quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Mudanças climáticas aumentam o risco de surtos de dengue no mundo

A América do Sul, a Áfria e a Europa enfrentam a ameaça de surtos de dengue devido a mudanças climáticas e urbanização, conforme dados dos mapas da vulnerabilidade à doença divulgados nesta terça-feira (23), pela Universidade das Nações Unidas. A pesquisa descobriu que a dengue está se movimentando e que o mapa que indica as áreas vulneráveis pode ajudar a prevenir o surto da doença. "Mudanças no clima podem resultar num aumento da exposição e representar uma ameaça grave a áreas que não sofrem com a dengue endêmica no momento”, disse o relatório. Segundo o relatório, à medida que o planeta aquece, a dengue pode alcançar grandes porções da Europa e regiões montanhosas da América do Sul, áreas hoje muito frias para abrigar os mosquitos durante o ano inteiro. A doença também pode se espalhar na África, onde o saneamento básico e o serviço de saúde são insuficientes. Corinne Schuster-Wallace, pesquisadora da Universidade das Nações Unidas, disse que "vimos em relação ao Ebola que neste mundo globalizado em que vivemos doenças infecciosas podem viajar". De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a dengue mata 20 mil pessoas por ano e infecta até 100 milhões. Ainda não há vacina para prevenir a doença. Alguns especialistas afirmam que o número de pessoas infectadas por ano pode ser mais de três vezes a estimativa da OMS. O atual método para combater a dengue é a fumigação dos locais de reprodução dos mosquitos.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/164978-recuperacao-do-cantareira-pode-levar-mais-de-cinco-anos.html

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