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sábado, 2 de abril de 2022

Brasil chega a 660 mil mortes por Covid

O Brasil chegou a 660.065 mortes pela Covid. Foram registrados 205 óbitos e 26.536 casos, nesta sexta-feira (1º).
 

Além da marca de 660 mil, o país deve chegar nos próximos dias a 30 milhões de pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2. Nesta sexta, o valor chegou a 29.972.606 infecções.
 

Seis estados não registraram mortes. São eles: Acre, Amazonas, Espírito Santo, Paraná, Rondônia, Roraima
 

As médias móveis de mortes e casos continua em queda em relação aos dados de duas semanas atrás. A média de óbitos agora é de 206, redução de 34%, e a de casos é de 24.533, queda de 35%.
 

Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
 

Em relação à vacinação, o Brasil registrou 709.891 doses de vacinas contra Covid-19 nesta sexta. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, foram 47.769 primeiras doses e 156.050 segundas doses. Também foram registradas 1.151 doses únicas e 504.921 doses de reforço.
 

O Ceará teve registros negativos de primeiras doses (-3.981) e doses únicas (-1.752).
 

Santa Catarina teve registro negativo de primeiras doses (-739).
 

Ao todo, 175.799.065 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil --156.093.454 delas já receberam a segunda dose do imunizante. Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 160.817.172 pessoas com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen.
 

Assim, o país já tem 81,83% da população com a 1ª dose e 74,86% dos brasileiros com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen.
 

Até o momento, 77.922.992 pessoas já tomaram dose de reforço, o que representa 36,27% da população brasileira.
 

O consórcio reúne também o registro das doses de vacinas aplicadas em crianças. A população de 5 a 11 anos parcialmente imunizada (com somente a primeira dose de vacina recebida) é de 52,51%, totalizando 10.764.948. Na mesma faixa etária, 16,23% (3.327.242) recebeu a segunda dose ou a dose única.
 

Os dados da vacinação contra a Covid-19 foram afetados pelo ataque hacker ao sistema do Ministério da Saúde, ocorrido em dezembro, o que levou à falta de atualização em diversos estados por longos períodos de tempo. Neste domingo, as informações foram atualizadas em 22 estados e no Distrito Federal.
 

O consórcio de veículos de imprensa recentemente atualizou os números de população brasileira usados para calcular o percentual de pessoas vacinadas no país. Agora, os dados usados são a projeção do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para 2022. Todos os números passam a ser calculados de acordo com esses valores, inclusive os do ano passado. Por isso, os percentuais de pessoas vacinadas podem apresentar alguma divergência em relação aos números publicados anteriormente.
 

Mesmo quem recebeu as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.
 

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (PL), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/160155-brasil-chega-a-660-mil-mortes-por-covid.html
 

quarta-feira, 30 de março de 2022

Governo deve anunciar nesta quinta rebaixamento de pandemia para endemia

O Ministério da Saúde pode anunciar nesta quinta-feira (31) o rebaixamento da pandemia da Covid-19 para endemia. A medida seria um pedido direto do presidente Jair Bolsonaro. As informações são da coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo.

 

Caso ocorra a mudança de status, a Covid deixaria de ser tratada como uma emergência de saúde pública e o uso de máscaras, por exemplo, poderá ser relaxado. De acordo com a publicação, a ideia do governo é anunciar amanhã junto a um pacote de revogações de medidas restritivas em vigor desde 2020 por causa da Covid.

 

O revogaço de portarias relacionadas à Covid-19 prevê derrubar a obrigatoriedade de uso de máscaras em ambientes fechados e também abolir a proibição de venda de insumos ligados à pandemia para o exterior. As medidas que serão canceladas fazem parte de uma relação de 200 portarias que estão sendo revistas pela equipe de Marcelo Queiroga.

 

A obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados vem sendo derrubada pelos governos estaduais, mas ainda vigora no âmbito nacional. Na Bahia o governador Rui Costa pediu cautela para a liberar o uso das máscaras (veja aqui).

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/28852-governo-deve-anunciar-nesta-quinta-rebaixamento-de-pandemia-para-endemia.html
 

quarta-feira, 9 de março de 2022

Exames de Covid-19 podem ser deduzidos do Imposto de Renda 2022

Os gastos com o diagnóstico de Covid-19 podem ser deduzidos do Imposto de Renda em 2022. Segundo as regras da Receita Federal, despesas médicas não têm limite de abatimento. 

 

Tanto testes antígenos quanto os do tipo RT-PCR podem constar na declaração, desde que tenham sido feitos em um laboratório ou em uma unidade hospitalar. Diagnósticos feitos em farmácia não estão incluídos neste regramento.

 

A nota fiscal é o documento mais importante no processo de dedução. Apesar da Receita Federal normatizar a obrigatoriedade de um exame laboratorial, não há o condicionamento da apresentação de um pedido médico.

