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segunda-feira, 1 de julho de 2019

Canonização de Irmã Dulce acontecerá em 13 de outubro, anuncia Dom Murilo Krieger



Arcebispo metropolitano de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger anunciou, nesta segunda-feira (14), a data em que ocorrerá a canonização de Irmã Dulce. A cerimônia que tornará a beata oficialmente a primeira santa nascida no Brasil acontecerá em 13 de outubro deste ano, às 7h, no Vaticano.

O anúncio de que Dulce dos Pobres seria canonizada foi feito pelo Vaticano no mês de maio deste ano. Conforme anunciado nesta terça por Dom Murillo, o nome de santa de Irmã Dulce será Santa Dulce dos Pobres.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/237299-canonizacao-de-irma-dulce-acontecera-em-13-de-outubro-anuncia-dom-murilo-krieger.html

quarta-feira, 15 de maio de 2019

Ao tornar Irmã Dulce santa, papa reforça ideal para novo catolicismo



Ao reconhecer a baiana Irmã Dulce (1914-1992) como a primeira santa nascida no Brasil, o papa Francisco reforça um dos elementos mais presentes nas canonizações de seu pontificado: o papel de religiosos que se dedicavam a cuidar dos marginalizados, em especial nas regiões periféricas do mundo católico.


É o caso da recém-declarada santa, que pertencia a uma congregação ligada aos franciscanos (honrados, é claro, pelo próprio nome que o pontífice argentino adotou ao assumir o comando da Igreja Católica). O mesmo vale para canonizações recentes de sacerdotes e freiras da Índia (o caso mais famoso é o de madre Teresa de Calcutá, que morreu em 1997 e teve sua santidade reconhecida em 2016), da Palestina e da própria Argentina. A imprensa católica de língua inglesa chegou a apelidar a nova santa de “madre Teresa do Brasil”.



Isso não significa necessariamente que essas “candidaturas” à santidade tenham furado a longa fila de processos na Santa Sé. A própria Irmã Dulce, por exemplo, teve seu primeiro milagre reconhecido ainda em 2003, durante o papado de João Paulo 2o, e foi beatificada pelo pontífice que o sucedeu, Bento 16, em 2011. O reconhecimento pelo Vaticano de um segundo milagre operado por intercessão dela acabou confirmando a canonização.



Em situações especiais, por outro lado, o papa pode dispensar a necessidade de um primeiro ou segundo milagre confirmados, por meio da chamada canonização equipolente. Foi o que permitiu que se reconhecesse a santidade do missionário jesuíta José de Anchieta (1534-1597), que nasceu na Espanha, mas se tornou uma das figuras mais veneradas dos primeiros séculos de catolicismo no Brasil.



Anchieta exemplifica outra constante das canonizações ocorridas no pontificado de Francisco: a importância dos religiosos que levaram a fé católica para locais distantes da Europa na Era das Navegações, o que, nos últimos anos, alçou aos altares figuras dos séculos 16 e 17 que pregaram para indígenas mexicanos, canadenses e americanos.



Além disso, muitos desses santos morreram em defesa da fé, como os chamados Mártires de Natal (RN). Esse grupo de 30 colonos de origem portuguesa, liderados pelo jesuíta André de Soveral, nascido no Brasil, foi executado por holandeses protestantes e seus aliados indígenas em 1645, no atual território do Rio Grande do Norte. O conjunto das canonizações retrata bem o ideal que Francisco tem pregado para o catolicismo do século 21: uma Igreja próxima dos pobres, missionária e que não tema o martírio.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/39127-ao-tornar-irma-dulce-santa-papa-reforca-ideal-para-novo-catolicismo.html

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Vaticano conclui investigação sobre milagre de Madre Teresa

Beata Madre Teresa de Calcutá

Vaticano concluiu a investigação no Brasil; agora ele será analisado por dois médicos autônomos indicados pela Congregação

A Congregação para a Causa dos Santos concluiu as investigações locais sobre o possível milagre atribuído à intercessão da Beata Madre Teresa de Calcutá, para a cura inexplicável de um homem em Santos (SP), em meados de 2008.
O caso da cura milagrosa em Santos – que poderá determinar a canonização de Madre Teresa – chegou ao Vaticano no início deste ano e logo foi considerado válido por apresentar elementos contundentes para a instauração de um processo. A fase diocesana do tribunal vaticano aconteceu entre 19 e 26 de junho, na diocese de Santos.
Fatos evidentes
O Promotor de Justiça no processo local, Padre Caetano Rizzi, afirmou que tudo aconteceu muito rapidamente porque os fatos são evidentes.
“Ouvimos diversas testemunhas, ouvimos o possível miraculado. Foi um processo longo, intenso, com muitas audiências e muito trabalho. Mas a graça de Deus nos faz chegar a conclusão de que não temos aqui uma palavra para explicar o que aconteceu. Está sendo um processo muito rápido porque os fatos são evidentes”, explicou.
O delegado episcopal vaticano para o tribunal local, Monsenhor Robert Sarno, explica que agora, antes do possível milagre ser levado até o conselho médico da Congregação para a Causa dos Santos, ele precisa ser analisado por dois médicos autônomos indicados pela Congregação.
Fase Vaticana
“Eles devem emitir uma opinião se existe uma explicação científica para a imediata e instantânea cura da pessoa. Se um deles afirma que sim, então o caso vai para a análise do conselho médico da Congregação que vai avaliar o possível milagre com base nos depoimentos das testemunhas e na documentação médica do caso.”
Após esta análise, caso os médicos deem uma posição afirmativa sobre a autenticidade do milagre, o caso passa para o conselho teológico da Congregação que deverá analisar os elementos teológicos do possível milagre.
“Podemos demonstrar que, no momento em que a intercessão da Beata Madre Teresa de Calcutá foi pedida, as condições do doente mudaram inexplicavelmente? Se os teólogos apresentarem uma resposta afirmativa para esta pergunta, o caso passa para a análise dos bispos e cardeais da Congregação. Se eles considerarem que o milagre não tem explicação científica – comprovado pelos médicos e concedido por Deus por meio de Madre Teresa de Calcutá e aprovado pelo Conselho Teológico – então eles encaminha seu parecer positivo ao Papa que é o único que tem autoridade para julgar o caso”.

Fonte: http://noticias.cancaonova.com/vaticano-conclui-investigacao-sobre-milagre-de-madre-teresa/