A América do Sul, a Áfria e a Europa enfrentam a ameaça de surtos de
dengue devido a mudanças climáticas e urbanização, conforme dados dos
mapas da vulnerabilidade à doença divulgados nesta terça-feira (23),
pela Universidade das Nações Unidas. A pesquisa descobriu que a dengue
está se movimentando e que o mapa que indica as áreas vulneráveis pode
ajudar a prevenir o surto da doença. "Mudanças no clima podem resultar
num aumento da exposição e representar uma ameaça grave a áreas que não
sofrem com a dengue endêmica no momento”, disse o relatório. Segundo o
relatório, à medida que o planeta aquece, a dengue pode alcançar grandes
porções da Europa e regiões montanhosas da América do Sul, áreas hoje
muito frias para abrigar os mosquitos durante o ano inteiro. A doença
também pode se espalhar na África, onde o saneamento básico e o serviço
de saúde são insuficientes. Corinne Schuster-Wallace, pesquisadora da
Universidade das Nações Unidas, disse que "vimos em relação ao Ebola que
neste mundo globalizado em que vivemos doenças infecciosas podem
viajar". De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a dengue
mata 20 mil pessoas por ano e infecta até 100 milhões. Ainda não há
vacina para prevenir a doença. Alguns especialistas afirmam que o número
de pessoas infectadas por ano pode ser mais de três vezes a estimativa
da OMS. O atual método para combater a dengue é a fumigação dos locais
de reprodução dos mosquitos.
Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/164978-recuperacao-do-cantareira-pode-levar-mais-de-cinco-anos.html
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