
Desde o último dia 5 de setembro, quem estiver habilitado para votar em trânsito pode consultar no portal do TSE (www.tse.jus.br) onde está instalada a seção à qual deve se dirigir no dia do pleito, na capital informada.
Justificativa
Desde o último dia 5 de setembro, quem estiver habilitado para votar em trânsito pode consultar no portal do TSE (www.tse.jus.br) onde está instalada a seção à qual deve se dirigir no dia do pleito, na capital informada.
Justificativa
Do R7
Embora não seja impossível, as chances de virada no segundo turno da eleição presidencial são muito pequenas, segundo indica a análise de pesquisas de intenção de voto e dos resultados das eleições anteriores. Desde quando o segundo turno foi instaurado no país, em 1988, o Brasil ainda não viu a vitória de um candidato que começou atrás do adversário nesta etapa da disputa.Entre 1989 e 2006, quando ocorreu a eleição presidencial anterior à deste ano, apenas duas das cinco disputas foram para o segundo turno. Nos outros três pleitos em que a eleição chegou à etapa seguinte – em 1989, 2002 e 2006 –, não ocorreu virada.
Nos três casos, o candidato derrotado começou a campanha no segundo turno já em desvantagem em relação ao vencedor. Foi o que ocorreu com o atual presidente e à época candidato Luiz Inácio Lula da Silva em 1989, quando disputou o segundo turno com o então rival Fernando Collor. Na ocasião, a última pesquisa do instituto Datafolha mostrou o petista com 44% das intenções de voto, contra 47% do rival, que acabou vencendo a disputa.
Já em 2002 e 2006, quando Lula disputou a eleição com os tucanos José Serra e Geraldo Alckmin, respectivamente, o petista – que acabou saindo vitorioso das duas eleições – ganhou no primeiro turno à frente dos rivais. Na disputa com Serra, pesquisa Datafolha feita na véspera do segundo turno mostrou que Lula teria 64% dos votos válidos (excluindo brancos e nulos), contra 36% de Serra.
Na eleição seguinte, o mesmo instituto mostrava Lula com 61% da preferência do eleitorado a um dia da votação, enquanto Alckmin atingia 39% das intenções de voto.
De acordo com o cientista político Cláudio Couto, da FGV (Fundação Getúlio Vargas), a análise das pesquisas e dos resultados das eleições aponta que a ocorrência de viradas é inferior a 10%, embora o percentual exato seja incerto.
- Pela apuração, é realmente um evento raro a virada do primeiro para o segundo turno. Por exemplo, o Mário Covas virou sobre o Paulo Maluf em São Paulo [na eleição de 1998, quando os dois disputavam o governo estadual], mas o habitual é não haver virada. E eu diria que a tendência desse ano é a mesma.
No primeiro turno da eleição de 2010, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, terminou à frente, após receber 46,91% dos votos válidos, contra 32,61% de José Serra (PSDB), e 19,33% de Marina Silva (PV).
Uma semana depois da votação, pesquisa Datafolha mostrou que a petista se manteve na liderança, com 54% das intenções de voto (votos válidos), contra 46% de Serra. Já na última sexta-feira (22), a candidata ampliou a vantagem na sondagem e obteve 56% da preferência do eleitorado, também considerando apenas os votos válidos, enquanto o adversário obteve 44% (a margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos).
Segundo o especialista, casos de viradas estaduais são mais comuns que no cenário nacional, devido ao número de Estados, ou seja, a quantidade de cenários aumenta as chances de mudança no rumo da disputa.
Já na disputa nacional, embora Serra tenha ganhado certo “fôlego” com os votos da concorrente do PV - que decidiu ficar neutra no segundo turno –, o especialista avalia que são poucas as chances de virada, especialmente a uma semana da eleição.
- Quando se olham os números com mais atenção, é possível notar que ele subiu o que se previa que ele subiria com os eleitores da Marina. Ou seja, não era nenhuma subida anormal. O que houve de novidade no primeiro momento do segundo turno, mais que a subida do Serra, foi a queda da Dilma, que conseguiu se recuperar na reta final.
Peso dos indecisos
Ainda segundo a pesquisa mais recente da disputa pelo governo federal, 6% dos eleitores responderam que ainda não sabem em quem votar. Apesar do número relativamente alto – representa cerca de oito milhões de eleitores –, Couto diz acreditar que esse percentual do eleitorado não será capaz de reverter o resultado previsto pelos institutos.
