Salvador foi eleita a única cidade do Brasil entre as 50 mais musicais do mundo, segundo pesquisa do SeatPick. A capital baiana teve destacados pela empresa 11 espaços que possuem uma atmosfera propícia para a realização de shows. Além disso, a cidade se destacou como uma das melhores opções para aqueles que buscam vivenciar a música em um ambiente com cena musical diversificada e vibrante.
“Somos a capital da música e da alegria! Que orgulho nossa cidade ser a única representante do Brasil no ranking das cidades mais musicais do mundo. Isso é mais uma comprovação de um trabalho planejado e preocupado em colocar Salvador novamente como destino para o mundo inteiro”, celebrou o prefeito de Salvador, Bruno Reis.
Em sua fala, por meio das redes sociais, o gestor municipal destacou as ações realizadas pela administração pública para fortalecer a capital baiana como cidade da música. “Nos últimos anos, criamos um calendário organizado de eventos, além da construção do novo Centro de Convenções, o museu Cidade da Música e a Casa do Carnaval. E ainda vem muita coisa por aí para valorizar ainda mais nossa cultura e nossa tradicional música!”, afirmou.
O estudo realizado pela SeatPick usou entre os critérios para o ranking estão o número de locais onde rolam música nas cidades, seus próximos festivais, lojas de discos de vinil e instrumentos musicais e a quantidade de artistas e bandas.
Mais de 400 artistas assinaram um manifesto contra a liberação do uso de músicas famosas sem autorização em paródias para campanhas políticas. Assinam o documento nomes como Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Milton Nascimento, Gilberto Gil, Marisa Monte, Adriana Calcanhoto, Carlinhos Brown, Lulu Santos, Zeca Pagodinho, Rita Lee e Emicida.
Segundo o Globo, a mobilização foi motivada por um recurso pendente que será julgado no STJ, na quarta-feira. O tribunal irá decidir se o uso alterado de canções em programas políticos deve ser considerado uma paródia e isento de autorização e pagamento de direitos autorais.
A questão é discutida na ação que Roberto Carlos abriu contra Tiririca pelo uso da música "O Portão" na campanha de 2014. O deputado criou uma versão própria, com o seguinte refrão: “Eu votei, de novo vou votar, Tiririca, Brasília é o seu lugar”.
Morreu na tarde desta quarta-feira (08) Dudu Braga, filho do Rei Roberto Carlos. O produtor musical, de 52 anos, faleceu vítima de um câncer de peritônio. A informação foi confirmada pelo jornalista Fefito no programa “Mulheres”, da TV Gazeta, e por Boninho, diretor da Globo e amigo pessoal de Dudu.
“Dudu você foi um guerreiro, lutou contra essa doença bravamente até o final. Vai deixar saudades. Fica um paz. Meus sentimentos a família e meu querido amigo Roberto Carlos”, disse Boninho em seu perfil no Instagram.
Ele lutava desde setembro do ano passado contra um câncer no peritônio (membrana que envolve a parede abdominal). Esse é o terceiro diagnóstico da doença de Dudu, que venceu duas batalhas contra o câncer de pâncreas em 2019.
Na época do diagnóstico, Dudu Braga mostrou muito otimismo: “Estou bem, ou melhor, estou indo. Continuo fazendo as sessões de quimioterapia, só que mudamos o tratamento para um outro quimioterápico. O tumor está estável, não houve uma regressão nem uma progressão. Os médicos decidiram trocar o medicamento”, declarou ele na ocasião.
Dudu Braga deixa a esposa Valeska Braga, com quem era casado há 17 anos, e Laura, a filha de 5 anos do casal.
José de Oliveira, mais conhecido como Zeca da Cuíca, morreu no fim desta semana. A escola de samba Estácio de Sá, onde ele atuou por anos, confirmou a notícia, sem citar a causa nem a data exata da morte.
Zeca ficou conhecido também como um dos fundadores do grupo Originais do Samba, nos anos 1960, que contava com o humorista Mussum entre os membros.
