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segunda-feira, 15 de abril de 2024

Enem 2024: período para pedir isenção na taxa de inscrição começa nesta segunda


O período para solicitação de isenção na taxa de inscrição para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024 começa nesta segunda-feira (15).

De acordo com o cronograma divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o prazo vai até o dia 26 de abril.

Para pedir a isenção, os vestibulandos devem acessar a Página do Participante do Enem e utilizar o login do portal Gov.br. Caso o estudante tenha esquecido a senha de acesso, é possível recuperá-la seguindo as instruções da plataforma.Também entre esta segunda e 26 de abril, os candidatos que não compareceram nas provas de 2023 podem justificar a ausência caso queiram participar da edição 2024 gratuitamente.

Quem pode pedir gratuidade

  • Matriculados no 3º ano do ensino médio (neste ano de 2024) em escola da rede pública declarada ao Censo Escolar;
  • Quem fez todo o ensino médio em escola pública ou como bolsista integral em escola privada;
  • Pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica por serem membros de família de baixa renda – com registro no Cadastro Único para programas sociais do governo federal (CadÚnico)

Os resultados das solicitações de isenção e das justificativas de ausência sairão no dia 13 de maio. O período de recurso inicia no mesmo dia e vai até 17 de maio, com resultados no dia 24 do mesmo mês.

Cronograma completo

  • Solicitação de isenção da taxa/Justificativa de ausência: 15 a 26 de abril
  • Resultado das solicitações de isenção da taxa/Justificativa de ausência: 13 de maio
  • Período de recursos: 13 a 17 de maio
  • Resultado dos recursos: 24 de maio

*Publicado por Douglas Porto

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/enem-2024-periodo-para-pedir-isencao-na-taxa-de-inscricao-comeca-nesta-segunda/ 

sexta-feira, 22 de março de 2024

Estudantes pré-selecionados para o Fies 2024.1 já podem complementar a inscrição

Os candidatos pré-selecionados no processo seletivo do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) devem realizar – a partir desta sexta-feira, 22 de março, até a próxima terça-feira (26) – a complementação da inscrição, por meio do Portal Único de Acesso ao Ensino Superior, onde também é possível conferir a classificação no processo de pré-seleção.
 

Nesta edição do programa foram ofertadas mais de 67 mil vagas, destinadas a 1.260 instituições privadas de ensino?superior. A ordem de classificação e pré-seleção?dos candidatos, referente ao primeiro?semestre de 2024, foi divulgada nesta quinta-feira (21) pelo Ministério da Educação (MEC).
 

Após a complementação da inscrição, cada candidato deverá validar as?informações declaradas no ato da inscrição. O prazo para a validação é de até cinco dias úteis, após a data da complementação da inscrição, que precisa ser realizada diretamente na instituição de ensino superior para a qual o estudante foi pré-selecionado.
 

LISTA DE ESPERA?– Candidatos?que não foram pré-selecionados na chamada única do processo seletivo do Fies constarão, automaticamente, na lista de espera. Conforme o cronograma previsto no?Edital nº 10/2024, a lista de espera serve para o preenchimento das vagas eventualmente não ocupadas, observada a modalidade de vaga e a ordem de classificação. A eventual pré-seleção de candidatos listados na espera ocorrerá durante o?período?de 28 de março a 30 de abril, também pelo Portal Único de Acesso.
 

Cronograma do Fies 2024

Inscrição: 12 a 18 de março
Resultado: 21 de março
Complemento da inscrição dos pré-selecionados em chamada única: 22 a 26 de março
Pré-seleção por meio da lista de espera: 28 de março a 30 de abril


FIES SOCIAL – Em 2024, diferente do que aconteceu em outros anos, 50% das vagas são reservadas para o Fies Social, voltado a atender pessoas com renda familiar de até meio salário mínimo – e que estejam inscritas no?Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (o CadÚnico). Com a mudança, esse grupo também poderá financiar até 100% dos encargos educacionais.
 

A partir deste ano, com o Fies Social, o Ministério da Educação visa retomar o papel social do financiamento estudantil, uma vez que ele é destinado a atender às necessidades de estudantes de baixa renda. Dessa forma, vem cumprir um papel transformador na sociedade, ao oferecer melhores condições para a obtenção de financiamento no âmbito do Fies.
 

