quinta-feira, 27 de junho de 2013

Rio Inhambupe


Baixio - Barcos de Pesca - Rio Inhambupe - Trecho entre o mangue e a barra
Baixio - Outro trecho do rio inhambupe seguindo para a Barra





Cachoeira do Alecrim em Inhambupe
Cachoeira do Alecrim em Inhambupe
Cachoeira do Alecrim em Inhambupe
Cachoeira do Alecrim em Inhambupe
Imagem via satélite da foz do rio Inhambupe na praia de Baixios
Ponte para entrada de Baixios e Palame
Em Biritinga
Baixa Funda em Teofilândia onde encontra-se a nascente do rio Inhambupe
Cachoeira do Alecrim em Inhambupe
CARACTERIZAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO INHAMBUPE
Localização
A Bacia do Rio Inhambupe encontra-se inserida na região norte do estado, com sua nascente localizada no município de Teofilândia, em área de abrangência do clima típico de uma região semi-árida.

Nascente
O rio Inhambupe nasce no município de Teofilândia porção Nordeste (NE) do Estado da Bahia.

Foz
O rio Inhambupe desemboca no Oceano Atlântico na região de Baixios, Costa Litorânea do município de Esplanada.

Municípios Abrangidos
A Bacia Hidrográfica do Rio Inhambupe abrange os seguintes municípios: Teofilândia, Serrinha, Biritinga, Água Fria, Sátiro Dias, Inhambupe, Aporá, Cardeal da Silva, Entre Rios, Esplanada.
Áreas de Drenagem e Extensão da bacia
A área de drenagem do Rio Inhambupe corresponde a um total de aproximadamente 36.440 km2.
 
Principais Afluentes
Margem direita: rios Cajueiro, Vitória e Cabeça de Vaca.
Margem esquerda: rios Poções, das Chaves, da Una, Ribeiro, da Serra, Bu e riacho Dezoito.

Dados Climáticos
A Bacia Hidrográfica do Rio Inhambupe possui clima tipo tropical chuvoso na região do litoral e
clima semi-árido no norte da região de Biritinga e Sátiro Dias. A estrutura pluvial modela-se de sul para norte e de leste para oeste, com intensidade das chuvas decrescendo do litoral (cerca de 1.450 mm/ano), para o centro da região (Sátiro Dias – 680 mm/ano). A temperatura média anual oscila entre 25o C e 24o C, apresentando pouca variação térmica. A umidade relativa Média para a bacia é de 74%, sendo o mês menos úmido janeiro, com 69%. Os meses mais úmidos são maio e junho, quando a umidade ultrapassa 80%.

USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
Na região do rio Inhambupe, a utilização das terras baseia-se nas características pedológicas dos solos ali ocorrentes. Na área de ocorrência do bioma caatinga a atividade com maior
desenvolvimento é a agropecuária. Esta atividade aparece associada a outros tipos de usos, como culturas de subsistência. Na área de vegetação de transição, a maior parte da área é ocupada por pastagens.
Na agricultura destacam-se a produção de feijão, milho, mandioca e maracujá. Entretanto, na região da floresta perenifólia, o uso do solo está vinculado aos cultivos de cana de açúcar, coco da baía, citricultura e pecuária. Esta área também se encontra sob impacto de atividades mais complexas como exploração de petróleo, atividade industrial, silvicultura, turismo e lazer. Na área de floresta Semidecidual, a principal atividade é a agropecuária extensiva de bovinos, seguida da citricultura (cultivo de laranja). Na região da floresta decidual, predomina a agropecuária e silvicultura, junto com a exploração do petróleo e gás, praticada dentro dos limites da Bacia Sedimentar do Recôncavo. O uso da agropecuária está representado por grandes áreas dominadas por pastos, também destacam - se as atividades de fruticultura.
Com relação à extração de recursos minerais na região, destacam-se a ocorrência de substâncias minerais não metálicas, destacando-se: sal gema, água mineral, areia, argila (caulim), pedras para construção, calcário, petróleo e gás. Estas substâncias ocorrem disseminadas em quase toda a extensão da bacia.

USO DAS ÁGUAS
Os principais usos da água na Bacia do rio Inhambupe são:
· Abastecimento público;
· Irrigação;
· Dessedentação de animais;
· Recreação;
· Pesca (bastante praticada na região, sobretudo na zona estuarina);
· Corpo receptor de esgotos domésticos e industriais em alguns trechos da bacia hidrográfica.

