A atriz Fernanda Torres foi convidada, junto a outros nove brasileiros, para fazer parte da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, entidade responsável pelo Oscar.
A lista, com um total de 534 nomes, foi divulgada nesta quinta-feira (26) pela entidade. Torres, indicada à categoria de Melhor Atriz em 2025, foi convidada para fazer parte do setor de atores.
Além dela, outros nove brasileiros de setores como fotografia, produção, roteiro, figurino e documentário, foram convidados. São eles: Andrian Teijido, Claudia Kokpe, Daniel Filho, Daniela Thomas, Eliza Capai, Gabriel Mascaro, Heitor Lorega, Maria Carlota Bruno e Murilo Hauser.
Caso todos aceitem, a Academia passa a ter mais de 11 mil membros ativos e mais de 10 mil votantes.
A votação de 22 das 23 categorias são decididas por membros da Academia, com exceção de “Melhor Filme”. Cerca de 58 brasileiros já fazem parte da turma de votantes da Academia, incluindo nomes como Sônia Braga, Rodrigo Santoro, Wagner Moura e Fernanda Montenegro.
Ser detentor de um recorde mundial é o objetivo de vida de muitas pessoas, especialmente por ser possível obter a marca nas mais variadas categorias. No entanto, apesar da aparente facilidade em ter seu nome estampado no Guinness, o livro dos recordes, essa "liberdade de escolha" da área não significa ausência de regras.
O Guinness World Records, inclusive, possui regras que são minuciosamente verificadas para aferir o posto de recordista em qualquer atividade, e a falta de uma leitura minuciosa no regulamento pode jogar fora um trabalho em busca da melhor marca. Na lista abaixo, mostramos casos de algumas pessoas que viram seus recordes escaparem por entre os dedos.
1. O (não) recorde de Tobi Amusan
(Fonte: Erik van Leeuwen/Wikimedia Commons)
A nigeriana Tobi Amusan é uma das mulheres mais rápidas do mundo. Com enorme talento em provas rápidas e com obstáculos, a atleta viu seu nome passar a figurar o livro dos recordes em julho de 2022, durante o Campeonato Mundial de Atletismo. Na semifinal da prova de 100 metros com barreiras, a nigeriana obteve o recorde mundial ao cravar 12,12 segundos, superando a marca anterior em 0,08 segundos. Mas ela queria algo a mais.
Na final, além de levar o ouro, Tobi Amusan fez incríveis 12,06 segundos, o que seria a nova marca mais rápida da história da prova. Ela só não contava que o número seria contestado. A organização da prova afirmou que, durante a final, o vento estava acima da velocidade média, favorecendo a que a nigeriana atingisse um tempo menor. Apesar de lhe conferir a vitória, esse detalhe fez com que o registro não fosse marcado como um recorde.
2. Lauren Booth, jovem demais para ser recordista
(Fonte: Getty Images)
Lauren Booth pode ser chamada de garota prodígio. Em 2013, aos 13 anos, ela era capaz de usar sua bicicleta para percorrer a pista de velódromos em menos de 15 segundos. Alguns anos antes, ela completou os 200 metros do Velódromo Nacional do País de Gales em impressionantes 15,129 segundos, o que seria um recorde à época. No entanto, devido à pouca idade, a marca foi negada.
Foi aos 13 anos que conseguiu completar o percurso com 14,402 segundos, o que seria não apenas um recorde pessoal, mas mundial. Porém, outra vez, a marca não entrou para o Guinness porque os médicos do antidoping não compareceram, fazendo com que seu tempo não fosse considerado válido.
3. Jessica Anderson e a roupa de enfermagem
(Fonte: @janderzzz/Instagram/Reprodução)
Uma das características mais peculiares do universo dos recordes é que ele é capaz de unir grandes atletas e pessoas comuns com habilidades específicas. Um bom exemplo disso é a história da corredora e enfermeira Jessica Anderson. Atleta amadora, ela treinava para correr a Maratona de Londres de 2019, mas com um detalhe: ela faria isso vestida de enfermeira, de modo a quebrar o recorde de quem havia feito isso anteriormente.
