Mostrando postagens com marcador aids. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador aids. Mostrar todas as postagens

sábado, 3 de dezembro de 2022

Bahia registrou 685 mortes por Aids em 2021, aponta Sesab

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O mês de dezembro marca o início da campanha “Dezembro Vermelho”, que chama atenção da sociedade para prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). O alerta ocorre após os números voltarem a preocupar, principalmente após uma subnotificação durante a pandemia.

 

A Bahia continua registrando altos números de contaminação. De 1 de janeiro de 2012 a 31 de dezembro de 2021, foram notificados 20.253 casos de HIV e 12.282 casos de Aids, em adultos maiores de 13 anos de idade, de acordo com o Boletim Epidemiológico HIV/Aids de dezembro de deste ano, da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab). Em 2021, foi identificada a maior ocorrência de mortes por Aids, sendo registradas 685, com taxa de mortalidade de 4,6 por 100 mil habitantes.

 

No documento, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) pontuou que “a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e sua manifestação clínica em fase avançada, a síndrome da imunodeficiência adquirida (aids), ainda representam um problema de saúde pública de grande relevância na atualidade, em função de sua transcendência e seu caráter pandêmico”.

 

Analisando os dados, ainda é possível ver que, de 2014 a 2019, observa-se um aumento exponencial na taxa de detecção dos casos de HIV e queda na taxa de detecção da Aids. Já no período de 2020 a 2021, observa-se declínio das notificações dos casos, o que pode estar relacionado com a ocorrência da pandemia Covid-19, quando o número de testados caiu drasticamente.

 

Ainda segundo os dados do boletim, no período analisado, 4.289 gestantes foram diagnosticadas com HIV. Durante o ano de 2017, 489 gestantes testaram positivo para o vírus, o que representa uma taxa de incidência de 2,4 por mil nascidos vivos (NV). Em crianças de até 5 anos, foram identificados 48 casos de HIV e 110 casos de Aids. Esse dado deixa o Estado bem distante da meta preconizada, que é de nenhuma ocorrência para transmissão vertical.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/29936-bahia-registrou-685-mortes-por-aids-em-2021-aponta-sesab


 

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Pesquisadores brasileiros desenvolvem medicamento com chance de eliminar HIV



Um medicamento desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) teve efeito de remissão do vírus HIV, causador da Aids. O paciente submetido ao estudo está tem de 34 anos, foi diagnosticado em 2012 com o vírus HIV, mas não apresenta carga viral há mais de dois anos, conforme os resultados apresentados nesta terça-feira (7). 


De acordo com reportagem no portal Bem Estar, o paciente foi submetido a um novo tipo de coquetel contra a doença. Ele foi tratado com uma base de terapia antirretroviral reforçada com outras substâncias, com a adição de um medicamento chamado nicotinamida, uma forma de vitamina B3.

O paciente foi submetido ao novo tratamento por 48 semanas (13 meses), e depois a medicação foi interrompida. A reportagem traz que depois de mais 57 semanas (11 meses) sem o coquetel, o DNA de HIV nas células do paciente e o exame de anticorpos continuavam negativos. 

Os resultados da pesquisa brasileira foram divulgados durante uma conferência sobre a Aids em San Francisco, nos Estados Unidos.

"Este caso é extremamente interessante, e realmente espero que possa impulsionar pesquisas adicionais para uma cura do HIV", disse Andrea Savarino, médico do Instituto de Saúde da Itália que coliderou o teste, em uma entrevista à NAM Aidsmap.

Savarino alertou, porém, que quatro outros pacientes soropositivos foram tratados com o mesmo coquetel, mas não viram os mesmos efeitos positivos.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/24442-pesquisadores-brasileiros-desenvolvem-medicamento-com-chance-de-eliminar-hiv.html

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Casos de HIV entre mulheres idosas aumentam mais de 600% no Brasil

RIO — Incomodada com os constantes sinais de fraqueza, Leandra, de 69 anos, pediu ao médico um exame de HIV. Deu positivo. Com isso, entrou em uma faixa etária em que a taxa de detecção de Aids aumentou na última década. Ao contrário do que diz o senso comum, a escalada da doença não ocorre apenas entre os mais jovens.

De acordo com o boletim epidemiológico HIV/Aids 2018 do Ministério da Saúde, entre a população feminina a faixa etária a partir dos 60 anos é a que tem maior variação de aumento de casos de confirmação do vírus HIV. De 2007 a 2017, os diagnósticos cresceram sete vezes, na casa de 657%.

Especialistas atribuem o fenômeno ao aumento da vida sexual dos idosos, proporcionada pelo surgimento de estimulantes, e a falta de receios de gravidez. Com isso, o preservativo fica de lado.

Fonte: https://oglobo.globo.com/sociedade/casos-de-hiv-entre-mulheres-idosas-aumentam-mais-de-600-no-brasil-23476707

terça-feira, 23 de junho de 2015

Pesquisadores encontram 'chave' para a produção de vacina contra Aids

Três artigos publicados nas revistas científicas Science e Cell na última quinta-feira (20) apontaram um caminho para a criação de uma vacina eficaz contra o HIV, vírus causador da Aids. De acordo com informações do jornal O Globo, a vacina poderá se basear na “ponta” da proteína usada pelo vírus para se ligar e invadir o tipo de célula do corpo humano onde se reproduz. 

Apesar do HIV ter a capacidade de mudar a configuração das proteínas em sua superfície, para não sofrer da ação do sistema imunológico, a ponta desta proteína não muda e funciona como uma “chave” que funciona em uma fechadura. “À medida que o HIV passa por mutações no paciente, o sistema imunológico se adapta continuamente”, afirma Pia Dosenovic, primeira autora do artigo publicado na “Cell”. “Em alguns pacientes, este processo leva à produção de anticorpos de ampla neutralização, que são anticorpos incomuns capazes de se ligarem e neutralizarem uma grande gama de variantes do HIV que circulam globalmente. E é a produção destes anticorpos que estamos tentando estimular com uma vacina”, explica. 

Os anticorpos de ampla neutralização são aqueles que identificam e neutralizam esta “chave”, mesmo que o vírus mude inteiramente a estrutura de todo resto da proteína que o suporta. Existe uma dificuldade: o código se desfaz quando os pesquisadores realizam tentativas para isolá-lo da cadeia de proteínas virais, o que impossibilita que haja a transposição direta na produção de uma vacina. Diante do desafio, os pesquisadores sintetizaram “imunogênicos”, moléculas capazes de induzir as células B, responsáveis pela produção de anticorpos , de forma que elas “respondam” a esta chave. A vacina fabricada em teste funcionou bem quano aplicada a camundongos, segundo David Nemazee, professor do Instituto de Pesquisas Scripps, na Califórnia, e autor sênior do artigo sobre o tema publicado na “Science.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/174293-pesquisadores-encontram-039chave039-para-a-producao-de-vacina-contra-aids.html