A Estácio postou no Instagram lamentando o falecimento de Zeca, definindo-o como um dos grandes baluartes da escola e dizendo que ele "jamais abandonou suas raízes".
Além de ter atuado no Carnaval, Zeca tocou com Marisa Monte, Paulinho da Viola, Jorge Aragão e Zeca Pagodinho, entre outros.
A Estácio também informou que o velório aconteceu neste sábado (5), na quadra da agremiação, na Avenida Salvador de Sá, no bairro de Cidade Nova, no Rio de Janeiro, a partir das 9h. O uso de máscara é obrigatório. O sepultamento aconteceu no cemitério do Catumbi, também no Rio, às 13h.
Cantor fez show em um camarote localizado em Ondina, em Salvador.
Ovacionado pelo público, o artista cantou clássicos do axé dos anos 80 e 90.
O cantor Netinho voltou se apresentar no carnaval de Salvador,
neste sábado (25), quatro anos após se afastar da festa por conta de
problemas de saúde. O artista baiano fez um show de cerca de duas horas
em um camarote localizado em Ondina, no circuito Dodô.
Netinho se ajoelhou no palco para falar com fãs
(Foto: Júnior Improta/Ag Haack)
Ovacionado pelo público, o artista cantou clássicos do axé dos anos 80 e
90 e emocionou a plateia, que gritava o nome do artista. Canções como
"Haja amor", "Praieiro", "Estrela primeira", "Baianidade Nagô" e
"Prefixo de Verão" estavam no repertório. "Mila", canção de maior
sucesso da carreira do cantor, foi acompanhada em coro pelo público.
Descalço, Netinho subiu ao palco vestido com bermuda branca, camiseta
preta, um colete e um turbante. Ele ainda agregou ao figurino uma marca
registrada: o apito que sempre usou nos shows e também nos trios.
Durante a apresentação, ele se emocionou com a receptividade do público
e ainda se ajoelhou no palco para falar com alguns fãs. "Foi um show
lindíssimo porque teve muita positividade. Hoje tudo está cheio de
sofrimento e revolta, é preciso que exista felicidade em algo", disse
Netinho após o show.
Netinho se emocionou durante a apresentação na
Ondina (Foto: Júnior Improta/Ag Haack)
A apresentação marcou o retorno do artista ao cenário musical baiano.
Em 2013, o músico teve três acidentes vasculares cerebrais que causaram,
entre outros problemas, perda da voz, principal instrumento de trabalho
dele. Além disso, Netinho viu sua rotina mudar de repente com um longo
período de internações. O médico do cantor acompanhou todo o show no
camnarote.
"Essa é uma vitória de todos, não só minha. Há certas coisas que você
precisa querer. A medicina pode tudo, mas não adianta nada se a pessoa
não quiser dar a volta por cima e se recuperar", revelou.
Em bate-papo com a imprensa após o show, Netinho falou que ainda se
mostra insatisfeito com os rumos do Axé Music. "Hoje eu não gosto de
quase nada produzida aqui [ Salvador]. Saí daqui em 2012 insatisfeito
com os rumos do Axé e do Carnaval. Hoje tudo segue da mesma forma",
Em 2013 Netinho foi internado pela primeira vez,
quando iniciou uma sequência de idas e vindas aos hospitais. Sofreu
três acidentes vasculares cerebrais, perdeu a voz algumas vezes, encarou
a depressão e acreditou que havia chegado no fim da vida. Assumiu os
problemas causados pelo uso de anabolizantes, resistiu, encarou uma
maratona de tratamentos e hoje celebra o retorno à música e, muito mais
que isso, "o fato de estar de pé, com voz, vivo”.
Saúde
“Acordei no hospital e, além de não ter memória e movimentos do corpo,
tentei falar, perguntar o que era aquilo. Quando abri a boca não saia
nada. Imagine a pessoa que viveu a maior parte da vida em função da sua
voz se ver sem voz. Eu acho que teria enlouquecido se não tivesse tão
cheio de remédios que me tiravam a consciência. Comecei o tratamento
ainda no hospital, e quando tava recuperando a voz, tive três AVCs em
uma semana. Tudo me levava a não acreditar”, lembra.
