domingo, 7 de junho de 2020

Inhambupe: Prefeitura questiona atestado de óbito por COVID-19 emitido pelo Dantas Bião

Inhambupe Bahia - Página inicial | Facebook
A Prefeitura da cidade de Inhambupe emitiu ontem (06) em suas redes sociais, uma nota de esclarecimento e questionando um atestado de óbito emitido pelo Hospital Regional Dantas Bião, localizado na cidade de Alagoinhas.
O texto se trata de uma paciente que estava hospitalizada no Hospital Antônio Carlos Magalhães, no próprio município, e de acordo com os sintomas apresentados (febre, diarreia, e dispneia) entrou no protocolo de casos suspeitos no dia 27 de maio. Foi realizada coleta para diagnóstico laboratorial através do método RT-PCR, que é o padrão ouro de diagnóstico de infecção pela Covid-19.
Porém, esta paciente necessitou ser transferida para uma unidade com maior suporte para a manutenção da sua vida. Então, no dia 29 de maio, a central de regulação autorizou a transferência para o Dantas Bião.
No dia 31 de maio, o LACEN emitiu o laudo do exame laboratorial realizado no Hospital Municipal Antônio Carlos Magalhães, o qual apresentou resultado negativo para o SARS CoV-2. Imediatamente, o laudo do LACEN foi encaminhado para a central de regulação do hospital, a fim de descartar a suspeita de infecção pela Covid-19. No entanto, uma nova coleta de RT-PCR já havia sido realizada no dia 30 de maio, pelo Hospital Regional Dantas Bião. Novamente, o resultado foi NEGATIVO.
Infelizmente, a paciente evoluiu a óbito na manhã de 04/06/2020, mas a Secretaria de Saúde obteve a informação da causa morte somente no período da tarde. Diante do ocorrido, vem se buscando informações sobre qual o critério diagnóstico foi adotado pelo (a) médico (a) que atestou o óbito, uma vez que os dois laudos do LACEN tiveram resultados negativos.
Ainda em nota a Prefeitura acredita que houve equívoco do médico que emitiu a Declaração de Óbito, já que a paciente havia sido testada duas vezes e o resultado foi negativo em ambos. Diante disto, a Secretaria Municipal de Saúde estará encaminhando um parecer técnico ao Núcleo Regional de Saúde para solicitar a devida alteração da causa morte, junto à câmara técnica de vigilância do óbito.
Por: Alagonews
Fonte: http://alagonews.com.br/inhambupe-prefeitura-questiona-atestado-de-obito-por-covid-19-emitido-pelo-dantas-biao/

Pandemia causa quase 400 mil mortes em todo o mundo

Por Agência Brasil

A pandemia de covid-19 já causou pelos menos 395.977 mortos em todo o mundo desde que o coronavírus foi detectado na China em dezembro.

Neste sábado, 6, foram diagnosticados mais de 6.782.890 casos de infecção em 196 países e territórios, dos quais pelo menos 2.943.700 foram considerados curados.

Os Estados Unidos, que decretaram a primeira morte por covid-19 em fevereiro, continuam a liderar a tabela dos países mais afetados, tanto em número de casos (1.897.838), como de mortes (109.143). O país tem 491.706 pessoas recuperadas.

Depois dos Estados Unidos, aparecem Reino Unido (40.261 mortos, 283.311 casos), Brasil (35.026 mortos, 645.771 casos), Itália (33.774 mortos, 234.531 casos) e França (29.111 mortos, 190.052 casos).

A China, onde o vírus foi identificado pela primeira vez, declara oficialmente 83.030 casos (apenas três novos entre sexta-feira e sábado), dos quais 4.634 mortos e 78.329 recuperados.

A Europa totaliza 182.708 mortos e 2.248.511 casos; a América do Norte (Estados Unidos e Canadá) contabiliza 116.894 mortes e 1.992.165 casos; América Latina e Caribe, 62.458 mortos e 1.245.077 casos; a Ásia apresenta 18.636 mortes e 652.812 casos; o Oriente Médio anotou 10.248 mortos e 458.222 casos; a África identifica 4.902 mortos e 177.477 casos; e Oceânia conta com 131 mortos e 8.632 casos.