FINANCIAMENTO – O Fundo de Financiamento Estudantil, instituído pela Lei nº 10.260, de 2001, oferta vagas para financiamento de cursos de graduação em instituições não gratuitas participantes dele, desde que tais cursos obtenham avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).

O sistema analisa as instituições, os cursos e o desempenho dos estudantes por meio de um processo de avaliação que leva em consideração aspectos como ensino, pesquisa, extensão, responsabilidade social, gestão da instituição e corpo docente.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/290459-estudantes-pre-selecionados-para-o-fies-20241-ja-podem-complementar-a-inscricao

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Bolsa do ensino médio será de R$ 200 por mês, com bônus de R$ 200 para Enem

O governo Lula (PT) definiu, em decreto assinado nesta sexta-feira (26), as regras do programa federal que vai pagar bolsas e uma poupança para manter alunos pobres no ensino médio. O projeto foi batizado como Pé de Meia.
 

Alunos de famílias beneficiárias do Bolsa Família vão receber uma bolsa mensal de R$ 200 para não sair da escola. O programa ainda prevê uma poupança com depósitos anuais, de R$ 1.000,00, e cujo valor total só poderá ser sacado ao fim do ensino médio.
 

A estimativa é que o programa possa beneficiar 2,5 milhões de estudantes em todo país.
 

Serão 9 parcelas de R$ 200,00 por ano. A previsão é que os pagamentos comecem em março, mas ainda há detalhes burocráticos a serem resolvidos, segundo o governo.
 

Caso o aluno participe do Enem, há previsão de mais um pagamento, de R$ 200,00. O objetivo do governo é, além de manter os jovens na escola, incentivar que participem do exame, principal porta de entrada para o ensino superior.
 

O programa é uma das principais apostas do MEC para reduzir a evasão escolar. Segundo dados da pasta, 8,8% dos alunos deixam a escola já no 1º ano do ensino médio.
 

A iniciativa também é vista como uma das principais agendas políticas do governo. Dentro do governo, há uma aposta com a medida também no embate eleitoral.
 

Para a assinatura do decreto, o governo organizou um evento no Palácio do Planalto nesta sexta-feira com vários convidados, entre educadores e políticos. Os ministros da Educação, Camilo Santana, e da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, participaram do ato.
 

O ato chamado de "Brasil Unido pela Educação" serviu para que o ministro Santana apresentasse um balanço das ações de educação do governo neste primeiro ano.
 

"Queremos envolver numa cumplicidade educadora a sociedade brasileira", disse o presidente Lula
 

O ministro da Educação afirmou que o programa representa uma decisão acertada do governo. "Garantir o auxílio financeiro para que esses jovens permaneçam na escola e não tenha que optar por um prato de comida ou estudar", disse Santana.
 

Inicialmente, o presidente Lula (PT) havia editado uma MP (medida provisória) para criar o programa, com a previsão de um fundo privado de até R$ 20 bilhões, como a Folha revelou na ocasião
 

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), no entanto, definiu que os parlamentares deixariam o texto caducar e que a Casa tocaria o tema enquanto projeto de lei. A decisão causou desconforto no governo por conta do protagonismo que se busca com a iniciativa.
 

Foi escolhido um PL de autoria da deputada Tabata Amaral (PSB-SP), que teve relatoria do deputado Pedro Uczai (PT). O governo federal correu para aprovar tudo no ano passado e garantir os pagamentos com o início do ano letivo de 2024.
 

O projeto aprovado manteve o plano do governo, incluído na MP, que prevê a criação do fundo privado —em que a União poderá aportar até R$ 20 bilhões—, além de definir que os beneficiários serão alunos inscritos no CadÚnico, o cadastro adotado para programas sociais como o Bolsa Família, e os estudantes de baixa renda regularmente matriculados no ensino médio.
 

Com esse desenho, o custo calculado para 2024 é de R$ 7 bilhões, o que está de acordo com o R$ 1 bilhão já previsto nas peças orçamentárias do ano que vem e os R$ 6 bilhões aprovados pelo Congresso no fim de 2023 para essa política.
 

O governo liberou ainda no passado R$ 6,1 bilhões para o programa. Os aportes de 2025 e 2026, que seriam também na casa dos R$ 7 bilhões a cada ano, devem constar nos respectivos Orçamentos, de acordo com interlocutores do governo.
 

