Imagem: www.lancenet.com.br
Brasil e Espanha disputam neste domingo (30) a final da Copa das
Confederações no estádio do Maracanã, qe também pode ser o palco de
novas manifestações e confrontos com a polícia.
Cerca de 5.000 manifestantes participavam da mobilização nas vizinhanças do estádio, em um protesto inicialmente pacífico, segundo a polícia. O clima da manifestação é festivo, com batucadas e cantorias, constatou a AFP.
A marcha teve início sete horas antes do início da partida e conseguiu chegar a 100 metros de distância do estádio, mas foi bloqueada por batalhões da polícia.
"Somos contra a privatização do estádio e dos despejos forçados sob o argumento do Mundial 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016", afirmou Renato Cosentino, porta-voz do Comitê Popular da Copa, um dos principais movimentos que convocaram o protesto.
Cerca de 11.000 policiais - 6.000 policiais militares, mais integrantes da Força Nacional, a polícia federal e civil e a Guarda Municipal - decretaram um perímetro de segurança em torno do Maracanã para garantir o evento.
Cerca de 5.000 manifestantes participavam da mobilização nas vizinhanças do estádio, em um protesto inicialmente pacífico, segundo a polícia. O clima da manifestação é festivo, com batucadas e cantorias, constatou a AFP.
A marcha teve início sete horas antes do início da partida e conseguiu chegar a 100 metros de distância do estádio, mas foi bloqueada por batalhões da polícia.
"Somos contra a privatização do estádio e dos despejos forçados sob o argumento do Mundial 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016", afirmou Renato Cosentino, porta-voz do Comitê Popular da Copa, um dos principais movimentos que convocaram o protesto.
Cerca de 11.000 policiais - 6.000 policiais militares, mais integrantes da Força Nacional, a polícia federal e civil e a Guarda Municipal - decretaram um perímetro de segurança em torno do Maracanã para garantir o evento.
Patriotismo
Centenas de manifestantes prepararam os cartazes em uma praça do bairro da Tijuca, a 1,5 km do estádio, aos gritos de "Fifa, paga minha tarifa!" e "O Maraca é nosso!".
"Pelo fim da imunidade parlamentar", dizia um dos cartazes.
"Estou
aqui por patriotismo, por mais educação, saúde e transporte, por menos
futebol", explica Nelson Couto, de 69 anos, usando as cores verde e
amarela dos pés à cabeça.
Camelôs vendem bandeiras do Brasil a 10 reais e cornetas a 2,5. Um manifestante distribui panfletos que explicam o que fazer em caso de tumulto ou caso a polícia lance gases lacrimogêneos.
A polícia convidou a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a procuradoria federal e estatal a acompanhar o esquema de segurança.
A presidente Dilma Rousseff, que foi vaiada no jogo de abertura do torneio em 15 de junho passado, junto ao presidente da Fifa, Joseph Blatter, não tem previsto assistir a final.
Um pequeno protesto pacífico transcorreu diante do estádio Arena Fonte Nova, na Bahia, onde foi disputada a partida pelo terceiro lugar da Copa, entre a Itália e o Uruguai.
Mais de um milhão de brasileiros foram às ruas em todo o país no dia 20 de junho nas maiores manifestações realizadas em duas décadas, indignados frente à alta dos preços do transporte público, a corrupção da classe política e os gastos milionários na Copa das Confederações no Mundial de 2014.
O maior protesto aconteceu no Rio, onde se congregaram pacificamente 300.000 pessoas. Ao final do protesto, como aconteceu em outras mobilizações, um grupo de vândalos e bandidos enfrentou a polícia e protagonizou saques e destruição dos bens públicos, com um saldo de dezenas de feridos.
Camelôs vendem bandeiras do Brasil a 10 reais e cornetas a 2,5. Um manifestante distribui panfletos que explicam o que fazer em caso de tumulto ou caso a polícia lance gases lacrimogêneos.
