quarta-feira, 27 de abril de 2022

Custo de subsídios dispara e pode elevar em até 4,6% a conta de luz

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou nesta terça-feira (26) um orçamento de R$ 32,1 bilhões para financiar subsídios cobrados na conta de luz dos brasileiros. O valor é 34% superior ao vigente em 2021 e pode representar alta de até 5% na conta de luz.
 

A alta na conta dos subsídios reflete medidas apoiadas pelo governo, como a prorrogação dos benefícios à geração distribuída de energia por fontes renováveis, cuja extinção chegou a ser debatida em 2019 mas foi desautorizada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).
 

Do total orçado, o consumidor vai pagar R$ 30,2 bilhões, alta de 54,3% em relação a 2021. Pelas contas da Aneel, o valor previsto representa um impacto de 4,65% nas tarifas das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. No Norte no Nordeste, o impacto é de 2,41%. Na média nacional, são 3,39%.
 

Os subsídios são cobrados por meio de um encargo chamado CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), pago mensalmente pelos consumidores em sua conta de luz.
 

Além dos benefícios às renováveis, a CDE banca subsídios a consumidores de baixa renda e a geração de energia e sistemas isolados do norte do país. São beneficiados ainda a geração de energia a carvão mineral e investimentos em eletrificação rural.
 

O subsídio a clientes de baixa renda deve custar R$ 5,4 bilhões. É um aumento de 48% em relação ao verificado em 2021, reflexo do incremento de cerca de 700 mil consumidores nessa categoria, com o cadastramento automático aprovado durante a pandemia.
 

Mas o maior volume de recursos aprovados para 2022 será destinado à compra de combustíveis para a geração de energia em sistemas isolados, com R$ 11,9 bilhões. Os descontos concedidos no uso das redes de transmissão e distribuição, onde se encaixam os clientes de geração distribuída, terão R$ 11,7 bilhões.
 

Esses descontos foram prorrogados em 2021, por meio de projeto de lei que gerou grande debate no setor e foi aprovado com apoio do governo. A nova regra estendeu até 2045 o benefício para usinas protocoladas até março deste ano, o que gerou uma corrida de investidores por novos projetos.
 

Na reunião desta terça, a diretoria da Aneel demonstrou preocupação com o impacto dessa mudança nas tarifas. "Algumas dessas fontes não precisam mais de subsídios, como é o caso da eólica, mas o impacto desse subsídio ainda é muito significativo", disse o diretor Hélvio Guerra.
 

O diretor Efrain Cruz lembrou que há cerca de 200 GW (gigawatts) já protocolados para manter o benefício, o que deve pressionar a CDE pelos próximos anos, mesmo com a promessa do governo de aportar parte dos recursos da privatização da Eletrobras para reduzir essa conta.
 

Na avaliação dos diretores da Aneel, a elevação dos subsídios pode ter um efeito bola de neve na conta de luz: as tarifas mais caras incentivam a migração de clientes para o mercado livre ou para a geração distribuída, reduzindo o número de consumidores que rateiam a CDE.
 

"Precisamos de novas fontes de recursos para a CDE", disse o diretor Sandoval Feitosa, defendendo que parte da arrecadação com bônus de outorga de concessões no setor seja usada para reduzir a pressão sobre a conta de subsídios.
 

Os primeiros reajustes de tarifas já aprovados pela Aneel em 2022 indicam que o consumidor não terá alívio, mesmo com a expectativa de ficar sem taxa extra na conta de luz durante o restante do ano, depois que a bandeira de escassez hídrica foi extinta.
 

Na região Nordeste, os reajustes para clientes residenciais têm ficado próximos de 20%. É o caso, por exemplo, da Neoenergia Pernambuco e da Equatorial Alagoas, cujos índices aprovados nesta terça foram de 18,50% e 19,86%.
 

Na semana passada, a Aneel aprovou reajuste de 23,99% na tarifa residencial para clientes da Enel Ceará, o maior índice até o momento. Na Enel Rio, que atende parte do Rio de Janeiro, a alta para clientes residenciais foi de 17,14%.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/163587-custo-de-subsidios-dispara-e-pode-elevar-em-ate-46-a-conta-de-luz.html
 

Favorito da edição, Arthur Aguiar é o vencedor do 'BBB22'

Com uma trajetória de altos e baixos, o ator Arthur Aguiar se consagrou como o campeão do Big Brother Brasil 22. O artista teve 68,96%, seguido de P.A com 29,91% e o ator Douglas Silva, com 1,13%.

