de alimentos ultraprocessados."
 

Apesar da ainda predominante cultura brasileira de comida caseira, a situação tem mudado com o passar das décadas. Os ultraprocessados têm comido o seu espaço na vida dos brasileiros, ao mesmo tempo em que diminui o consumo de alimentos in natura/minimamente processados (conhecidos como grupo 1 da classificação Nova).
 

Segundo a pesquisa do Nupens, considerando só as regiões metropolitanas no país, em 30 anos, os ultraprocessados (grupo 4 da classificação Nova) saíram de 10% e saltaram para quase 24% de participação na dieta das pessoas. Considerando todo o país, os números passaram de 14,3%, em 2002-2003 (primeira pesquisa para o Brasil inteiro), para cerca de 19%, em 2017-2018
 

O aumento da presença do grupo 4 também é visto na zona rural brasileira, saindo de 7,4%, em 2002-2003, para 11,5%, em 2017-2018.
 

Nos últimos anos da pesquisa, porém, a expansão dos ultraprocessados perdeu velocidade.
 

A pesquisa com base nos dados do IBGE mostra que no Sul, Sudeste, áreas metropolitanas, no meio urbano e em famílias com maior renda, os ultraprocessados já compõem cerca de 20% do que é comprado como alimento para a casa.
 

Uma maior presença de ultraprocessados na vida das pessoas é uma tendência —preocupante— mundial. "Eles trazem uma força muito grande de venda, de mercado, de marketing de multinacionais. São alimentos que têm apelo. Eles estão em todos os lugares, você consegue consumir fazendo diversas coisas ao mesmo tempo, qualquer lugar que você olha você vê. Eles têm essa praticidade que é atrativa", afirma a pesquisadora do Nupens.
 

O estudo observou que, conforme aumenta a renda, diminui a fatia dos alimentos in natura/minimamente processados e de ingredientes processados na despensa das casas. Nas últimas pesquisas de orçamento, porém, houve uma estabilização na aquisição de ultraprocessados nas famílias com a maior faixa de renda. Levy diz que isso pode significar uma conscientização em relação aos riscos de uma alimentação prejudicial à saúde.
 

Mas, ao mesmo tempo, famílias com rendas menores permanecem em uma situação de aumento constante de consumo de ultraprocessados —apesar de, em números totais, ainda consumirem menos produtos do grupo 4, quando comparado à fatia mais abastada.
 

Os pesquisadores afirmam que isso se relaciona aos preços ainda mais elevados dos ultraprocessados. O problema é que a situação está mudando.
 

Existe uma tendência que alimentos saudáveis, ou seja, especialmente os in natura/minimamente processados, fiquem mais caros em comparação aos não saudáveis —ultraprocessados.
 

Pesquisadores esperavam que essa mudança ocorresse só no meio da década, mas a pandemia de Covid e fenômenos climáticos —que devem crescer com a crise climática— aceleraram o passo. "A nossa estimativa indica que essa transição estaria acontecendo nesse exato momento", afirma Rafael Claro, pesquisador da UFMG e um dos autores do estudo.
 

A situação será de difícil reversão, diz Claro.
 

E por que ocorre essa diferença de preços entre industrializados e produtos saudáveis? A situação pode ser explicada pela margem de manobra, ou seja, grandes empresas conseguem amortecer melhor impactos econômicos.
 

"O Seu João, que vende pimentão, não tem o que fazer. Ele tem três insumos: sementes, fertilizante e água, além da cadeia de transporte. Quando algo der errado, ele não tem outro mecanismo que não seja transferir isso para o preço", diz Claro.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/182107-brasileiro-ainda-come-saudavel-mas-cresce-presenca-de-ultraprocessados.html

domingo, 4 de setembro de 2022

Fies lança aplicativo para renegociação de dívidas

Os estudantes que contrataram o Financiamento Estudantil (Fies) na Caixa Econômica Federal poderão renegociar as dívidas a partir deste sábado (3) pelo aplicativo Fies Caixa, que permitirá o refinanciamento das parcelas em atraso com até 99% de desconto. Além do aplicativo da Caixa, disponível para Android ou IOS, os acordos poderão ser firmados no site do Fies.

 

De acordo com a Caixa, além da renegociação de dívidas, o aplicativo permite a consulta aos principais dados do contrato e a geração de boletos. Por meio da plataforma, o estudante poderá verificar se seu contrato está apto para renegociação, simular as opções e aderir às condições mais adequadas ao seu perfil.