 

Se o solicitante tiver um reembolso parcial do gasto poderá pedir parte do que efetivamente pagou. Caso o plano de saúde conced uma parte do valor de um teste de farmácia, não será o tratamento dado para a despesa que justificará à Receita como passível de reembolso. As informações são de O Globo.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/28745-exames-de-covid-19-podem-ser-deduzidos-do-imposto-de-renda-2022.html

domingo, 6 de março de 2022

Bahia tem menor número de casos ativos da Covid-19 desde o dia 10 de janeiro

Após o pico de infecções com os eventos do final do ano passado, a Bahia atingiu o menor número de casos ativos da Covid-19 desde o dia 10 de janeiro. Neste domingo (6), o estado possui 4.346 infectados ativos, contra os 4.499 registrados no primeiro mês de 2022, segundo informações da secretaria de saúde do estado. 

 

Nas últimas 24h, a Bahia confirmou novos 21 óbitos, chegando a marca de 29.357 mortes desde o início da pandemia. O estado possui 36% de ocupação de leitos de UTI adulto, sendo 23% de leitos ocupados para enfermaria adulto. Para as crianças, os leitos de UTI possuem 86% de ocupação no estado e 48% para os de enfermaria pediátrica. 

 

Até o momento temos 11.417.740 pessoas vacinadas com a primeira dose, 10.394.008 com a segunda dose ou dose única e 3.889.176 com a dose de reforço. Do público de 5 a 11 anos, 618.394 crianças já foram imunizadas com a primeira dose e 14.557 já tomaram também a segunda dose.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/28723-bahia-tem-menor-numero-de-casos-ativos-da-covid-19-desde-o-dia-10-de-janeiro.html

sábado, 26 de fevereiro de 2022

Butantan entrega primeiro lote de vacinas contra gripe com cepa causadora do surto

O Instituto Butantan adiantou a entrega de vacinas contra gripe para a campanha de vacinação de 2022, com o envio do primeiro lote de 2 milhões de doses ao Programa Nacional de Imunizações nesta sexta (25). A entrega estava prevista para março. 

 

De acordo com o Instituto, essa a maior antecipação da história das campanhas contra a gripe do país.

 

Segundo o gerente de produção da vacina da influenza do Butantan, Douglas Gonçalves de Macedo, a antecipação foi possível porque a documentação foi enviada à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda em 18 de fevereiro, antes do previsto, e recebeu o retorno da Anvisa também com celeridade.

 

"Enviamos um dossiê com toda a documentação para submissão e conferência da Anvisa e tivemos o retorno deles com a aprovação, o que nos permite começar as entregas parciais”, disse.

 

Segundo Douglas, o instituto trabalha para entregar 80 milhões de doses para a campanha de vacinação contra a gripe até abril.

 

“A vacina é 100% nacional, feita totalmente aqui no Butantan. Como isso, temos capacidade de fazer duas grandes entregas, 40 milhões no fim de março e os outros 40 até final de abril, mas estamos trabalhando para antecipar isso também”, afirmou Douglas.

 

A vacina contra a influenza do Butantan que será distribuída no Sistema Único de Saúde (SUS) é trivalente, composta pelos vírus H1N1, a cepa B e o H3N2, do subtipo Darwin, que causou os surtos localizados no final do ano passado.

 

Como a doença é sazonal, o imunizante é modificado a cada ano, baseado nos três subtipos do vírus influenza que mais circularam no último ano no hemisfério Sul monitorados e indicados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os imunizantes são atualizados e usados em campanhas de vacinação anuais – geralmente realizadas antes do inverno, quando aumentam os casos de gripe.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/28676-butantan-entrega-primeiro-lote-de-vacinas-contra-gripe-com-cepa-causadora-do-surto.html 

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Anvisa aprova uso emergencial do primeiro medicamento para prevenir a Covid-19

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial do medicamento Evusheld (ou AZD7442) da AstraZeneca contra a Covid-19.

 

De acordo com a Folha de São Paulo, o medicamento, que é uma combinação de anticorpos monoclonais cilgavimabe + tixagevimabe, deve ser usado como profilaxia pré-exposição, possibilitando que indivíduos que não estão atualmente infectados com a Covid-19 e não tiveram contato com o vírus façam o uso da medicação. 

 

O Evusheld é indicado para pessoas com 12 anos ou mais quem têm comprometimento imunológico moderado a grave, como pessoas que receberam transplante de órgão, que tenham imunodeficiência primária moderada ou grave, que fazem tratamento de leucemia e também pode ser usado por pessoas que têm infecção de HIV avançada ou não tratada. O medicamento também pode ser usado para quem a vacina contra a Covid-19 não é recomendada devido a um histórico de reação adversa grave. 

 

Ainda conforme informações, para quem a vacinação é indicada, o medicamento não a substitui, sendo necessário, que neste caso, a medicação seja administrada pelo menos duas semanas após a aplicação do imunizante. 

 

Para a diretora relatora da Anvisa, Meiruze Sousa Freitas, diante do cenário atual da pandemia, o uso de um produto para profilaxia pode proporcionar mais uma estratégia para proteção da população.