Para receber o benefício, os estudantes também terão de obedecer a algumas condicionalidades. Entre elas, estão a frequência escolar mínima de 80%, ser aprovado ao fim de cada ano e participar de avaliações, como Saeb (avaliação federal da educação básica) e o Enem, para os estudantes do 3º ano.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/262068-bolsa-do-ensino-medio-sera-de-rdollar-200-por-mes-com-bonus-de-rdollar-200-para-enem

quinta-feira, 10 de agosto de 2023

Governo da Bahia disponibiliza mais de 15 mil conteúdos digitais preparatórios para o Enem

O governo da Bahia, por meio da Secretaria da Educação do Estado (SEC), reforçou que a gestão disponibilizou mais de 15 mil recursos educacionais digitais voltados para professores, coordenadores pedagógicos, gestores escolares e estudantes sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023, que acontece nos dias 5 e 12 de novembro. Segundo a pasta, os conteúdos estão disponíveis na Plataforma Anísio Teixeira, no Portal da Educação (clique aqui).

 

Além de jogos, podcasts, sequências didáticas e animações, a Plataforma Anísio Teixeira transmite as aulas do Ensino Médio com Intermediação Tecnológica (Emitec), que são ministradas, em tempo real e via satélite, para estudantes que residem em áreas remotas da Bahia e envolvem todos os componentes curriculares, a exemplo de Língua Portuguesa; Matemática; Ciências da Natureza: Biologia, Física, Química; Ciências Humanas e Sociais Aplicadas: História, Geografia, Sociologia e Filosofia.

 

Os estudantes que vão fazer o Enem podem contar, também, com o Universidade para Todos (UPT), programa da SEC que foi transformado em política pública de Estado, em 2020, e é direcionado a concluintes e egressos do Ensino Médio da rede pública estadual e é executado em parceria com as quatro universidades estaduais (UNEB, UESB, UEFS e UESC) e a Universidade Federal do Recôncavo (UFRB). 

 

As aulas ofertadas são presenciais e acontecem nos polos da capital e do interior, com práticas didáticas que incluem atividades síncronas e assíncronas; simulados que possibilitam que os cursistas possam avaliar o próprio conhecimento; aulões por área do conhecimento; e coletânea de vídeos com profissionais das diversas áreas falando sobre o curso, entre outras ações que visam contribuir com os alunos para o seu ingresso ao Ensino Superior.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/283063-governo-da-bahia-disponibiliza-mais-de-15-mil-conteudos-digitais-preparatorios-para-o-enem

domingo, 13 de novembro de 2022

Enem será aplicado neste domingo em mais de 1,7 mil municípios

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022 começa a ser aplicado neste domingo (13) em todo o país nas modalidades impressa e digital. Tanto as provas quanto o tema da redação serão iguais nas duas modalidades. Ao todo, cerca de 3,4 milhões de candidatos farão o exame.

 

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela realização das provas, divulgou nesta semana os números oficiais do exame, que é a principal forma de ingresso no ensino superior público, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), de obtenção de bolsas por meio do Programa Universidade para Todos (Prouni) e de participação no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

 

Ao todo, 3.331.566 candidatos farão o Enem impresso e 65.066, o digital. A maioria está nos estados de São Paulo (527.097),Minas Gerais (301.350) e Bahia (260.331). As mulheres representam 61% dos candidatos e as pessoas negras, soma de pretos e pardos, 54,8% dos inscritos.

 

O Enem será realizado em 11.175 locais de prova em 1.747 municípios. Serão mais de 320,5 mil pessoas envolvidas na aplicação do exame, entre coordenadores estaduais, municipais, aplicadores e supervisores.

 

No dia da prova, é obrigatório levar documento de identificação original, com foto. Entre as identificações aceitas estão as carteiras de identidade e de habilitação (CNH), o passaporte e a carteira de trabalho emitida após 27 de janeiro de 1997.

 

A novidade desta edição é que serão aceitos os documentos digitais com foto do e-Título, CNH digital e RG digital, que deverão ser apresentados nos respectivos aplicativos oficiais Não serão aceitas fotos da tela do celular.

 

Outro item obrigatório é a caneta esferográfica de tinta preta fabricada em material transparente. Ela é necessária para preencher o cartão de respostas no Enem impresso e para escrever a redação tanto no Enem impresso quanto no digital. A máscara de proteção facial é obrigatória, exceto nos estados ou municípios onde o uso do item em local fechado esteja liberado por decreto ou ato administrativo de igual poder regulamentar.

