A visão da capoeira é como um todo, é uma situação que
precisa de busca de políticas publicas para contemplar esse projeto, que a
família capoeira em Inhambupe é grande, e isso atrai a juventude, seja na
cultura, em vários segmentos da sociedade, precisamos mais de politicas
publicas no município de Inhambupe.
Fale um pouco sobre o negro aqui em Inhambupe?
O negro aqui em Inhambupe precisa se conceituar em seu
espaço, em busca de cidadania, em um mérito mais conceituado, falo da questão
da própria identidade de ser negro, em várias dimensões precisamos criar o
conselho negro, buscar uma politica publica diferenciado a etnia.
O que o Vereador Uelson tem feito em prol dessa causa?
O enfrentamento ainda é muito grande, todos nós sabemos no
nosso município, mediante essa pré-cultura
por uma terra colonizada por coronéis,
mas muito pouco se avançou nessa questão, hoje o mérito capoeira ajuda a
sobreviver na luta e do poder do povo negro, hoje o município já protocola a
possibilidades de intenções de um departamento de igualdade racial no
município, hoje a gente já busca, eu já levo a mesa da Câmara um dia de
reconhecimento da capoeira no município, já temos o 20 de novembro que virou
feriado municipal, dia de consciência negra, são pequenas coisas que mudam a
visibilidade de Inhambupe e do povo negro.
Fale um pouco desse encontro Nacional de Capoeira em
Inhambupe?
É uma beneficio multidimensional, por que é a primeira vez
que Inhambupe é contemplada com uma situação como essa, isso é muito
satisfatório é orgulhoso, hoje a gente dizer que estamos abrigando um evento
como esse em Inhambupe, o espaço, o amparo do gestor municipal, o apoio de
todos nós que aderimos a essa causa.
Fale um pouco de racismo que sempre apareça em notícias na
imprensa?
O nosso sentimento é um dos piores, ainda em saber que em
pleno século XXI, depois de tantas leis entre elas o Estatuto da Igualdade
racial ainda tem esse tipo de crime, ainda na esfera do estado Brasileiro, e
aqui em Inhambupe eu aprendi a conviver com isso, hoje o meu mandato é em cima
da equidade, da igualdade perante o povo negro nas várias dimensões, de
abrangência do povo negro.
Diga uma coisa, Você sendo Pai de Santo e negro já sofreu
preconceito?
Muitas vezes, sou zelador de Niquice, hoje sou sacerdote e
afrodescendentes, a gente tem que ter a superação, nós candomblecista que temos
que lutar e conquistar o nosso espaço e esse agora ninguém tomam mais, por que
foi com muita luta e enfrentamento que gente aqui.
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