Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
Paulo
Souto abriu o quarto bloco assistiu um programa em que Rui Costa afirma
que a Bahia precisaria dar "saltos" como deu o Ceará e Pernambuco, e
questionou se ele, como secretraio, não poderia ajudar o estado a
crescer como os outro. O petista disse que Souto abriu mão de apresentar
propostas para fazer críticas e agressões e que, em seu governo, o
democrata não apresentou um só projeto ao governo federal. Ao concluir,
aproveitou para alfinetar o concorrente: "Eu gostaria de saber quem foi
que te entregou o Hospital Dantas Bião sucateado", disse, ao sugerir que
o responsável foi o antecessor, o ex-governador Antônio Carlos
Magalhães. Souto lamentou que o candidato não tivesse respondido e disse
que enviou, sim, projetos ao governo. Além disso, defendeu que o
governo petista teve a "felicidade" de conseguir um investimento de R$
100 milhões aprovados antes da entrada de Wagner, e que mesmo assim não
fez muita coisa. Concluiu, então, que o governo de Wagner não conseguiiu
fazer com que o estado se despontasse. Rui aproveitou, então, para
ironizar o democrata, ao dizer que não entendia sua atenção para a
saúde. "Sua sensibilidade, agora, está na saúde? Só veio aparecer quando
você saiu do governo?", criticou. E concluiu com a promessa de que vai
construir 7 hospitais na bahia.
Educação foi o tema escolhido por Lídice da Mata (PSB) para
questionar o candidato do PSOL, Marcos Mendes. Com a expectativa de
dividir a atenção sobre o tema a partir da réplica, Lídice defendeu que
“a educação é mola propulsora e central para o meu projeto de
desenvolvimento da Bahia”. Para Mendes, a situação da educação na Bahia,
criticada pela adversária do PSB, é resultado da falta de apoio dos
governantes. “Essa perseguição aos profissionais da área de educação não
é novo. Dentro do governo de Paulo Souto isso também acontecia. No
governo do PT, achávamos que isso não ia acontecer, mas não foi assim
que aconteceu”, atacou. Ao final, o candidato do PSOL defendeu a
discussão do modelo de educação e o resgate ao projeto desenvolvido pelo
baiano Anísio Teixeira, que previa a educação em tempo integral,
bandeira de Lídice. Marcos Mendes questionou a insistência de Lídice em
dizer que é alternativa da polarização DEM/PT, mesmo tendo recebido
dinheiro da Friboi e Suarez, que estariam sendo investigadas por
irregularidades e lavagem de dinheiro. A candidata se colocou como
defensora do financiamento público de campanha, mas disse que a lei
atual permite esse investimento e que, como ela não é rica, recebeu o
apoio - por meio do partido - para divulgar suas ideias de forma
transparente, sem negociatas ou caixa dois. "Eu não tenho nada a temer.
Nunca me submeti a interesses privados. Recebi contribuição quando fui
prefeita e nunca favoreci esse tipo de postura", se defendeu. "Explica
mas não justifica", apontou Mendes. Ele citou um estudo que levantou
quanto foi investido em financiamento de campanha por grandes empresas
em 2010 e, segundo ele, elas receberam 10 vezes mais em quatro anos. E
frisou: O PSOL é o único partido sem financiamento privado. Mesmo assim,
Lídice manteve sua resposta e disse que continuará buscando apoio
financeiro dentro da lei - aproveitando, inclusive, para convidar a
todos a um jantar para recolher mais dinheiro para sua campanha.
Da Luz (PRTB) acusou o adversário petista, Rui Costa, de não
resolver o problema da mobilidade urbana em Salvador, apesar de receber a
alcunha de “pai da mobilidade”. “Não é esse metrô ultrapassado que o
senhor colocou para rodar que vai resolver o problema de mobilidade
urbana”, criticou Da Luz, que anunciou a pretensão de fazer o destrato
com concessionárias de estradas e a isenção de débitos do IPVA. Rui
defendeu, no entanto, que o projeto do metrô de Salvador terá 41 km nos
próximos anos. “Em janeiro, o metrô já estará em Pirajá. O contrato novo
prevê que o dinheiro só será pago quando o metrô esteja em operação”,
afirmou o petista, citando projetos como VLT, BRT e as avenidas
transversais, atualmente sendo desenvolvidas pelo governo do estado. Da
Luz perguntou a Souto porque, como geólogo, não aproveitou as riquezas
do solo baiano para gerar mair riquezas para o Estado."Você me dá uma
ótima oportunidade", começou o democrata, ao defender que todas as
jazidas foram descobertas e licitadas em seu governo, o que o colocava
em uma situação tranquila. O ex-governador aproveitou seu tempo para
mudar o rumo da resposta e voltar a alfinetar Rui Costa, que, segundo
ele, seria o único baiano a não se preocupar com saúde e segurança. E
concluiu: "Sugiro, inclusive, que o candidato melhore sua cronologia, já
que meu antecessor não foi ACM", pontuou. Na réplica, o candidato do
PRTB sugeriu que nem a cidade de Caetité, onde Souto nasceu, rebeceu
atenção em seu governo, e disse que "O povo está morando em barraco em
cima de pedras preciosas". Mas o democrata novamente jogou as críticas
ao governo petista, ao dizer que a extração de ferro da região só
depende da operação da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), que
estava prevista para 2012, e que mesmo se for lançada em 2015, como
prometido, não poderá escoar a produção no Porto Sul "que não existirá
em 2015".


Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/159527-rui-e-souto-se-alfinetam-e-lidice-convida-espectadores-para-jantar.html
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