segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

O que a Bíblia diz sobre os demônios?

 A demonologia é o campo da teologia que se dedica ao estudo sistemático dos demônios a partir dos textos bíblicos. E foram os pesquisadores dessa linha que nos revelaram que muitos espíritos tradicionalmente não demoníacos acabaram sendo categorizados como "demônios", simplesmente porque não se encaixavam nos limites das crenças cristãs.

  • Ainda assim, a Bíblia deixa claro: os demônios seriam os anjos caídos e os espíritos malignos. Embora o livro fundante do cristianismo não dê tantos detalhes sobre eles, há uma série de coisas que podemos aprender sobre demônios a partir das escrituras sagradas.

1. Demônios bíblicos no Antigo e no Novo Testamento

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Alguns demônios famosos deram as caras na Bíblia. (Fonte: GettyImages / Reprodução)

De acordo com os estudos bíblicos, o mal nasceu em dois contextos: a tentação de Adão no Jardim do Éden, descrita no Gênesis, e a queda do homem descrita no Livro de Enoque, uma obra não contido na Bíblia e atribuída ao bisavô de Noé, Enoque.

Nesses textos, afirma-se que os demônios surgiram como os anjos caídos que se opuseram à vontade de Deus e queriam corromper a humanidade. O Livro de Enoque menciona alguns anjos especificamente pelo nome, como Satanael, Azazel e os arcanjos Miguel e Lúcifer, o último dos quais já foi um dos anjos favoritos de Deus. Lúcifer, junto com alguns outros "anjos caídos", teria se rebelado e travado uma guerra no céu contra os anjos leais de Deus, liderados por Miguel.

  • No final, os anjos rebeldes foram derrotados e expulsos do céu. Depois disso, alguns foram viver no inferno e outros foram presos. Esta queda é descrita no Apocalipse: "O grande dragão foi lançado para baixo — a antiga serpente chamada diabo, ou Satanás, que engana todo o mundo. Ele foi lançado para a terra, e seus anjos com ele".

2. Os demônios explorados na Demonologia

(Fonte: GettyImages / Reprodução)
A Demonologia se dedica ao estudo dos demônios nas diferentes tradições. (Fonte: GettyImages / Reprodução)

Certos estudiosos ficaram tão obcecados pelo tópico dos demônios que se aprofundaram e estabeleceram categorizações. O próprio Livro de Enoque propõe a leitura de que os demônios eram os espíritos desencarnados dos Nefilim, uma prole formada por anjos caídos e mulheres humanas. 

O texto os descreve assim: "E agora, os gigantes, que são produzidos a partir dos espíritos e da carne, serão chamados espíritos malignos sobre a terra, e na terra será sua morada. Espíritos malignos procederam de seus corpos; porque eles nasceram de homens e dos santos Vigilantes é seu começo e origem primordial; eles serão espíritos malignos sobre a terra, e espíritos malignos serão chamados".

  • Há também tentativas de descrições dos demônios na Bíblia. Em Coríntios, lê-se que “até Satanás se disfarça de anjo de luz”, trecho que sugere que os demônios poderiam aparecer aos humanos como anjos para enganá-los.

Já a imagem contida no Livro do Apocalipse é apavorante: "E vi subir do mar uma besta, com dez chifres e sete cabeças, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças nomes de blasfêmia… Então vi subir da terra outra besta; tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro, e falava como um dragão".

Mesmo que os demônios levantados pela demonologia possam parecer assustadores, é importante lembrar que esta área de estudo pode ser entendida como uma investigação teológica de textos cristãos de modo que os crentes possam entender melhor o tema, ao invés de simplesmente se afastarem do conhecimento por medo.

3. A classificação de demônios feita por Heinrich Cornelius Agrippa

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 Heinrich Cornelius Agrippa tentou categorizar os demônios. (Fonte: GettyImages / Reprodução)

Por fim, um nome muito lembrado no estudo dos demônios é o de Heinrich Cornelius Agrippa, um intelectual polímata e escritor do esoterismo da Renascença. Ele sugeriu que o inferno teria uma hierarquia similar à hierarquia do céu, com demônios designados a papéis específicos. 