- Os indecisos tendem a se distribuir de forma mais ou menos proporcional entre os candidatos. [...] Se nada de anormal acontecer até o dia da eleição, honestamente, não há razão nenhuma para a gente imaginar que os eleitores iriam 100% para o Serra. E mesmo que fossem [votar em Serra], o que não é muito realista, mesmo assim o Serra não reverteria o quadro.
O segundo turno das eleições presidenciais acontece no próximo domingo (31), quando mais de 135 milhões de eleitores voltam às urnas em todo o país. A votação acontece das 8h às 17h (horário de Brasília), porém, os primeiros resultados da disputa presidencial só devem começar a ser divulgados pela Justiça Federal a partir das 19h, devido à diferença de fuso no território nacional.
ESCORPIÃO FRITO
(Cingapura)
Ué, mas o escorpião não é venenoso? É, sim, mas como o bicho é cozido antes de ser frito em óleo, as altas temperaturas do preparo desencadeiam uma reação química que neutraliza o veneno. Aí, é só deglutir o bichão - inteiro mesmo, das garras até a cauda. A espécie preferida é o escorpião-negro, que é maior e tem menos veneno que o escorpião-marrom.
O escorpião é um prato admirado pela maioria dos povos asiáticos. Grande parte dos países do continente degusta o petisco usando hashi, esse par de varetas usado para levar a comida à boca.
FILÉ DE PEIXE VENENOSO
(Japão)
O tal peixe venenoso é o fugu ou baiacu, que tem muita tetrodotoxina, um veneno dez vezes mais forte que o cianeto. Para que a iguaria não mate ninguém, o chef retira uma bolsa perto das brânquias com o veneno. Depois, ele fura a bolsa e espalha sobre a carne do peixe uma pequena dose da toxina, para provocar um certo "efeito alucinógeno" em quem come!
Por causa dos riscos da ingestão do alimento, os cozinheiros e chefs de restaurantes são exaustivamente treinados até ganharem o aval para preparar o fugu para consumo.
Mesmo assim, cerca de 20 pessoas morrem por ano, intoxicadas pelo veneno do peixe!
FAROFA DE FORMIGA
(Brasil)
O inseto aparece no cardápio rural brasileiro em certas áreas do Sudeste. A variedade preferida é o içá ou saúva - uma formiga que, dizem, tem um gosto parecido com amendoim. Além de consumida em farofas, ela também pode ser torrada com tempero ou congelada para comer durante o ano. E faz bem! Como vários outros insetos, as formigas são ricas em proteína, têm baixo teor de gordura e alto teor de fósforo.
Do outro lado do mundo, os chineses usam formigas para fabricar um vinho que é útil no tratamento de reumatismo e no fortalecimento dos músculos e ossos.
MORCEGO À CAÇAROLA
(China, Vietnã, sudeste da Ásia)
Os morcegos que fazem parte do cardápio humano são os que se alimentam de frutas. Escolhidos por não serem venenosos e por sua dieta saudável, os morcegos frutívoros têm baixo teor de gordura e uma carne cuja textura é comparada à dos frangos. Além da caçarola (um guisado com carne, vegetais e batatas), outras boas pedidas (quer dizer, boas pelo menos para os povos asiáticos) são a sopa e a lasanha de morcego.
Os entusiastas da carne de morcego acreditam que ela aumenta a potência sexual masculina e as chances de ter uma vida longa e feliz.
CANGURU AO VAPOR
(Austrália)
O hábito de comer cangurus começou com os nativos australianos, que cortavam o animal em diversas partes e mandavam ver. Hoje em dia, a carne do bicho é picada e cozida em vapor, com a adição de bacon, sal e pimenta para dar um temperinho. Não sobra nada: até o rabo é aproveitado para fazer sopa! O gosto é comparado ao da carne de avestruz, uma carne vermelha bem forte.
Os pratos feitos com canguru são vendidos em mais de 900 restaurantes, desde pizzarias
até serviços de quarto em hotéis cinco estrelas.