 

O astro de Rebelde vai levar para casa o prêmio de R$ 1,5 milhão. Já o segundo lugar, faturou o montante de R$ 150 mil e o terceiro R$ 50 mil. 

 

Essa foi a segunda maior votação de uma final na história do Big Brother Brasil, com mais de 730 milhões de votos. 

 

Arthur reagiu a sua porcentagem: "Que loucura, cara. Não esperava. Achei que fosse sair na primeira semana mesmo. Rolava um movimento muito grande lá fora, eu li muita coisa pesada sobre minha filha, sobre mim…”.

 

 

 

Confira anúncio:

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/holofote/noticia/65298-favorito-da-edicao-arthur-aguiar-e-o-vencedor-do-bbb22.html 

segunda-feira, 25 de abril de 2022

OMS recomenda antiviral da Pfizer para uso contra Covid-19

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou o uso do antiviral Paxlovid, produzido pelo laboratório americano Pfizer para pacientes com Covid-19. A medida foi aprovada na sexta-feira (22), e é recomendada para quem apresenta sintomas leves, mas com risco de hospitalização.


As recomendações são baseadas em dois ensaios com cerca de 3.100 pacientes que mostraram que o Paxlovid reduziu o risco de hospitalização em 85%. O medicamento deve ser usado em pacientes não vacinados, idosos ou imunossuprimidos.


As indicações valem para maiores de 18 anos e não se aplicam a mulheres grávidas ou lactantes. Nem para pacientes com baixo risco de complicações porque os efeitos positivos são mínimos.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/28990-oms-recomenda-antiviral-da-pfizer-para-uso-contra-covid-19.html

domingo, 24 de abril de 2022

Paciente que morreu 505 dias após contrair covid teve caso mais longo da doença

Um paciente tratado no Reino Unido, apresentou níveis detectáveis de coronavírus por mais de 505 dias. Segundo o g1, os médicos acreditam ter documentado a infecção mais longa já registrada entre os casos de covid. O indivíduo, que não foi identificado, tinha outras condições médicas subjacentes e morreu no hospital em 2021.


O paciente pegou covid pela primeira vez no início de 2020. Em seguida, apresentou sintomas, e a infecção foi confirmada com um teste de PCR. Segundo os médicos, a maioria das pessoas eliminam o vírus naturalmente, mas o paciente em questão tinha um sistema imunológico severamente enfraquecido.


Luke Blagdon Snell é um dos médicos que apresentou os resultados sobre esse caso em uma conferência médica no Congresso Europeu de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas.


"Testes de swab de garganta desse paciente que sempre deram positivo. Ele nunca teve um teste negativo. E podemos dizer que foi uma infecção contínua porque a assinatura genética dela foi única e constante naquele paciente", disse Snell.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/28989-paciente-que-morreu-505-dias-apos-contrair-covid-teve-caso-mais-longo-da-doenca.html

OMS confirma morte de criança por hepatite de causa desconhecida

A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou neste sábado (23) que houve a morte de uma criança devido a hepatite de causa desconhecida que está afetando crianças e bebês em diversos países. Segundo o g1, não há informação sobre a idade da criança ou qual país o óbito foi registrado.

 

Até quinta-feira (21), 169 casos da doença haviam sido identificados, espalhados em 10 países europeus. As crianças afetadas têm de 1 mês a 16 anos de idade; 17 delas precisaram de um transplante de fígado.

 

A causa do problema ainda é desconhecida, mas o adenovírus foi detectado em pelo menos 74 casos. Já o coronavírus Sars-CoV-2 foi identificado em 20 casos entre os que foram testados. Em 19 casos, foi detectada uma infecção simultânea pelos dois vírus.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/28988-oms-confirma-morte-de-crianca-por-hepatite-de-causa-desconhecida.html 

Macron é reeleito presidente da França com mais de 58% dos votos

O presidente francês, Emmanuel Macron, foi reeleito neste domingo (24), de acordo com  as principais pesquisas de boca de urna. As projeções indicam que ele angariou 58% dos votos. Macron venceu a candidata de extrema direita Marine Le Pen.

 

De acordo com o que divulgou o Portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, Macron comandará a França pelos próximos cinco anos. O país é a segunda maior economia da União Europeia e o único membro permanente do Conselho de Segurança das Organização das Nações Unidas (ONU) do bloco europeu. 