 

É recomendado ainda que os participantes levem lanche e água, já que a prova tem duração longa, e também que se leve o cartão de confirmação da inscrição, no qual está, entre outras informações, o local de prova. O cartão pode ser acessado na página do participante.

 

Caso necessitem comprovar que participaram do exame, os estudantes podem, também, na página do participante, imprimir a declaração de comparecimento para cada dia de prova, informando o CPF e a senha. A declaração, que deve ser apresentada ao aplicador na porta da sala em cada um dos dias., serve, por exemplo, para justificar falta ao trabalho.

 

Primeiro dia de prova

No primeiro dia do Enem, os candidatos farão, além das provas objetivas de linguagens e ciências humanas, a única prova subjetiva da avaliação, a redação. Os portões abrem às 12h e fecham às 13h. Não é permitido entrar após o fechamento dos portões. As provas começam a ser aplicadas às 13h30 e terminam às 19h. O horário é o de Brasília. No próximo domingo (21), os participantes fazem as provas de matemática e ciências da natureza.

 

O exame seleciona estudantes para vagas do ensino superior públicas, pelo Sisu, para bolsas em instituições privadas, pelo Prouni, e serve de parâmetro para o Fies. Os resultados também podem ser usados para ingressar em instituições de ensino portuguesas que têm convênio com o Inep.

 

Com informações da Agência Brasil.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/274553-enem-sera-aplicado-neste-domingo-em-mais-de-17-mil-municipios

sábado, 21 de maio de 2022

Prazo de inscrição para o Enem 2022 termina neste sábado

O prazo de inscrição para realização das provas impressa e digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022 termina às 23h59 deste sábado (21), horário de Brasília.

 

Os interessados em fazer o exame, isentos ou não, precisam fazer a inscrição pela Página do Participante. O exame será aplicado em todos os estados brasileiros, nos dias 13 e 20 de novembro.

 

Neste ano, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) instituiu algumas novidades no processo de realização das provas. 

 

Pela primeira vez, o pagamento da taxa de R$85 pode ser feito por meio de PIX e cartão de crédito, além do tradicional boleto. O prazo para pagar a taxa vai até 27 de maio.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/268832-prazo-de-inscricao-para-o-enem-2022-termina-neste-sabado.html

sexta-feira, 22 de abril de 2022

1 em 4 candidatos 'muda de cor' ao se inscrever de novo no Enem


 Em um intervalo de apenas seis anos, mais de 1 em cada 4 participantes alterou sua declaração de raça/cor ao se inscrever uma nova vez no Enem. No saldo geral, as mudanças tendem a elevar a parcela de pardos em detrimento da de brancos, e a de pretos em detrimento da de pardos e brancos.

 

O resultado, presente em estudo recém-publicado na revista acadêmica Dados, corrobora as evidências do chamado processo de escurecimento da população brasileira, mostra que ele está ocorrendo de forma acelerada ao menos entre os mais jovens e destaca o caráter dinâmico da identificação racial, que envolve outros fatores além da pigmentação da pele.
 

Para chegar aos números, Adriano Senkevics, autor do trabalho e pesquisador do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), analisou microdados de sete edições do Enem entre 2010 e 2016.
 

O ano de 2010 foi escolhido como ponto de partida porque foi quando começou a ser adotado o sistema de inscrição pela internet, que tornou obrigatório o preenchimento do quesito cor/raça.
 

Com isso, o número de candidatos que não declaravam essa informação caiu de quase 2 milhões de candidatos para 169 mil -estes optaram por de forma deliberada não se classificar em nenhuma categoria em 2010.
 

Já 2016, o sistema de inscrição passou a retornar automaticamente a cor/raça declarada na edição anterior. Embora o candidato ainda possa mudá-la, Senkevics avalia que o mecanismo induziu uma maior estabilidade na declaração racial entre uma edição e outra.
 

Com um formato de inscrição homogêneo na maior parte do período analisado, pode-se também descartar eventuais erros de preenchimento como explicação para uma mudança massiva na autodeclaração dos candidatos.
 

O ano de 2016 também é significativo por ser o prazo limite de implantação da Lei de Cotas aprovada em 2012. Ela reservou metade das vagas nas instituições federais de ensino a estudantes egressos de escolas públicas e, dentro desse percentual, a proporção correspondente de pretos, pardos e indígenas no estado.
 

Para identificar a reclassificação racial, Senkevics analisou os formulários de quase dois terços de candidatos que se inscreveram mais de uma vez no exame ao longo do período (65,1%).
 