OMELETE DE LARVA DO BICHO-DA-SEDA
(Tailândia, China)
Na China, as larvas são fritas com cebola cortada e um molho grosso ou misturadas em omelete com ovos de galinha. Se você não curtir a textura tenra do recheio, também dá para comer a crisálida, a "embalagem" da larva, que parece uma casquinha crocante tipo um salgadinho.
Na Tailândia, depois de ser incluída na lista de comidas locais, em 1987, a crisálida do bicho-da-seda passou a ser adicionada às sopas na alimentação de crianças nas escolas tailandesas.
SOPA DE CACHORRO
(Coréia do Sul, Sul da China, Hong Kong)
Eis o lado polêmico da diversidade cultural: para nós, ocidentais, comer esse prato é uma tremenda cachorrada. Mas, entre os coreanos, o cão é considerado bastante energético e, de acordo com a crença, melhora o desempenho sexual dos homens. Além da carne dos au-aus, a sopa leva legumes e tem um cheiro forte, principalmente por causa do tempero - em geral, especiarias como açafrão, cravo e canela.
A venda da carne de cachorro já foi proibida por causa de protestos de protetores dos animais. Mas, em países como a Coréia do Sul, a fiscalização é frouxa e muitos restaurantes continuam fornecendo o prato.
CÉREBRO DE MACACO
(África)
Séculos antes do Indiana Jones, os africanos já cultivavam o costume de deglutir miolos de primatas. Anote o modo de preparo: primeiro, lave o cérebro (do bicho, claro) com água fria. Depois, acrescente vinagre ou suco de limão, retirando membranas e vasos sanguíneos da camada mais superficial. Conserve em salmoura e, finalmente, ponha a iguaria para cozinhar. Em todas as espécies de macaco, o órgão é rico em fósforo, proteínas e vitaminas.
Prefere outros cérebros? Tente o de gorila, considerado afrodisíaco. Na áreas rurais da Europa, fazem algum sucesso os cérebros de porco, de cordeiro e de carneiro...
CALDO DE TURU
(Brasil)
O turu é um molusco de cabeça dura e corpo gelatinoso, tem a grossura de um dedo e vive em árvores podres, caídas. Consumido na ilha de Marajó e no interior da Amazônia vivo e cru, em caldo com farinha ou em moquecas, o bichinho é rico em cálcio e tido como afrodisíaco. O gosto é semelhante ao dos mariscos.
O macaco-do-mangue também é um apreciador de turu. Os caçadores sabem disso e abusam, passando pimenta no molusco. Quando o macaco come o bicho, o ardor da pimenta desorienta o primata, tornando-o presa fácil dos caçadores.
CARANGUEJEIRA FRITA
(América do Sul, sul da África, Austrália)
É preciso muita coragem para mandar esse bichão peludo para dentro, certo? Mas no caso da caranguejeira ou tarântula, as aparências enganam. Apesar de pavorosa, a espécie não é venenosa - e é a mais consumida no mundo por ser maior que as outras aranhas. A parte mais cobiçada é o abdômen do aracnídeo. É lá que fica a maior parte da carne - na cabeça estão as vísceras e no restante do corpo não há muito mais o que comer.
Os maiores consumidores de caranguejeira são os índios na América do Sul e os aborígenes na Austrália.
Fonte: http://www.felipex.com.br/cur_comidas_estran.htm
Por ser muito branca, a Sofia recebeu a alcunha de "Barata descascada". O Mário — que tem lábios para dentro — é mais conhecido como "Chupa ovo". O João, que cultiva uma barbicha rala e besuntada a óleo é chamado "João melado". Rita — muito chorona — foi apelidada de "Manteiga derretida".
Isso mostra que a maioria das alcunhas paulistas tem sua razão de ser, um significado que diz respeito a alguma mania ou característica física da pessoa apelidada. Prova do fato é o resultado da pesquisa realizada pelo Conservatório Dramático e Musical de São Paulo e da qual participaram nada menos de 80 alunas.
Os informantes foram localizados com relativa facilidade. Colecionado na ordem alfabética, o trabalho do paciente grupo trouxe parcela de contribuição aos estudos da literatura oral da classe média paulistana.
Selecionamos alguns dos apelidos usados na cidade de São Paulo e sua explicação, segundo a pesquisa do Conservatório dramático e musical, levada a efeito através da cadeira de folclore.