 

Ainda conforme a Caixa, cerca de 1,85 milhão de clientes poderão consultar os dados, dos quais 1,2 milhão poderão renegociar a dívida pelo aplicativo, que podem solicitar o acordo até 31 de dezembro deste ano. 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/272116-fies-lanca-aplicativo-para-renegociacao-de-dividas.html
 

Morre Zé Bim, conhecido como 'Réporter do Povo'

Morreu neste sábado (3), Zé Bim, como ficou conhecido o repórter José Neri Rosa, com passagens marcantes pelo rádio e pela televisão baianos. Também apelidado como "Repórter do Povo", Zé Bim estava internado após um AVC, de acordo com o site Informe Baiano.

 

Ao site, o filho do radialista, Diego Neri, confirmou a morte, no Hospital Geral Roberto Santos, após uma piora do quadro clínico. Sem revelar a idade, Zé Bim dizia ter 39 anos, apesar de registrar quase 7 décadas de vida. Ele tinha 68 anos e não resistiu a um infarto.

 

O sepultamento acontece neste domingo (4), no Cemitério Jardim da Saudade.

Fonte:https://www.bahianoticias.com.br/holofote/noticia/66747-morre-ze-bim-conhecido-como-reporter-do-povo.html

sábado, 3 de setembro de 2022

CNJ vai punir juízes por publicações contra o sistema eleitoral


 O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgou nesta sexta-feira (2) uma série de regras para o Judiciário durante as Eleições 2022. A determinações serão válidas durante e período eleitoral e permanecerão depois dele. 


Entre as medidas, o provimento do CNJ prevê punição a juízes e juízas que manifestarem, especialmente em redes sociais e nas mídias, conteúdos que contribuam para o descrédito do sistema eleitoral ou que gerem infundada desconfiança social sobre a justiça, segurança e transparência das eleições. E também a quem associar a imagem pessoal ou profissional a "pessoas públicas, empresas, organizações sociais, veículos de comunicação, sítios na internet, podcasts ou canais de rádio ou vídeo que, sabidamente, colaborem para a deterioração da credibilidade dos sistemas judicial e eleitoral brasileiros".

Por outro lado, o Conselho "estimula que magistrados e magistradas usem as redes sociais e demais canais de comunicação para divulgar informações que contribuam para a promoção dos direitos políticos e da confiança social na integridade dos sistemas de Justiça e eleitoral".

Em caso de descumprimento da regra, dos magistrados poderão responder a processo administrativo disciplinar no âmbito da Corregedoria Nacional, que é responsável por ações disciplinares. 

"A manifestação de pensamento e a liberdade de expressão são direitos fundamentais constitucionais do magistrado, mas a integridade de sua conduta, inclusive fora do âmbito estritamente jurisdicional, contribui para uma fundada confiança da sociedade na judicatura, o que impõe ao juiz restrições e exigências pessoais distintas das acometidas aos cidadãos em geral”, diz texto. 


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/justica/noticia/66264-cnj-vai-punir-juizes-por-publicacoes-contra-o-sistema-eleitoral.html

sexta-feira, 2 de setembro de 2022

Grupo quer expulsar famílias de comunidade próxima a Sauípe, denunciam moradores

No dia 13 de maio de 1888, finalmente, foi abolida a escravidão no território brasileiro. Ao menos oficialmente. O Brasil foi a última grande nação escravista do mundo e sua elite rural resistiu até onde pôde ao fim desse negócio financeiramente vantajoso, de exploração do trabalho de outras pessoas baseada em sua origem e em sua cor.

 

Naquela data, diversas famílias de africanos e descendentes abandonaram as senzalas e foram construir suas vidas com base no trabalho livre. No dia seguinte, porém, ao perceberem que o Estado brasileiro não lhes daria quaisquer condições de educação e trabalho para crescer, muitas dessas famílias retornaram às terras dos antigos proprietários de escravos.

 

Nessas terras, passaram a trabalhar muitas vezes apenas em troca de um teto e de um pedacinho de terra para plantar em busca da subsistência. Diversas comunidades se formaram dessa maneira no Brasil. É uma história contada, inclusive, no premiado romance “Torto Arado”, do baiano Itamar Vieira Junior, que conta a história de uma comunidade de pessoas negras dentro de uma enorme fazenda na Chapada Diamantina.

 

Mesmo hoje, em 2022, essas comunidades resistem. As famílias descendentes de pessoas escravizadas cresceram, se reproduziram, receberam agregados. Em muitos desses casos, as terras do antigo fazendeiro foram abandonadas e, mesmo assim, os trabalhadores continuaram no local, trabalhando por suas prosperidades.