Ele nomeia alguns demônios que depois se tornaram conhecidos, como Belzebu, também chamado de Senhor das Moscas; Belial, o Instrumento da Iniquidade e da Ira; Asmodeus, que governa os Vingadores da Maldade; e Satanás, o Imitador de Milagres.

Mas há alguns questionamentos em relação à sua categorização. Belzebu, por exemplo, é um nome derivado de um deus filisteu, e alguns outros demônios também foram tirados de religiões pagãs. Há quem afirme que o esforço feito por Agrippa acabou provocando uma confusão e gerando um pânico em relação a coisas consideradas "demoníacas", mas que não eram originalmente associadas ao Diabo pelo Cristianismo.

Fonte: https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/o-que-a-biblia-diz-sobre-os-demonios

domingo, 26 de janeiro de 2025

6 mistérios que ainda cercam a Primeira Guerra Mundial


 

A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) foi um marco histórico que mudou o rumo da humanidade. Esse conflito global deixou cicatrizes profundas e é amplamente estudado até hoje. Mas, apesar de tudo que sabemos, ainda existem mistérios e histórias curiosas que intrigam tanto historiadores quanto o público.

Vamos explorar seis dessas questões fascinantes que mantêm a Grande Guerra envolta em enigmas.

  • 1. A aliança curiosa entre Japão e Grã-Bretanha
O Japão usou a guerra para expandir sua influência. (Fonte: Getty Images/Reprodução)
O Japão usou a guerra para expandir sua influência. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

A participação do Japão na Primeira Guerra Mundial ainda surpreende muitos. Esse alinhamento foi fruto de um tratado assinado em 1902, que estabelecia cooperação militar entre os dois países.

Durante o conflito, o Japão aproveitou a oportunidade para capturar territórios alemães no Pacífico e na China, consolidando sua posição como uma potência emergente na Ásia. A aliança demonstrou como a guerra remodelou alianças globais de forma inesperada.

2. A guerra de trincheiras e seu impacto

As trincheiras exemplificaram o sofrimento extremo e a estagnação mortal da Grande Guerra. (Fonte: Getty Images/Reprodução)
As trincheiras exemplificaram o sofrimento extremo e a estagnação mortal da Grande Guerra. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

As trincheiras simbolizam o sofrimento e a estagnação da Primeira Guerra Mundial. Com linhas fortificadas que se estendiam por quilômetros, os soldados viviam em condições desumanas, enfrentando frio, fome e doenças.

Estratégias ousadas, como a ofensiva Brusilov, mostraram que avanços eram possíveis, mas a um custo humano altíssimo. A vida nas trincheiras deixou marcas psicológicas duradouras em uma geração inteira.

  • 3. O trabalho esquecido dos trabalhadores chineses
Trabalhadores chineses na Primeira Guerra Mundial. (Fonte: Getty Images/Reprodução)
Trabalhadores chineses na Primeira Guerra Mundial. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

Raramente se fala sobre os mais de 80 mil trabalhadores chineses que foram fundamentais na retaguarda dos Aliados. Eles realizavam tarefas essenciais, como construir estradas, consertar maquinários e até enterrar os mortos.

Apesar de sua importância, esses homens foram amplamente ignorados pela história, refletindo as desigualdades e preconceitos da época.

4. Os misteriosos Anjos de Mons

Uma pintura retratando a lendária aparição dos Anjos de Mons. (Fonte: Getty Images/Reprodução)
Uma pintura retratando a lendária aparição dos Anjos de Mons. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

Durante a Batalha de Mons, em 1914, muitos soldados britânicos relataram visões de figuras angelicais protegendo-os em combate. A história ganhou força com um conto fictício de Arthur Machen, tomado como verdade por muitos.

Esse fenômeno é um exemplo de como as crenças e a necessidade de esperança podem criar mitos poderosos em tempos de adversidade.