Açucareiro: por estar sempre com as mão na cintura.
Alfinete sonoro: locutor muito magro.
Ali-Babá: porque é feliz nos negócios.
Avenca: por gostar de sombra e água fresca.
Bigodinho de prata: por ser muito convencido de seus bigodes.
Boca mole: por falar devagar.
Boca rica: por ter dentes de ouro.
Bola seis: por ter careca rosada como a sexta bola da sinuca.
Boticão: por ter dentes muito grandes.
Carijó: por ser sardento.
Caxinguelê: por estar sempre bêbado.
Chaminé: por estar sempre fumando.
Chapadão: por ter os pés esparramados.
Cheira céu: por ser muito alto e ter o nariz arrebitado.
Chico lingüiça: por ser muito alto e vermelho.
Coca-cola: por ter cara enjoada.
Cochicho: por falar muito alto.
Coringa: por estar em toda parte.
Doce de leite: por ser muito perfumado e cheio de não me toques.
Dragão dengosa: por ser muito feia e enfeitada.
Esfinge: por falar pouco.
Esponja: Por beber demais.
Gafanhoto: por comer tudo que encontra.
Gazetinha: por espalhar tudo que sabe.
Jóquei de elefante: por ser muito grande e gordo.
Leão da metro: por ter uma enorme cabeleira.
Maria mole: por ser muito preguiçoso.
Meia-Noite: por ser o último a deixar os bares.
Moringa: por ter o pescoço comprido.
Nanquim: por ser muito preto.
Novelo de lã: por ser gorda e não ter cintura.
Pé gelado: por não ter sorte.
Pudim: por ser muito delicado e meloso.
Pula muro: por andar a passos largos.
Semana santa: por ser excessivamente religioso.
Serpentina: por se requebrar ao andar.
Sim-sim: por concordar com tudo.
Vassoura de piaçava: por ter o cabelo duro.
Vinte e cinco de março: por ser filhos de Sírios.
Vó de sarampo: por ser muito amolante.
Zero um: por ter um olho fechado.
Fonte: http://www.felipex.com.br/cur_apelidos.htm
O Brasil subiu 13 posições e ocupa o 58º lugar no ranking mundial de liberdade de imprensa, divulgado nesta quarta-feira pela ONG Repórteres Sem Fronteira (RSF).
Segundo um comunicado da organização, a melhora na lista ocorreu graças a uma "evolução favorável na legislação" do país.
"Um passo positivo foi dado às vésperas das eleições, com a revogação da lei que proibia caricaturar políticos", explicou em entrevista à BBC Brasil Benoît Hervieu, responsável pelas Américas da RSF.
A ausência de violência grave contra a imprensa e uma maior sensibilização do poder público em relação ao acesso à informação também motivaram o salto do país. "Por último, o Brasil tem uma das comunidades mais ativas na internet", diz o comunicado.
No topo do ranking de liberdade de imprensa estão, empatados em primeiro lugar, Finlândia, Islândia, Holanda, Noruega, Suécia e Suíça. Na outra ponta da lista, estão Turcomenistão (176º), Coreia do Norte (177º) e Eritreia (178º).
O relatório também destacou, em um capítulo intitulado "Crescimento econômico não quer dizer liberdade de imprensa", que o Brasil foi o único a evoluir no ranking entre o grupo dos Bric (Brasil, Rússia, Índia e China); Índia é 122ª na lista, Rússia 140ª e a China 171ª.
Brasil
Apesar da melhora do Brasil, Hervieu garante que é preciso prudência, "pois ainda há problemas de violência" ligados à realização do trabalho da imprensa. Outro ponto negativo, segundo a organização, é a "censura prévia".
"Ainda existe uma forte censura prévia no Brasil. Nos últimos anos vimos uma multiplicação de ataques nesse sentido", diz Hervieu. Para ele, a Justiça brasileira sofre influência de políticos e toma decisões "ridículas, como proibir a citação de nomes e sobrenomes" em reportagens.
Hervieu minimizou a troca de acusações entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e parte da imprensa nacional durante a campanha eleitoral. "A posição da mídia ao dizer que as palavras de Lula são uma ameaça à imprensa é exagerada."