 

Há ainda outras situações, também relatadas em “Torto Arado”, em que os trabalhadores explorados por escravocratas fugiam e formavam quilombos, muitas vezes em latifúndios improdutivos de aliados do antigo Império brasileiro. Muitas dessas comunidades quilombolas se desenvolveram à parte dos grandes escravocratas e, agora, tentam resistir ao avanço de descendentes da elite imperial sobre as terras.

 

É o caso da comunidade instalada no Sítio Santo Antônio, no bairro do Areal, em Mata de São João. Os moradores do local nas proximidades de Costa do Sauípe, descendentes de quilombolas, têm enfrentado ameaças e constrangimentos de pessoas que tentam convencê-los a deixar as terras, ocupadas pelos antepassados desde o século XIX.

 

“Essa área é herança de minha avó. Somos quilombolas. Nós estamos aqui há muitos anos, mais de 100 anos, trabalhando, cuidando dos coqueiros. Nós temos provas disso. E agora eles querem tomar nossas terras da gente”, afirmou o morador Valmir de Oliveira, em entrevista ao Bahia Notícias.

 

Segundo os moradores, um fazendeiro da região requereu a posse das terras em 2006 e construiu uma cerca em volta da comunidade. A partir desse momento, os nativos começaram a sentir que perderiam a paz de viver no local em que nasceram e cresceram.

 

De acordo com documentos obtidos pelo Bahia Notícias, o fazendeiro seria Paulo Roberto Álvares de Souza, que, junto a Lindaura Soares de Carvalho, moveu uma ação de interdito proibitório contra dois moradores da comunidade, alegando ameaça de turbação ou esbulho da propriedade.

 

A comunidade, onde residem cerca de 16 famílias, possui aproximadamente 40 habitantes, que agora demonstram medo diante da presença de seguranças privados armados, que costumam cercar o local. Os moradores dizem temer, inclusive, mandar os filhos para a escola, com medo de nunca mais vê-los.

 

Mais recentemente, Paulo Roberto e Lindaura teriam vendido as terras para um grupo empresarial, que, segundo os moradores, pretende construir um condomínio residencial no local, aos moldes dos que já existem em Praia do Forte e Costa do Sauípe, outros distritos de Mata de São João.

 

No meio da briga entre moradores da comunidade e os empresários que requerem a posse do local, Valmir acabou sendo processado criminalmente pelo Ministério Público Federal por um suposto desmatamento de uma reserva natural de Mata Atlântica. O nativo quilombola nega o envolvimento.

 

“Não existe isso de desmatamento. Nós temos provas. Nós cuidamos da natureza em nossas terras. São esses grileiros que estão destruindo tudo para a construção de condomínios, com a proteção da prefeitura de Mata de São João”, apontou Valmir ao BN.

 

Para o morador, o MPF e a Justiça local estão à serviço dos empresários e a ação contra ele é mais uma das “ameaças psicológicas” dos donos do poder contra os quilombolas do Sítio Santo Antônio.

 

“São ameaças no sentido do medo psicológico. Usam a Polícia para nos ameaçar, além da segurança privada. Destruíram um galpão que a gente tinha umas galinhas, uma caixa d’água, toda a área de irrigação que a gente tinha. Agora, estão falando que vão cobrar R$ 50 mil de multa, mais R$ 1 mil diário, se a gente continuar em nossas casas”, contou.

 

Valmir afirma que, apesar das ameaças e de propostas para morar em outro local, os quilombolas não têm a intenção de deixar o Sítio Santo Antônio e pretendem lutar até o fim pelo reconhecimento do direito de permanecer em suas casas.

 

“Um cara aqui apareceu dizendo que tinha comprado e propondo uma negociação, com base no Minha Casa Minha Vida. A gente sairia daqui para ir para uma residência do Minha Casa Minha Vida. Mas a gente não quer sair daqui. Nascemos e crescemos aqui. Temos apego por essa terra. Não vamos desistir dela”, concluiu Valmir.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/272061-grupo-quer-expulsar-familias-de-comunidade-proxima-a-sauipe-denunciam-moradores.html
 

quinta-feira, 1 de setembro de 2022

Seduc inicia Semana da Pátria com hasteamento do Pavilhão Nacional

 


Iniciando as comemorações da Semana da Pátria e do Bicentenário da Independência do Brasil, celebrado no dia 7 de setembro, a Secretaria Municipal da Educação (Seduc) realizou, nesta quinta-feira (1º), a cerimônia de hasteamento do Pavilhão Nacional, na Praça das Bandeiras - Inhambupe - Ba.