O balanço é baseado em dados dos governos e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Fonte: http://coronavirus.atarde.com.br/pandemia-causa-quase-400-mil-mortes-em-todo-o-mundo/

Complexo da Fiocruz dará autonomia em vacinas para o Brasil

Akemi Nitahara | Agência Brasil

O Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Cibs/Fiocruz), em construção, vai aumentar em cinco vezes a capacidade de produção do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz). As vacinas contra meningite, hepatite e tríplice bacteriana, que atualmente são importadas, vão passar a sair do polo no Distrito Industrial de Santa Cruz, na zona oeste do Rio de Janeiro. À produção, se juntarão também vacinas específicas para esquistossomose e hanseníase.

O Novo Centro de Processamento Final (NCPFI) ficará em uma área total de 580 mil metros quadrados (m²) e 334 mil m² de edificações. 

Além das vacinas, o novo complexo vai ampliar a capacidade de produção de kits diagnósticos e biofármacos, que atendem o Programa Nacional de Imunização e o Sistema Único de Saúde (SUS), chegando a 120 milhões de frascos por ano. 

Atualmente, o parque de Bio-Manguinhos, em Manguinhos, na zona norte da cidade, fabrica 35 produtos, com o excedente exportado para 74 países. A previsão para o novo complexo é de produzir vacinas para atender também demandas da América Latina e da África, bem como de órgãos internacionais como a Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Segundo o diretor da Bio-Manguinhos, Maurício Zuma, o complexo será o maior da América Latina e um dos maiores e mais modernos do mundo, dando ao país a prerrogativa de deixar de importar algumas vacinas e produzir outras que não despertam o interesse da indústria farmacêutica mundial.

“A gente vai poder não só incorporar novas vacinas, diminuir muito a importação, e fabricar vacinas para doenças negligenciadas, por exemplo. Temos projetos em desenvolvimento, mas não temos capacidade para produzir e ninguém se interessa em produzir. Lá [em Santa Cruz], vamos ter capacidade de colocar para produzir vacinas que são para minorias”, ressaltou Maurício Zuma.

Entre as vacinas que poderão ser produzidas no novo complexo, Zuma cita as de meningite, hepatite e tríplice bacteriana, que atualmente são importadas, e as para esquistossomose e hanseníase, que são vacinas terapêuticas para um público alvo menor.

Zuma destacou o caráter estratégico do complexo para o país. “Vai nos permitir ter um domínio tecnológico maior. A gente vai estar na fronteira do conhecimento em termos de produção, porque vamos utilizar tecnologia de ponta. Vai permitir ao Brasil ter uma sustentabilidade muito maior na produção de vacinas. O Programa Nacional de imunização vai poder atender bem melhor a nossa população”.

Projeto

O projeto do Cibs começou em 2011, com a busca do terreno e a elaboração do projeto conceitual, para depois adaptar o projeto executivo ao terreno conseguido. O diretor da Bio-Manguinhos disse que o local já se encontra pronto para receber as estruturas metálicas dos prédios.

“Fizemos duas fases da terraplanagem e adiantamos todo o estaqueamento dos prédios, as fundações e completamos com todo o coroamento dos blocos e cintas. Hoje, o terreno já está todo preparado, quando a gente começar a obra já será montando as estruturas metálicas”.

Segundo ele, a demora na construção se deve ao tamanho e complexidade do projeto. Os atrasos, segundo Zuma, também ocorreram devido à falta de continuidade nas políticas públicas. A Fiocruz é ligada ao Ministério da Saúde.

“A gente estava fazendo isso lá atrás, entrou o governo Temer, tiveram dois ministros, depois o governo Bolsonaro, já tivemos três ministros. Como é um projeto muito grande, a gente sempre tem que mostrar o projeto, passar toda a ideia, isso leva tempo. O que tem acontecido é quando o ministro está convencido da importância do projeto ele está saindo”.

O governo federal investiu até o momento R$ 700 milhões no Cibs. Zuma informou que a licitação do projeto será feita para uma construção sem recursos públicos, no modelo built to suit, ou seja, construção feita por um investidor privado sob medida para o usuário. O retorno financeiro se dará depois da conclusão da obra, com o pagamento de aluguel por um período de tempo determinado, previsto entre 15 anos e 20 anos. Depois disso, o patrimônio será incorporado à Fiocruz.

“É uma modalidade inovadora na administração pública e é conveniente porque, nessa crise de recursos, o Estado vai investir pouco no momento. Depois, a prestação do aluguel a gente vai pagar com recursos próprios, o valor vai estar embutido no custo dos nossos produtos. A gente fez um estudo de viabilidade econômica e já viu que dá para fazer isso. A própria produção do Cibs vai pagar o investimento”.