Thiago Pereira |
Tratado inicialmente como um acidente que por pouco não virou tragédia, o caso do ônibus da empresa Modelo que ficou pendurado às margens do Dique do Tororó na tarde desta quinta-feira (21) mostrou-se, em verdade, um episódio de desespero de um homem que havia acabado de ser demitido.
Segundo os investigadores da 1ª Delegacia (Barris), unidade responsável pelo caso, o motorista do ônibus, Luis Antonio dos Santos, de 31 anos, havia sido demitido e roubou o veículo da garagem da empresa para tentar se matar. Ele estaria sofrendo de depressão por ter perdido a esposa há cerca de um mês. Ela morreu vítima de câncer.
O plano de Luis Antonio era o de se jogar com o coletivo no Dique do Tororó. Ao fazer a curva que liga o Vale dos Barris à Garibaldi, ele acelerou e tentou lançar o ônibus no Dique. O veículo, no entanto, ficou preso no barranco. Policiais militares chegaram ao local instantes depois e tentaram resgatar o motorista, que se negou a sair do automóvel.
O relatório Mulheres do Mundo 2010, publicado pela ONU (Organização das Nações Unidas) nesta quarta-feira (20), mostra que há 57 milhões de homens a mais que mulheres em todo o mundo. A informação contradiz o mito de que o sexo feminino é predominante. Mas há grandes diferenças entre regiões: enquanto faltam homens na Europa, eles são maioria na Índia, por exemplo.
Veja o álbum sobre a situação das mulheres no mundo
O estudo aponta que, na maior parte dos países, existe mais concentração de mulheres do que de homens. É o caso do Brasil, onde há 97 homens para cada 100 pessoas do sexo feminino.
No entanto, nos lugares mais populosos do mundo - como China, Índia e Bangladesh - a proporção de homens é maior, desequilibrando o número global. Entre os chineses, por exemplo, há 108 indivíduos do sexo masculino para cada 100 mulheres. Na Índia, a proporção é de 107 para 100.
A pesquisa indica que tal disparidade “pode ser uma consequência de uma preferência nesses países para se ter filhos homens, em vez de mulheres, e a detecção precoce do sexo do feto, que leva a abortos”.
Na China comunista, a política do filho único para controlar o crescimento da população completou 30 anos no mês passado. Ela gerou uma onda de abortos maciços e assassinatos de bebês mulheres. A ONU aponta que o número total de meninos chineses com até 20 anos excedia em quase 21 milhões o de meninas no ano 2000.
Mas as mulheres continuam sendo a maioria entre a população idosa em todas as regiões do mundo. Elas são mais de 50% da população total com mais de 60 anos. A pesquisa destaca o caso do Leste Europeu, onde a taxa é de 63%, e do sul da África, que concentra 59% de idosas.
Mulheres morrem mais por doenças cardiovasculares
Outro mito derrubado pelo relatório é em relação à saúde da população. O documento diz que “as mulheres são mais propensas a morrer de doenças cardiovasculares, especialmente na Europa”. Dados de 2004, compilados pelo relatório, mostram que, naquele ano, 32% das mulheres morreram de doenças do coração, contra 27% dos homens.
Sobre o consumo de álcool, um levantamento feito em oito países em desenvolvimento mostra que os argentinos tiveram o maior índice de bebedores frequentes: perto de 90% das mulheres e quase 100% dos homens, entre 18 e 29 anos.
O Brasil aparece em quarto lugar entre os oito países pesquisados, com pouco mais de 40% das mulheres e 60% dos homens dizendo beber usualmente, na mesma faixa de idade. Em último, ficou a Nigéria, país em que metade da população segue o islamismo, que proíbe bebidas alcoólicas.
Ao menos 12% já sofreram violência física
As mulheres continuam sendo as maiores vítimas da violência no mundo. Ao menos 12% delas sofreram abusos físicos ao menos uma vez na vida, mostra o relatório.
Em algumas regiões, como a Zâmbia, o índice chega a 60%. No Brasil, onde agora são protegidas pela lei Maria da Penha, 30% delas já sofreram algum tipo de violência sexual do próprio parceiro.
A mutilação genital feminina, ainda comum em países muçulmanos do norte da África, vem diminuindo. Mesmo assim, em vários países a porcentagem de mulheres ente 15 e 49 anos que foram submetidas à mutilação genital é extremamente alta. Na Guiné e Eritreia, por exemplo, a taxa se aproxima de 100%.
