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segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Desabamento em Capitólio matou adolescente e idosos amigos de infância

Do alto da MG-050, que margeia os cânions do lago de Furnas, a diarista Vera Lucia Ferreira da Silva, 53, lembrava neste domingo (9) os minutos seguintes à queda de parte de um cânion que testemunhou.
 

"As equipes de resgate não haviam chegado. Só havia um jet-ski ajudando a tirar o pessoal da água e colocando em um paredão. Pegaram o nosso gelo para estancar sangue [das vítimas]", disse ela.
 

Por volta das 15h30, alguns turistas tomavam chuva na beira da rodovia na tentativa de acessar com os olhos o ponto exato da tragédia, algo impossível devido ao relevo.
 

A professora Talita Nóbrega, 33, moradora de Assis Chateaubriand (PR), disse que seu grupo já estava na lagoa há algum tempo e retornava para a região dos cânions, quando foram avisados sobre o acidente.
 

"Nós passamos pelo local antes. Estávamos voltando quando nos avisaram do que havia acontecido. É terrível. Arrepiador. Andar de lancha é bom, o passeio é bom, mas tem risco. [Agora] só longe dos paredões".
 

O empresário carioca Carlos Storani, 52, e mais oito amigos navegariam neste domingo pelo local. "Nosso passeio era hoje, mas foi cancelado."
 

Nas águas abaixo, os mergulhadores dos bombeiros localizaram mais três corpos de vítimas do acidente de sábado (8), que matou dez pessoas. Não há mais desaparecidos.
 

Todas as vítimas estavam na lancha Jesus. Era um grupo de nove amigos -quatro da mesma família-, além do piloto Rodrigo Alves dos Anjos, 40.
 

Os corpos foram encaminhados para o IML (Instituto Médico Legal) de Passos, na mesma região de Capitólio, onde as famílias das vítimas se encontravam aguardando a liberação para enterro.
 

Devido ao estado dos corpos, que ficaram mutilados, os médicos legistas têm encontrado dificuldade em identificar as demais vítimas, sendo necessário coletar material genético.
 

O primeiro corpo identificado e liberado foi do aposentado Júlio Borges Antunes, 68, que era morador da cidade.
 

Seu corpo chegou ao velório do cemitério de São José da Barra (MG) por volta das 16h30. Sob chuva e forte comoção, cerca de 50 pessoas da pequena cidade estiveram no local, para prestar as últimas homenagens.
 

Sua sobrinha, a cozinheira Valquíria Antunes, 40, chorava bastante, mas era ela também que tentava dar forças aos seus parentes e amigos dentro do acanhado cemitério.
 

"Ele estava feliz em encontrar o Sebastião [outra vítima], que era amigo de infância dele."
 

A mulher conta que foi uma surpresa saber que o tio estava entre as vítimas, já que ele nunca havia embarcado em uma lancha.
 

Outro sobrinho, Felipe Antunes, 30, afirmou que seu tio adorava pescar.
 

O marmorista Rogelhio Francisco das Chagas, 37, afirma que quatro vítimas da tragédia eram de sua família. Segundo ele, o grupo havia deixado a cidade de Serrania (MG) para acampar.
 

De acordo ele, entre seus familiares mortos já identificados estão o policial militar aposentado de Minas Gerais Sebastião Teixeira da Silva, 63, e a dona de casa Marlene Augusta Silva, 52, esposa de Sebastião. O filho do casal, Geovane Teixeira da Silva, 37, e o neto Geovane Gabriel Oliveira da Silva, 14, também estavam na embarcação.
 

"Vieram a passeio. Estavam acampados em um sítio e resolveram andar de barco", disse Rogelhio.
 

Quem também se encontrava no Posto de Perícias Integradas de Passos eram os familiares do marinheiro Rodrigo Alves dos Anjos, 40, condutor da lancha e morador de Betim (MG).
 

A esposa e filha estavam muito abaladas, mas a auxiliar administrativa Milena Rodrigues Alves dos Anjos, 21, disse que seu pai era um piloto experiente.
 

O delegado Marcos de Souza Pimenta, responsável pela investigação do caso, afirmou que "seria prematuro responsabilizar alguém por um acidente dessa magnitude". Segundo ele, o foco no domingo era a identificação das vítimas do acidente.
 