Segundo Zuma, o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, que visitou Bio-Manguinhos no dia 25 de maio, demonstrou interesse pelo projeto de Santa Cruz. “Nós tivemos a oportunidade de conversar com ele sobre as motivações para o projeto. Ele está bastante convencido, e eu acredito que muito em breve teremos a autorização ministerial para poder fazer a licitação”.

Na cerimônia dos 120 anos da Fiocruz , Pauello disse que o Ministério da Saúde está comprometido com o complexo de Santa Cruz. No final do ano passado, o ministério anunciou que iria investir R$ 3 bilhões na construção do complexo

Covid-19

O diretor da Bio-Manguinhos, Mauricio Zuma, disse que vacina para a covid-19, assim que estiver disponível, vai ser fabricada ela Fiocruz, antes mesmo do complexo de Santa Cruz ficar pronto. Uma equipe da Fiocruz de Minas Gerais trabalha no desenvolvimento da vacina com tecnologia brasileira, mas assim que ela estiver disponível no mercado internacional, o Brasil poderá importar a técnica.

“A gente tem bastante expectativa, estamos conversando com pelo menos quatro empresas para produzir uma vacina aqui e vamos escolher uma, a que chegar primeiro e a melhor se adequar às capacitações e instalações que nós temos. A gente espera até o final do ano estar com isso definido e, se possível, já começar a produzir a vacina para covid-19 nas nossas instalações”.

Mauricio Zuma acredita que o Brasil terá importância fundamental na fabricação da vacina para o novo coronavírus (covid-19) em apoio a toda a América Latina, como já ocorre com a vacina de febre amarela, já que apenas o México e Cuba têm plantas de produção de imunobiológicos na região, “porém muito pequenas”.

“Não tem vacina no mundo. O mundo não produz vacina para todo mundo. Então, um país como o nosso, continental, com mais de 210 milhões de habitantes, se a gente não tiver a nossa produção, corre o risco de ter problemas com as epidemias no país. A gente já vem falando isso há bastante tempo”.

O governo federal anunciou nessa semana que o país vai participar do projeto Acelerador de Vacina (ACT Accelerator), iniciativa internacional que integra 44 países para a produção de vacina, medicamentos e diagnósticos contra o novo coronavírus .

Fonte: http://coronavirus.atarde.com.br/complexo-da-fiocruz-dara-autonomia-em-vacinas-para-o-brasil/

Covid-19 é encontrado em 88% das amostras em esgotamento de BH

Amostras de monitoramento feitas em 24 pontos de coleta do sistema de esgotamento de Belo Horizonte e Contagem (MG) indicam que a incidência do novo coronavírus (covid-19) aumentou significativamente na Bacia do Ribeirão da Onça, onde a presença do vírus chegou a 88% das amostras que coletadas entre os dias 11 e 15 de maio. No levantamento anterior, feito de 27 de abril a 8 de maio, o índice estava em 69%.

Na outra bacia analisada, a do Ribeirão Arrudas, houve “leve queda” do total de amostras positivas, que passaram de 50% para 43%. Os dados constam de boletim divulgado pelo projeto-piloto Monitoramento Covid Esgotos, a partir dos efluentes gerados por uma população de 2,2 milhões de habitantes, o que corresponde a quase 71% da população urbana de Belo Horizonte e Contagem.

O projeto abrange 24 pontos de monitoramento. Dezoito deles na rede coletora, e os demais em pontos dos ribeirões Arridas e Onça; e em pontos de entrada e saída das estações de tratamentos de esgoto locais.

Vigilância epidemiológica

O monitoramento de esgotos como ferramenta de vigilância epidemiológica não é uma novidade. Em meados dos anos 1850, o inglês John Snow usou essa ferramenta para entender a ocorrência da cólera e identificar as residências de pessoas que morreram por conta da doença no bairro do Soho, em Londres.

A expectativa é de que agora essa ferramenta seja aplicada também para acompanhar a situação da atual pandemia no Brasil, de forma a gerar dados que poderão ajudar os gestores na tomada de decisões inclusive sobre medidas como a de isolamento social.