Durante seu treino, ela decidiu que faria uma tentativa oficial de obter a marca, o que ela conseguiu: ficou abaixo do tempo anterior em 32 segundos. Porém, o Guinness não considerou a tentativa válida, argumentando que Jessica não estava vestida de enfermeira. O regulamento do Guinness exigia que fosse mais caricato, incluindo o chapéu e avental tradicionais.
4. A mais alta Torre Eiffel feita de palitos de fósforo
(Fonte: Wikimedia Commons)
Imagine que você tenha o projeto de colocar seu nome no Guinness, utilize oito anos da sua vida para isso e, no final, descubra que não cumpriu um requisito para sua conquista. Foi isso que ocorreu com o francês Richard Plaud, que usou 706.900 fósforos para construir uma réplica da Torre Eiffel de 7 metros de altura, e mesmo assim não viu seu nome ir parar no livro dos recordes.
Tudo se deu porque Plaud adquiriu os fósforos diretamente com o fabricante, mas sem as pontas de enxofre vermelho. Acontece que o regulamento exigia que a maquete fosse construída utilizando somente produtos disponíveis comercialmente. Em virtude da ausência das pontas vermelhas, Plaud não bateu o recorde. Posteriormente, no entanto, a organização colocou seu nome no livro, apontando o método específico que ele utilizou.
Anna Haining Swan e Martin Van Buren Bates entraram para a história por um motivo inusitado: ambos formaram o casal mais alto do mundo, posto que mantêm até hoje.
Eles viveram no século XIX, e possuíam gigantismo: cada um tinha mais de 2,4 metros de altura. Por isso, eles viveram em uma casa totalmente adaptada para eles.
A história do casal
Anna Haining Swan conheceu seu marido enquanto excursionava com o circo. (Fonte: Yeahpot / Reprodução)
Nascida em 6 de agosto de 1846, na Nova Escócia, no Canadá, Anna Haining Swan tinha pais com alturas normais. Mas, com apenas 4 anos, ela já era enorme. Com onze, Anna já estava mais alta que seu pai, e media 2,11 metros.
Seu ápice chegaria aos 19 anos, quando ela contabilizava nada menos que 2,28 metros. Ela era versada em literatura e música, considerada muito inteligente e dava aulas de teatro. Desde os 17 anos, Anna também trabalhava em circos, onde se apresentava ao lado de um famoso anão chamado Tom Thumb. Ao lado dele, sua altura ficava ainda mais ressaltada.
Mas a alta estatura quase causou sua morte. Em 1865, ocorreu um incêndio dentro do local em que trabalhava. A maioria das pessoas dentro conseguiu escapar saindo pelas janelas ou descendo as escadas, mas Anna não conseguia passar pelas janelas. Por sorte, um guindaste foi trazido para derrubar uma parte da parede e ela conseguiu escapar.
Depois de um tempo, o dono do circo, um homem chamado PT Barnum, a convidou para fazer parte de uma excursão pelos Estados Unidos. Anna topou, sem ter ideia que aquela viagem mudaria a sua vida.
Foi nela que conheceu Martin Van Buren Bates, um capitão confederado do Kentucky. Charmoso e eloquente, Bates media 2,25 metros de altura, e os dois se apaixonaram perdidamente.
Um ano depois, em 1871, eles se casaram em Londres. A dupla logo ficou conhecida como o "Casal Mais Alto do Mundo", o que fez com que recebessem presentes de casamento do mundo inteiro. A própria Rainha Vitória enviou a eles um par de relógios de ouro extragrandes cravejados de diamantes.
A vida inusitada do casal
Anna Haining Swan e Martin Van Buren Bates tiveram dois filhos juntos, mas eles não sobreviveram. (Fonte: Pinterest / Reprodução)
Após terem se casado, os dois resolveram se aposentar e foram para Seville, Ohio, nos Estados Unidos. Era lá que Martin havia construído uma casa personalizada para duas pessoas muito altas: os tetos, portas e móveis eram todos enormes para que eles ficassem confortáveis. No fundo, havia uma casa de tamanho normal para os convidados.