Fonte:  https://www.bahianoticias.com.br/noticia/268037-macron-e-reeleito-presidente-da-franca-com-mais-de-58-dos-votos.html

Confira as fotos da missa da comunidade de Camamu em Inhambupe Bahia


















Aconteceu na noite desse sábado, dia 23 de abril de 2022, a missa na comunidade de Camamu, povoado de Inhambupe.
O celebrante foi o Padre Fernando e o coral da Comunidade com Walter e Braz Pacheco conhecido por Barão ou Junior.
A comunidade tem como Padroeiro Santo Antônio.

 

sábado, 23 de abril de 2022

CICLO DE PALESTRAS MARIA VERANICE - POVOADO LIMOEIRO COM O DELEGADO ANTÔNIO LUCIANO DE INHAMBUPE BAHIA

O delegado Antônio Luciano de Inhambupe Bahia, vem fazendo sempre palestras por onde passa, veja como foi a última no Povoado de Limoeiro aqui no município, no dia 19 de abril de 2022.

"CICLO DE PALESTRAS MARIA VERANICE - POVOADO LIMOEIRO dia 19.04.22 das 18h às 21h estivemos no POVOADO LIMOEIRO para entendermos mais sobre a VIOLÊNCIA DOMÉSTICA e os mecanismos de PROTEÇÃO PREVENÇÃO E REPRESSÃO que podemos adotar pra livrar INHAMBUPE desse mal social... "EDUCAÇÃO E CIDADANIA À LUZ DA LEI MARIA DA PENHA!!"... foi um momento também de solidariedade, pois todos os presentes doaram alimentos para a CAMPANHA INHAMBUPE SOLIDÁRIA CONTRA A FOME DO COVID e houve premiação... NORMALICE NASCIMENTO DA SILVA ganhou a TV 32"... foi sorteado também 01 liquidificador, 01 panela de pressão e O LIVRO DO NOSSO ENGENHEIRO ESCRITOR DR PAULO RAMOS "RUA DO ROSÁRIO 13"... falando sobre histórias de INHAMBUPE  LIÇÕES E REFLEXÕES!!!! ANTÔNIO LUCIANO LIMA DELEGADO DE POLÍCIA DE INHAMBUPE !!!"

PRF-BA apreende mais de 700 kg de explosivos sem nota fiscal na BR-101

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu na tarde da última quinta-feira (21) uma quantidade expressiva de fogos de artifício. A ação foi registrada durante a Operação Tiradentes, no km 170 da BR-101, no município de Feira de Santana.

 

Segundo infromações da PRF, uma equipe deu sinal de parada a um condutor com veículo com placas de Nazaré/BA, que desobedeceu a ordem, tendo sido interceptado pelos policiais após acompanhamento tático.

 

O veículo foi abordado e a equipe encontrou, no compartimento de carga, várias caixas de fogos artifícios, produto perigoso classificação da ONU 0336, sem documento fiscal e qualquer outra indicação ou cuidados relativos ao transporte rodoviário de produto perigoso.

 

Foram constatadas 234 caixas de traque de massa, 02 caixas de foguetinho e 4 caixas de bomba número 1. O volume apreendido somou-se 720 quilos.

 

O uso desses artefatos é tradição nos festejos juninos, mas requer cuidados e autorização dos órgãos competentes, porque pode causar acidentes de consequências desastrosas. Acidentes envolvendo produtos perigosos têm potencial para afetar não só os seus usuários, mas também o meio ambiente e a saúde pública.

 

Diante dos fatos, o material apreendido foi encaminhado à Polícia Civil local para adoção dos procedimentos cabíveis. O condutor responderá, a princípio, pelos crimes do Art. 330, Lei: 2.848/1940 (Código Penal – Desobedecer a ordem legal de funcionário público), e pelo Art. 56 da LEI Nº 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais).

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/municipios/noticia/29610-prf-ba-apreende-mais-de-700-kg-de-explosivos-sem-nota-fiscal-na-br-101.html 

sexta-feira, 22 de abril de 2022

1 em 4 candidatos 'muda de cor' ao se inscrever de novo no Enem


 Em um intervalo de apenas seis anos, mais de 1 em cada 4 participantes alterou sua declaração de raça/cor ao se inscrever uma nova vez no Enem. No saldo geral, as mudanças tendem a elevar a parcela de pardos em detrimento da de brancos, e a de pretos em detrimento da de pardos e brancos.