A iniciativa, que terá duração inicial de dez meses, conta com a participação da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto (Inct ETEs Sustentáveis), entidade vinculada à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Segundo o coordenador do Inct ETEs Sustentáveis e professor da UFMG, Carlos Chernicharo, a testagem do esgoto possibilita o diagnóstico do conjunto de indivíduos de uma comunidade. 

“Assim sendo, o esgoto passa a ser a amostra de fezes e de urina que representa o conjunto da população”, explicou durante uma videoconferência promovido pela Agência Nacional de Águas (ANA).

Fonte: http://coronavirus.atarde.com.br/covid-19-e-encontrado-em-88-das-amostras-em-esgotamento-de-bh/

Coronavírus: Turismo tem prejuízo de R$ 62 bilhões

Serviço não-essencial, o setor turístico é um dos mais prejudicados pela pandemia de coronavírus. Segundo projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) o prejuízo acumulado até abril é de R$ 62 bilhões.
"O momento atual do turismo brasileiro é dramático. Se a gente detalhar por setores, pode-se dizer que a hotelaria está majoritariamente fechada em todo o Brasil. Os que estão funcionando têm o nível de ocupação muito baixo", afirma o diretor da CNC e presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação Alexandre Sampaio.
A taxa de ocupação nos hotéis está entre 3% a 5% e os voos das aéreas tiveram uma queda entre 90% e 95%. Há a previsão de 300 mil desempregados no setor.
O setor acredita que um fator agravante é a imagem negativa do Brasil em centros como Europa e EUA, ocasionada pelas críticas sobre as medidas de saúde federais na pandemia de Covid-19.
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor de turismo responde por 3,71% do PIB do país.
Fonte: https://www.metro1.com.br/noticias/brasil/93043,coronavirus-turismo-tem-prejuizo-de-r-62-bilhoes

Mega-Sena acumula e prêmio vai a R$ 7 milhões

Nenhum apostador acertou as seis dezenas do Concurso 2.268 da Mega-Sena, sorteados ontem (6) à noite no Espaço Loterias Caixa, em São Paulo. A estimativa de prêmio do próximo concurso, na quarta-feira (10), é de R$ 7 milhões para quem acertar as seis dezenas.
Os números sorteados foram 04, 13, 23, 28, 30 e 52. A quina teve 48 acertadores e cada um vai receber R$ 35.721,30.  As 2.953 apostas ganhadoras da quadra terão o prêmio individual de R$ 829,48.
As apostas na Mega-Sena podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio em lotéricas ou pela internet.
Fonte: https://www.metro1.com.br/noticias/brasil/93044,mega-sena-acumula-e-premio-vai-a-r-7-milhoes

Manobra em dados não elimina responsabilidade por genocídio, diz Gilmar Mendes


O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou neste sábado (6) que a manipulação de estatísticas é típica de regimes totalitários e que a manobra não vai eliminar a responsabilidade por um eventual genocídio durante a pandemia do coronavírus.

"A manipulação de estatísticas é manobra de regimes totalitários. Tenta-se ocultar os números da #COVID19 para reduzir o controle social das políticas de saúde", escreveu o ministro em rede social.

"O truque não vai isentar a responsabilidade pelo eventual genocídio", afirmou. Na publicação, ele ainda usou as expressões #CensuraNao e #DitaduraNuncaMais.

O governo federal passou a limitar dados, além de divulgar mais tarde, os números do coronavírus. Na sexta (5), o Ministério da Saúde informou pelo terceiro dia consecutivo que o boletim só seria divulgado às 22h.

Ao ser questionado sobre o tema, o presidente Jair Bolsonaro fez referência ao Jornal Nacional, da Rede Globo. "Acabou matéria no Jornal Nacional", disse. "Não interessa de quem partiu, é justo sair às 22h, é o dado completamente consolidado. Muito pelo contrário, não tem que correr para atender a Globo".

O governo também deixou de divulgar o número total de casos e mortes, mantendo somente mortes e casos registrados nas últimas 24 horas.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou neste sábado que os dados são importantes inclusive para as secretarias municipais e estaduais de saúde de todo o país planejaram políticas públicas considerando, por exemplo, a situação da contaminação em localidades vizinhas.

"Não queremos ter que criar uma estrutura para consolidar a informação. Até porque essas informações não são do governo federal, são dos estados, que vão divulgar de qualquer jeito e alguém vai consolidar. Vai ser Câmara, vai ser Tribunal de Contas da União (TCU), alguém vai consolidar e dar publicidade a isso", afirmou Maia.

