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sábado, 8 de janeiro de 2022

Bombeiros confirmam seis mortes em deslizamento de rocha em MG


O corpo de Bombeiros de Minas Gerais confirmou, na tarde deste sábado, 8, seis óbitos em um deslizamento de rochas no Lago de Furnas, em Capitólio (MG), a cerca de 300 km de Belo Horizonte. Os sedimentos caíram sobre lanchas repletas de turistas.  Nenhum corpo foi identificado até agora.

Segundo a corporação, 32 pessoas foram atendidas por causa do acidente, a maioria com ferimentos leves. Dessas, 23 foram atendidas e liberadas da Santa Casa de Capitólio.

Três feridos estão sendo tratados na Santa Casa da cidade de Passos, mas não há informações do estado de saúde delas. Por fim, quatro vítimas estão sendo tratadas na Santa Casa de São João da Barra, com ferimentos leves.

A região de Capitólio e outras cidades banhadas pelo Lago de Furnas, no Centro-Oeste de Minas, é bastante procurada por turistas por sua beleza natural.

Fonte: https://atarde.com.br/brasil/bombeiros-confirmam-seis-mortes-em-deslizamento-de-rocha-em-mg-1183947

sábado, 5 de junho de 2021

05 de Junho — Dia Mundial do Meio Ambiente

Origem do Dia Mundial do Meio Ambiente

Em 1972, durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, em Estocolmo, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o Dia Mundial do Meio Ambiente, que passou a ser comemorado todo dia 05 de junho. Essa data, que foi escolhida para coincidir com a data de realização dessa conferência, tem como objetivo principal chamar a atenção de todas as esferas da população para os problemas ambientais e para a importância da preservação dos recursos naturais, que até então eram considerados, por muitos, inesgotáveis.

Nessa Conferência, que ficou conhecida como Conferência de Estocolmo, iniciou-se uma mudança no modo de ver e tratar as questões ambientais ao redor do mundo, além de serem estabelecidos princípios para orientar a política ambiental em todo o planeta. Apesar do grande avanço que a Conferência representou, não podemos afirmar, no entanto, que todos os problemas foram resolvidos a partir daí.

Importância do Dia Mundial do Meio Ambiente

Atualmente existe uma grande preocupação em torno do meio ambiente e dos impactos negativos da ação do homem sobre ele. A destruição constante de habitat e a poluição de grandes áreas, por exemplo, são alguns dos pontos que exercem maior influência na sobrevivência de diversas espécies.

Tendo em vista o acentuado crescimento dos problemas ambientais, muitos pontos merecem ser revistos tanto pelos governantes quanto pela população para que os impactos sejam diminuídos. Se nada for feito, o consumo exagerado dos recursos e a perda constante de biodiversidade poderão alterar consideravelmente o modo como vivemos atualmente, comprometendo, inclusive, nossa sobrevivência.

Dentre os principais problemas que afetam o meio ambiente, podemos destacar o descarte inadequado de lixo, a falta de coleta seletiva e de projetos de reciclagem, consumo exagerado de recursos naturais, desmatamento, inserção de espécies exóticas, uso de combustíveis fósseis, desperdício de água e esgotamento do solo. Esses problemas e outros poderiam ser evitados se os governantes e a população se conscientizassem da importância do uso correto e moderado dos nossos recursos naturais.

Em razão da importância da conscientização e da dimensão do impacto gerado pelo homem, o Dia Mundial do Meio Ambiente é uma data que merece bastante destaque no calendário mundial. Entretanto, não basta apenas plantar uma árvore ou separar o lixo nesse dia, é necessário que sejam feitas campanhas de grande impacto que mostrem a necessidade de mudanças imediatas nos nossos hábitos de vida diários.

Apesar de muitos acreditarem que a mudança deve acontecer em escala mundial e que apenas uma pessoa não consegue mudar o mundo, é fundamental que cada um faça a sua parte e que toda a sociedade reivindique o cumprimento das leis ambientais. Todos devemos assumir uma postura de responsabilidade ambiental, pois só assim conseguiremos mudar o quadro atual.