A polícia convidou a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a procuradoria federal e estatal a acompanhar o esquema de segurança.
A presidente Dilma Rousseff, que foi vaiada no jogo de abertura do torneio em 15 de junho passado, junto ao presidente da Fifa, Joseph Blatter, não tem previsto assistir a final.
Um pequeno protesto pacífico transcorreu diante do estádio Arena Fonte Nova, na Bahia, onde foi disputada a partida pelo terceiro lugar da Copa, entre a Itália e o Uruguai.
Mais de um milhão de brasileiros foram às ruas em todo o país no dia 20 de junho nas maiores manifestações realizadas em duas décadas, indignados frente à alta dos preços do transporte público, a corrupção da classe política e os gastos milionários na Copa das Confederações no Mundial de 2014.
O maior protesto aconteceu no Rio, onde se congregaram pacificamente 300.000 pessoas. Ao final do protesto, como aconteceu em outras mobilizações, um grupo de vândalos e bandidos enfrentou a polícia e protagonizou saques e destruição dos bens públicos, com um saldo de dezenas de feridos.
Popularidade em baixa
A
popularidade da presidente Dilma caiu 27 pontos após as manifestações
populares, segundo uma pesquisa do instituto Datafolha divulgada no
sábado.
A popularidade do governo Dilma caiu de 57% a 30% desde a primeira semana de junho, impactada pelos grandes protestos nas ruas, que exigiram melhores serviços e o combate à corrupção.
Ela se mantém como favorita para as eleições de outubro de 2014, mas deverá disputar o segundo turno.
A queda de 27 pontos é a maior para um presidente exercício desde 1990, quando Fernando Collor de Mello ordenou o confisco da poupança dos brasileiros, segundo o jornal Folha de São Paulo, que divulgou a pesquisa.
"Isso fragiliza ainda mais a presidente porque reforça a pressão dos aliados e também da oposição, que tentará tirar proveito. É o pior cenário possível (...) Dilma já não é a presidente forte de há alguns meses", comentou o analista político André César, da consultora Prospectiva.
A presidente reagiu com tranquilidade e está disposta a trabalhar mais para responder às demandas das ruas, afirmou o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
Dilma lançou na semana passada um plano para convocar um plebiscito que leve a uma reforma política, apresentada como um antídoto para as más práticas políticas e a corrupção, e que adotaria novas regras para o financiamento de campanhas eleitorais e do sistema de votação.
As centras sindicais já anunciaram uma dia de mobilização para 11 de julho.
A popularidade do governo Dilma caiu de 57% a 30% desde a primeira semana de junho, impactada pelos grandes protestos nas ruas, que exigiram melhores serviços e o combate à corrupção.
Ela se mantém como favorita para as eleições de outubro de 2014, mas deverá disputar o segundo turno.
A queda de 27 pontos é a maior para um presidente exercício desde 1990, quando Fernando Collor de Mello ordenou o confisco da poupança dos brasileiros, segundo o jornal Folha de São Paulo, que divulgou a pesquisa.
"Isso fragiliza ainda mais a presidente porque reforça a pressão dos aliados e também da oposição, que tentará tirar proveito. É o pior cenário possível (...) Dilma já não é a presidente forte de há alguns meses", comentou o analista político André César, da consultora Prospectiva.
A presidente reagiu com tranquilidade e está disposta a trabalhar mais para responder às demandas das ruas, afirmou o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
Dilma lançou na semana passada um plano para convocar um plebiscito que leve a uma reforma política, apresentada como um antídoto para as más práticas políticas e a corrupção, e que adotaria novas regras para o financiamento de campanhas eleitorais e do sistema de votação.
As centras sindicais já anunciaram uma dia de mobilização para 11 de julho.
Fonte: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/politica/2013/06/30/interna_politica,447966/brasil-e-espanha-disputam-final-da-confederacoes-sob-temor-de-protestos.shtml
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