 

“Considero que a profilaxia pré-exposição pode ser uma arma importante para combater os agravos dos mais vulneráveis que estão em risco de serem hospitalizados e de óbitos, como as pessoas com leucemia, imunodeficiência primária ou adquirida ou aquelas que realizam tratamentos imunossupressores, com as pessoas transplantadas”, ressaltou a especialista.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/28664-anvisa-aprova-uso-emergencial-do-primeiro-medicamento-para-prevenir-a-covid-19.html

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Estudo mostra desigualdade em casos de Covid em trabalhadores da saúde

Uma pesquisa realizada no Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira, da Fundação Oswaldo Cruz (IFF/Fiocruz), mostrou que fatores ligados à desigualdade social influenciaram a contaminação dos trabalhadores da unidade pelo SARS-CoV-2 entre junho e julho de 2020.
 

O vírus infectou mais os trabalhadores não brancos, os de menor escolaridade e renda e os que não trabalham diretamente na assistência em saúde, como recepcionistas, guardas e agentes de limpeza. A pesquisa analisou testes sorológicos realizados em 1.154 trabalhadores, e os resultados foram publicados na revista científica Lancet Regional Health - Americas. As informações são da Agência Brasil.
 

O artigo relata que 30% dos trabalhadores do hospital tiveram anticorpos contra o vírus detectados em seus exames, percentual muito superior à taxa de contaminação da população em geral, que foi de 3% a 5%.
 

O percentual médio de 30%, porém, esconde disparidades, que aparecem quando os dados são cruzados com informações como cor da pele, escolaridade, renda, área de atuação e forma de locomoção.
 

A pesquisa mostrou que 23,1% dos trabalhadores que se identificam como brancos tiveram resultado positivo no inquérito sorológico, enquanto entre os não brancos o percentual foi de 37,1%.
 

Os profissionais que atuam na assistência, como técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos tiveram um percentual de positividade de 25%, enquanto para os cargos administrativos, recepcionistas, seguranças e agentes de limpeza essa proporção chega a 40,4%. A maior taxa de contaminação foi dos profissionais da limpeza, com 47,5%.
 

A Fiocruz aponta ainda que a forma de deslocamento da residência para o trabalho influenciou nos percentuais de contaminação, já que os trabalhadores que usaram transporte coletivo (trem, metrô e ônibus) tiveram resultados positivos com mais frequência do que aqueles que foram trabalhar caminhando, de carro, motocicleta ou táxi.
 

Em entrevista à Agência Fiocruz de Notícias, a primeira autora do artigo, a aluna de doutorado e fisioterapeuta do IFF/Fiocruz, Roberta Fernandes Correia, afirmou que a "desigualdade é o vírus mais letal do mundo".
 

Para Correia, o IFF/Fiocruz sofre os reflexos da economia de seu país, o que afeta na contaminação pelo Sars-CoV-2 entre seus trabalhadores, embora seja uma instituição pública de vanguarda na atenção à saúde da população. "Os achados deste trabalho não divergem da desigual contaminação da população brasileira e países afins, em especial os da América Latina. É provável que a solidariedade seja o antídoto e precise urgentemente ser incorporada às políticas sociais, econômicas, de saúde, educação, ambientais e de afeto".
 

A orientadora da pesquisa, a professora e pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e do IFF/Fiocruz Elizabeth Artmann, ressalta que o estudo reforça o papel de determinantes sociais nas taxas de contaminação em trabalhadores da saúde. "Em um país com tanta desigualdade como o nosso, estes resultados são muito relevantes e mostram a importância de pesquisas que possam ancorar a tomada de decisões, neste caso, a priorização dos grupos mais vulneráveis".

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/153988-estudo-mostra-desigualdade-em-casos-de-covid-em-trabalhadores-da-saude.html
 

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Veja o que se sabe sobre a quarta dose de vacina contra Covid

O vírus Sars-CoV-2 mudou com a variante ômicron, mais transmissível e capaz de escapar parcialmente dos anticorpos produzidos pela vacinação.
 

Com isso, muitas pessoas passaram a se infectar mesmo vacinadas. Os chamados escapes vacinais já eram conhecidos para outras cepas do vírus de maneira menos frequente, mas agora aparecem em maior número com a nova onda da Covid em todo o mundo.
 

Felizmente, as vacinas mantêm sua proteção contra casos graves, internações e mortes, e a maioria dos sintomas em pessoas já vacinadas com reforço é leve, sem necessidade de internação.
 

Enfermeira prepara dose de vacina da Pfizer contra Covid-19 em Berlim, na Alemanha Michele Tantussi/Reuters **** Porém, em alguns casos, mesmo indivíduos que receberam as três doses se hospitalizam, e por isso as autoridades de saúde e governos avaliam a aplicação de uma quarta dose dos imunizantes.
 

O primeiro país a adotar uma quarta dose foi Israel, no dia 3 de janeiro. Nos Estados Unidos, ela já é recomendada para pessoas imunossuprimidas acima de 5 anos de idade.
 

O Ministério da Saúde brasileiro também aprovou a quarta aplicação para pessoas imunossuprimidas acima de 12 anos, como as transplantadas, vivendo com HIV, em tratamento para câncer, que fazem hemodiálise ou que usam medicamentos imunossupressores.
 