A proteção e o melhoramento do meio ambiente humano é uma questão fundamental que afeta o bem-estar dos povos e o desenvolvimento econômico do mundo inteiro, um desejo urgente dos povos de todo o mundo e um dever de todos os governos.”

(Declaração de Estocolmo sobre o ambiente humano - 1972)


Por Vanessa Sardinha dos Santos
Professora de Biologia

Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-mundial-do-meio-ambiente-ecologia.htm

domingo, 29 de novembro de 2020

Colégio Simone Neri pede retirada de árvores plantadas em calçada e irrita moradores em Inhambupe Bahia


Na última sexta-feira(27) representantes da direção do Colégio Estadual Simone Neri estiveram na rua Rosa Maria da Silva  e conversaram com os moradores onde falaram que as árvores  que foram plantadas em sua calçada  serão removidas,  os moradores se revoltaram e alguns até se exaltaram  alegando que:

A calçada foi feita pela prefeitura, e que a mesma  deixou os espaços reservados para a plantação de árvores. 

Segundo a legislação ambiental, uma árvore só deve ser removida quando a mesma estiver com sua estrutura comprometida ou oferecer perigo a fiação elétrica, o que não é o caso. 

As árvores plantadas são ipês amarelo e paus brasil,  árvores nativas da região e que por terem raízes profundas não  danificam as calçadas.

Não existe nenhum laudo que comprove o risco das referidas árvores. 

Nos deixa perplexo que uma instituição escolar, que deveria instruir as pessoas e incentivar à  plantar arvores,  uma vez que as as árvores melhoram a qualidade do ar e diminuem em pelo menos 3% a temperatura ambiente, venha fazer o contrário exigindo a retirada de arvores que não oferecem nenhum risco.

A remoção destas árvores abalará a relação escola x comunidade,  lembrando que a escola deve se aproximar da comunidade e não se afastar dela.

O Colégio ao invés de estar preocupado com árvores deveria se preocupar com um buraco que foi feito no muro no mês de Março para a perfuração de um poço artesiano e o mesmo até o momento não foi fechado podendo o mesmo se tornar esconderijo de usuários de dogas e de ladrões. 

Na frente do Colégio e dentro de suas dependências foram plantadas arvores de neen que além de serem exóticas ( não são brasileiras) , existem vários estudos que comprovam os danos ao ecossistema, deixando  uma pergunta no ar: Remove espécies nativas da região e matem espécies estrangeiras e que comprovadamente prejudicam o meio ambiente?

Os moradores estão organizando um abaixo assinado que deverá ser entregue à diretoria do colégio nos próximos dias.


Abaixo temos mais fotos do lado do Colégio Simone Neri com as árvores que serão removidas






segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Pantanal tem pior outubro de queimadas da história e fogo cresce 121% na Amazônia

As queimadas continuam castigando biomas brasileiros. Na Amazônia, o fogo aumentou 121% em outubro em relação ao mesmo mês em 2019. Enquanto isso, o Pantanal teve o seu pior outubro de incêndios já registrado.

Na Amazônia, foram registrados 17.326 focos de queimada no último mês, segundo dados do Programa Queimadas, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Em outubro de 2019, foram 7.855 (menor valor que havia sido registrado no bioma).

É o segundo pior outubro de queimadas da Amazônia dos últimos dez anos, atrás apenas de 2015, com 19.469 focos de calor. O fogo no bioma tem origem humana e é normalmente ligado ao desmatamento.

O elevado valor ocorre apesar da proibição de uso de fogo na Amazônia e também da presença, desde maio, das Forças Armadas na floresta para a Operação Verde Brasil 2 contra ilícitos ambientais. Além de queimadas, o desmatamento também permanece em níveis elevados.