Mulheres estudam e ganham menos
Embora tenha aumentado o número de meninas no ensino primário, de 79% em 1999 para 86% em 2007, a desigualdade entre os sexos ainda continua.
Em alguns países no qual a fé e costumes islâmicos são a base da sociedade, como no Paquistão, quase 70% das meninas estão fora da escola.
Elas também ganham menos que os homens e fazem jornadas de trabalho mais longas. O salário das mulheres representa, em média, de 70% a 90% do que ganham seus colegas do sexo masculino.
Mesmo com avanços, poder está concentrado em mãos masculinas
Embora a desigualdade tenha diminuído em vários quesitos, como mostra o relatório, a diferença entre os sexos em cargos de poder ainda é grande. Em 2009, apenas 14 mulheres ocupavam a posição de chefe de governo ou de Estado entre todos os países do mundo.
Nas empresas, só 13 das 500 maiores corporações do mundo têm uma mulher no cargo de principal executivo.
O primeiro país a ter conseguido um equilíbrio de gênero no Parlamento nacional é a Ruanda, com as eleições de 1995. Isso pode ser atribuído "em parte ao foco e coordenação dos esforços para resolver a questão de gênero durante a reconstrução após o conflito político [que levou a um massacre], também associado ao fato de a maioria dos sobreviventes do conflito anterior ser de mulheres”.
Dilma Rousseff e José Serra distorceram informações sobre a privatização da telefonia, levada a cabo em julho de 1998, no governo de Fernando Henrique Cardoso.
Ao dizer que a expansão dos telefones no país é fruto do crescimento da renda da população e não da privatização, Dilma ignorou que as estatais não conseguiam atender a demanda e que 18,5 milhões de pessoas estavam esperavam para comprar telefone.
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As estatais estavam amarradas ao Orçamento da União e não tinham autonomia para investir o volume de dinheiro necessário.
Em 96, a Telebrás teve lucro recorde de R$ 3,3 bilhões, e, ainda assim, foi obrigada a cortar R$ 1,5 bilhão de seu orçamento, em 97, porque o governo precisava gerar superavit nas contas públicas.
O candidato tucano, por sua vez, exagera ao dizer que, sem a privatização, o Brasil seria o país do orelhão, e que ninguém teria acesso a telefone celular.
Antes da privatização, uma emenda constitucional derrubou o monopólio da telefonia e empresas privadas passaram a oferecer o serviço celular, a partir de 1997, em competição com as estatais.
Ou seja, ainda que o governo tivesse mantido a Telebrás estatal, haveria no Brasil o celular privado.
RENDA
Dilma disse que o pobre passou a ter telefone, porque passou a ter renda no governo petista. A história e os dados oficiais do setor mostram que é uma meia verdade.
No período estatal, cerca de 250 mil famílias da Grande São Paulo recorriam a sistemas de telefone clandestinos, porque a antiga Telesp não conseguia expandir na velocidade necessária.
À época, cada grupo de dez famílias compartilhava uma linha, que era alugada no mercado paralelo. A escassez do serviço alimentava um mercado especulativo, que desapareceu à medida que as empresas privatizadas expandiram a oferta.
A principal razão para o crescimento da rede de telefonia fixa foi o sistema de metas de universalização, imposto nos contratos de concessão. As empresas privatizadas tiveram um plano inicial de metas de expansão e de qualidade por cinco anos.
De 1998 até agora, foram investidos R$ 180 bilhões no setor. A telefonia fixa cresceu de 20 milhões para 38,8 milhões de linhas nos quatro anos após a privatização.
Na gestão Lula, a quantidade de telefones públicos encolheu, contradizendo a ironia de Serra de que o Brasil do PT é o país do orelhão.
Lula encontrou 1,4 milhão de orelhões instalados ao assumir e deixará 1,1 milhão. A diminuição também se deu por conta da proliferação dos celulares.
O MEC anunciou nesta nesta quarta-feira (20) a regulamentação do fundo garantidor do Fies (Financiamento Estudantil). A partir de agora, alunos de baixa renda não precisarão mais ter fiador na hora de pedir o crédito.