Em 9 de fevereiro, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), fez um anúncio dizendo que toda a população iria receber uma quarta dose no estado, mas voltou atrás e disse que o estado estava, na realidade, avaliando a possibilidade. No mesmo dia, o ministro da Saúde Marcelo Queiroga disse que ainda não há previsão de quarta dose e que a prioridade é o reforço na população.
 


 

O que dizem os estudos sobre a necessidade e eficácia de uma quarta dose?
 

Até agora, não há evidências suficientes que comprovem a necessidade de uma quarta dose das vacinas de maneira irrestrita.
 

Em Israel, um estudo com reforço da Pfizer mostrou que há um aumento da quantidade de anticorpos no sangue após a quarta dose semelhante ao observado no pico com a terceira dose, mas o mesmo não preveniu infecções. A pesquisa avaliou 274 profissionais da saúde que receberam três doses de imunizantes de mRNA (Pfizer ou Moderna) mais uma dose de Pfizer.
 

De acordo com um outro estudo de Israel, a quarta dose da Covid não impediu a infecção por ômicron, mas o período curto de reforço (apenas um mês) pode não ter sido o suficiente para impedir a entrada do vírus.
 

Por outro lado, a ciência já demonstrou que as vacinas induzem um tipo de resposta protetora celular, que é de memória, respondendo rapidamente quando há contato com o vírus verdadeiro.
 

"Essa proteção celular, embora não seja medida, ela está lá, então mesmo quando há o decaimento de anticorpos neutralizantes, sabemos que o indivíduo vacinado com três doses está protegido", afirma a imunologista e professora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, Cristina Bonorino.
 

Galeria Estudos de vacinas contra a Covid-19 no Brasil São 20 projetos em análise em universidades e laboratórios https://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/1720695889847842-estudos-de-vacinas-contra-a-covid-19-no-brasil *** Para ela, a terceira dose é necessária, mas falar sobre uma quarta injeção ainda é muito cedo.
 

Quais países já adotaram uma quarta dose e para quais pessoas ela é indicada?
 

Até o momento, poucos países incluíram a quarta dose para a sua população. São eles: Israel, para todos os profissionais de saúde e pessoas acima de 60 anos; Canadá, para a população acima de 18 anos três meses após tomar a última injeção; Dinamarca, para os indivíduos com maior risco e acima de 60 anos; o Chile, que começou a vacinar sua população com 55 anos ou mais em fevereiro; e, mais recentemente, a Suécia, para idosos acima de 80 anos, e a Coreia do Sul, para trabalhadores de saúde e pessoas vulneráveis.
 

Outros países, como Reino Unido, Estados Unidos e o próprio Brasil recomendam a quarta dose apenas para imunossuprimidos: com mais de 18 anos, no Reino Unido, acima de 5 anos, nos Estados Unidos, e com 12 anos ou mais, no Brasil.
 

O que sabemos em relação ao perfil de segurança da quarta dose?
 

De maneira geral, os efeitos adversos que ocorrem com as doses de reforço da vacina são leves, e espera-se que o mesmo seja observado com a aplicação da quarta dose. No estudo de Israel com 274 voluntários, os principais eventos adversos foram locais (80%), desaparecendo em até dois dias.
 

Estudos mostram também que a frequência de eventos adversos pós-vacinação diminui com os reforços. Isto não significa que eles devam ser negligenciados, avalia o pediatra e diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri.
 

"É importante destacar que com mais de 11 bilhões de doses das vacinas contra Covid aplicadas em todo o mundo, os efeitos colaterais graves são raríssimos. Mas nem por isso devemos deixar de pensar que uma quarta dose deve ser aplicada sem os dados [de segurança], que ainda não conhecemos. Por isso é preciso investigar", afirma.
 

A eficácia das vacinas diminui com o passar do tempo? O que muda com a variante ômicron?
 

Os estudos feitos até agora mostram que duas doses das vacinas ou a dose única da Janssen, frente à ômicron, têm eficácia reduzida.
 

Segundo um levantamento do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, a eficácia da dose de reforço cai após quatro meses. Mesmo com a queda, a proteção continua alta, em torno de 78%, diz o órgão.
 

Já uma pesquisa nacional feita no Reino Unido apontou que, no contexto da ômicron, a dose de reforço proporciona uma proteção 20 vezes maior para hospitalização e óbito comparado a indivíduos com apenas duas doses. O recorte etário foi acima de 50 anos.
 

"Isso é um dado que mostra que para as pessoas com mais de 50 anos, imediatamente após um reforço, a proteção das vacinas é recuperada de 59% para 95%, ou seja, é fundamental a terceira dose", explica Julio Croda, pesquisador da Fiocruz.
 

Galeria Veja o que já se sabe sobre a variante ômicron do coronavírus Novo mutante do coronavírus Sars-Cov-2, que causa Covid, tem potencial para ser mais transmissível e escapar de vacinas https://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/1717688417533896-veja-o-que-ja-se-sabe-sobre-a-variante-omicron-que-provocou-suspensao-de-voos-e-novas-restricoes *** Porém, Croda avalia que os idosos no Brasil, que receberam o reforço em sua maioria em setembro ou outubro de 2021, precisam de uma quarta dose justamente por essa diminuição da proteção.
 