ATIVIDADES IMPACTANTES
Na Bacia Hidrográfica do Rio Inhambupe, o principal impacto gerado no curso d'água principal e seus afluentes está relacionado à alteração da qualidade de suas águas, devido à deficiência dos serviços de saneamento básico e disposição final de resíduos sólidos, redundando no lançamento de esgotos domésticos "in natura", originados pelas atividades antrópicas das populações residentes nas zonas urbanas municipais, diretamente nos cursos d’água. Esta situação ocorre principalmente nos municípios de maior aglomeração populacional, sobretudo nas cidades de Inhambupe e Entre Rios. Em relação às atividades agrícolas desenvolvidas na região, o uso de preguiçadas e fertilizantes sem o devido controle ambiental nos cultivos agrícolas também podem ocasionar problemas de contaminação dos corpos d’água. O uso da agropecuária está representado por grandes áreas dominadas por pastos, também destacam - se as atividades de fruticultura.
Com relação à extração de recursos minerais na região, destacam-se a ocorrência de substâncias minerais não metálicas, destacando-se: sal gema, água mineral, areia, argila (caulim), pedras para construção, calcário, petróleo e gás. Estas substâncias ocorrem disseminados em quase toda a extensão da bacia.

USO DAS ÁGUAS
Os principais usos da água na Bacia do rio Inhambupe são:
· Abastecimento público;
· Irrigação;
· Dessedentação de animais;
· Recreação;
· Pesca (bastante praticada na região, sobretudo na zona estuarina);
· Corpo receptor de esgotos domésticos e industriais em alguns trechos da bacia hidrográfica.

SITUACÃO ATUAL
De modo geral, a vegetação natural encontra praticamente devastada, dando lugar à atividades produtivas, principalmente a agropecuária e silvicultura. A retirada da vegetação gera problemas graves ao meio ambiente, contribuindo para a ocorrência de processos erosivos na camada superficial dos solos e comprometendo a capacidade de usos dos mesmos, evidenciada pela a baixa produtividade, o que provoca o assoreamento dos rios e a redução de sua vazão, além de causar o desaparecimento de várias espécies animais e vegetais.
O alto curso do rio Inhambupe, tem afluentes com regimes intermitentes, em razão de sua nascente localiza-se em clima semi-árido.
A mata ciliar que exerce uma função extremamente importante, no que se refere à proteção dos mananciais, ou evitar o solapamento das encostas e o aporte de sedimentos nos leitos dos rios, o que provoca seu assoreamento. É praticamente inexistente e está restrita a faixa estreita e descontínua ao longo do rio Inhambupe.
A vegetação de cerrado localizadas na margem direita do rio Inhambupe abrangendo terras dos municípios de Água Fria e Inhambupe, em sua grande parte foi devastada, dando lugar a extensas áreas reflorestadas com eucaliptos e pinhos. A situação da Bacia do Rio Inhambupe preocupa porque até o momento não há nenhuma ação que vise proteger e recuperar essa bacia.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia. Uso atual das terras: Bacias do recôncavo Norte e do Rio Inhambupe. Salvador: SEI,2003.
Bacia Hidrográfica do Rio Inhambupe. CRA,2001.
Apoio e colaboração com texto e fotos da Cachoeira do Alecrim do professor Gilson Santana.
E as fotos das outras cidades tive o apoio de Rafael Olimpo de Teofilândia.

5 comentários:

  1. A nascente do rio Inhambupe não fica em Teofilandia, fica em Barrocas-Ba.

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  2. A matéria sobre o Inhambupe é boa, porém sua nascente é em Barrocas?Bahia

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  3. A matéria sobre o Inhambupe é boa, porém sua nascente é em Barrocas?Bahia

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  4. André Luiz,Esplanada-BAterça-feira, outubro 04, 2011

    Olá Eduardo, parabéns pelo blog, tmb sou amante do rio inhambupe e costumo fazer pesca esportiva por lá. Nas próximidades de Palame, mas gostaria de ver mais detalhes das espécies encontradas no rio, além dos robalos peva que costumo pegar lá, ouví dizer que tem tucunaré??????? mas nunca peguei, s vc tiver como confirmar com suas fontes, por favor, poste. Agradeço.

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  5. Temos que salvar o Rio Inhambupe.Alguém, ou algum orgão governamental, tem que tomar a iniciativa, senão, em pouco tempo ele vai sumir. Quando isto acontecer, vai ser um desastre total para toda a região. Veja o novo Código Florestal, preocupado com as margens de todos os rios. Não conheço nenhuma margem do rio Inhambupe que não esteja desmatada. Se tiver alguma coisa, só pode ter sido um milagre.

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