A medida vale para quem possuir renda familiar mensal per capita de um salário mínimo e meio ou estiver matriculado em um curso de licenciatura. Também podem dispensar o fiador bolsistas parciais do Prouni (Programa Universidade para Todos) que assinem contrato a partir de agora para financiar o resto da mensalidade. Contratos antigos que já têm fiador não poderão entrar no fundo garantidor.
Para que o estudante tenha acesso ao financiamento, será preciso que a instituição de ensino tenha aderido ao fundo. Essa adesão é voluntária, já que o dinheiro da garantia virá das próprias faculdades e de recursos do Tesouro Nacional. A adesão das faculdades começa nesta quarta.
A opção pelo uso ou não do fiador será feita no momento do pedido do financiamento.
As inscrições podem ser feitas em qualquer época do ano pelo site do programa. Os alunos podem solicitar o benefício em qualquer época do ano, com financiamentos de 50%, 75% ou 100% do valor da mensalidade.
Os candidatos que têm 60% ou mais da renda familiar mensal bruta per capita comprometida com a mensalidade podem pedir financiamento de 100%. Estudantes com comprometimento de renda igual ou superior a 40% e inferior a 60% podem pedir financiamento de 75%. Já alunos com comprometimento de renda igual ou superior a 20% e inferior a 40% podem financiar 50% da mensalidade.
Estudantes matriculados em curso de licenciatura ou com bolsa parcial do Prouni (Programa Universidade para Todos) poderão financiar até 100% do valor a ser pago.
A partir do primeiro semestre de 2011, será exigida a participação no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) para pedir o financiamento.
Se o seu marido, de repente, começar a cortar o cabelo três vezes por semana, desconfie.
Ele pode dar a desculpa de que está cansado de ser descabelado por aquele tiozinho velho de bigode, que há anos corta o cabelo da família.
Mas, graças a um salão da Austrália, agora a "coisa é mais embaixo".
Segundo o jornal Metro, todas as cabeleireiras do novo salão não usam nenhuma roupa acima da cintura - exatamente, topless.
O polonês Wojtek Wasilewski, de 26 anos, criador do serviço, levou um ano e meio para achar suas quatro profissionais.
- Eu queria fazer o salão parecer um "clube de cavalheiros". Tá bombando. O telefone não para de tocar. Não estou surpreso. Elas são maravilhosas.
O preço não foi divulgado, mas deve fazer os clientes saírem duros de lá.
Segundo determinação da 5ª Vara da Justiça Federal de Brasília, o contrato com a organizadora do concurso dos Correios foi suspenso. O comunicado, com a decisão do juiz federal substituto Paulo Ricardo de Souza Cruz, foi publicado no site da empresa na última segunda-feira (18) e não diz o motivo da suspensão.
A assessoria de imprensa da Cesgranrio, empresa contratada para organização do processo seletivo, diz que até o momento não recebeu nenhum comunicado oficial e nega alteração no cronograma previsto. Com a prova marcada para o dia 28 de novembro, o concurso será aplicado em 500 cidades do país para cerca de 1 milhão de inscritos.
Na nota publicada na internet, os Correios afirmam estar “tomando todas as providências cabíveis com o objetivo de garantir a continuidade do processo”. Procurada pela reportagem do R7, a assessoria dos Correios afirmou que a empresa entrará com recurso para recorrer da decisão da Justiça ainda nesta terça-feira (19). Também disse que o cronograma do concurso "por enquanto" não será alterado.
Cargos e salários
Mais de 1 milhão de pessoas se candidataram às 6.565 oportunidades de nível médio e superior com salários entre R$ 703 e R$ 3.731 dos Correios.
Das oportunidades oferecidas no concurso, 6.065 exigem apenas nível médio de escolaridade dos candidatos. A maior parte - 5.344 vagas - é para carteiro. Há ainda 200 chances para operador de triagem e 521 para atendente comercial. Todas as funções têm salário inicial de até R$ 706,48.
Já as vagas para candidatos com nível superior são para administrador, advogado, analista de desenvolvimento de sistemas, arquiteto, assistente social, engenheiro (civil, de produção, eletricista, eletrônico e mecânico), psicólogo, auxiliar de enfermagem, enfermeiro, engenheiro de segurança do trabalho, médico do trabalho e técnico em segurança do trabalho. Para essas funções, a remuneração inicial é R$ 3.138,37.Para todos os funcionários são oferecidos benefícios como assistência médica e vale-alimentação.