Recentemente, uma pesquisa indicou que um reforço da Pfizer seis meses depois em pessoas com duas doses de Coronavac recupera a eficácia de 72,5% para 97,3% contra casos graves. A pesquisa não incluiu o período de circulação da ômicron.
 

Ainda há idosos, principalmente no estado de SP, que foram vacinados com duas doses de Coronavac e um reforço também de Coronavac, para os quais não há dados de proteção após quatro meses.
 

"Para esse grupo é urgente uma quarta dose, porque eles já têm maior risco e não receberam a proteção de reforço com a Pfizer", afirma a infectologista Rosana Richtmann, que integra o comitê de assessoramento do governo federal para vacinas.
 

Para ela, a prioridade no momento atual é resgatar as pessoas que já estão aptas para um reforço e não o fizeram.
 

Croda concorda com a recomendação, mas diz que as campanhas não devem ser excludentes. "Não devemos cair no mesmo erro do passado de achar que é preciso primeiro completar a terceira dose antes de iniciar a quarta, porque os idosos com mais de 80 anos estão em muito alto risco para hospitalizações e óbitos", avalia.
 

Teremos uma vacinação anual da Covid como é com a gripe ou iremos receber reforços a cada quatro meses?
 

Ainda não sabemos por quanto tempo a pandemia da Covid irá durar, mas especialistas acreditam que o coronavírus Sars-CoV-2 vai se tornar um vírus endêmico, como o vírus influenza. Cientistas já trabalham, no entanto, para uma vacina combinada da gripe com o coronavírus.
 

"Precisamos de vacinas melhores e este ano devemos ter novidades, inclusive vacinas que possuem um tempo de duração maior da proteção ou com maior eficácia para neutralização do vírus no nariz, como as vacinas de spray nasal", diz a infectologista e professora da Unicamp Raquel Stucchi.
 

Até lá, porém, é preciso acelerar a vacinação das pessoas com esquema incompleto, diz Stucchi. "O discurso de muitas pessoas hoje é que não vão tomar o reforço porque a ideia de dar reforços sucessivos causa desconfiança, e precisamos melhorar a comunicação reafirmando a importância das vacinas e, principalmente, da dose de reforço."

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/153846-veja-o-que-se-sabe-sobre-a-quarta-dose-de-vacina-contra-covid.html
 

domingo, 20 de fevereiro de 2022

Brasil completa 11 dias com média móvel de mortes por Covid-19 acima de 800

A média móvel de mortes por Covid-19 no Brasil se mantém 11º dia acima da marca de 800, sendo o último dado 840.

 

De acordo com dados divulgados consórcio de veículos de imprensa o país registrou nas últimas 24 horas 1.114 mortes pela Covid-19, totalizando 643.111 óbitos desde o início da pandemia.

 

Segundo o relatório do consórcio, a média móvel de óbitos por Covid está em um patamar mais de 4 vezes maior do que o início de dezembro, época em que o sistema de dados do Ministério da Saúde sofreu um ataque hacker.

 

Dos estados brasileiros em queda no número de mortes aparecem apenas o Mato Grosso do Sul e o Amazonas. A Bahia, que tem a variante Ômicron como predominante em 93% dos casos de Covid-19 no estado, aparece como um dos locais com vítimas em alta.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/28632-brasil-completa-11-dias-com-media-movel-de-mortes-por-covid-19-acima-de-800.html
 

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Dados da Fiocruz apontam tendência de queda nos casos de SRAG no país

Os dados do Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta quinta-feira (17), mostram um sinal forte de queda nos casos notificados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no país tanto na tendência de longo prazo, consideradas as últimas seis semanas, quanto na de curto prazo, que leva em conta as últimas três semanas.

 

De acordo com a Fundação, nas últimas quatro semanas, entre os casos positivos para algum vi?rus respirato?rio, a maior prevalência foi de Covid-19, que representou 90,2% do total. Conforme divulgou a Agência Brasil, a análise divulgada compreende o período entre seis e 12 de fevereiro, considerada a Semana Epidemiológica 6, e tem como base os dados inseridos no SivepGripe até 14 de fevereiro.

 

A maior parte das unidades federativas apresenta sinal de queda na tendência de longo prazo e estabilidade ou queda no curto prazo: Amazonas, Bahia, Ceara?, Distrito Federal, Espi?rito Santo, Goia?s, Maranha?o, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Parana?, Santa Catarina, Sa?o Paulo, Sergipe e Tocantins.

 

Em outros nove estados, há sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Acre, Alagoas, Mato Grosso, Parai?ba, Piaui?, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Rondo?nia. No estado do Amapa? observa-se sinal de crescimento apenas na tende?ncia de curto prazo, com sinal de estabilidade em relac?a?o a? ana?lise de longo prazo. Pará apresenta estabilidade e Roraima, estabilidade no curto prazo e crescimento, no longo.