Ele focou nas categorias branco, pardo e preto por avaliar que havia uma maior volatilidade nas demais.
 

Sua análise mostrou que cerca de um quinto dos inscritos alterou sua declaração racial em anos consecutivos e 26,5% fizeram o mesmo considerando-se também inscrições em anos não subsequentes.
 

A mudança mais frequente no quesito raça/cor realizada pelos candidatos ao Enem foi de branco para pardo, realizada por 779,2 mil candidatos. A segunda mais frequente foi a de pardo para branco, realizada por 551,4 mil.
 

Também é expressivo o contingente de pardos que se reclassificaram como pretos (533,3 mil), e, em menor grau, o de pretos que passaram a se identificar como pardos (355,5 mil).
 

Menos frequente, como esperado, foi a mudança de classificação de branco para preto (35,4 mil) e de preto para branco (18,4 mil).
 

No saldo geral, o contingente de brancos diminuiu em 5,1%, o de pardos aumentou 1% e o de pretos teve um aumento expressivo, de 13,7%. Em 2016, essas categorias respondiam por 35,3%, 46,4% e 13,4%, respectivamente.
 

No caso dos pretos, o peso da reclassificação racial é tão importante que responde por dois terços do aumento da participação desse grupo no Enem ao longo do período analisado.
 

Embora o intervalo temporal analisado coincida com o da oficialização da Lei de Cotas, Senkevics afirma à Folha que há evidências de que as mudanças não têm caráter eminentemente instrumental, ou seja, não parecem ter como objetivo principal a habilitação para concorrer a uma vaga por ação afirmativa.
 

Isso porque em casos expressivos a reclassificação não beneficiaria o candidato nesse sentido (caso de pardos que mudam para pretos e vice-versa, ou de pretos e pardos que se reclassificam como brancos).
 

Além disso, a tendência do chamado escurecimento da população já havia sido apontada por outras pesquisas, uma das quais mostrou que ela é mais forte ainda entre pessoas com ensino superior já completo.
 

Um marco no estudo do tema foi a tese de doutorado defendida pelo demógrafo Vitor Miranda na Universidade da Pensilvânia, nos EUA, em 2014.
 

Ele mostrou que a tendência anterior de "empardecimento" da população brasileira, ou seja, de indivíduos mudarem a classificação de branco ou preto para pardo, havia mudado a partir dos anos 2000.
 

Concluiu que uma em cada três pessoas que se declaravam como pretas havia se reclassificado dessa forma.
 

Miranda avalia que o processo foi uma consequência da maior valorização da negritude, possibilitada pelo ativismo do movimento negro e pela abertura democrática, que deu margem a essa luta.
 

Dessa forma, entende, não é porque existe ação afirmativa que as pessoas mudam sua percepção racial, mas sim existe ação afirmativa porque há uma maior consciência de raça/cor. E é um processo que se retroalimenta.
 

"Se antes o negro era associado à classe mais pobre, hoje vê maior reconhecimento de sua cor pelo acesso a universidade", diz ele, que hoje é demógrafo no Statistikmyndigheten, o órgão estatístico oficial da Suécia.
 

"Busquei enfatizar que os negros não estão se descobrindo de forma passiva, mas são agentes que atuaram para levar a essa política."
 

Para Miranda, o estudo de Senkevics é importante por mostrar a continuidade do processo com dados do Enem, suprindo a ausência do censo de 2020.
 

Estudante de administração da Universidade Federal de Juiz de Fora, Gabriela Neves Pena, 24, inscreveu-se cinco vezes no Enem, de 2012 a 2016.
 

Nas quatro primeiras, quando ainda estava na escola (começou no nono ano como treineira), classificou-se como parda. Só na quinta vez, quando já estava no cursinho, foi que decidiu mudar para preta, por passar a entender-se assim.
 

Foi uma questão de exemplos e consciência, explica. "Na escola particular, havia muito poucas pessoas iguais a mim. Nas aulas, mostravam os negros só na senzala, sendo açoitados, e aí alguém falava 'olha a Gabriela'", lembra.
 

"Eu não gostava de me associar a pessoas pretas. Alisava meu cabelo e não tomava sol para não ficar mais escura ainda."
 

Foi no cursinho que ela diz ter adquirido maior consciência racial, ao entender melhor a história das pessoas negras nas aulas de sociologia e filosofia, e conviver em um ambiente mais diverso.
 