"Agora, é muito ruim que a gente precise estar pedindo, estar preocupado com um assunto desse. É obvio que a transparência é fundamental", disse o presidente da Câmara. "É urgente que o governo restabeleça isso o quanto antes", complementou Maia em rede social.

O Ministério da Saúde planeja ainda rever os critérios para contar dados e mortes pela doença. A informação foi dada neste sábado (6) por Carlos Wizard Martins, escolhido para ser o novo secretário de ciência e tecnologia da pasta.

"Vamos rever os critérios com que estão sendo contabilizados os dados. Não é rever o passado, não vamos desenterrar mortos", afirma. Ele não detalhou qual seria o novo critério.

Também neste sábado, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta afirmou que a decisão do governo de não mais divulgar o total do número de casos e de morte pela Covid-19 "é uma tragédia".

"Não informar corretamente significa que o estado pode ser mais nocivo do que a doença", afirmou ele em videoconferência transmitida pela internet.

Para ele, quando os números de epidemias começam a explodir, "é quase que uma atração fatal do indivíduo falar: 'e se a gente mudasse os números, maquiasse os números?'"

No caso da crise do novo coronavírus, disse Mandetta, esconder dados da população "seria mais do que isso. Seria uma plástica transformadora. Me parece que o que estão querendo fazer é uma grande cirurgia nos números".

A Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) afirmou que as medidas do governo na divulgação dos dados contrariam a Constituição Federal, a Lei de Acesso à Informação, as boas práticas de transparência pública reconhecidas internacionalmente e "evidenciam, mais uma vez, o espírito antidemocrático do governo de Jair Bolsonaro".

"A Abraji repudia o abuso de autoridade por parte do alto escalão do governo federal e condena tentativa de impor obstáculos às atividades jornalísticas através da ocultação de informações de interesse público. Também apela aos demais poderes da República para que fiscalizem e punam eventuais atos de improbidade administrativa com o máximo rigor da lei", afirma a entidade, em nota.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/81674-manobra-em-dados-nao-elimina-responsabilidade-por-genocidio-diz-gilmar-mendes.html

Plataforma de universidade volta a exibir dados de coronavírus no Brasil



A plataforma da universidade americana Johns Hopkins voltou a exibir dados da pandemia do novo coronavírus no Brasil após um desaparecimento temporário das informações na noite deste sábado (6).

O portal deixou de exibir os números do Brasil por cerca de duas horas. Em nota enviada à Folha de S.Paulo, a instituição disse que a causa do desaparecimento das informações foi a suspensão do site covid.saude.gov.br, mantido pelo Ministério da Saúde para atualizar os dados da pandemia no país.

O site do ministério ficou fora do ar desde a noite da sexta-feira (5), e voltou a funcionar na tarde deste sábado (6) sem exibir parte dos dados que informava anteriormente, como o número total de casos e mortes causadas pela doença.

A omissão desses números é uma das mudanças que o ministério anunciou que faria na divulgação das informações sobre a doença no país.

A plataforma da Johns Hopkins é uma referência no mundo todo no acompanhamento dos dados da pandemia do novo coronavírus.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/81670-plataforma-de-universidade-volta-a-exibir-dados-de-coronavirus-no-brasil.html

sábado, 6 de junho de 2020

Inhambupe instala lavatórios para população higienizar as mãos e se prevenir do Covid-19

O município de Inhambupe, no interior da Bahia, instalou três lavatórios gratuitos na cidade para que as pessoas que necessitem sair de casa possam higienizar as mãos e se prevenir do coronavírus.

Nesta manhã de sábado (6), a edição do RL News saiu para registrar e certificar que a população está usando.

Há um lavatório no centro comercial ao lado do prédio da Prefeitura e outro próximo ao mercado de Farinha.

Instalados estrategicamente em pontos de maior movimento de pedestres, o terceiro está enfrente a agência da Caixa Econômica, local onde se formam longas filas de pessoas que aguardam receber o auxílio emergencial do Governo Federal.

Os equipamentos foram montados com pia, detergente e um reservatório com capacidade para armazenar 500 litros de água tratada cada. A Secretaria Municipal de Infraestrutura disse ao RL News que esta é uma prevenção para cuidar das pessoas. A água é tratada e a usada é canalizada para rede de esgoto

estamos cuidando da nossa população. Estamos todos expostos e é preciso que haja a prevenção do uso da máscara, do distanciamento e da higiene das mãos.  O secretário José Renato por intermédio da prefeitura, contou com apoio de vários profissionais para instalar estes três lavatórios e mais 4 já estão no projeto para serem executados. Que a população use e preserve, disse Barbara Magalhães, secretária de José Renato.