 

Ainda de acordo com a Agência Brasil, de acordo com os indicadores de transmissão comunitária de SRAG, quando o contágio entre pessoas ocorre no mesmo território, sem histórico de viagem ou sem que seja possível definir a origem da transmissão, todas as capitais se encontram em macrorregiões de saúde com nível alto ou superior, a maioria, em nível alto.

 

Após a publicação dos dados, a Fiocruz ressaltou que, dada a heterogeneidade espacial da disseminac?a?o da covid-19 no pai?s e nos estados, recomenda-se que sejam feitas avaliac?o?es locais, uma vez que a situac?a?o dos grandes centros urbanos e? potencialmente distinta da evoluc?a?o no interior de cada estado. A situac?a?o das grandes regio?es do pai?s serve de base para ana?lise do cenário, mas na?o deve ser o u?nico indicador para tomada de deciso?es locais.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/28615-dados-da-fiocruz-apontam-tendencia-de-queda-nos-casos-de-srag-no-pais.html 

domingo, 13 de fevereiro de 2022

China aprova o uso da pílula da Pfizer contra Covid-19

O regulador de produtos médicos da China afirmou, neste sábado (12), a aprovação condicional para a primeira pílula oral da Pfizer contra a Covid-19, Paxlovid. Este é o primeiro medicamento desenvolvido especificamente para tratar a doença a ser autorizado no país. As informações são da CNN Brasil.

 

A Administração Nacional de Produtos Médicos disse que o Paxlovid é aprovado para tratar adultos com Covid-19 leve a moderada, e que tenham alto risco de progredir para uma condição grave. De acordo com o órgão, um estudo mais aprofundado sobre a medicação precisa ser realizado e submetido à autoridade.

 

“Este é um marco importante em nossa luta contra a Covid-19”, disse um representante da Pfizer em comunicado, sem fornecer informações sobre compras.

 

De acordo com a publicação, a Pfizer espera US$ 22 bilhões em vendas desse tratamento em 2022. Os executivos da Pfizer disseram que a empresa está em discussões ativas com mais de 100 países sobre o Paxlovid e tem capacidade para fornecer 120 milhões de tratamentos, se necessário.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/28580-china-aprova-o-uso-da-pilula-da-pfizer-contra-covid-19.html

Covid: eficácia de reforço da vacina cai após quatro meses


A eficácia de terceiras doses das vacinas de mRNA da Pfizer e da Moderna diminui drasticamente após o quarto mês de administração, de acordo com um novo estudo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.

Esse efeito era bem conhecido após a administração de duas doses dessas vacinas, mas foi pouco estudado após a terceira.

O estudo examinou 93.000 hospitalizações e mais de 240.000 atendimentos de emergência relacionados à covid-19 em 10 estados dos Estados Unidos. Foi realizado entre agosto de 2021 e janeiro de 2022 e abrange as ondas das variantes delta e ômicron.

Durante os dois períodos, a eficácia medida após uma terceira dose foi sempre maior do que após duas doses, observaram os CDC, que publicaram este estudo.

Uma vez que o ômicron se tornou a variante dominante, a eficácia contra hospitalizações foi de 91% para aqueles que receberam sua terceira dose dois meses antes à contaminação, mas caia para 78% para pessoas que a receberam pelo menos quatro meses antes.

Após o surgimento da ômicron, a eficácia das doses de reforço contra as visitas ao pronto-socorro foi de 87% nos dois meses seguintes, 66% após quatro meses e apenas 31% cinco meses depois.

Os CDC observam, no entanto, que este último número é "impreciso", devido ao baixo número de participantes do estudo que receberam sua terceira dose há mais de cinco meses.

No geral, esses resultados "reforçam a importância de considerações suplementares sobre doses adicionais para manter ou aumentar a proteção contra a covid-19", escreveram os CDC.

Durante uma entrevista coletiva na quarta-feira, Anthony Fauci, conselheiro da Casa Branca para a crise sanitária, estimou que pessoas vulneráveis, como idosos ou imunossuprimidos, podem precisar de uma quarta dose no futuro

Fonte: https://atarde.com.br/saude/covid-eficacia-de-reforco-da-vacina-cai-apos-quatro-meses-1186924

sábado, 12 de fevereiro de 2022

Venda de cloroquina e ivermectina sobe após explosão da ômicron

Quando a ômicron começou a avançar no fim do ano passado, a procura por remédios do chamado kit Covid acompanhou o ritmo.
 

O número de unidades de cloroquina vendidas nas farmácias subiu de um patamar de 96 mil em novembro para mais de 103 mil em dezembro, segunda a consultoria Iqvia, que monitora o varejo farmacêutico.
 

Já a ivermectina, vermífugo para sarna e piolho, saltou de 1,1 milhão de caixas para 1,5 milhão na mesma base de comparação.
 

As vendas dos medicamentos, que não têm eficácia comprovada contra a doença, mas foram recomendados por Bolsonaro na pandemia, vinham em trajetória de queda desde o final do primeiro semestre de 2021.
 

