A apresentadora Patrícia Abravanel recebeu duras críticas após internautas descobrirem quem também está envolvido com corrupção e lavagem de dinheiro.

Uma das herdeiras do empresário #Silvio Santos, a apresentadora do SBT, Patrícia Abravanel, foi duramente criticada nas redes sociais após a divulgação dos nomes de políticos envolvidos em corrupção e lavagem de dinheiro pelo relator dos processos da #Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, #Edson Fachin.
O que fez com que os internautas ficassem "horrorizados", foi que o noivo de Patrícia, o deputado federal Fábio Faria (PSD-RN), é um dos envolvidos em crimes de corrupção e também está na lista de Fachin. O casal está noivo desde 2014 e tem um filho de 2 anos, chamado Pedro.
O Instagram de Patrícia ficou lotado de críticas direcionadas a apresentadora, uma internauta questionou: "Tem certeza que vai se casar com um ladrão?". Outra pessoa também indagou: "Como é ter um marido investigado por lavagem de dinheiro?". Em meio as duras críticas, havia pessoas que se sensibilizaram com a apresentadora e disseram que ela e a família Abravanel não teriam vínculo nenhum com esses crimes, e que apenas o noivo de Patrícia é ligado a atos ilícitos. Alguns internautas pediram para os críticos se dirigirem a página do próprio deputado para continuarem com os questionamentos.

Delação da Odebrecht levantou suspeitas

O deputado federal Fábio Faria é, em idade, um dos mais novos que estão no Congresso Nacional, ele é acusado de ter recebido doação eleitoral por meio de caixa dois através da empreiteira Odebrecht, isso teria acontecido durante as eleições de 2010.
As delações premiadas de executivos e ex-executivos da Odebrecht, foi peça chave para descobrir crimes relacionados a diversos políticos brasileiros. O ministro Fachin autorizou as investigações contra o deputado federal por meio de pedidos do procurador-Geral da República, Rodrigo Janot.
Tendo como base as delações do ex-diretor da Odebrecht Ambiental, Fernando Luiz Ayres, o fundador do grupo Benedicto Barbosa da Silva Júnior e mais ex-executivos, investigadores concluíram que R$ 100 mil foram destinados ao deputado. Além disso, mais R$ 350 mil foram para a chapa do partido PSD, destinado a Rosalba Ciarlini e Robinson Faria, políticos que concorreram vaga para a prefeitura da cidade de Mossoró, Rio Grande do Norte.
Os recursos ilegais transferidos para o deputado Fábio Faria ficaram arquivados no setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, o chamado "departamento de propinas", conhecido por arquivar todos os "passos" ilegais da empreiteira.