 

O resultado, presente em estudo recém-publicado na revista acadêmica Dados, corrobora as evidências do chamado processo de escurecimento da população brasileira, mostra que ele está ocorrendo de forma acelerada ao menos entre os mais jovens e destaca o caráter dinâmico da identificação racial, que envolve outros fatores além da pigmentação da pele.
 

Para chegar aos números, Adriano Senkevics, autor do trabalho e pesquisador do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), analisou microdados de sete edições do Enem entre 2010 e 2016.
 

O ano de 2010 foi escolhido como ponto de partida porque foi quando começou a ser adotado o sistema de inscrição pela internet, que tornou obrigatório o preenchimento do quesito cor/raça.
 

Com isso, o número de candidatos que não declaravam essa informação caiu de quase 2 milhões de candidatos para 169 mil -estes optaram por de forma deliberada não se classificar em nenhuma categoria em 2010.
 

Já 2016, o sistema de inscrição passou a retornar automaticamente a cor/raça declarada na edição anterior. Embora o candidato ainda possa mudá-la, Senkevics avalia que o mecanismo induziu uma maior estabilidade na declaração racial entre uma edição e outra.
 

Com um formato de inscrição homogêneo na maior parte do período analisado, pode-se também descartar eventuais erros de preenchimento como explicação para uma mudança massiva na autodeclaração dos candidatos.
 

O ano de 2016 também é significativo por ser o prazo limite de implantação da Lei de Cotas aprovada em 2012. Ela reservou metade das vagas nas instituições federais de ensino a estudantes egressos de escolas públicas e, dentro desse percentual, a proporção correspondente de pretos, pardos e indígenas no estado.
 

Para identificar a reclassificação racial, Senkevics analisou os formulários de quase dois terços de candidatos que se inscreveram mais de uma vez no exame ao longo do período (65,1%).
 

Ele focou nas categorias branco, pardo e preto por avaliar que havia uma maior volatilidade nas demais.
 

Sua análise mostrou que cerca de um quinto dos inscritos alterou sua declaração racial em anos consecutivos e 26,5% fizeram o mesmo considerando-se também inscrições em anos não subsequentes.
 

A mudança mais frequente no quesito raça/cor realizada pelos candidatos ao Enem foi de branco para pardo, realizada por 779,2 mil candidatos. A segunda mais frequente foi a de pardo para branco, realizada por 551,4 mil.
 

Também é expressivo o contingente de pardos que se reclassificaram como pretos (533,3 mil), e, em menor grau, o de pretos que passaram a se identificar como pardos (355,5 mil).
 

Menos frequente, como esperado, foi a mudança de classificação de branco para preto (35,4 mil) e de preto para branco (18,4 mil).
 

No saldo geral, o contingente de brancos diminuiu em 5,1%, o de pardos aumentou 1% e o de pretos teve um aumento expressivo, de 13,7%. Em 2016, essas categorias respondiam por 35,3%, 46,4% e 13,4%, respectivamente.
 

No caso dos pretos, o peso da reclassificação racial é tão importante que responde por dois terços do aumento da participação desse grupo no Enem ao longo do período analisado.
 

Embora o intervalo temporal analisado coincida com o da oficialização da Lei de Cotas, Senkevics afirma à Folha que há evidências de que as mudanças não têm caráter eminentemente instrumental, ou seja, não parecem ter como objetivo principal a habilitação para concorrer a uma vaga por ação afirmativa.
 

Isso porque em casos expressivos a reclassificação não beneficiaria o candidato nesse sentido (caso de pardos que mudam para pretos e vice-versa, ou de pretos e pardos que se reclassificam como brancos).
 

Além disso, a tendência do chamado escurecimento da população já havia sido apontada por outras pesquisas, uma das quais mostrou que ela é mais forte ainda entre pessoas com ensino superior já completo.
 

Um marco no estudo do tema foi a tese de doutorado defendida pelo demógrafo Vitor Miranda na Universidade da Pensilvânia, nos EUA, em 2014.
 

Ele mostrou que a tendência anterior de "empardecimento" da população brasileira, ou seja, de indivíduos mudarem a classificação de branco ou preto para pardo, havia mudado a partir dos anos 2000.
 

Concluiu que uma em cada três pessoas que se declaravam como pretas havia se reclassificado dessa forma.
 

Miranda avalia que o processo foi uma consequência da maior valorização da negritude, possibilitada pelo ativismo do movimento negro e pela abertura democrática, que deu margem a essa luta.
 