Mas como eles haviam se tornado celebridades, novamente foram chamados para excursionar pelo país com PT Barnum. Durante a viagem, Anna engravidou do primeiro filho do casal. Infelizmente, a criança morreu durante o parto.
O segundo filho nasceu no ano seguinte e foi registrado como o maior recém-nascido que se conhecia, tornando-se um recorde mundial no Guinness. O bebê, no entanto, viveu apenas 11 horas. Depois disso, o casal continuou fazendo turnês com o circo.
Anna acabou falecendo em 1888, aos 41 anos. Martin a enterrou na cidade de Seville. Ele encomendou da Europa uma estátua gigante de uma deusa grega para adornar o seu túmulo. O marido faleceu em 1919 e foi enterrado ao lado de sua amada esposa.
A graça de um jogo de dados é essa: a cada vez que você os lança, a chance de conseguir um número é sempre a mesma. Ou seja, os resultados são totalmente aleatórios. É isso que inspira tantos jogadores a apostar em certos jogos de azar.
Mas, sentimos dizer, nem isso é uma certeza absoluta. Inclusive, há pesquisadores que defendem que o lançamento de dados segue padrões mais ou menos previsíveis. A seguir, entenda o porquê disso.
O que acontece em um jogo de dados?
Um lançamento de dados é bem menos aleatório do que parece para os leigos. (Fonte: GettyImages / Reprodução)
Desde que o mundo é mundo, temos essa convicção: jogar dados ou lançar uma moeda para o alto é emocionante porque a chance de que apareça certo resultado é totalmente aleatória e randômica. Mas, de acordo com os pesquisadores da Universidade Técnica de Lodz, na Polônia, não é bem assim.
Em um artigo publicado em 2012, os professores escreveram: “o lançamento de dados não é aleatório nem caótico. Do ponto de vista da teoria do sistema dinâmico, o resultado do lançamento de dados é previsível". Eles garantem que, tendo informações suficientes, é até possível prever – ou mesmo controlar – o resultado de uma jogada de dados.
O pesquisador na área da matemática Persi Diaconi, que atua como pesquisador na Universidade de Stanford, explica que tem tudo a ver com a mecânica dos lançamentos. “Quando você solta o dado da sua mão, se você realmente o está rolando, ele tem velocidade, depois velocidades angulares, e há um espaço de fase. Em que direção ele está indo, e quão rápido, e então quão rápido ele está girando em cada uma das várias direções?", escreveu em 2012.
Diaconi pontua que há 12 dimensões de parâmetros no total que descrevem as condições iniciais de um teste com dados, mas que apenas seis resultados são possíveis. Deste modo, o espaço de 12 dimensões acaba sendo dividido em seis regiões. Qualquer que seja a região em que suas condições iniciais específicas se encaixem, esse é o resultado que você vai obter.
Mas o matemático esclarece que coisas podem acontecer pelo caminho. “Pequenas mudanças nas condições iniciais, como a diferença entre sua mão e seu cérebro, fazem uma grande diferença em qual lado ele aparece porque a partição do espaço de fase é mais fina”.
Assim, o lançamento dos dados não seria exatamente aleatório, ainda que pareça assim para nós, já que fazemos o jogo tendo pouco controle das informações. Ele explicou em um artigo de 2008: “se um lançamento de dados pode ser considerado um gerador de números aleatórios, isso se deve principalmente à incapacidade do jogador de reproduzir as condições iniciais suficientemente bem para garantir trajetórias semelhantes – e não tanto por causa de uma dinâmica inerentemente fortemente caótica”.
Então por que achamos que é aleatório?
Com informações suficientes, daria para prever os dados em um cassino. (Fonte: GettyImages / Reprodução)
Ao menos em teoria, então, jogar os dados não vai levar a um resultado aleatório, mas sim um possível de ser previsto caso tivéssemos acesso a dados suficientes. E se formos pensar, faz total sentido.
