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sexta-feira, 26 de maio de 2023

Preço da gasolina cai mais R$ 0,20 por litro nas bombas, diz ANP

O preço da gasolina nos postos brasileiros caiu mais 3,6%, ou R$ 0,20 por litro, esta semana, com novos repasses do corte nas refinarias da Petrobras. Segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), o combustível foi vendido, em média, a R$ 5,26 por litro.
 

O valor está ainda acima do projetado pela Petrobras quando anunciou os cortes e a mudança em sua política de preços dos combustíveis, no último dia 16. A queda acumulada desde então é de 4,2%, ou R$ 0,23 por litro.
 

Na ocasião, o valor de venda do produto pela estatal foi reduzido em R$ 0,40 por litro. A expectativa da empresa era que o repasse levasse o preço de venda nas bombas a R$ 5,20. O governo montou uma força-tarefa e abriu um canal de denúncias para tentar forçar a queda.
 

O movimento é criticado por distribuidoras e postos, que alegam que não há tabelamento de preços no Brasil e que a concorrência levará os valores ao preço justo. Em nota distribuída esta semana, os postos lembram ainda que outros fatores influenciam os preços, como biocombustíveis e custos logísticos.
 

Também em consequência de corte nas refinarias, o preço médio do diesel S-10 nos postos brasileiros caiu 4%, ou R$ 0,22 por litro esta semana, para R$ 5,24 por litro. É o menor valor desde setembro de 2021, em valores corrigidos pela inflação.
 

Desde o dia 16, a queda acumulada do preço do diesel S-10 é de 5,9%, ou R$ 0,33 por litro. Nesse caso, o repasse já superou o previsto pela Petrobras. A estatal esperava que o diesel comum chegasse a R$ 5,18 por litro. Chegou a R$ 5,17 esta semana.
 

Acompanhando a queda da gasolina, o preço do etanol hidratado caiu 3,7%, ou R$ 0,15 por litro esta semana, para R$ 3,84 por litro.
 

Já o gás de cozinha, que também foi reduzido nas refinarias, foi vendido, em média, a R$ 105,84 por botijão de 13 quilos. É um recuo de 2,6%, ou R$ 2,88 por botijão, em relação à semana anterior.
 

Os cortes de preços foram comemorados pelo governo e vêm sendo usados como argumento para pressionar o Banco Central a reduzir as taxas de juros, um dos principais alvos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) neste início de mandato.
 

Item de maior peso na composição do IPCA, a gasolina, porém, será novamente pressionada no início de junho, com a vigência do novo modelo de cobrança do ICMS, que tem alíquota média R$ 0,20 por litro superior à atual, segundo contas do consultor Dietmar Schupp.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/227096-preco-da-gasolina-cai-mais-rdollar-020-por-litro-nas-bombas-diz-anp

domingo, 16 de abril de 2023

Jerônimo assina documento que prevê investimentos de R$ 12 bi na Bahia para a produção de diesel verde

Um plano de investimentos com memorando de entendimentos entre o governo da Bahia e a empresa Acelen foi assinado neste sábado (15), em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, pelo governador Jerônimo Rodrigues e Khaldoon Al Mubarak, CEO do Mubadala Investment Company, um investidor soberano líder global. A formalização do compromisso aconteceu na mesma cerimônia de encontro do presidente Lula com o presidente do país, Mohammed bin Zayed al Nahyan.

 

“A Bahia também vai ter um compromisso de incentivos fiscais e de investimento em infraestrutura e logística. Estamos felizes em darmos mais esse passo para seguir com o desenvolvimento do estado. O memorando visa ainda geração de emprego e cuidado com o meio ambiente”, destacou o governador Jerônimo.

 

Já figurando como um dos estados líderes na produção nacional de energias renováveis (eólica e solar), a partir desse investimento, a Bahia tem a perspectiva de se tornar, nos próximos anos, o maior exportador mundial do chamado “diesel verde” ou HVO (Hydrotreated Vegetable Oil).

 

Ao longo do projeto, que prevê investimentos de R$ 12 bilhões nos próximos dez anos, a expectativa é produzir 1 bilhão de litros de combustíveis renováveis por ano. Com a iniciativa, a empresa se tornará um dos líderes mundiais neste segmento a partir de culturas agrícolas de alta energia, desde o plantio das sementes até a produção dos combustíveis renováveis. A principal aposta será em diesel renovável e querosene de aviação sustentável, produzidos por meio do hidrotratamento de óleos vegetais e gordura animal. A previsão é que a empresa inicie a produção no primeiro trimestre de 2026.

 

De acordo com o vice-presidente de Relações Institucionais da Acelen, Marcelo Lyra, o projeto envolve a agricultura familiar e a agricultura em larga escala. “É um investimento muito significativo, com uma cadeia longa e que vai gerar cerca de 17 mil empregos, diretamente. Faremos estudos e pesquisas em inovação para desenvolvimento científico, trabalhando desde a semente da macaúba, para melhorando genético, passando pela mecanização da cultura, até o biorefino. Atuaremos junto com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado, com o Senai Cimatec, da Fieb, e uma série de entidades e universidades”, explicou.