Dessa forma, entende, não é porque existe ação afirmativa que as pessoas mudam sua percepção racial, mas sim existe ação afirmativa porque há uma maior consciência de raça/cor. E é um processo que se retroalimenta.
 

"Se antes o negro era associado à classe mais pobre, hoje vê maior reconhecimento de sua cor pelo acesso a universidade", diz ele, que hoje é demógrafo no Statistikmyndigheten, o órgão estatístico oficial da Suécia.
 

"Busquei enfatizar que os negros não estão se descobrindo de forma passiva, mas são agentes que atuaram para levar a essa política."
 

Para Miranda, o estudo de Senkevics é importante por mostrar a continuidade do processo com dados do Enem, suprindo a ausência do censo de 2020.
 

Estudante de administração da Universidade Federal de Juiz de Fora, Gabriela Neves Pena, 24, inscreveu-se cinco vezes no Enem, de 2012 a 2016.
 

Nas quatro primeiras, quando ainda estava na escola (começou no nono ano como treineira), classificou-se como parda. Só na quinta vez, quando já estava no cursinho, foi que decidiu mudar para preta, por passar a entender-se assim.
 

Foi uma questão de exemplos e consciência, explica. "Na escola particular, havia muito poucas pessoas iguais a mim. Nas aulas, mostravam os negros só na senzala, sendo açoitados, e aí alguém falava 'olha a Gabriela'", lembra.
 

"Eu não gostava de me associar a pessoas pretas. Alisava meu cabelo e não tomava sol para não ficar mais escura ainda."
 

Foi no cursinho que ela diz ter adquirido maior consciência racial, ao entender melhor a história das pessoas negras nas aulas de sociologia e filosofia, e conviver em um ambiente mais diverso.
 

Foi na mesma época que a cantora Beyoncé lançou músicas que exaltavam as mulheres negras, o que também ajudou, lembra.
 

Ao entrar na universidade, Gabriela não se candidatou por cotas, por não se enquadrar no critério de renda. Mas já se entendia como preta, e não alisou mais os cabelos.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/162983-1-em-4-candidatos-muda-de-cor-ao-se-inscrever-de-novo-no-enem.html

quarta-feira, 20 de abril de 2022

'BBB22': Na reta final, Gustavo é eliminado com rejeição

Com a eliminação de Jessi, a última mulher da casa, após 7 anos, o programa vai ter um ganhador homem. No entanto, seguindo o marasmo desta edição, nesta terça-feira (19), o público escolheu eliminar Gustavo, um dos participantes que mais movimentou a casa, com uma alta porcentagem: 81,53%. Ele, que entrou no reality pela 'Casa de Vidro', estava na berlinda ao lado de P.A e Eliezer, que receberam 2,39% e 16,08% dos votos. 

 

No discurso de eliminação, Tadeu Schmidt foi direto para a eliminação. "Ninguém saiu, o que tem esse grupo para não perder nunca? O que tinham os outros grupos para perder sempre? Por que o Eli resistiu até aqui? O que faria ele resistir a um confronto direto contra os invencíveis?", questionou.

 

 

Tadeu então enalteceu Gustavo, que foi em todos os paredões possíveis desde a entrada. "Mas nem ele percebeu que no fundo, o principal critério dele tinha um defeito de fábrica, rodízio de pessoas no paredão, no fundo é uma maneira de não se comprometer. Aquilo que parecia um mérito, de chamar todos para a briga, gerava uma zona de conforto, de fazer escolhas sem sofrimento", afirmou. 

 

Na reta final do programa, ainda na noite desta terça vai ter prova de líder e formação de paredão, que será votado entre Arthur, Eliezer, P.A, Scooby e Douglas.

 Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/holofote/noticia/65217-bbb22-na-reta-final-gustavo-e-eliminado-com-rejeicao.html

terça-feira, 19 de abril de 2022

Andarilho de Inhambupe é encontrado morto em Alagoinhas

 


Um homem em situação de rua foi encontrado morto na manhã desta terça-feira (19), na Rua Padre Vieira, terminal de coletivos no centro de Alagoinhas.

 

De acordo com as informações o mesmo vivia na rua e foi morto através de pedradas. O nome da vítima não foi divulgado.

 

Após tomar conhecimento do fato, uma viatura da PM foi deslocada até o local até a chegada da equipe do DPT. O corpo foi encaminhado ao IML local.

 

A autoria e a motivação do crime são desconhecidas e a Polícia Civil está investigando o caso.