Ao mesmo tempo, o Pantanal continua enfrentando o seu pior ano de queimadas. O fogo na região também tem origem majoritariamente humana (seja acidental ou proposital) e a situação se torna ainda mais complexa porque o bioma passa pela pior seca dos últimos 60 anos.

Em outubro, foram 2.856 focos de calor, o maior valor já registrado para o mês. Trata-se de um aumento de 17% em relação ao mesmo mês de 2019.

A situação, porém, parece ter apresentado pequena melhora quando comparada aos três meses anteriores. Em julho, agosto e setembro, o aumento das queimadas no Pantanal foi de, respectivamente, 241%, 251% e 181%, em relação aos mesmo meses de 2019.

Setembro teve o maior número queimadas já registrado em qualquer mês no bioma.

O uso de fogo também está proibido no Pantanal desde julho, por um decreto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que, porém, desdenhou do possível efeito do mesmo. O estado de Mato Grosso já havia proibido antes as queimadas.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/96239-pantanal-tem-pior-outubro-de-queimadas-da-historia-e-fogo-cresce-121-na-amazonia.html 

sábado, 26 de setembro de 2020

AGU cobra R$ 893 milhões na Justiça a desmatadores da Amazônia

A Advocacia-Geral da União (AGU) ajuizou 27 ações na Justiça neste mês, para cobrar R$ 893 milhões a pessoas acusadas de desmatamento na Amazônia Legal. A medida foi divulgada pelo órgão nesta sexta-feira (25). 

 

Segundo a AGU, o valor cobrado corresponde ao montante que deve ser reparado pelos danos ambientais causados em cerca de 35 mil hectares da floresta.

 

Os desmatamentos irregulares aconteceram em três municípios do Amazonas (Lábrea, Nova Aripuanã e Manicoré), em dois de Rondônia (Alto Paraíso e Machadinho D´Oeste), no Pará (Ulianópolis, Marabá e São Félix do Xingú), Mato Grosso (Nova Maringá, Santa Cruz do Xingú, São Felix do Araguaia e Peixoto de Azevedo) e Mucajaí, em Roraima.

 

A AGU afirma que em cerca de um ano solicitou a reparação de 95 mil hectares da Amazônia na justiça, o que totalizou R$ 2,2 bilhões em indenizações. No período, além das 27 ações protocoladas em setembro, o órgão também ajuizou mais 45 ações, no valor de R$ 1,3 bilhões. Cerca de R$ 570 milhões foram bloqueados dos acusados. 

 

AGU atua por meio de uma força-tarefa de procuradores e advogados da União para pleitear o ressarcimento dos danos ambientais na Amazônia.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/justica/noticia/63271-agu-cobra-r-893-milhoes-na-justica-a-desmatadores-da-amazonia.html
 

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Fumaça das queimadas no Pantanal e Amazônia atinge países vizinhos

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou neste sábado (19) a trajetória da fumaça das queimadas na Amazônia e no Pantanal. O estrago já se estende por mais de 4 mil quilômetros da América Latina e chega a cobrir parte dos países vizinhos.

 

A floresta amazônica teve 26.656 focos de calor detectados pelo Inpe em setembro (entre os dias 1º e 19). Em menos de 20 dias, o número já é 34% superior ao que foi registrado no mês inteiro do ano passado: 19.925. A média para esse período do ano é de 32.812 pontos de queimadas.

 

O Pantanal também tem recorde de queimadas. Em apenas 19 dias de setembro, o bioma já tem bem mais focos de queimadas do que a média histórica total para o mês: foram detectados 5.815 pontos de calor, sendo que o valor médio histórico é de 1.944 para os 30 dias. As informações são do G1. 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/252805-fumaca-das-queimadas-no-pantanal-e-amazonia-atinge-paises-vizinhos.html
 

domingo, 6 de setembro de 2020

Perícia mato-grossense afirma que incêndio no Pantanal foi intencional



O governo do Mato Grosso divulgou os resultados da perícia em cinco áreas da região do Pantanal, ao sul do estado, onde ainda ocorrem incêndios florestais. Em nota, o governo estadual afirmou que há danos provocados por ação humana intencional.