Até o dia 7 de setembro, a partir das 8h, educadores, servidores e alunos de diversas escolas da rede municipal e particular, participaram do hasteamento das bandeiras ( Brasil, Bahia e Inhambupe ), construindo cidadania e valores cívicos.



A Secretária Municipal de Educação, professora Rita de Cássia, disse está muito feliz com a presença de todos e que até o dia 7 de setembro outras escolas participarão da Semana da Pátria com alunos, educadores e servidores.


Secretários, Policia Militar e civis participaram do ato que encerrará no próximo dia 07.




Secretária de Educação de Inhambupe

Fonte: https://www.ronaldoleitenews.com.br/2022/09/seduc-inicia-semana-da-patria-com.html

Produção Mineral Baiana do 1º semestre avança 20% e alcança mais de R$ 6 bilhões

A Produção Mineral Baiana Comercializada (PMBC) alcançou R$ 6,1 bilhões, de janeiro a julho de 2022, o que representa um crescimento de 20% em relação ao mesmo período de 2021, quando foram obtidos com R$ 5,1 bilhões, é que mostra o “Sumário Mineral de Julho”, divulgado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE).

 

Os números seguem o padrão de crescimento econômico que vem colocando a Bahia em destaque no cenário nacional, nos últimos anos. Mas, o aspecto financeiro não é a única contribuição do setor para o desenvolvimento do estado. Dentre as atividades da gestão sustentável das empresas de mineração está a contribuição para recuperação de matas e florestas.

 

“Nós não vemos a mineração na Bahia dissociada das questões ambientais e sociais. A mineração aqui é sustentável. A gente tem o exemplo de uma empresa com mais de 60 anos de fundação: a FERBASA, uma das organizações pioneiras em relação a atividades florestais”, destaca Antonio Carlos Tramm, presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM).

 

A mineradora citada por Tramm possui plantios de florestas renováveis de eucalipto, que é utilizado como biorredutor pela própria  Companhia de Ferro Ligas da Bahia (FERBASA) na transformação dos minérios em ferroligas. As unidades florestais estão em várias cidades onde a companhia tem empreendimentos, entre elas Mata de São João, Conde, Alagoinhas e Esplanada.

 

SUSTENTABILIDADE DAS MINERADORAS BAIANAS

A necessidade de reflorestamento e a preservação dos biomas brasileiros são alguns dos assuntos mais discutidos, ultimamente, e não apenas aqui no país. O Brasil está na mira das organizações internacionais que tratam das questões climáticas. Em 1985, o Brasil tinha 76% de seu território coberto por vegetação nativa. Esse número caiu para 66%, em 2021, de acordo com dados do Projeto de Mapeamento Anual do Uso e Cobertura da Terra no Brasil (MapBiomas).

 

A caatinga é um dos seis biomas brasileiros e ocupa 10% do território nacional. Aproximadamente, 36% da área original ocupada por esse bioma foi alterada pela à ação humana, de acordo com o IBGE. É exatamente numa região onde predomina a caatinga que a mineradora Ero Brasil está instalada e desenvolve o “Projeto Viveiro de Mudas” para o cuidado e valorização do bioma. A Ero Brasil produz cobre nas cidades de Jaguarari, Juazeiro e Curaçá, no Norte do estado.

 

A empresa implantou e estruturou viveiros para o cultivo de mudas de plantas nativas. Os benefícios não são direcionados apenas ao meio ambiente, mas também para os moradores. Com o ensino de técnicas especializadas, as pessoas podem trabalhar para a preservação do local onde vivem e obter renda com a venda das mudas para a Ero Brasil Caraíba e outras empresas interessadas em realizar reflorestamento e outras finalidades.

 

A mineradora também mantém um Programa de Educação Ambiental realizado em parceria com escolas, Comissão de Acompanhamento dos Empreendimentos (CAEs) e comunidades. O objetivo é promover a conscientização sobre a reutilização de materiais, a disseminação do plantio de mudas nativas e a preservação da caatinga. 

 

“A empresa utiliza da expertise das suas equipes para fazer emergir o potencial da sociedade melhorando as suas competências por meio de treinamentos, visitas, reuniões e demais atividades direcionadas para o entendimento e práticas sustentáveis”, diz André Germani, gerente de sustentabilidade da Ero Brasil.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/272010-producao-mineral-baiana-do-1-semestre-avanca-20-e-alcanca-mais-de-r-6-bilhoes.html