Foi na mesma época que a cantora Beyoncé lançou músicas que exaltavam as mulheres negras, o que também ajudou, lembra.
 

Ao entrar na universidade, Gabriela não se candidatou por cotas, por não se enquadrar no critério de renda. Mas já se entendia como preta, e não alisou mais os cabelos.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/162983-1-em-4-candidatos-muda-de-cor-ao-se-inscrever-de-novo-no-enem.html

terça-feira, 5 de abril de 2022

Enem 2022: veja prazo para solicitar isenção da taxa de inscrição do exame

O estudante que deseja solicitar isenção da taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022, tem até às 25h59 do dia 15 de abril para realizar a solicitação do site do Inep. O sistema foi liberado nesta segunda-feira (1) e o período também é válido para aqueles que desejam justificar ausência no Enem 2021.

 

Para solicitar a isenção no Enem 2022, o participante precisa estar cursando a última série do ensino médio no ano de 2022, em qualquer modalidade de ensino e em uma escola da rede pública. Estudantes que tenham cursado todo o ensino médio em escolas da rede pública ou com bolsa integral na rede privada, com renda per capita igual ou inferior a de um salário mínimo e meio também têm direito à isenção. Assim como participantes em situação de vulnerabilidade, inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

 

Alguns dos documentos exigidos são: carteira de identidade do participante e dos membros que compõem o grupo familiar, cópia do cartão com o NIS válido, declaração que comprove a realização do ensino médio em escola pública ou histórico escolar. No caso de participantes bolsistas, é necessário a apresentação de comprovação na condição de bolsista integral em todo o ensino médio.

 

É importante relembrar que a isenção da taxa não garante a participação no exame. Os estudantes interessados em realizar o Enem 2022, isentos ou não, devem realizar a inscrição no período indicado pelo Inep. 

 

JUSTIFICATIVA
Os participantes que não puderam comparecer na aplicação do Enem 2021, precisam justificar a ausência no ano anterior para solicitar a isenção no exame de 2022. Os documentos que são aceitos como motivo de ausência devem estar legíveis, datados e assinados. São razões consideradas para não comparecer ao exame: emergências médicas, comparecimento ao trabalho, morte na família, maternidade ou paternidade, vítima de acidente de trânsito, entre outras. 


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/267535-enem-2022-veja-prazo-para-solicitar-isencao-da-taxa-de-inscricao-do-exame.html


 

sexta-feira, 18 de março de 2022

MEC confirma que aluno poderá escolher área para 2º dia de prova do Enem

O MEC (Ministério da Educação) confirmou nesta quinta (17), em coletiva de imprensa, as mudanças previstas para o Enem. As alterações já haviam sido aprovadas em parecer do CNE (Conselho Nacional de Educação), na segunda-feira (14).
 

A principal mudança é que a partir de 2024 o candidato poderá escolher a área de conhecimento da prova do segundo dia. As alterações acontecem para alinhar o Enem ao novo ensino médio, que começou a ser implementado nas escolas públicas e privadas no início deste ano.
 

"O novo Enem valorizará ainda mais a capacidade de reflexão e análise, além de contemplar a flexibilidade curricular, permitindo que as aptidões e as escolhas dos nossos jovens sejam consideradas", disse o ministro da Educação, Milton Ribeiro.
 

Segundo a pasta, o primeiro dia de exame terá perguntas relacionadas a formação geral básica do aluno com foco nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. As questões, no entanto, serão interdisciplinares. Ainda nesta primeira etapa, os alunos ainda terão de redigir uma redação.
 

Já no segundo, o aluno responderá perguntas da área de conhecimento escolhida. O MEC irá oferecer quatro blocos de perguntas para os candidatos.
 

A ideia é que o candidato escolha o bloco de perguntas relacionado ao itinerário formativo que fez durante o ensino médio, mas também que esteja ligado ao curso superior que deseja tentar uma vaga.
 

"Quem vai definir [se serão perguntas abertas ou não] vai ser o Inep [Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas", informou o secretário de Educação Básica, Mauro Rabelo.
 

O órgão, responsável por elaborar e aplicar o Enem, deve construir as matrizes de referência e decidir o número de questões de cada prova, se elas serão discursivas, entre outros pontos.
 

Rabelo explicou que o MEC deve oferecer uma lista às universidades da relação das áreas de conhecimento com os cursos, mas as universidades terão autonomia para fazer essa seleção e decidir qual área está ligada a cada curso.
 