De acordo com o Centro Integrado Multiagências de Coordenação Operacional (Ciman-MT) a Agência Brasil, na Reserva Particular do Patrimônio Natural Sesc Pantanal (RPPN) – região de Barão de Melgaço, o incêndio foi provocado com o propósito de queimar a vegetação desmatada “para criação de área de pasto para gado.”

Em outro local, denominado Fazenda São José, o fogo começou por causa da “queima de raízes para o uso de fumaça a fim de retirar os favos de mel”, em uma área onde se costuma fazer extração de mel de abelhas silvestres.

A perícia diagnosticou também causas acidentais. Na Fazenda Espírito Santo, a máquina agrícola que fazia limpeza de área e juntava o material colhido para fazer feno “pegou fogo e começou o incêndio na região.”

Na Rodovia Transpantaneira, a causa do incêndio florestal foi um veículo que pegou fogo, após acidente no qual despencou do barranco próximo a uma ponte na estrada. Na Rodovia Helder Cândia, um cabo de alta tensão se rompeu e as faíscas provocaram o incêndio.

A apuração das razões dos incêndios havia sido prometida pelo governador de Mato Grosso, Mauro Mendes.

“A Secretaria estadual do Meio Ambiente tem tecnologias suficientes para identificar minuto a minuto o que acontece no estado de Mato Grosso. Uma região de incêndios dessa nós recuperamos as imagens do Sistema Planet, e nós vamos ter imagens que podem demonstrar quando o fogo começou, aonde ele começou, em que ponto começou”, disse Mendes após fazer vistoria aérea do local no dia 18 de agosto. 

De acordo com a Lei nº 9.605/1998, é crime “provocar incêndio em mata ou floresta” com pena de “reclusão, de dois a quatro anos, e multa”.

OPERAÇÃO PANTANAL
Desde 5 de agosto, o Ministério da Defesa estendeu a Operação Pantanal que se dedicava ao combate aos incêndios no Mato Grosso do Sul para o Mato Grosso. Equipes e veículos das Forças Armadas, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Corpo de Bombeiros epanta brigadistas atuam no combate ao fogo.


Na última quinta-feira, 182 militares e 139 agentes atuaram contra três focos de incêndio em Porto Jofre e Hotel Pantanal Mato Grosso, no município de Poconé (MT). Eles também debelaram dois focos de incêndio nas localidades de Fazenda Santa Maria e Fazenda Rio Novo, em Barão de Melgaço.

Cerca de 1,7 milhão de hectares devem ter sido destruídos, no Mato Grosso, por causa de incêndios florestais. Além da ação humana, a vegetação seca e o calor potencializam o surgimento de focos de incêndio no estado.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/252380-pericia-mato-grossense-afirma-que-incendio-no-pantanal-foi-intencional.html

domingo, 16 de agosto de 2020

Pantanal perdeu 10% de sua vegetação em 2020 pelas queimadas



Devastado por um dos piores incêndios de sua história, o Pantanal já perdeu 10,3% da cobertura vegetal, uma tragédia que só deve terminar em outubro, com fim do período seco. Especialistas afirmam que ainda é cedo pra avaliar a dimensão total da tragédia. Eles advertem que a regeneração da flora é incerta e pode levar décadas.

Desde o início do ano até sexta-feira (14), o fogo já havia destruído 1,55 milhão de hectares, área equivalente a dez municípios de São Paulo.

O bioma do Pantanal, localizado entre os estados de Mato Grosso e Mato Grosso Sul, soma cerca de 15 milhões de hectares. Os dados são do Ibama, do Ministério do Meio Ambiente.

"O incêndio diminui a diversidade da flora", afirma a ecóloga Catia Nunes da Cunha, 65, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). "É um dano muito grande. [A recuperação] vai depender de onde, na natureza, tem bancos de semente pra repor. Isso pode levar 30, 40 anos."