5. O enigma de Celtic Wood

O desaparecimento de soldados australianos em Celtic Wood continua um dos mistérios da guerra. (Fonte: Getty Images/Reprodução)
O desaparecimento de soldados australianos em Celtic Wood continua um dos mistérios da guerra. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

No dia 9 de outubro de 1917, 85 soldados australianos partiram para uma missão arriscada conhecida como Raid on Celtic Wood, na Bélgica. Apenas 14 voltaram, e os outros 71 simplesmente desapareceram, deixando para trás um mistério que intriga até hoje.

Alguns acreditam que foram mortos e enterrados às pressas, mas nenhum vestígio foi encontrado. Relatos confusos e teorias divergentes transformaram essa história em um dos maiores enigmas da Primeira Guerra Mundial.

6. O desaparecimento do USS Cyclops

USS Cyclops. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)
USS Cyclops. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)

O USS Cyclops, um dos maiores navios da Marinha dos EUA, desapareceu em 1918 com 306 tripulantes a bordo. Apesar de relatos de problemas mecânicos, nunca foram encontrados destroços ou explicações convincentes.

O fato de estar no Triângulo das Bermudas alimentou especulações de teor sobrenatural, mas o mistério permanece sem solução.


Fonte: https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/6-misterios-que-ainda-cercam-a-primeira-guerra-mundial

sábado, 25 de janeiro de 2025

Conheça 5 momentos de resistência heroica que marcaram a história

 

Ao longo da história, existem episódios em que a determ
inação de poucos prevaleceu contra a força de muitos
, mesmo que apenas momentaneamente. Essas últimas resistências, geralmente travadas em condições desesperadoras, são marcadas por coragem, sacrifício e resiliência.

Movidos por honra, fé ou a busca pela liberdade, os protagonistas dessas histórias deixaram legados que ainda inspiram gerações. Conheça cinco batalhas em que a resistência se tornou um símbolo eterno.

1. Cerco de Massada (72–74 d.C.)

Vista aérea de Massada. (Fonte: Getty Images/Reprodução)
Vista aérea de Massada. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

Após a queda de Jerusalém, um grupo de sicários judeus se refugiou em Massada, uma fortaleza isolada no deserto, onde poderiam resistir aos romanos.

Quando as forças romanas finalmente cercaram o local, os defensores, sabendo que a captura era inevitável, tomaram uma decisão devastadora: escolheram a morte coletiva em vez de se submeter à escravidão ou execução. Esse ato de resistência, marcado por coragem e desespero, se tornou um símbolo do sacrifício e da luta pela liberdade para o povo judeu.

2. Batalha de Karbala (680 d.C.)

Ilustração da Batalha de Karbala. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)
Ilustração da Batalha de Karbala. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)

Nas planícies do atual Iraque, Husayn ibn Ali, neto do profeta Maomé, liderou um pequeno grupo de 72 seguidores contra um vasto exército comandado por Yazid I, o califa omíada. Durante dias, Husayn e seus companheiros enfrentaram privações extremas de água e comida.

No décimo dia do mês de Muharram, conhecido como Ashura, o confronto terminou em um massacre brutal e no martírio de Husayn. Além de solidificar a divisão entre sunitas e xiitas, o evento transformou Husayn em um símbolo eterno de resistência e sacrifício para os xiitas.

3. Batalha de Stamford Bridge (1066)

Batalha de Stamford Bridge. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)
Batalha de Stamford Bridge. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)

A Batalha de Stamford Bridge foi marcada por momentos de bravura épica e estratégias ousadas. Entre os episódios mais lembrados está o de um guerreiro viking anônimo que, sozinho, defendeu uma ponte contra dezenas de soldados ingleses, retardando o avanço de Harold Godwinson.

Apesar de sua resistência heroica, os vikings foram derrotados, marcando o fim de uma era e preparando o terreno para a decisiva Batalha de Hastings.

