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sábado, 1 de maio de 2010
De onde vem a expressão "banho-maria"?
sexta-feira, 30 de abril de 2010
TODO DIA ELES FAZEM TUDO SEMPRE IGUAL

Foi na pequena cidade de Inhambupe, interior da Bahia, que o fato se deu. E se deu nos anos 50. E quem me contou foi o psiquiatra, barman e amigo Tenório de Oliveira Lima, aquele que "tenoriza".
Seu Constâncio era funcionário público na época em que funcionário público era uma coisa muito séria. Era de carreira e não de carreirinha. Era letra ó, como na música. Terno e borboleta.
Gravatinha-borboleta, suspensório. Homem de bem, digno, antigetulista, UDN ferrenho. Casado. Tudo certo. Seu Constâncio era o coletor de impostos da cidade. Beirava os 50.
Todo dia ele fazia tudo sempre igual. Chegava diante do portão de ferro da Coletoria Federal, abria os vários cadeados, ainda eram 7 da manhã. Sentava-se e lia o jornal.
Oito da manhã, abria a mercearia na frente. Bem na frente da coletoria. Mercearia do interior, secos e molhados. Molhados, é o que interessa. Seu Constâncio dava um trato na borboleta e, impávido colosso, atravessava a rua. Guapo, impoluto. Figura de escol.
O dono da mercearia já conhecia o seu Constâncio. Disfarçadamente passava o copinho de cachaça para ele, que virava num só gole e descia gostoso como só os primeiros descem. Principalmente às 8 da manhã. E, se algum conhecido - e todo mundo se conhecia na cidadezinha - entrasse naquele momento no estabelecimento, veria o seu Constâncio não a beber, mas a olhar umas cordas penduradas, disfarçando seu vício maldito e matinal.
- Muito boas, essas cordas! Belas cordas!
E voltava para o coletoria, seus carimbos, seus carbonos e seus mata-borrões. E despachava.
Quem passasse por ali às 9 em ponto poderia ver uma nova travessia. Seu Constâncio ia, de novo, conferir aquelas excelentes cordas. Trago.
- Muito boas, essas cordas! Excelentes!
E assim era às 10, às 11 e ao meio-dia quando ele já saía de lá completamente bêbado e sempre fazendo o mesmo discurso, tecendo a mesma ladainha:
- O que é que estão olhando? Bebo! Bebo, sim! Sou um homem honrado, digno, pago os meus impostos em dia e bebo! Bebo e ninguém tem nada a ver com isso.
Havia anos que o discurso era o mesmo. Assim como a platéia que sabia que, todo dia, cinco minutos depois do meio-dia, ele caía antes da esquina. Todo mundo sabia que o seu Constâncio bebia toda manhã. Bebia, mas com dignidade. O seu Constâncio era a UDN de porre no interior da Bahia.
Esse caso me lembra o Fernando Henrique, que todo dia vende os bancos para o exterior. Passe pela Avenida Paulista. Estão lá: Santander, Viscaya, Boston, City, HSBC, Tokio. Antigamente, diziam que todo o dinheiro do Brasil passava pela avenida. É, parece que passaram mesmo.
E foram para bem longe.
Esse caso que lembra o bom Lula (o Rui Barbosa do fim do século) que se aliou ao Brizola e todo mundo sabe que só houve a redentora de 64 porque o Jango era cunhado do Brizola.
Esse caso me lembra o Maluf que fez e todo dia faz tudo igual. Me lembra o Oscar - também conhecido como Chato Grande - que, mesmo lendo na tela, diz memo, quando deveria ser mesmo.
Me lembra o Clinton e a Gorduchinha do Apocalípse (obrigado, Jabor) que todo dia faziam tudo igual. Tá certo que, de vez em quando, pintava um charuto no meio.
Me lembra o papa que todo dia reza pra guerra acabar.
Me lembra o Luxemburgo que todo dia usa terno na chuva.
Esse caso me lembra o Rossi que todo dia diz que foi prefeito de Osasco.
Me lembra o João Leite Neto que só sabe dizer que é o homem (ops!) do Fernando Henrique.
Me lembra o Jornal Nacional que todo dia mostra um casal feliz de animais exóticos e eróticos.
É, seu Constâncio, a constância é mesmo um mal constante. Tá todo mundo enchendo a cara e a paciência da gente e depois vem dizer:
- Bebo, bem sim. Sou um homem digno, pago os meus impostos.
Será que pagam mesmo, seu Constâncio?
PS - Sobre aquela crônica da vírgula, recebi um e-mail da Silvia Campolim (Enquanto as Mulheres Mandam, os Homens Fazem o Que Têm Vontade) citando uma crônica da Clarice Lispector, em que ela se dirigia ao copidesque do Jornal do Brasil: "Não me corrija. A pontuação é a respiração da frase, e minha frase respira assim. E se você me achar esquisita, respeite também. Até eu fui obrigada a me respeitar." PS2 - Sol, agora o cartaz está na Franca, 732/103/01422-000.
Fonte: O ESTADO DE S. PAULO 23/09/98
De onde vem a expressão lua de mel