 

Por muitos anos, a vítima morou em Inhambupe.       / Com informações e foto, Fala Alagoinhas News



Fonte: https://www.ronaldoleitenews.com.br/2022/04/andarilho-de-inhambupe-e-encontrado.html

Coronavac deve ser usada só em crianças e adolescentes, anuncia Queiroga

Com o fim da emergência sanitária, o uso da vacina Coronavac contra a Covid-19 deve ser restrito a crianças e adolescentes de 5 a 18 anos. A mudança foi anunciada na manhã desta segunda-feira (18) pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em entrevista em Brasília.
 

O Ministério da Saúde fez o pedido para que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorize por mais um ano para esse público o uso emergencial da Coronavac, vacina da farmacêutica chinesa Sinovac produzida no Brasil em parceria com o Instituto Butantan, mesmo com o fim da emergência sanitária em saúde.
 

A pasta disse que não incluiu no pedido o esquema primário em adultos. A agência reguladora ainda precisa aprovar essa solicitação.
 

Enquanto isto, o Butantan afirmou em nota que não recebeu informações sobre a alteração do status de emergência sanitária ou em relação a mudança no uso da Coronavac. "Neste sentido não há qualquer mudança nas diretrizes de saúde pública", continuou.
 

O instituto também lembrou sobre o pedido do Ministério da Saúde para a Anvisa da autorização de uso emergencial, mas não comentou o fato de que ele não deve contemplar os maiores de 18 anos.
 

Segundo Queiroga, a portaria que vai colocar fim na emergência sanitária será publicada até quarta-feira (20) e terá um prazo de 30 dias para entrar em vigor
 

"Ainda não se conseguiu colecionar evidências científicas suficientes para que esse imunizante [Coronavac] tivesse o registro definitivo. Para o esquema vacinal em adultos esse imunizante, eu penso e é um consenso em países que tem agências regulatórias do porte da Anvisa, ele não é usado para o esquema vacinal primário. Ele é usado para o esquema vacinal primário no Brasil para a faixa etária compreendida entre 5 a 18 anos", disse o ministro à nesta segunda.
 

Queiroga explicou que o adulto que ainda falta completar o esquema primário, porém, poderá tomar o imunizante.
 

A Anvisa disse, por meio de nota, que a solicitação feita pelo Ministério da Saúde é que a vigência das normas para a pandemia seja mantida por um ano a partir do momento da retirada do estado da Espin (Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional).
 

A prorrogação do prazo de vigência das normas ainda depende de aprovação da diretoria colegiada da Anvisa e, se aprovada, deve permitir que vacinas e medicamentos em uso emergencial continuem em uso por um ano.
 

"A Anvisa destaca que a vacinação contra Covid-19 deve continuar em andamento e que a dose de reforço deve ser aplicada nos públicos indicados", disse, em nota.
 

Atualmente, apenas o estado de São Paulo ainda prevê o uso da Coronavac como dose de reforço em adultos —no Plano Nacional de Imunização, do governo federal, ela é recomendada apenas para crianças e adolescentes.
 

Procurada, a Secretária de Saúde paulista não comentou especificamente sobre a Coronavac e afirmou apenas que "a campanha de vacinação segue normalmente para quem ainda não completou o esquema vacinal e os que não tomaram a dose de reforço".
 

Já a Prefeitura de São Paulo informou que vai continuar seguindo as orientações estaduais e que aguarda uma eventual mudança oficial do governo paulista.
 

Queiroga declarou na noite deste domingo (17), em cadeia de rádio e TV, o fim na emergência sanitária provocada pela Covid-19. Em sua fala, destacou investimentos federais na pandemia e prestou solidariedade às vítimas da doença.
 

Desde fevereiro o ministro vem tratando publicamente do assunto. Nos bastidores, o Palácio do Planalto vinha pressionando pela medida, visto que o presidente Jair Bolsonaro (PL) irá disputar a reeleição. Além disso, Queiroga tinha a expectativa de ser reconhecido como o gestor que terminou com a crise sanitária no Brasil.
 

"Graças à melhora do cenário epidemiológico, a ampla cobertura vacinal da população e a capacidade de assistência do SUS, temos hoje condições de anunciar o fim da emergência de saúde pública de importância nacional, a Espin. Nos próximos dias será editado um ato normativo disciplinando essa decisão", disse o ministro, em pronunciamento.
 

?A chamada Espin dá lastro ao uso emergencial de vacinas, compras sem licitação e outras regras ligadas à pandemia.
 