Inhambupe registra três casos de Covid-19. Em todo o estado soma 26.419 contaminados e 819 mortes, segundo *boletim epidemiológico divulgado nesta sexta-feira (5). * boletim de Inhambupe e da Sesab.

Fonte: http://www.ronaldoleitenews.com.br/2020/06/inhambupe-instala-lavatorios-para.html


COVID-19: VACINA TESTE DE OXFORD CHEGOU AO BRASIL. E AGORA?

As famosas vacinas de Oxford finalmente chegaram ao Brasil e são uma forte esperança dos cientistas e médicos para combater a covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. A informação dada na terça-feira sobre um lote para testes que chegaria em território brasileiro deixou muitas pessoas interessadas. Mas quem poderá ser voluntário e como vai funcionar o processo?

A vacina ChAdOx1 no Brasil

A vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, em conjunto com a farmacêutica AstraZeneca, foi batizada de ChAdOx1 e vem sendo testada desde o final de abril. Recentemente, os constantes sucessos trouxeram a oportunidade de iniciar a Fase 3 dos testes, que é a que está chegando aqui no Brasi. 
Esta nova vacina é produzida de maneira diferente da maioria, já que não leva o vírus morto dentro dela. A ChAdOx1  é feita usando partes da proteína que reveste o material genético do Sars-CoV-2 e, dessa forma, não pode replicar o novo coronavírus.
Os brasileiros são os primeiros, fora o Reino Unido, a poder testar a eficácia da nova vacina. Aqui serão 2 mil doses testadas em voluntários no decorrer de três semanas, nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo. A divisão será de mil testes para os cariocas e mil testes para os paulistas. No Rio, os testes serão conduzidos pelo Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino e, em São Paulo, pelo Centro de Referência para Imunológicos Especiais (Crie) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). 

Quem poderá ser testado

Existem algumas regras para que a pessoa possa se tornar um voluntário para testar a nova vacina. Segundo informações, devem ser pessoas entre 18 e 55 anos de idade e, preferencialmente, da área médica com trabalho intensivo com o novo coronavírus. Além destes, quem trabalhar em locais de risco e estiver dentro da faixa etária estipulada, também poderá ser testado. 

O processo de recrutamento deve começar a qualquer momento durante o mês de junho e seguirá as regras apresentadas acima para a seleção. A proposta é de que 500 pessoas recebam a real ChAdOx1 e outras 500 recebam a vacina para Meningite, que funcionaria como uma espécie de placebo. 

A princípio todo este processo deve ser bastante seguro, visto que tem a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Saúde.

(Fonte: Pixabay)(Fonte: Pixabay)

Acompanhamento durante o período do teste

Se engana quem pensa que é só recebe a vacina e acabou o trabalho. O acompanhamento com o voluntário durará um ano, contando, no mínimo, cinco reencontros para consultas e exames de sangue que busquem por possíveis efeitos colaterais. 

Fonte: https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114746-covid-19-vacina-teste-de-oxford-chegou-ao-brasil-e-agora.htm

USP pesquisa vacina por spray nasal contra o coronavírus

Uma vacina por spray, com aplicação no nariz, tornou-se o investimento da USP contra a Covid-19. O modelo de imunização, inicialmente concebido para o estudo da hepatite B em camundongos, foi adaptado com o desenvolvimento de uma nanopartícula a partir de uma substância natural.
A expectativa é que, através da administração da substância dentro das narinas, o corpo produza a imunoglobulina A, anticorpos presentes na saliva, na lágrima e em superfícies do trato respiratório, entre outros locais do organismo.
A nanopartícula terá uma propriedade muco-adesiva, ou seja, o material permanecerá nas narinas de três a quatro horas após ser absorvido e, assim, ativa a resposta imune, evitando que seja expelido por meio de espirros.
— Além de inibir a entrada do patógeno na célula, a vacina impedirá a colonização deles no local da aplicação — explicou o coordenador do levantamento, o veterinário Marco Antonio Stephano, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, em entrevista ao Jornal da USP.
Segundo Stephano, a imunização nasal é vantajosa, especialmente para crianças e idosos, porque, ao contrário das vacinas injetáveis, não é invasiva e tem menos reações ou efeitos colaterais. Os protótipos devem ficar prontos em três meses, quando será possível iniciar a testes em animais.
Para garantir a imunização, serão necessárias quatro doses — duas em cada narina, a cada 15 dias. O projeto também conta com pesquisadores da Unicamp. Estima-se que o produto seja repassado ao público a um custo de R$ 100.
Fonte: https://oglobo.globo.com/sociedade/coronavirus/usp-pesquisa-vacina-por-spray-nasal-contra-coronavirus-24466895