quinta-feira, 29 de abril de 2010
A infância sobre a mesa
Wagner Hilário *
• De Inhambupe
Ana Dantas de Sousa Garcia, nome de casada, também tem 60 anos. É alguns meses mais nova que a amiga. São do mesmo ano, 1945. Ela de dezembro, a amiga de agosto. Ela sagitariana, a amiga leonina.
- Não lembro datas, diz Ana, mas calcula que aos seis anos mudou-se de Inhambupe, noroeste da Bahia, cidade onde nasceu, para Janaúba, norte de Minas Gerais.
- Um nada, pura roça, hoje é que se pode chamar de cidade. Hoje tem universidade, até Fisk – escola de inglês –, e um pouco mais de 60 mil habitantes. Na época tinha só três anos de história. Inhambupe era maior, com seus mais de dois séculos de fundação. Contudo, atualmente, embora seja um dos principais pólos produtores de laranja da Bahia, possui por volta de 26 mil moradores.
De qualquer forma, para Ana foi difícil sair de uma cidade onde morava na Fazenda Gavião, do avô paterno, casa feita de tijolos e espaçosa, cercada de bois e terras, para outra em que teria de edificar com pau-a-pique os poucos cômodos em que viveria com os seis irmãos, o pai e a madrasta. Até hoje não sabe por que se mudaram. Problema entre os irmãos do pai, o pai e a herança deixada pelo avô, acredita.
A terra de Janaúba era seca, como a de Ianhambupe. O pai, José, e a família viveriam da plantação de feijão e da pecuária, assim como ocorria na Bahia, nos últimos tempos. Porém em Minas a proporção das criações e do cultivo seria bem inferior, quase reduzida à subsistência. Começariam tudo do zero.
* Jornalista, repórter da revista “SuperHiper” e pós-graduando em Jornalismo Literário pela ABJL (Academia Brasileira de Jornalismo Literário) em São Paulo (SP), 2006.
Como surgiu a palavra piquenique?

quarta-feira, 28 de abril de 2010
Como surgiu a expressão “OK”?

terça-feira, 27 de abril de 2010
Como surgiu a expressão “falar pelos cotovelos”?

segunda-feira, 26 de abril de 2010
Como surgiu a expressão "lágrimas de crocodilo"?
domingo, 25 de abril de 2010
Como nasceu a expressão "deixar as barbas de molho"?

sábado, 24 de abril de 2010
Como a expressão “Tio Sam” virou sinônimo dos Estados Unidos?

sexta-feira, 23 de abril de 2010
Quanto tempo um cacto pode ficar sem água?

quinta-feira, 22 de abril de 2010
Qual é a árvore mais alta do mundo?
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Qual a diferença entre azeitonas verdes e pretas?

terça-feira, 20 de abril de 2010
MEC: Salário médio do professor é de R$ 1.527,00