A pasta não estima o valor que deve ser gasto com as mudanças para o novo Enem.
 

O secretário de Educação Básica explicou ainda que alunos que fizerem curso técnico ao longo do ensino médio poderão ganhar uma bonificação, caso tenha relação com o curso escolhido na graduação.
 

Durante sua fala, o ministro da Educação falou que nos próximos dias o MEC irá divulgar um documento para ampliação do ensino técnico no país.
 

"Curso técnico e superior devem conversar, o conhecimento adquirido no ensino técnico não pode ser ignorado para acessar o ensino superior", disse. "Queremos dar oportunidades para que um técnico possa continuar os estudos em um curso de engenharia civil, por exemplo."
 

Desde o ano passado, Ribeiro defende o fortalecimento do ensino técnico e profissionalizante no Brasil. Reportagem da Folha de S. Paulo mostrou, no entanto, que matrículas na área estão estagnadas durante o governo Bolsonaro.
 

As novidades do Enem, como informado, acontecem devidas as mudanças no ensino médio. Entre os principais pontos de alterações na última etapa da educação básica está o aumento da carga horária e a possibilidade de os alunos escolherem parte das disciplinas que querem cursar.
 

Com a reforma, a carga horária dos alunos vai para 3 mil horas. Destas, 1.800 devem ser destinadas à formação geral, que são os conteúdos obrigatórios e outras 1.200 horas são chamadas de "parte flexível", onde os alunos escolhem seus itinerários formativos.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/157753-mec-confirma-que-aluno-podera-escolher-area-para-2-dia-de-prova-do-enem.html

quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Ministério da Educação divulga número de vagas para o FIES em 2022

O Comitê Gestor do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) divulgou no fim da tarde desta quarta-feira (29), a quantidade de vagas que serão disponibilizadas para o Fies no próximo ano. Ao todo serão disponibilizadas 110.925 vagas para o exercício de 2022, primeiro ano do Plano Trienal, período de 2022 a 2024, com aporte de 500 milhões de reais no Fundo Garantidor do Fies (FG-Fies), provenientes do orçamento do Ministério da Educação (MEC).
 

No primeiro semestre, os estudantes terão acesso a 66.555 vagas, 60%, e 44.370 vagas, no segundo semestre, 40% do total.
 

O Fies é um programa do Governo Federal destinado à concessão de financiamento a estudantes regularmente matriculados em cursos superiores não gratuitos e com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC.
 

Para efetuar a inscrição, é necessário que o estudante tenha realizado alguma das edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) entre os anos de 2010 e 2020.
 

Além disso, o participante precisa ter notas iguais ou acima de 450 pontos e nota diferente de zero na redação.
 

Outro critério é o da renda familiar mensal, que tem que ser de até três salários mínimos por pessoa.
 

Para se inscrever no Fies é preciso ter uma conta no Portal gov.br, que possibilitará o acesso ao Portal Fies (pfies.mec.gov.br/) . As inscrições para o Fies ocorrem duas vezes por ano, antes do início das aulas em cada semestre.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/147440-ministerio-da-educacao-divulga-numero-de-vagas-para-o-fies-em-2022.html
 

domingo, 28 de novembro de 2021

Segundo dia do Enem 2021 tem provas de matemática e ciências da natureza

O segundo dia do Enem 2021 será realizado neste domingo (28), com as provas de matemática e de ciências da natureza. Ao todo, os estudantes terão que responder a 90 questões de múltipla escolha, sendo 45 de cada disciplina.

 

Os portões dos locais de prova abrirão ao meio-dia e fecharão às 13h. Os candidatos poderão iniciar a avaliação a partir de 13h30 e terão o prazo máximo de cinco horas para entregar a caderneta de respostas.

 

É obrigatório para o estudante a apresentação de um documento de identificação original e com foto, além do uso de caneta preta de tubo transparente. Carteiras de estudante não servem. Além disso, também é necessário utilizar máscara.

 

Não será permitido sair da sala de avaliação antes das 15h30. Para ir embora com o caderno de questões, apenas saindo após 18h.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/264053-segundo-dia-do-enem-2021-tem-provas-de-matematica-e-ciencias-da-natureza.html

quinta-feira, 7 de outubro de 2021

Centro educacional abre inscrições gratuitas para revisão do Enem

A 'Mega Revisão Enem' está com as inscrições abertas para sua 7ª edição. O objetivo é preparar o público que está focado nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que acontecerão nos dias 21 e 28 de novembro. As aulas virtuais e gratuitas serão realizadas nos dias 17 e 18 de novembro, às 18h30, através do canal do Youtube da Rede UniFTC.