Desemprego deve seguir em alta nos próximos três meses, diz estudo



Um estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) indica que os próximos três meses serão de aumento do desemprego no Brasil.

A indústria mais afetada é a de vestuário e acessórios, em que mais de 80% dos empresários pretendem reduzir o quadro de funcionários nos próximos três meses. Na indústria têxtil, mais de 60% dos empresários declararam a intenção de reduzir o quadro de funcionários no curto prazo.

"Algumas dessas empresas são grandes e de alguma forma até conseguem reduzir o quadro de pessoal sem precisar demitir, fazendo plano de demissão voluntária, não substituindo algum aposentado. A gente sabe que neste momento vai ter muita demissão. Mas a gente não pode confundir com a magnitude da demissão. Pode ter 90% das empresas dizendo que vão demitir, mas elas não estão dizendo quanto será essa redução", registrou Aloisio Campelo Júnior, superintendente de Estatísticas Públicas do Ibre/FGV.

Ao todo, um terço dos empresários pretende reduzir o número de funcionários nos próximos meses. Rodolpho Tobler, economista do Ibre/FGV, também responsável pelo estudo, prevê melhora, na melhor das hipóteses, apenas no fim do ano.

"No curto prazo a gente não tem uma expectativa de que esse número salte para o patamar positivo (mais empresas prevendo contratar do que demitir), como a gente vinha operando no fim do ano passado", falou.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/249496-desemprego-deve-seguir-em-alta-nos-proximos-tres-meses-diz-estudo.html

Barroso avalia que novas datas de eleições municipais devem ser definidas em junho



Recém empossado como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Luís Roberto Barroso avaliou que o adiamento das próximas eleições municipais é uma possibilidade real e que as novas datas devem ser definidas ainda este mês. 

“Eu penso que ao longo do mês de junho a Justiça Eleitoral e o Congresso Nacional, numa interlocução construtiva, deverão bater o martelo acerca de novas datas se sepultarmos que isso seja indispensável, embora seja propósito dos ministros do TSE e dos presidentes da Câmara e do Senado não remarcar para nenhuma data além deste ano”, declarou Barroso, em entrevista à Agência Brasil.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/249501-barroso-avalia-que-novas-datas-de-eleicoes-municipais-devem-ser-definidas-em-junho.html

Alunos sem internet em casa têm notas piores no Enem, indica pesquisa



Após uma pesquisa mostrar que quase metade dos candidatos ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não possuem computador em casa, outro levantamento reforça como o recurso pode ser fundamental para o sucesso do estudante na prova: alunos sem conexão de internet em casa registram notas piores, numa diferença média de 52 pontos.

Esse número é baseado em dados da prova aplicada em 2018, últimos disponíveis e fornecidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Eles foram analisados pelo portal Metrópoles, que informa que a média da pontuação dos alunos sem internet é menor do que a dos concorrentes que possuem conexão em casa. Isso em todas as cinco provas do Enem.

De acordo com a publicação, a maior diferença está na Redação: 88,12 pontos. Na sequência, aparece a prova de Matemática, com disparidade de 54,53 pontos, seguida de Linguagens e Códigos (42,48), Ciências Humanas (40,04) e Ciências da Natureza (37,53).

A discussão sobre as desigualdades sociais no exame cresceram neste ano por conta da pandemia do novo coronavírus. Diversas escolas públicas do país suspenderam as aulas desde março e outras tentam manter um regime de aulas virtuais, dificultado pela falta de acesso de milhares de alunos.

Inicialmente, o governo federal resistiu a adiar as provas, mas após pressão social e do Congresso, cedeu e adiou a aplicação por até 60 dias.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/249504-alunos-sem-internet-em-casa-tem-notas-piores-no-enem-indica-pesquisa.html