Cerveja normal ou light - As cervejas light têm em geral entre 90 a 100 calorias, contra as menos de 200 calorias das convencionais. Um amante de cerveja diz que a diferença é a mesma entre comparar um McDonalds com um Restaurante 5 estrelas. Os que buscam uma vida mais saudável e estão acostumados com dietéticos e light, dizem que a diferença é imperceptível. Portanto, a menos que você beba 300 cervejas por semana, opte por uma cerveja boa e convencional, nada de light.
Quanto mais escura é a cerveja, mais álcool contém - Nem sempre. A cerveja Guinness, por exemplo, é preta, e tem 4,2% de álcool. A cor da cerveja vem do malte torrado, o que não representa nada no teor alcoólico. Já os demais componentes são responsáveis pelo álcool, mas não influenciam na cor.
A cerveja fica com o gosto ruim se esquentar e gelar novamente - pode acontecer caso a cerveja passe pelo processo de gelar/descongelar por muitas vezes. Mas muitas pessoas acreditam que o gosto fica esquisito quando se gela uma cerveja que já foi gelada e voltou à temperatura normal. A cerveja pode estragar com o ar, a luz e o tempo. A temperatura não estragará sua cerveja a menos que seja extrema.
As cervejas dos EUA têm menos álcool que as demais - Algumas pessoas notam uma diferença no rótulo, sobre o teor alcoólico das cervejas comercializadas nos EUA. Os americanos usam a média de álcool por peso, enquanto os demais países adotam o padrão de álcool por volume. Uma vez que a cerveja pesa menos que a água, as cervejas americanas apresentam números menores, mas não menos álcool.
A cerveja Guinness servida na Irlanda é melhor - O processo de fabricação da cerveja é de baixo custo, então porque essas marcas arriscariam sua reputação ao fabricar cerveja diferente para exportação? Não faz muito sentido, e não é verdade. Com raras excessões, a cerveja exportada é exatamente igual à local. A única diferença é o frescor devido ao tempo gasto na exportação.
A cerveja não deveria ser amarga - O amargo da cerveja vem de um componente (presente em todas cervejas) responsável pelos maltes doces e que age como conservante. Algumas cervejas têm mais (como a India Pale Ales) e outras têm menos, caso da Wheat Beer.
As melhores cervejas estão nas garrafas verdes - as garrafas escuras (em geral marrons) protegem muito mais a cerveja da luz do que as claras (verdes ou transparentes). O mito surgiu depois da Segunda Guerra Mundial, quando os europeus consumiam cervejas importadas que eram produzidas e envasilhadas em garrafas verdes devido à escassez local.
As cervejas da Tailândia contêm formaldeído - Acredita-se que as cervejas fabricadas em Singha contêm na fórmula formaldeído. A explicação mais aceitável é que as cervejas fabricadas em Singha contêm muito mais álcool e são muito mais amargas. Quando soldados americanos ou ingleses bebiam na Tailândia, ficavam bêbados com maior facilidade e muito mais rápido do que costumavam, além de sentirem um amargo muito mais intenso. A explicação sugerida é que continha formaldeído em sua fórmula. Loucura.
A cerveja Corona é urina mexicana - Durante a década de ‘80, surgiu um rumor de que trabalhadores da fábrica de cerveja Corona (bem popular nos EUA) estavam urinando nos tanques das cervejas destinadas aos EUA. Certamente seria, no mínimo, desagradável, se fosse verdade. Mas como todo mito, isso causou transtornos para a fábrica - sua popularidade foi diminuindo entre os consumidores de cerveja americanos e quem se beneficiou com isso foi a Heineken. Peraí, e onde a Heineken entra na história? Ela foi a responsável por espalhar o rumor (aconteceu um caso similar a este aqui no Brasil, envolvendo a Coca-Cola e a Dolly). O responsável da Heineken admitiu a concorrência desleal e a Corona teve sua popularidade em alta novamente. Mas esse rumor é espalhado até hoje por todo o país!
Mulheres não gostam de cerveja - Quem será que inventou isso?! Algumas mulheres bebem muito mais do que homens. Há milhares de casos em que a mulher agüenta beber muito mais do que o homem.