quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

John Lennon permanece uma lenda 30 anos depois de sua morte


Fãs fazem vigília no Central Park e até na Islândia ao beatle, ícone de sua época

Depois de seu assassinato, na noite de 8 de dezembro de 1980, em Nova York, John Lennon se tornou lenda, símbolo de uma época que continua sendo tema de livros e filmes aos 30 anos de sua morte.

O ex-Beatle, casado pela segunda vez com a artista plástica japonesa Yoko Ono e pai cuidadoso do filho caçula, Sean, havia se tornado pacifista há tempos quando foi baleado pelas costas em frente ao edifício Dakota, situado no bairro residencial onde vivia, no Central Park. Ele acabara de completar 40 anos, e, se estivesse vivo, teria virado septuagenário em 9 de outubro passado.

O assassino, Mark Chapman, um jovem instável, na época com 25 anos, admitiu a autoria do homicídio e disse que fez o que fez para chamar atenção. Condenado à prisão perpétua, cumpre pena na prisão de Attica, ao norte de Nova York. Ele teve a liberdade condicional negada seis vezes, a última delas em setembro. Yoko se opõe à libertação do assassino do seu marido por temer por sua própria segurança e pela do filho, Sean Lennon, hoje com 35 anos.

A cada ano, os fãs do líder dos Beatles se concentram nos dias 9 de outubro e 8 de dezembro em uma área do Central Park batizada de "Strawberry Fields", em alusão ao título de uma canção dos Beatles. Um mosaico no chão traz a inscrição "Imagine", uma das músicas mais famosas compostas por Lennon em 1971, após o rompimento dos quatro garotos de Liverpool.

"Todos os meus alunos conhecem 'Imagine', uma música que hoje em dia toca até no elevador e na sala de espera do dentista", confidenciou à AFP Robert Thompson, professor de cultura pop da universidade de Syracuse (norte de Nova York).

"O auge dos Beatles e de John Lennon solo já tinha passado quando ele morreu, mas seu assassinato pôs um ponto final ao sonho de ver os Beatles reunidos novamente e transformou John Lennon em lenda imediatamente", acrescentou, comparando-o a James Dean, Elvis Presley e Michael Jackson.

Por outro lado, Lennon morreu, mas Yoko Ono não. "Ela se ocupou de manter a chama acesa", completou Robert Thompson, para quem Lennon, com seus óculos redondos, cabelos longos e comentários pacifistas, simbolizou uma época. A chama acesa de Yoko é quase literal – além de organizar exposições e manter ativo o site oficial do músico, a viúva lidera anualmente a ativação da Imagine Peace Tower, torre de luz acendida anualmente no aniversário de Lennon, em outubro, e apagada no dia de sua morte. O monumento fica numa baía próxima a Reykjavík, capital da Islândia.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/musica/john+lennon+permanece+uma+lenda+30+anos+depois+de+sua+morte/n1237853784442.html

Um comentário:

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