 

Na primeira fase do projeto, em sinergia com o potencial agrícola do Brasil, serão usados óleo de soja e matérias-primas complementares, que possuem o maior volume disponível e competitividade no país. Na segunda etapa, serão usados óleo de Macaúba, árvore nativa do Brasil com alto potencial energético ainda não explorada em escala comercial, e óleo do dendê, com previsão de início de plantio em 2025. O projeto prevê o plantio em área de 200 mil hectares, priorizando terras degradadas, o equivalente a 280 mil campos de futebol.

 

O projeto foi estruturado para ter integração com a Refinaria de Mataripe, aproveitando a infraestrutura existente de utilidades, tancagem e logística. Será construída uma unidade de geração de hidrogênio sustentável, para o hidrotratamento dos combustíveis. A previsão é iniciar as obras já em janeiro de 2024. 

 

A sustentabilidade também é uma característica do empreendimento, que foi desenhado com ampla descarbonização em toda a cadeia integrada, com o uso de planta nativa de alta energia e absorção de gás carbônico da atmosfera e recuperação de áreas degradadas. Além de impactar positivamente a biodiversidade, com este projeto, a Acelen vai impulsionar ainda mais a economia local, gerar milhares de empregos, transformando a realidade social, econômica e ambiental de toda região.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/279224-jeronimo-assina-documento-que-preve-investimentos-de-rdollar-12-bi-na-bahia-para-a-producao-de-diesel-verde

quinta-feira, 21 de julho de 2022

Preço da gasolina teria que cair à metade para ficar entre as 20 mais baratas do mundo

Com a queda acumulada nas últimas semanas, o preço da gasolina brasileira avançou no ranking dos mais baratos do mundo, mas ainda está longe de alcançar o topo da lista, como afirmou o presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta terça-feira (19).
 

Segundo o site Global Petrol Prices, o Brasil ocupava na segunda-feira (18) a 44ª posição em um ranking de 169 países, com a gasolina sendo vendida, em média, a US$ 1,12. Na semana anterior, a lista do site trazia o país em 47º lugar.
 

O avanço é resultado dos cortes de impostos federais e estaduais no fim de julho, que já provocaram uma queda acumulada de 17,8% no preço médio de venda do combustível, de acordo com a pesquisa semanal da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis).
 

A tendência é que o ciclo de queda se mantenha, principalmente após a redução do preço cobrado pela Petrobras em suas refinarias, que começou a vigorar nesta quarta (20). Com corte de 4,9% no preço de refinaria, a estatal estima impacto de R$ 0,15 por litro na bomba.
 

"Brevemente o Brasil terá uma das 'gasolina' mais barata do mundo", comemorou o presidente da República em uma rede social.
 

Para figurar entre as 20 mais baratas do mundo, porém, o valor da gasolina brasileira tem que cair à metade, alcançando os US$ 0,62 da Arábia Saudita, a 20ª colocada no ranking da Global Petrol Prices.
 

Se o repasse de R$ 0,15 por litro esperado pela Petrobras chegar integralmente às bombas, por exemplo, o Brasil pode ganhar duas ou três posições, dependendo do comportamento da taxa de câmbio nos próximos dias.
 

Embora a gasolina seja uma commodity internacional, seu preço final tem grande variação de preços no mundo, de acordo com fatores com carga tributária e políticas de preços dos variados países.
 

O ranking da Global Petrol Prices sofre grande influência também da taxa de câmbio, já que converte os valores em moeda local para o dólar. Com moeda desvalorizada e subsídios ao produto, a Venezuela aparece liderando a lista, com gasolina a US$ 0,02 por litro.
 

O topo do ranking é formado, em sua maioria, por países grandes produtores de petróleo, que tendem também a cobrar poucos impostos sobre o combustível.
 

Já países europeus, por outro lado, tendem a ter elevada carga tributária e figuram do meio para o fim da lista. Entre os países membros da União Europeia, Malta tem a gasolina mais barata, com preço médio de US$ 1,37 por litro.
 

Embora os cortes de impostos tenham potencial de garantir impacto positivo na inflação e alívio ao bolso do consumidor nos próximos meses, os efeitos serão limitados no médio prazo, já que só têm validade até dezembro.
 

A lei aprovada pelo Congresso prevê o retorno da cobrança de PIS/Cofins sobre a gasolina em janeiro de 2023. Até a aprovação da lei, os dois impostos custavam ao consumidor R$ 0,69 por litro.
 

Há incertezas ainda sobre como ficará a cobrança do ICMS, já que estados questionam no STF (Supremo Tribunal Federal) lei que alterou o modelo de cobrança do imposto, criando uma alíquota única em reais por litro.
 