Ainda em São Paulo, encontrou um especialista que desenvolveu uma
técnica para recuperar pacientes que sofreram AVC e ali retomou a
esperança, a princípio de conseguir voltar a falar. “Não tenho a voz
como era antes, cantando ainda não. Terei, mas entendo e aceito que é um
processo longo”, pontuou.
Netinho usou turbante durante apresentação na Ondina (Foto: Júnior Improta/Ag Haack)
Segundo ele, além da vontade de retomar a carreira, a volta aos palcos
faz parte do tratamento. “Isso envolve um pouco de mente, também. Mesmo
fazendo os exercícios em minha casa, ou no médico, a minha mente diz pra
mim mesmo que aquilo não é de verdade”, conta. O primeiro show completo
após 2013 ele fez em uma festa no réveillon do Rio de Janeiro: “na
última música eu gritava no palco de felicidade”, conta.
Os longos períodos no hospital levaram Netinho aos estudos da
neurociência e da física, disciplinas que, segundo ele, foram
primordiais no seu processo de recuperação. “Como eu estudei engenharia,
sempre gostei de matemática e voltei a estudar na internet. E
conversando com um estudante ele me enviou um livro de física quântica. E
aí não parei mais. Um livro atrás do outro, pesquisa atrás da outra. E,
quem diria, uma disciplina cartesiana me levou a Deus e à
espiritualidade”, conta o artista que pretende colocar a positividade e a
mensagem que aprendeu sobre a força da mente no seu novo trabalho, que
deve sair para o verão de 2018.
“O que tenho em mente ainda é muito difícil de expressar em palavras.
Vai levar um tempo até começar a gravar músicas novas, porque quero que
elas venham com o significado do que eu sou hoje”, diz ele, que “não se
enxerga no atual mercado da música baiana” e quer produzir "algo
diferente".
Se você pudesse escolher uma música para ser a trilha sonora do dia
do seu nascimento, aquela canção especial para lembrar um dos momentos
mais importantes da sua vida, qual melodia seria?
O site Playback.fm pode te dar uma força nessa decisão. Isso porque ele desenvolveu ferramenta que aponta a música mais tocada naquela data.
Basta colocar o dia, mês e ano do seu aniversário, que o mecanismo
aponta a música mais tocada no dia do seu nascimento e o clipe.
Por se tratar de um site americano, a música indicada na data era a
mais tocada nos Estados Unidos. Normalmente, são músicas clássicas que
fizeram sucesso não só lá, mas no mundo todo.
A música
do Hino Nacional do Brasil foi composta em 1822 pelo regente e criador
do império Conservatório de Música, Francisco Manoel da Silva, com o
objetivo de comemorar a independência do país, que durante os meses
seguintes tornou-se muito popular recebendo duas letras. A primeira
quando Dom Pedro I abdicou ao trono e a segunda quando Dom Pedro II foi
coroado. Porém ambas as versões acabaram caindo no esquecimento.
Após a Proclamação da republica em 1889 foi realizado um concurso
para a escolha de um novo Hino Nacional, mas a música escolhida
“Liberdade, liberdade abre as asas sobre nós” foi hostilizada pelo
público e pelo próprio Marechal Deodoro da Fonseca. Que o oficializou
como Hino da Proclamação da Republica, permanecendo assim a letra de
Francisco Manoel da Silva como Hino Oficial.
Em 1909 foi realizado um novo concurso para escolher a letra que melhor se adaptasse ao Hino, e o professor, jornalista e poeta Joaquim Osório Duque Estrada elaborador, foi o vencedor.
Em 1922 foi declarado Oficial pelo Presidente Epitácio Pessoa e
permanece até os dias de hoje sobre o decreto 171, de 20 de janeiro de
1890, assinado pelo então Presidente da República Marechal Deodoro da
Fonseca, pelo decreto Nº. 15.671 de 6 de setembro de 1922.