?Somente no Ministério da Saúde, 170 regras podem ser impactadas com o fim da emergência sanitária. O ministro ressaltou, em entrevista coletiva, que as normas não sofrerão impacto.
 

"Eu quero frisar que nenhuma política pública de saúde será interrompida. Nenhuma. Absolutamente, nenhuma. Até porque todas elas foram instituídas pelo governo federal por intermédio do Ministério da Saúde", disse o ministro.
 

Entre as mais sensíveis está a autorização de uso emergencial de vacinas e remédios. As vacinas da Pfizer, Janssen e AstraZeneca/Oxford já têm o registro definitivo e, portanto, não devem sofrer impacto com o fim da emergência sanitária.
 

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, disse que algumas medidas serão mantidas mesmo com o fim da Espin, como a testagem rápida nas farmácias. Ele também defende o fortalecimento da telessaúde.
 

Desde o seu início, a pandemia de Covid-19 causou oficialmente a morte de mais de 660 mil brasileiros. Bolsonaro sempre foi um crítico das medidas preconizadas pela Organização Mundial da Saúde, alegando supostos malefícios mais graves com a paralisia da economia, e estimulou discursos e práticas negacionistas por vários meses, entre elas o uso de medicamentos comprovadamente ineficazes contra a doença.
 

Queiroga e Bolsonaro chegaram a prometer acabar com a pandemia no Brasil e declarar que a Covid-19 se tornou uma endemia. O plano era reforçar a versão de que o governo venceu a crise sanitária, além de desestimular o uso de máscaras e outras medidas de proteção contra o vírus.
 

Como mostrou o jornal Folha de S.Paulo, Queiroga modulou o discurso ao ser alertado por auxiliares que não tem poder de encerrar a pandemia —a tarefa cabe apenas à OMS (Organização Mundial da Saúde).
 

O ministro conseguiria apenas revogar a Espin. Esse seria o principal caminho para esvaziar as restrições contra a Covid. A Saúde passou então a mirar o fim de regras que são tidas como desnecessárias neste momento,
 

Algumas independem da Espin. O governo federal já recomendou dispensar o uso de máscaras em ambientes de trabalho de estados e municípios com número de casos da Covid considerado "baixo" ou "moderado".
 

As mudanças foram feitas em portaria conjunta do Ministério do Trabalho e do Ministério da Saúde.
 

O governo implementou o estado de emergência em saúde pública no dia 4 de fevereiro de 2020. Essa medida pode ocorrer em casos de emergências epidemiológicas (como o coronavírus), desastres e desassistência à população.
 

Desde então, uma série de ações foram tomadas, como a aprovação do uso emergencial de uma vacina pela primeira vez no país, que ocorreu em janeiro de 2021.
 

Além disso, houve contratações sem licitações e a emissão de créditos extraordinários, que não são computados dentro do teto de gastos.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/162422-coronavac-deve-ser-usada-so-em-criancas-e-adolescentes-anuncia-queiroga.html
 

segunda-feira, 18 de abril de 2022

Coronavac deve ser usada só em crianças e adolescentes, anuncia Queiroga

Com o fim da emergência sanitária, o uso da vacina Coronavac contra a Covid-19 deve ser restrito a crianças e adolescentes de 5 a 18 anos. A mudança foi anunciada na manhã desta segunda-feira (18) pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em entrevista em Brasília.
 

O Ministério da Saúde fez o pedido para que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorize por mais um ano para esse público o uso emergencial da Coronavac, vacina da farmacêutica chinesa Sinovac produzida no Brasil em parceria com o Instituto Butantan, mesmo com o fim da emergência sanitária em saúde.
 

A pasta não incluiu no pedido o esquema primário em adultos. A agência reguladora ainda precisa aprovar essa solicitação.
 

Segundo Queiroga, a portaria com essa mudança será publicada até quarta-feira (20) e terá um prazo de 30 dias para entrar em vigor.
 

"Ainda não se conseguiu colecionar evidências científicas suficientes para que esse imunizante [Coronavac] tivesse o registro definitivo. Para o esquema vacinal em adultos esse imunizante, eu penso e é um consenso em países que tem agências regulatórias do porte da Anvisa, ele não é usado para o esquema vacinal primário. Ele é usado para o esquema vacinal primário no Brasil para a faixa etária compreendida entre 5 a 18 anos", disse o ministro à nesta segunda.
 