O pico de venda dos dois remédios aconteceu em março do ano passado, quando o país registrava mais de 3.000 mortes diárias por Covid. Naquele mês, foram vendidas quase 470 mil unidades de cloroquina e 15,6 milhões de ivermectina, afirma.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/152676-venda-de-cloroquina-e-ivermectina-sobe-apos-explosao-da-omicron.html

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Fiocruz diz que há 'janela de oportunidades' para bloquear coronavírus

Em um extenso boletim sobre os dois anos da pandemia do novo coronavírus, divulgado na manhã desta quarta-feira (9), o Observatório Covid-19 Fiocruz apontou que, mesmo com as incertezas ainda existentes sobre a doença, o atual cenário pode ser encarado com uma janela de oportunidades para bloquear o vírus.
 

"É fato que a explosão de casos [por causa da variante ômicron] cria temporariamente uma legião de pessoas com resposta imune ao vírus. Mesmo que esta resposta seja de curta duração ou temporária, isso significa que, por algum tempo, haverá centenas de milhares de pessoas ao mesmo tempo imunes a uma nova infecção", afirma o documento assinado pelos pesquisadores da Fiocruz.
 

"Este cenário pode ser encarado como uma janela de oportunidades. Em um momento em que há muitas pessoas imunes à doença, se houver uma alta cobertura vacinal completa, há a possibilidade de, tanto reduzir o número de casos, internações e óbitos, como de bloquear a circulação do vírus. Isto porque haverá menos suscetíveis, mesmo que temporariamente", diz também o texto.
 

Segundo o observatório, o momento atual da pandemia no Brasil pode representar uma chance de readequação do sistema de saúde para o atendimento de casos mais graves e o acompanhamento de pessoas infectadas com sintomas mais leves.
 

Para isso, diz o documento, é necessária a implementação de práticas de telessaúde, testagem estratégica de casos suspeitos e de pessoas do entorno do paciente, além do reforço de estruturas hospitalares e ambulatoriais.
 

No boletim, os pesquisadores lembram que alguns países e agências de saúde já discutem a transição da caracterização da doença de pandemia para a endemia.
 

"Essa mudança não representa, de nenhuma maneira, a eliminação do vírus e da doença, nem a redução da adoção de medidas de proteção individual e coletiva."
 

De acordo com o documento, a classificação de "endemia" somente poderá ser pensada após a drástica redução da transmissão pelas novas variantes e por meio de uma campanha mundial de vacinação.
 

O texto faz inúmeras defesas à vacinação em massa contra a Covid-19. Diz que caso o país, neste momento, intensifique a oferta de vacinas, conseguirá, "em tese, impedir a transmissibilidade do vírus de forma comunitária por algum tempo".
 

O boletim aponta que o avanço da vacinação no Brasil, depois de um ano, tem ocorrido, mas não de forma homogênea e evidencia as diferentes realidades do país.
 

Os pesquisadores explicam que enquanto as regiões Sul e Sudeste apresentam elevado percentual da população imunizada, áreas das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste "ainda têm bolsões com baixa imunização", lembrando que esses locais têm menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), populações mais jovens, menos escolarizadas, baixa renda e residentes de cidades de pequeno porte.
 

"Para estes locais, o fim da pandemia parece mais distante que para grandes centros como Rio de Janeiro e São Paulo, que já apresentam elevada cobertura vacinal com duas doses", aponta o boletim.
 

Em São Paulo, segundo o governo João Doria (PSDB), 80% da população paulista já tomaram ao menos duas doses da vacina. Nesta quarta, o tucano disse que o estado vai adotar a aplicação da quarta dose, mesmo com o Ministério da Saúde afirmando que ainda não há dados suficientes para se comprovar a necessidade para isso.
 

Boletim sugere quatro estratégias de saúde pública
 

- Dar oportunidade para vacinação, com unidades com horário de funcionamento expandido e em postos móveis
 

- Busca ativa por pessoas que ainda não começaram a se vacinar Massificar a vacinação de crianças Reforçar os benefícios da higienização e do bom uso de máscaras
 

Os cientistas citam também números e reflexos sociais dos dois anos de pandemia no mundo e fazem comparações com o Brasil.
 

Lembram, por exemplo, que o país, com cerca de 630 mil mortes, representa 11% dos 5,71 milhões de óbitos provocados pela doença.
 

"Enquanto no mundo a mortalidade por milhão de habitantes foi de 720, no Brasil ela alcançou 2.932, ou seja, quatro vezes maior, resultando em uma calamidade que afetou diretamente a saúde e as condições de vida de milhões de brasileiros", ressaltam.
 

Além de impactar a saúde, a pandemia, reforçam os pesquisadores, resultou em uma combinação de efeitos sociais e econômicos que agravam as desigualdades estruturais da sociedade.
 

"O Brasil é um dos países de maior desigualdade social no mundo, o que amplia a vulnerabilidade de diferentes territórios e populações à pandemia, em favelas, comunidades indígenas e quilombolas, entre outras", concluem.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/152339-fiocruz-diz-que-ha-janela-de-oportunidades-para-bloquear-coronavirus.html
 

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

OMS considera balanço de mortos após ômicron 'trágico'

Após o surgimento da variante ômicron, meio milhão de mortes por Covid-19 foram registradas no mundo apesar da vacinação, um balanço "mais do que trágico", lamentou nesta terça-feira, 8, a Organização Mundial da Saúde (OMS).

