sábado, 28 de setembro de 2013

Caramujos invadem residências e assustam moradores de Inhambupe

Imagem: correio.rac.com.br

Pelo menos duas moradoras da rua próximo da Câmara de Vereadores e também próximo dos correios, reclamam da invasão de caramujos em suas residências. Segundo elas, os moluscos destroem plantas e também podem ser transmissores de doenças. Esses caramujos se criam e se proliferam num terreno de uma casa próximo do Colégio Estadual Mário Costa Filho, localizado na vizinhança. Mas é possível encontrá-los em toda a cidade.
Os caramujos encontrados nessas ruas são da espécie africana e podem causar sérias doenças aos humanos e até matar, embora nenhum desses casos tenham sido registrados no país.

Doenças transmitidas pelo caramujo
O caramujo africano pode transmitir duas doenças:

1. Angiostrongilíase meningoencefálica humana
Sintomas: dor de cabeça forte e constante, rigidez na nuca e distúrbios do sistema nervoso

2. Angiostrongilíase abdominal
Causa perfuração intestinal e hemorragia abdominal (cujos sintomas são: dor abdominal, febre prolongada, anorexia e vômitos).

Contaminação
A ingestão ou a simples manipulação dos caramujos vivos pode causar a contaminação, pois os vermes são encontrados no muco (secreção) dos caramujos. Ao se instalar em hortas e pomares, o caramujo pode contaminar frutas, verduras e disseminar doenças. Mas não há motivo para pânico: basta orientar crianças sobre os cuidados que devem ter e lavar bem hortaliças e vegetais que serão consumidos in natura.

De onde veio o caramujo?
A espécie é nativa do leste e nordeste africanos e chegou ao Brasil na década de 80, como alternativa econômica. A idéia inicial seria comercializá-lo a um preço inferior ao escargot. Importado ilegalmente, foi introduzido em fazendas no interior do Paraná e escapou para o meio ambiente, adaptando-se perfeitamente em várias regiões brasileiras. Desde então, passou a ser chamado também de "falso-escargot".

Ações para controle da espécie
Em todo Brasil, Ibama e prefeitura vão realizar a coleta e eliminação adequada dos caramujos. A campanha será itinerante e realizada nos bairros onde forem detectados os moluscos invasores. Durante a campanha, as lideranças comunitárias serão treinadas para ajudar na identificação correta do molusco. O mesmo ocorrerá com agentes de saúde e professores da rede pública. O trabalho deverá ser feito diariamente até que se consiga reduzir significativamente a quantidade de caramujos que infestam os municípios, sobretudo os terrenos baldios.

Como ficar livre da praga
Para coletar os caramujos, as mãos devem estar protegidas com luvas ou sacos plásticos para evitar o contato da sua secreção com a pele humana. Os caramujos deverão ser colocados em sacos plásticos, amassados e jogados nos latões dispostos pelo governo municipal ou, depois de amassados, enterrados com cal virgem . A cal evita a contaminação do solo e do lençol freático.
O controle do caramujo é a maneira correta para se evitar o surgimento das doenças, a degradação do meio ambiente e as perdas agrícolas.

Material tirado do site:
http://www.jornalorebate.com/44/caramujo.htm
 

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