Ele afirmou que uma investigação preliminar identificou que as lanchas estavam aptas a transportar passageiros. O delegado diz ainda que o clima nublado e chuvoso pode ter evitado um maior número de mortes. "Caso contrário, ali poderia ter 50 a 100 crianças nadando."
 

"Precisamos de apoio de geólogos para saber se essa erosão pode ser provocada pela chuva ou pelo som das lanchas que param e fazem um escarcéu naquele local", completou o delegado.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/148353-desabamento-em-capitolio-matou-adolescente-e-idosos-amigos-de-infancia.html

sábado, 8 de janeiro de 2022

Bombeiros confirmam seis mortes em deslizamento de rocha em MG


O corpo de Bombeiros de Minas Gerais confirmou, na tarde deste sábado, 8, seis óbitos em um deslizamento de rochas no Lago de Furnas, em Capitólio (MG), a cerca de 300 km de Belo Horizonte. Os sedimentos caíram sobre lanchas repletas de turistas.  Nenhum corpo foi identificado até agora.

Segundo a corporação, 32 pessoas foram atendidas por causa do acidente, a maioria com ferimentos leves. Dessas, 23 foram atendidas e liberadas da Santa Casa de Capitólio.

Três feridos estão sendo tratados na Santa Casa da cidade de Passos, mas não há informações do estado de saúde delas. Por fim, quatro vítimas estão sendo tratadas na Santa Casa de São João da Barra, com ferimentos leves.

A região de Capitólio e outras cidades banhadas pelo Lago de Furnas, no Centro-Oeste de Minas, é bastante procurada por turistas por sua beleza natural.

Fonte: https://atarde.com.br/brasil/bombeiros-confirmam-seis-mortes-em-deslizamento-de-rocha-em-mg-1183947

VÍDEO: Rocha desliza e atinge embarcações em Minas Gerais

Uma rocha deslizou e atingiu três lanchas com turistas no Lago de Furnas, em Capitólio, no Centro-Oeste de Minas Gerais, neste sábado (8). Para o G1, o Corpo de Bombeiros de Piumhi informou que há de 10 a 20 vítimas. Não há informações sobre óbitos.

 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento do acidente. O local, que é um conhecido ponto turístico de Minas, é bastante visitado por causa dos canions.  

 

Segundo o Corpo de Bombeiros, a princípio, uma "tromba d'água” junto a pedras fez com que elas caíssem de uma altura de mais de 5 metros, atingindo as embarcações.

 


 

quarta-feira, 31 de março de 2021

Vacinas aplicadas às escondidas em empresários de MG podem ser falsas

Doses falsificadas de imunizantes contra a Covid-19 podem ter sido aplicadas em um grupo de empresários e familiares destes, vacinados de forma clandestina em Belo Horizonte, Minhas Gerais. A hipótese foi levantada pela Polícia Federal, que investiga o caso, nesta terça-feira (30). 

 

A PF cumpriu mandado de busca e apreensão na casa da enfermeira que teria aplicado as vacinas no grupo de mandatários da Salitur, empresários do setor de transporte que teriam adquirido vacinas de forma ilegal, burlando a lei que determina entrega ao SUS nos casos de aquisição por pessoa jurídica, conforme divulgado na semana passada pela Piauí. Conforme a publicação, a aplicação teria custado R$ 600 por pessoa. 

 

Foram apreendidos frascos com soro no endereço da enfermeira e o material será periciado, segundo reportagem de O Tempo. Também foram recolhidos cartões de vacinação, seringas, agulhas, luvas e outros materiais. 

 

Além da hipótese de vacinas falsas, outras duas linhas de investigação ão avaliadas pela PF. A primeira é de que as doses tenham sido importadas do Chile e a segunda considera que o imunizante pode ter sido desviado a partir do Ministério da Saúde. Os empresários, seus familiares e políticos que receberam as doses poderão ser responsabilizados criminalmente por receptação e vacinação irregular. 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/257842-vacinas-aplicadas-as-escondidas-em-empresarios-de-mg-podem-ser-falsas.html