A média nacional de salários de professores da educação básica no país está em R$ 1.527. Ao todo, 16 Estados pagam valores inferiores a esta quantia.
De acordo com os dados da pasta, em Pernambuco, um docente ganha em média R$ 982. As informações do ministério mostram que os mais bem-remunerados estão no Distrito Federal, com salário médio de R$ 3.360. Os dados levam em conta a renda do trabalho padronizada para uma jornada de 40 horas semanais.
No Sudeste, a rede pública do Rio de Janeiro remunera melhor seu magistério do que São Paulo. No RJ um docente ganha, em média, R$ 2.004; seu colega paulista recebe R$ 1.845. Os fluminenses e os paulistas seguem o Distrito Federal no ranking da remuneração.
Com os piores salários estão Estados do Nordeste. Pouco melhor que Pernambuco está a Paraíba, com remuneração média de R$ 1.057 e, em seguida, o Piauí, com salário médio de R$ 1.105.
CNTE contesta valores
Para o presidente da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), Roberto Leão, os valores não correspondem à realidade. “Essas contas do ministério me assustam muito. Queria saber onde conseguiram esta fábula”, afirma.
Segundo Leão, o salário médio nacional observado pela categoria está em torno de R$ 920. “O próprio ministério fala que o piso de R$ 950 iria melhorar a condição de 40% dos professores. Como é possível que o piso seja superior a R$ 1.500?”, questiona.
Piso nacional ainda é polêmica
Apesar da lei que estabeleceu o piso nacional do magistério, seu pagamento ainda é controverso. A lei exige que cada Estado pague, no mínimo, R$ 950. No entanto, este valor deve ser corrigido anualmente.
Para a CNTE o piso, hoje, é R$ 1.132. “Está uma bagunça generalizada. Queremos que esse valor seja pago para uma jornada de, no máximo, 40 horas. Há Estados que pagam menos e outros que estão até reduzindo a remuneração dos professores”, afirma Leão.
Confira a média de salários pagos em cada estado:
Distrito Federal R$ 3.360
Rio de Janeiro R$ 2.004
São Paulo R$ 1.845
Mato Grosso do Sul R$ 1.759
Roraima R$ 1.751
Rio Grande do Sul R$ 1.658
Paraná R$ 1.633
Acre R$ 1.623
Amapá R$ 1.615
Sergipe R$ 1.611
Amazonas R$ 1.598
Tocantins R$ 1.483
Minas Gerais R$ 1.443
Mato Grosso R$ 1.422
Pará R$ 1.417
Espírito Santo R$ 1.401
Rondônia R$ 1.371
Santa Catarina R$ 1.366
Goiás R$ 1.364
Maranhão R$ 1.313
Alagoas R$ 1.298
Rio Grande do Norte R$ 1.232
Ceará R$ 1.146
Bahia R$ 1.136
Piauí R$ 1.105
Paraíba R$ 1.057
Pernambuco R$ 982
Brasil R$ 1.527
Fonte: UOL Educação
Por que quase todas as plantas são verdes?

O processo pelo qual as plantas fabricam seus alimentos chama-se fotossíntese. Nesse processo, a planta absorve luz do Sol e utiliza essa energia para produzir o alimento. O pigmento que absorve a luz é a clorofila, substância normalmente verde. Mas algumas plantas têm clorofila de cor diferente, como a alga vermelha, por exemplo.
Fonte: Guia de curiosos da internet
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Por que os vasos têm um buraco no fundo?

A planta recebe seu alimento pelas raízes, que absorvem os sais minerais dissolvidos na água. Umedecer a terra é sempre necessário, mas o excesso de água pode provocar o apodrecimento das raízes. O orifício feito no fundo dos vasos permite a drenagem da água excedente.
Fonte: Guia de curiosos da internet
domingo, 18 de abril de 2010
Por que os cactos são cheios de espinhos?

Essas plantas vivem em regiões onde há pouca água e elas conseguem armazenar bastante água em seu interior. Como os animais da região também têm dificuldade para conseguir líquido, se os cactos não tivesse espinhos, seriam uma tentação para os animais. Mas como eles têm sua superfície recoberta pelos espinhos, não são comidos.
Fonte: Guia de curiosos da internet