Mas o fato é que isso não é interessante para a maior parte das pessoas – ao menos para as que não se interessam por física. Há também vários outros elementos que entram em uma jogada, como a quantidade de furos em cada face do dado. “Um seis tem seis pontos nele. Bem, esses furos de perfuração são mais leves. Então, a face seis na verdade tem menos massa, e a face um, que é oposta, tem mais", lembrou Diaconis.
E mesmo os pequenos resquícios do processo de fabricação de dados podem ter um efeito sobre o quão aleatórios vão ser os resultados. O dado poliédrico D20, que é usado em jogos de RPG e tem 20 faces, já passou por alguns testes interessantes. Em um deles, constatou-se que a face 14 aparecia muito menos vezes do que qualquer outra.
Os autores do teste explicaram: “temos uma teoria sobre o motivo pelo qual o 14 apareceu tão raramente. Cada dado da GameScience (empresa americana que produz itens para jogos) tem um pequeno pedaço de plástico que sobressai de uma face. Esse brilho é de onde o dado foi removido do molde. Nos dados de 20 lados da GameScience, esse brilho está na face 7 – diretamente oposta ao 14".
Em resumo: não, os resultados de um jogo de dados não são aleatórios. Mas isso não quer dizer que seja fácil controlar o que vai sair deles. Melhor passar longe das roletas!
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou neste sábado (21) que o país realizou ataques contra três instalações nucleares iranianas. Os ataques acontecem em meio à escalada do conflito entre Irã e Israel, que já enfrentam uma semana de intensos combates aéreos.
"Concluímos com muito sucesso nosso ataque aos três locais nucleares no Irã, incluindo Fordow, Natanz e Esfahan", declarou Trump em uma publicação na rede Truth Social.
De acordo com o presidente norte-americano, Fordow, considerado o principal alvo, foi atingido por uma carga completa de bombas. Ele afirmou ainda que as aeronaves dos EUA já deixaram o espaço aéreo iraniano e retornam em segurança.
“Fordow não existe mais. Este é um momento histórico para os Estados Unidos, Israel e o mundo. O Irã agora precisa aceitar o fim desta guerra”, acrescentou.
Trump também parabenizou os militares norte-americanos e declarou: “Não há outro exército no mundo que poderia ter feito isso. Agora é hora de paz!”.
Até o momento, o governo do Irã não se pronunciou oficialmente sobre os ataques. Israel havia iniciado uma operação militar com o objetivo de neutralizar alvos nucleares no Irã, o que motivou uma reação iraniana com mísseis lançados contra cidades israelenses como Tel Aviv, Haifa e Jerusalém.
O ataque norte-americano marca uma nova etapa no conflito e reforça o apoio dos EUA a Israel.
Durante sua apresentação na abertura do São João de Santo Antônio de Jesus, na noite de quinta-feira (19), o cantor Daniel protagonizou um gesto que marcou o início dos festejos. Após interpretar a música “Romaria”, o artista entregou ao padre Nelson Franca uma imagem de Nossa Senhora Aparecida, que ficará na paróquia da cidade, e também doou seu chapéu, que será leiloado para arrecadar recursos destinados às ações sociais da igreja.
O momento gerou comoção no público presente no Espaço do São João, que acompanhou a cena com aplausos. No palco, Daniel comentou sobre a satisfação de retornar à cidade e a intenção de deixar uma lembrança para os moradores. “Queria, humildemente, dedicar essa imagem a essa terra, a esse povo que trabalha a fé todos os dias”, afirmou. Ele também explicou que a doação do chapéu tem como objetivo colaborar com os projetos desenvolvidos pela paróquia. “Posso deixar aqui uma prenda para quando o senhor fizer um leilão ou uma rifa. Às vezes dá muito bom resultado. É simples, mas é de coração”, disse.
O padre Nelson destacou a importância da presença do cantor no evento. Segundo ele, foram três anos tentando viabilizar a participação de Daniel. “E hoje esse presente que Deus nos dá: a presença de Daniel, sua arte, sua música, e agora essa imagem de Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil”, declarou.
O São João de Santo Antônio de Jesus segue até o dia 24 de junho, com shows e atividades culturais.