O ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, contou que a presidente Dilma teria driblado a segurança e andado de moto pelas ruas de Brasília
Administrando uma crise com a base aliada e tentando consolidar seu projeto de reeleição, a presidente Dilma Rousseff (PT) teria saído da rotina exausta do Palácio do Planalto numa programação radical. A petista teria revelado ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB), que andou sozinha de moto pelas ruas de Brasília, driblando até sua rigorosa segurança. Além da faceta, o que mais chama a atenção é que a petista não possui habilitação para pilotar uma moto.
“Coloquei o capacete e saí andando de moto pelas ruas de Brasília”, teria dito a Lobão com ares de felicidade. “Eu também não acreditei na hora, mas, quando encontramos o Amaro no elevador, passei a acreditar”, disse o ministro, ao perceber a reação dos repórteres à história. A conversa, segundo Lobão, ocorreu durante um encontro na semana passada.
Amaro é o general Marcos Antônio Amaro, chefe da Segurança Presidencial. “Nem ele ficou sabendo”, disse Dilma orgulhosa do feito. “Fiquei sabendo, sim, mandei acompanhar a senhora”, rebateu. O general afirmou que havia orientado uma equipe a segui-la à distância para não acabar com o sentimento de que estava fazendo uma aventura às escondidas. “Senti melhor os ares de Brasília”, confessou a presidente.
Com uma agenda repleta de compromissos, os presidentes do Brasil sempre reclamam da falta de tempo para programações mais “ousadas”, ou mesmo com a família. Oficialmente, o Palácio do Planalto não comentou a aventura da presidente, mas destacou que a mesma não possui carteira de habilitação nem sabe dirigir motocicletas.
Ainda surpreso pela revelação, Lobão cobrou da presidente os riscos de segurança envolvidos no hobby: “A senhora não tem de se preocupar só com você e a Paula (filha da presidente), tem de se preocupar também com 200 milhões de brasileiros”. Dilma sorriu, agradeceu a preocupação do ministro, mas disse: “A vida é cheia de riscos. Tudo que se faz na vida importa riscos”.
A possível fuga da presidente não é inédita. O então presidente e general João Batista Figueiredo (1918-1999) costumava deixar os seguranças perdidos ao escapar para dar umas voltas de motocicleta pela capital federal durante seu governo (1979-1985). “Foi uma aventura da presidente. Ela merece. O cargo limita muito as opções de lazer dela. Não dá para frequentar normalmente teatro, cinema, restaurantes”, disse Lobão.
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Dilma participa da entrega de relatório sobre CPI da Violência contra a Mulher Dilma diz que diploma melhora disputa no mercado de trabalho Dilma se reúne com Lula e Mercadante em hotel de SPAmaro é o general Marcos Antônio Amaro, chefe da Segurança Presidencial. “Nem ele ficou sabendo”, disse Dilma orgulhosa do feito. “Fiquei sabendo, sim, mandei acompanhar a senhora”, rebateu. O general afirmou que havia orientado uma equipe a segui-la à distância para não acabar com o sentimento de que estava fazendo uma aventura às escondidas. “Senti melhor os ares de Brasília”, confessou a presidente.
Com uma agenda repleta de compromissos, os presidentes do Brasil sempre reclamam da falta de tempo para programações mais “ousadas”, ou mesmo com a família. Oficialmente, o Palácio do Planalto não comentou a aventura da presidente, mas destacou que a mesma não possui carteira de habilitação nem sabe dirigir motocicletas.
Ainda surpreso pela revelação, Lobão cobrou da presidente os riscos de segurança envolvidos no hobby: “A senhora não tem de se preocupar só com você e a Paula (filha da presidente), tem de se preocupar também com 200 milhões de brasileiros”. Dilma sorriu, agradeceu a preocupação do ministro, mas disse: “A vida é cheia de riscos. Tudo que se faz na vida importa riscos”.
A possível fuga da presidente não é inédita. O então presidente e general João Batista Figueiredo (1918-1999) costumava deixar os seguranças perdidos ao escapar para dar umas voltas de motocicleta pela capital federal durante seu governo (1979-1985). “Foi uma aventura da presidente. Ela merece. O cargo limita muito as opções de lazer dela. Não dá para frequentar normalmente teatro, cinema, restaurantes”, disse Lobão.
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