4. Cerco de Szigetvár (1566)

Pintura representando o Cerco de Szigetvár. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)
Pintura representando o Cerco de Szigetvár. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)

O cerco de Szigetvár ocorreu em 1566, quando o Império Otomano, comandado pelo sultão Suleiman, o Magnífico, tentou conquistar a fortaleza de Szigetvár, defendida pelos húngaros sob o comando de Nikola IV Zrinski.

Durante 33 dias, os defensores lutaram com bravura, resistindo ao cerco e infligindo grandes perdas ao exército otomano, apesar da escassez de suprimentos e da imensa superioridade numérica do inimigo. Quando a fortaleza finalmente caiu, a resistência de Zrinski se tornou um exemplo de coragem diante de um inimigo imbatível.

5. Operação Antropoide (1942)

 O carro de Reinhard Heydrich após a tentativa de assassinato. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)
O carro de Reinhard Heydrich após a tentativa de assassinato. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)

A Operação Antropoide, um dos atos mais audaciosos da resistência tcheca, visava assassinar Reinhard Heydrich, um dos líderes mais temidos do regime nazista. Após o ataque bem-sucedido, os assassinos, Jozef Gabcík e Jan Kubiš, refugiaram-se em uma igreja em Praga.

Cercados por tropas nazistas, resistiram bravamente até o último momento, optando por tirar suas próprias vidas para evitar a captura. Seu sacrifício tornou-se um símbolo de resistência contra a opressão nazista.


Fonte: https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/conheca-5-momentos-de-resistencia-heroica-que-marcaram-a-historia

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

Jerônimo sanciona reajustes salariais para professores e técnicos das Universidades Estaduais

Os vencimentos do magistério superior das universidades estaduais da Bahia terão um aumento acumulado de 13,83% nos próximos dois anos, conforme anunciado pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) nesta quinta-feira (23), no Centro de Operações e Inteligência (COI), em Salvador. O reajuste será aplicado em quatro parcelas escalonadas entre 2025 e 2026, segundo o Projeto de Lei nº 25.628/2024.

 

"Esse é um compromisso do Governo do Estado para valorizar docentes e técnicos das universidades, que desempenham um papel essencial na formação de profissionais e na produção de conhecimento. Nos últimos dois anos, investimos R$ 202 milhões em infraestrutura física nas universidades estaduais, com novos prédios e reformas de equipamentos existentes”, afirmou Jerônimo.

  

Além disso, o Projeto de Lei nº 25.619/2024 foi aprovado para reestruturar a remuneração dos cargos de Analista Universitário e Técnico Universitário. Esses servidores terão um ajuste salarial escalonado de 6%, além de novas tabelas específicas para regimes de 40 horas semanais, atendendo demandas históricas da categoria.

 

Segundo a secretária de Educação, Rowenna Brito, o orçamento de 2025 prevê R$ 2,5 bilhões para as universidades estaduais, dos quais R$ 1,7 bilhão será destinado à valorização de profissionais e a programas de acesso e permanência estudantil, como o Mais Futuro e o Partiu Estágio.

 

 “Esse montante vai garantir universidades públicas cada vez mais fortes na Bahia”, destacou Rowenna, citando também a construção de uma unidade escolar na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) para atender filhos de estudantes e trabalhadores.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/300627-jeronimo-sanciona-reajustes-salariais-para-professores-e-tecnicos-das-universidades-estaduais

quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

'Ainda Estou Aqui' dá indicação inédita ao Brasil no Oscar por Melhor Filme

O longa 'Ainda Estou Aqui', de Walter Salles, protagonizado por Fernanda Torres, deu ao Brasil um espaço inédito ao Oscar. 

 

Além das indicações em Melhor Atriz, por Torres, que protagonizou Eunice Paiva, e a categoria Melhor Filme Estrangeiro, o filme, baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva, foi indicado na categoria Melhor Filme, a principal da premiação.

 

'Ainda Estou Aqui' conta a história de Eunice Paiva, interpretada no longa-metragem por Fernanda Torres, esposa de Rubens Paiva, vivido por Selton Mello. Em 1971, o engenheiro e deputado cassado foi preso, torturado e morto após ser levado por militares da aeronáutica.