A iniciativa conta com a participação de professores especialistas em aprovação no exame. Os interessados podem realizar as inscrições através do link e garantir acesso exclusivo aos conteúdos.

Em 2021, o projeto chega à sétima edição, sendo a segunda realizada em ambiente virtual. Desde a primeira edição, em 2014, o Mega Revisão já beneficiou quase 100 mil estudantes.


Fonte: https://atarde.uol.com.br/educacao/noticias/2195451-centro-educacional-abre-inscricoes-gratuitas-para-revisao-do-enem

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

Toffoli vota por ampliar isenção de taxa de inscrição no Enem 2021

O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar as exigências para a isenção da taxa de inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 nesta quinta-feira (2). O ministro Dias Toffoli, relator do processo, votou para que seja suspensa a exigência de justificativa da falta no Enem 2020 para ter direito à isenção da taxa de R$ 85,00 da inscrição na edição desse ano.

 

Segundo a Agência Brasil, a exigência está prevista no edital do Enem 2021, e foi questionada no Supremo por entidades como a União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes) e a Educafro. Nove partidos também apoiam a ação - Cidadania, PC do B, PDT, PSB, PSOL, PSTU, PT, PV e Rede.

 

O julgamento da ação de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) sobre o assunto acontece em sessão extraordinária do plenário virtual do Supremo. O prazo para que os ministros remetam seus votos abriu à 0h desta quinta-feira e vai até as 23h59 de sexta-feira (3). Até o momento, somente Toffoli votou.

 

O processo de solicitação e concessão de isenção da taxa de inscrição para o Enem 2021 aconteceu em junho. Foram aprovadas mais de 1,4 milhão de gratuidades, cerca de 80% das solicitações. Quem tinha direito à isenção da taxa de inscrição em 2020 mas faltou à prova, só poderia ter nova gratuidade justificando a ausência com documentos. Só foram aceitas situações previstas no edital, como acidentes de trânsito, morte de familiar, emergências médicas e assaltos.

 

Quem estivesse com Covid-19 ou tivesse contato com alguém infectado também poderia apresentar isso como justificativa. Mas não estaria coberto, por exemplo, o candidato que faltou somente por medo relativo à pandemia ou que não pudesse comprovar o motivo da falta com documentos. Por causa da pandemia, a edição 2020 do Enem só foi realizada somente em janeiro desse ano. A taxa de abstenção atingiu níveis recordes, passando dos 55% no segundo dia de prova.

 

Para entidades estudantis e partidos, a exigência é “discriminatória”, por afetar somente os candidatos que não têm condições de pagar pela inscrição. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também ingressou no processo, manifestando-se contra a exigência de justificativa.

 

Em sustentação oral, a Advocacia-Geral da União (AGU) argumentou que desde 2017 a justificativa de falta em Enem anterior é exigida para a concessão de isenção na taxa de inscrição, e que a medida serviu para reduzir em muito o absenteísmo ao longo dos anos.

 

O relator da ADPF, ministro Dias Toffoli, concordou com os argumentos dos requerentes e votou por conceder uma liminar (decisão provisória) para suspender a exigência, considerando a situação causada pela pandemia da Covid-19.

 

“Nesse quadro, não se justifica exigir que os candidatos de baixa renda que optaram por não comparecer à prova por temor ou insegurança quanto ao nível de exposição da própria saúde ou de outrem, ou por qualquer outro motivo relacionado ao contexto de anormalidade em que aplicadas as provas do Enem, comprovem o motivo da sua ausência, por se tratar de circunstâncias que não comportam qualquer tipo de comprovação documental”, escreveu o ministro.

 

Para Toffoli, “criar barreira para que determinado grupo participe no Enem seria inviabilizar seu ingresso no ensino superior”. Isso violaria diversos preceitos fundamentais previstos na Constituição, frisou o ministro, em especial o direito à educação, a garantia de acesso a níveis elevados de ensino e a meta de reduzir as desigualdades sociais.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/justica/noticia/64751-toffoli-vota-por-ampliar-isencao-de-taxa-de-inscricao-no-enem-2021.html