No ranking do preço do diesel, o Brasil ocupa a 80ª posição, com o preço médio de US$ 1,38 por litro. O governo vem tendo dificuldades para baratear o produto, que já tinha impostos federais zerados e alíquotas de ICMS abaixo do teto na maior parte dos estados.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/175480-preco-da-gasolina-teria-que-cair-a-metade-para-ficar-entre-as-20-mais-baratas-do-mundo.html

quinta-feira, 7 de julho de 2022

Gasolina cairá R$ 1,55 por litro com cortes de impostos, diz governo

O MME (Ministério de Minas e Energia) calcula que os cortes de impostos aprovados pelo Congresso devem reduzir em R$ 1,55 por litro o preço médio da gasolina no país, na comparação com o recorde de R$ 7,390 atingido na semana anterior à vigência das medidas.
 

Na primeira semana de corte de impostos federais, a queda média foi de R$ 0,26 por litro, segundo a última pesquisa de preços da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis). O corte do ICMS vem sendo aplicado gradativamente pelos estados.
 

Em relação ao etanol hidratado, a expectativa do ministério é de corte médio de R$ 0,31 por litro, uma redução de 6,3%. Na semana anterior à aprovação das medidas, o litro do combustível custava, em média, R$ 4,873.
 

Os dados divulgados nesta quarta-feira (6) pela pasta consideram os valores praticados na semana de 19 a 26 de junho.
 

As contas do MME consideram a reclassificação dos combustíveis como bens essenciais, que limita a alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) a 17% ou 18%, e a isenção dos impostos federais PIS/Cofins e Cide sobre gasolina e etanol até 31 de dezembro de 2022.
 

As medidas são parte de esforço do governo federal para frear a inflação às vésperas das eleições e, assim, melhorar a popularidade de Bolsonaro. A carestia de itens diversos, como os combustíveis, é vista por membros da campanha do presidente como principal obstáculo para a reeleição.
 

O teto do ICMS, porém, ainda é debatido na Justiça por alguns estados. A lei que fixa um teto para as alíquotas de ICMS sobre combustíveis, energia, transporte e telecomunicações foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) no dia 23 de junho após intensa disputa entre estados e municípios, que alertaram para a perda de receitas, e o governo federal.
 

Na última sexta-feira (6), Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Alagoas anunciaram redução da alíquota. Antes, São Paulo, Goiás, Espírito Santo e Rondônia também já haviam confirmado cortes.
 

Com as maiores alíquotas sobre a gasolina antes da imposição do teto, Rio de Janeiro e Minas Gerais têm os maiores impactos estimados pelo MME: R$ 1,94 e R$ 1,86 por litro, respectivamente.
 

Segundo o governador Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro, no início do mês de julho, a expectativa era de uma queda de até R$ 1,19 nas bombas dos postos fluminenses. A gestão estadual projetou que o valor médio do litro ficaria em torno de R$ 6,61.
 

Em São Paulo, a redução esperada é de R$ 1,36 por litro.
 

Na outra ponta, Amapá e Mato Grosso podem ver o preço da gasolina cair até R$ 1,30 por litro, segundo as estimativas do Ministério de Minas de Energia.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/173466-gasolina-caira-r-155-por-litro-com-cortes-de-impostos-diz-governo.html

quarta-feira, 22 de junho de 2022

Óleo diesel mais caro do Brasil é vendido em Valença e em Irecê, diz ANP

O óleo diesel mais caro do Brasil é vendido nos municípios de Irecê e Valença, no interior da Bahia, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP). As amostras foram coletadas até o último sábado (18) e ainda não registraram os impactos dos últimos reajustes realizados pela Petrobras.


Enquanto o preço médio do diesel vendido no Brasil ficou em R$ 6,906 o litro, os dois municípios baianos registraram um valor máximo de R$ 8,630. Em comparação com o levantamento da semana passada, o preço máximo do combustível teve uma alta de 2,4%.


Ivete Rocha é moradora do município de Valença e possui uma plantação de cacau na roça da cidade. Ela afirmou ao Bahia Notícias que os aumentos dos preços do diesel vêm impactando fortemente no transporte dos materiais. 


“É complicado, tivemos que reduzir as plantações para poder diminuir o transporte, estamos evitando usar tratores ao máximo possível. Boa parte da colheita vem sendo feita por mim, usando a mão mesmo, e meu cavalo para carregar o peso”, contou Ivete. 


O preço médio do diesel vendido em Valença ficou em R$ 7,913, enquanto a média de Irecê estava em R$ 8,166.


Na última sexta-feira (17), a Petrobras anunciou reajuste de 14,26% no diesel negociado pela estatal. No acumulado de 2022, o óleo registra alta de 35,97% nos postos, de acordo com a ANP.


BAHIA POSSUI GASOLINA MAIS CARA

O estudo da entidade também revelou que o estado da Bahia possui o maior preço médio de gasolina do Brasil, registrando R$ 8,037, durante os dias 12 e 18 junho. Em relação ao valor máximo, os baianos ficaram com a segunda gasolina mais cara do país, ficando atrás apenas do Piauí.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/269649-oleo-diesel-mais-caro-do-brasil-e-vendido-em-valenca-e-em-irece-diz-anp.html