 

O filme concorre com "Anora", "O Brutalista", "Um Completo Desconhecido", "Conclave", "Duna: Parte 2", "Emilia Pérez", "Nickel Boys" e "A Substância".

 

O filme ainda concorre ao BAFTA, considerado o "Oscar britânico". Cerimônia, que acontece no dia 16 de fevereiro.

 

Ao longo dos anos, o Brasil já foi indicado a prêmios por 13 vezes, no entanto, nunca levou uma estatueta. A primeira indicação brasileira foi em 1960, com "Orfeu Negro".

 

Com a indicação a 'Melhor Filme Internacional', o Brasil agora tem cinco indicações na categoria:

 

"O Pagador de Promessas", em 1963;
"O Quatrilho", em 1996;
"O Que É Isso, Companheiro?", em 1998;
"Central do Brasil", em 1999;
"Ainda Estou Aqui", em 2025.

 

A cerimônia do Oscar 2025 acontece no dia 2 de março em Los Angeles, com apresentação de Conan O'Brien.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/holofote/noticia/77573-ainda-estou-aqui-da-indicacao-inedita-ao-brasil-no-oscar-por-melhor-filme

Fernanda Torres entra para história com indicação ao Oscar por 'Ainda Estou Aqui'

A atriz Fernanda Torres, de 59 anos, entrou para a história ao se tornar a segunda brasileira indicada ao Oscar na categoria de Melhor Atriz, pelo papel como Eunice Paiva em 'Ainda Estou Aqui', de Walter Salles.

 

A grande estreia do cinema brasileiro na categoria foi com a mãe da artista, Fernanda Montenegro, em 1999, por 'Central do Brasil', também de Walter Salles.

 

O nome de Torres ganhou ainda mais força no cinema internacional após a brasileira vencer o Globo de Ouro de melhor atriz. De acordo com portais como 'Variety' e 'Hollywood Reporter', o momento fez com que a artista saltasse aos olhos dos críticos.

 

A brasileira concorre com Mikey Madison (Anora), Demi Moore (A substância), Karla Sofía Gascón (Emilia Pérez) e Cynthia Erivo (Wicked).


Em entrevista ao programa de rádio Weekend, da BBC, Fernanda Torres falou que estava mantendo a expectativa baixa para o momento da indicação. Apesar da felicidade com o reconhecimento do trabalho, a brasileira afirmou que não queria se decepcionar, caso o resultado fosse contrário.

 

"É claro, eu ficarei mais do que feliz se eu for indicada ao Oscar. Mas, ao mesmo tempo, o Globo de Ouro já é uma conquista tão grande. No Brasil, é como se tivéssemos vencido a Copa do Mundo. Se eu conseguir um lugar na base 1 do Everest, eu ficarei mais que satisfeita, mas ganhar... Eu odeio expectativas. Sou uma pessimista por natureza. E o que vier, vou ficar feliz. Sabe, estou mais do que feliz com o meu pesado Globo de Ouro na minha mala. E eu amaria ser indicada porque isso seria muito simbólico. Mas eu não meço a vida em termos de ganhar ou perder."

 

De acordo com dados divulgados pelo portal Screen Daily, o filme arrecadou mais de US$ 125 mil em bilheteria durante seu final de semana de estreia nos Estados Unidos, mesmo em exibição limitada a cinco salas.

 

O número já ultrapassa a casa dos US$ 150 mil no momento, e colocou o longa na liderança da média de faturamento por sala, ou seja, proporcionalmente à sua distribuição, 'Ainda Estou Aqui' obteve um valor de venda de ingressos superior aos demais concorrentes – incluindo o forte candidato ao Oscar, “O Brutalista” –, com US$ 25 mil acumulados.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/holofote/noticia/77570-fernanda-torres-entra-para-historia-com-indicacao-ao-oscar-por-ainda-estou-aqui