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terça-feira, 22 de setembro de 2020

SP vai receber as primeiras 5 milhões de doses da Coronavac em outubro

O Instituto Butantan vai receber as primeiras 5 milhões de doses da vacina Coronavac contra a covid-19, da chinesa Sinovac, nos próximos dias. A vacina está na fase 3 de testes, a última necessária antes de sua aprovação, mas o governo de São Paulo já garantiu a importação de 46 milhões de doses até dezembro, na expectativa de que a vacina funcione.

Cerca de 9 mil pessoas foram voluntárias na fase 3 de testes no Brasil. Os resultados devem ser conhecidos em outubro.

Se forem positivos, o governo de São Paulo espera começar uma vacinação em massa ainda em 2020. No momento, nenhuma vacina teve resultados conclusivos, e nenhum medicamento teve eficácia comprovada contra a covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

Em uma publicação na página no Facebook, o governador João Doria ressaltou que depois da transferência das vacinas, o Instituto vai produzir no país as próprias vacinas, devido a um acordo que inclui transferência de tecnologia.

“Ainda no mês de outubro receberemos as primeiras 5 milhões de doses da Coronavac. Até dezembro, já teremos 46 milhões de doses da vacina em SP. Importante ressaltar que o acordo com a Sinovac inclui a transferência de tecnologia para São Paulo, sendo assim, também produziremos a vacina no Instituto Butantan. Uma grande conquista para o Brasil. Os testes continuam com os médicos e enfermeiros voluntários em seis estados e, em breve, se tudo correr como planejado, poderemos imunizar milhões de brasileiros. Vacina simboliza a esperança, a certeza de que tudo isso vai passar.”

Além da importação, o Instituto Butatan vai construir uma fábrica para produzir a vacina chinesa em 2021. As obras devem começar ainda em 2020 e levar um ano para terminarem.

De acordo com o presidente do Butantan, Dimas Covas, a capacidade de produção da fábrica será de 100 milhões anuais e vai servir a todo o Sistema Único de Saúde (SUS). A previsão é de que ela atinja a capacidade máxima no início de 2022.


A corrida pela cura

Nunca antes foi feito um esforço tão grande para a produção de uma vacina em um prazo tão curto — algumas empresas prometem que até o final do ano ou no máximo no início de 2021 já serão capazes de entregá-la para os países. A vacina do Ebola, considerada uma das mais rápidas em termos de produção, demorou cinco anos para ficar pronta e foi aprovada para uso nos Estados Unidos, por exemplo, somente no ano passado.

Uma pesquisa aponta que as chances de prováveis candidatas para uma vacina dar certo é de 6 a cada 100 e a produção pode levar até 10,7 anos. Para a covid-19, as farmacêuticas e companhias em geral estão literalmente correndo atrás de uma solução rápida.

Fonte: https://exame.com/brasil/sp-vai-receber-as-primeiras-5-milhoes-de-doses-da-coronavac-em-outubro/



segunda-feira, 22 de junho de 2020

Vacina brasileira contra coronavírus deve ser aplicada na população até junho de 2021, diz Doria

Desenvolvida pelo Instituto Butantan, centro de pesquisa biológica de São Paulo, a vacina brasileira contra o coronavírus, deve ser aplicada em toda a população até junho do ano que vem. Segundo o governador paulista, João Doria (PSDB), a medida inicia a fase de testes no próximo mês.
"Anunciamos na semana passada o desenvolvimento da vacina, Covimac, desenvolvida juntamente com um laboratório chinês. Temos um acordo operacional desde agosto do ano passado. Esse é um grande laboratório chinês privado, chamado Sinovac. Graças a esse acordo e ao prestígio do Instituto Butantan e sua capacidade de produção de vacinas. É o maior produtor de vacinas da América latina e o quarto maior do mundo", afirmou o governador, em entrevista a Mário Kertész hoje (22), durante o Jornal da Bahia no Ar da Rádio Metrópole.
Ainda segundo o tucano, a vacina será distribuída de forma gratuita. "Esta iniciativa é que tirou o Brasil do fim da fila e vai colocar até junho do ano que vem em condições de ser aplicada em todo o Brasil, não só em São Paulo. São sempre três fases que a Anvisa e o protocolo internacional estabelecem. Começa agora em duas semanas, com nove mil voluntários sendo testados com a nova vacina. Se tudo correr bem e não tiver contratempo, até o fim de maio e início de junho do ano que vem, será aplicada em todos os brasileiros", comentou. 
Ainda segundo Doria, as medidas de isolamento social foram cruciais para minimizar os impactos da pandemia. Na avaliação do governador paulista, a ciência dita as regras e ações tomadas pelo Executivo estadual. "Seguimos rigorosamente o que a ciência nos determina. Estamos na quarta quarentena, seguiremos para a quinta quarentena. É o que recomenda a saúde e a medicina, agora numa heterogênea. Fizemos três quarentenas numa fase homogêneas, igual para todo o estado de São Paulo. Agora, na quarta fase, é heterogênea com o plano São Paulo, com cinco fases", acrescentou o governador. 
Fonte: https://www.metro1.com.br/noticias/saude/93693,vacina-brasileira-contra-coronavirus-deve-ser-aplicada-na-populacao-ate-junho-de-2021-diz-doria