Queiroga explicou que o adulto que ainda falta completar o esquema primário, porém, poderá tomar o imunizante.
 

O ministro declarou na noite deste domingo (17), em cadeia de rádio e TV, o fim na emergência sanitária provocada pela Covid-19. Em sua fala, destacou investimentos federais na pandemia e prestou solidariedade às vítimas da doença.
 

Desde fevereiro o ministro vem tratando publicamente do assunto. Nos bastidores, o Palácio do Planalto vinha pressionando pela medida, visto que o presidente Jair Bolsonaro (PL) irá disputar a reeleição. Além disso, Queiroga tinha a expectativa de ser reconhecido como o gestor que terminou com a crise sanitária no Brasil.
 

"Graças à melhora do cenário epidemiológico, a ampla cobertura vacinal da população e a capacidade de assistência do SUS, temos hoje condições de anunciar o fim da emergência de saúde pública de importância nacional, a Espin. Nos próximos dias será editado um ato normativo disciplinando essa decisão", disse o ministro, em pronunciamento.
 

A chamada Espin (Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional]) dá lastro ao uso emergencial de vacinas, compras sem licitação e outras regras ligadas à pandemia.
 

Somente no Ministério da Saúde, 170 regras podem ser impactadas com o fim da emergência sanitária. O ministro ressaltou, em coletiva de imprensa, que as normas não sofrerão impacto.
 

Entre as mais sensíveis está a autorização de uso emergencial de vacinas e remédios. As vacinas da Pfizer, Janssen e AstraZeneca/Oxford já têm o registro definitivo e, portanto, não devem sofrer impacto com o fim da emergência sanitária.
 

Desde o seu início, a pandemia de Covid-19 causou oficialmente a morte de mais de 660 mil brasileiros. Bolsonaro sempre foi um crítico das medidas preconizadas pela Organização Mundial da Saúde, alegando supostos malefícios mais graves com a paralisia da economia, e estimulou discursos e práticas negacionistas por vários meses, entre elas o uso de medicamentos comprovadamente ineficazes contra a doença.
 

Queiroga e Bolsonaro chegaram a prometer acabar com a pandemia no Brasil e declarar que a Covid-19 se tornou uma endemia. "Devemos, a partir do início do mês que vem, com a decisão do ministro da Saúde de colocar fim à pandemia, voltarmos à normalidade no Brasil", disse o presidente em março.
 

O plano era reforçar a versão de que o governo venceu a crise sanitária, além de desestimular o uso de máscaras e outras medidas de proteção contra o vírus.
 

Como mostrou a Folha, Queiroga modulou o discurso ao ser alertado por auxiliares que não tem poder de encerrar a pandemia -a tarefa cabe apenas à OMS (Organização Mundial da Saúde).
 

O ministro conseguiria apenas revogar a Espin. Esse seria o principal caminho para esvaziar as restrições contra a Covid.
 

A Saúde passou então a mirar o fim de regras que são tidas como desnecessárias neste momento,
 

Algumas independem da Espin. O governo federal já recomendou dispensar o uso de máscaras em ambientes de trabalho de estados e municípios com número de casos da Covid considerado "baixo" ou "moderado".
 

As mudanças foram feitas em portaria conjunta do Ministério do Trabalho e do Ministério da Saúde.
 

Queiroga, inclusive, vai trabalhar sem máscara no Ministério da Saúde desde março. O ministro deixou de usar a proteção em decorrência do decreto do governador Ibaneis Rocha (MDB), que flexibilizou o seu uso no Distrito Federal.
 

Pela regra, a máscara deixou de ser obrigatória em locais abertos e fechados. Outros estados e municípios também já realizaram a flexibilização.
 

O governo implementou o estado de emergência em saúde pública no dia 4 de fevereiro de 2020. Essa medida pode ocorrer em casos de emergências epidemiológicas (como o coronavírus), desastres e desassistência à população.
 

Desde então, uma série de ações foram tomadas, como a aprovação do uso emergencial de uma vacina pela primeira vez no país, que ocorreu em janeiro de 2021.
 

Além disso, houve contratações sem licitações e a emissão de créditos extraordinários, que não são computados dentro do teto de gastos.
 

Em maio de 2021, a Secovid (Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19) foi criada, por meio de um decreto, para coordenar as ações durante a emergência em saúde pública. Na prática, ele perde sua função caso haja o fim da emergência sanitária.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/162367-coronavac-deve-ser-usada-so-em-criancas-e-adolescentes-anuncia-queiroga.html