O Hino Nacional Brasileiro é considerado um dos hinos mais
longos, além de estar entre os primeiros hinos considerados mais bonitos
do mundo. Sua execução é permitida na abertura de sessões cívicas, nas
cerimônias religiosas de caráter patriótico e antes de eventos
esportivos nacionais e internacionais. Na simples execução instrumental,
a música é representada integralmente, sem repetição, na totalidade
original de “si bemol maior”. Quando o hino é também cantado, a música é
executada na tonalidade de “fá maior”.
O presidente Francisco Inácio Lula da Silva criou um
decreto sob o n.º 4.835, assinado no dia 7 de setembro de 2003 , esse
ato incentiva o hasteamanto da bandeira com execução semanalmente do
hino nas escolas públicas de educação básica. O que se observa, de um
modo geral, é que a maioria dos brasileiros não tem conhecimento
da letra do hino nacional. Com essa atitude o presidente Lula procura
contribuir para que o nosso tão estimado hino não caia no esquecimento
de nós brasileiros.
O cantor Wando morreu nesta quarta-feira, aos 66 anos, em decorrência de
infarto seguido de uma parada cardíaca, confirmou a assessoria do
hospital Biocor. Ele estava internado desde o dia 27 de janeiro no
hospital Biocor, em Nova Lima (MG).
Segundo o hospital, o cantor procurou seu médico particular no dia 23 de
janeiro, queixando-se de dores no peito e queimação do estômago. Wando
realizou exames, que apresentaram "resultados preocupantes", e foi
aconselhado pelo médico a procurar o hospital para mais exames.
No dia 27, um cateterismo (exame para diagnosticar obstrução de veias ou
artérias) constatou entupimento de múltiplas artérias. Ao ser preparado
para uma cirurgia de ponte de safena, Wando teve um princípio de
infarto e foi submetido às pressas a uma angioplastia coronariana em
três artérias importantes.
Na quinta-feira (2), Wando foi submetido a uma traqueostomia para,
segundo sua assessoria, proteger as cordas vocais. No procedimento, um
respirador foi conectado à traqueia do cantor para permitir a passagem
de ar.
Na sexta-feira (3), os médicos que tratam o cantor afirmaram que o
cantor ainda enfrenta um considerável risco de morte, mas ressaltaram
que esse risco vem diminuindo gradualmente. Os médicos se declararam
otimistas com a recuperação do cantor.
BIOGRAFIA
Mineiro de Cajuri, Vanderley Alves dos Reis nasceu em 2 de outubro de
1945. Ainda pequeno, mudou-se para Juiz de Fora, antes de partir para o
Estado do Rio de Janeiro, onde construiu sua carreira.
Em Volta Redonda (RJ), Wando --apelido dado por sua avó-- trabalhou como
motorista de caminhão e feirante. Naquela época, já se dedicava ao
violão e tocava em grupos de bailes locais.
Em 1973, foi descoberto por Nilo Amaro. Com ele compôs "O Importante é
Ser Fevereiro", canção gravada por Jair Rodrigues, que também deu voz a
outra de suas canções, "Se Deus Quiser". Roberto Carlos, Ângela Maria e
Originais do Samba também interpretaram letras de Wando.
No mesmo ano, lançou seu primeiro compacto, com a música "Maria, Mariá",
e seu primeiro álbum, "Glória Deus No Céu e Samba na Terra".
Mas foi em 1974, com o disco "Moça", que conheceu o sucesso --vendeu 1,2
milhão de cópias. Ao lado da faixa título desse segundo trabalho, "Fogo
e Paixão", do disco "O Mundo Romântico de Wando" (1988), está entre os
maiores hits do cantor.
Wando fez do romantismo sua marca registrada. Símbolo da música brega
brasileira, falava de amor, mulher e sexo em suas letras, e tornou-se
conhecido por colecionar calcinhas de fãs.
Seu último disco de inéditas, "Romântico Brasileiro, Sem Vergonha", foi lançado em 2005.