"Quando todos diziam que a ômicron era mais benigna, não percebiam que meio milhão de pessoas morreram desde que a variante foi detectada", observou o gerente de incidentes da OMS, Abdi Mahamud. "Na era das vacinas eficazes, meio milhão de pessoas morrem, isso é realmente algo mais do que trágico", acrescentou, durante um encontro promovido pela organização via redes sociais.

Segundo Mahamud, foram registrados 130 milhões de casos e 500 mil mortes no mundo desde que a Ômicron foi considerada preocupante pela OMS, no fim de novembro. A Covid-19 já matou 5,75 milhões de pessoas desde dezembro de 2019, de acordo com um balanço da AFP com base em fontes oficiais. 

Fonte: https://atarde.com.br/mundo/oms-considera-balanco-de-mortos-apos-omicron-tragico-1186613
Imagem: Agência Brasil 

sábado, 5 de fevereiro de 2022

Ômicron responde por 96% de amostras analisadas, aponta Fiocruz

Em dezembro, a variante foi detectada em 39,4% dos genomas sequenciados, segundo a fundação

A variante ômicron está presente em todas as regiões do país e respondia, no fim de janeiro, por 95,9% das amostras do coronavírus SARS-CoV-2 que passaram por análise genética da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 4, pela Rede Genômica Fiocruz que avaliou 3.739 sequenciamentos feitos entre 14 e 27 de janeiro.

A dominância da nova variante sobre as demais cepas em todo o país ocorreu ao longo do mês de janeiro, já que em dezembro a ômicron foi detectada em 39,4% dos genomas sequenciados.  

Fiocruz informa que os primeiros genomas da ômicron no Brasil são de amostras do fim de novembro. A partir daí, a variante se expandiu rapidamente até superar a variante delta ainda em dezembro nas regiões Sudeste, Nordeste e Sul.

O sequenciamento genético é feito por amostragem a partir de material coletado de testes RT-PCR positivos para SARS-CoV-2. Atuam nesse trabalho o Laboratório de Viroses Respiratórias e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e unidades da Fundação em seis estados, em parceria com Laboratórios Estaduais de Saúde Pública (LACENs) e com a Coordenação-Geral de Laboratórios do Ministério da Saúde. 

Fonte: https://atarde.com.br/coronavirus/omicron-responde-por-96-de-amostras-analisadas-aponta-fiocruz-1186281

domingo, 30 de janeiro de 2022

Brasil registra, pela primeira vez, semana com mais de 1 milhão de casos de Covid

O Brasil atingiu na noite de ontem (29), 179.816 casos de Covid-19 e 640 óbitos decorrentes da doença, nas últimas 24 horas. Os números são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

 

Sendo assim, registrando pela primeira vez uma semana com mais de 1 milhão de casos. De acordo com o Conass, a quarta semana epidemiológica do ano (entre 23 e 29 de janeiro), teve 1.305.447 casos de Covid-19 registrados no país. A semana anterior (entre 16 e 22 de janeiro) teve 933.452 casos registrados. 

 

A média móvel de casos, que considera os últimos sete dias, segue em alta e atingiu um recorde com 186.492 infecções. A média móvel de óbitos também segue em alta e chegou a 532 mortes.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/28483-brasil-registra-pela-primeira-vez-semana-com-mais-de-1-milhao-de-casos-de-covid.html
 

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Igreja católica em Inhambupe passa a exigir comprovante de vacinação

 


A Igreja católica de Inhambupe, no nordeste da Bahia, passa a cobrar dos fiéis a apresentação da carteira de vacinação contra a Covid-19 ao entrarem no templo de oração. A decisão foi divulgada pela Paróquia do município de Inhambupe em sua plataforma digital, nesta sexta, 28 de janeiro, onde reforça também sobre as recomendações de segurança e proteção à saúde.
 

Os protocolos são em consonância com os decretos estadual e municipal de incentivo à vacinação contra a covid-19.


Fonte: https://www.ronaldoleitenews.com.br/2022/01/igreja-catolica-em-inhambupe-passa.html

Inhambupe decreta novas medidas para enfrentar o Coronavírus

 


Em Decreto publicado na tarde desta quarta-feira (26) o prefeito de Inhambupe, Fortunato Costa, determina algumas medidas temporárias que serão tomadas pelo município no combate à proliferação do coronavírus (COVID-19).

As medidas temporárias disciplinadas pelo Decreto, voltadas à prevenção do contágio pela "Covid-19", deverão ser cumpridas integralmente pelos munícipes entre 26 de janeiro a 7 de fevereiro.


Entre as medidas, está proibido eventos festivos tipo shows, cerimônias de casamento, eventos  urbanos e rurais em logradouros públicos ou privados, eventos  exclusivamente  científicos e profissionais, circos,  solenidades de formatura, aniversários, passeatas,  parque de diversões e afins.


Confira o Decreto nº 18/2022 na íntegra clicando aqui! 


Fonte: https://www.ronaldoleitenews.com.br/2022/01/inhambupe-decreta-novas-medidas-para.html