Natural da região, Cunha explica que há dois tipos de flora no Pantanal: o cerrado, mais resiliente à estiagem e ao fogo, e a vegetação que margeia lagoas, rios e outros cursos d'água, com mais afinidade para a umidade.

Segundo ela, a restauração no pantanal de Poconé (MT) dependerá da proteção dos "hotspots" de sementes localizados na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal. Trata-se da maior área protegida desse gênero no país, com 108 mil hectares de vegetação nativa.

"Numa situação de anos de extrema estiagem, quando vier um período mais úmido, ela tem o banco de sementes para funcionar", afirma a ecóloga.

O problema é que a RPPN é uma das áreas mais devastadas-- já perdeu cerca de um terço de sua cobertura vegetal. Num incêndio com essas proporções, mesmo o cerrado enfrenta dificuldades para se regenerar.

"O fogo é natural quando ocorre no tempo e na circunstância natural --a partir de um raio, por exemplo", diz a gerente de Pesquisa e Meio Ambiente do Sesc Pantanal, Cristina Cuiabália, responsável pela RPPN, maior unidade de conservação privada do país.

"Mas o raio incide, incendeia, chove e apaga. Numa circunstância de extrema seca, todos esses incêndios ao nosso redor não tiveram origem espontânea, natural. Pode ter sido, aparentemente, uma ação inofensiva de limpeza de quintal, de roça, mas tomou uma proporção muito danosa", completa.

Cuiabália dedicou toda sua carreira à RPPN. Começou a trabalhar no local em 2005. Tem doutorado em ciência ambiental pela USP, em que a reserva foi o tema da pesquisa. Pese todo esse conhecimento, não se arriscou fazer previsões.

"Vamos avaliar os impactos do incêndio nas áreas atingidas por pesquisas científicas, estudar possibilidades para auxiliar na regeneração e técnicas que reduzam a chance de ocorrência de novos eventos como este, como o Manejo Integrado do Fogo (MIF) com apoio técnico do ICMBio. Não temos ainda perspectiva de quanto tempo essa regeneração vai levar", afirma.

Parte da incerteza vem do fato de a estiagem estar ainda no início. Com 17 anos de experiência como brigadista do Sesc, o agricultor Sebastião Cunha, 45, diz que nunca tinha visto um ano tão seco. "Neste ano, não teve enchente, a chuva foi pouca. A vegetação está muito seca."

Ele diz que tradicionalmente o mês mais difícil é setembro. "Haverá mais incêndio."

Segundo levantamento do Instituto Centro de Vida (ICV), já são 2.578 focos de calor somente em 13 dias de agosto no bioma pantaneiro. Esse número representa um aumento 53% em relação ao contabilizado em todo mês de agosto de 2019, quando foram registrados 1.690 focos de calor.

Nesses primeiros 13 dias de agosto, 1.317 focos (51%) ocorreram na porção mato-grossense do bioma e outros 1.261 focos (49%) na porção do bioma em Mato Grosso do Sul, de acordo com ICV.

Para a ecóloga Catia Nunes da Cunha, seria difícil que o Pantanal, uma área tão grande e próxima dos centros mais povoados do país, ficasse sem utilização humana. Nesse cenário, a pecuária extensiva é a melhor opção.

"Uma das atividades menos impactantes, mais próximas, é a pecuária extensiva. Tem pasto nativo, e os animais comem esse pasto. Não significa que é ecológico, mas que é menos impactante", diz.

Cunha, porém, faz uma diferenciação entra e pecuária tradicional, ainda existente, e a praticada por recém-chegados.

"Antigamente, o sistema familiar era diferente, a fazenda era imensa, comportava marido, mulher, filhos, noras, genros, netos. Subiam o gado quando estava cheio e desciam quando estavam seco. Para a necessidade financeira da época, era perfeito."

"Agora, quando você subdivide tudo isso muda. Há mais pisoteio", compara. "O Pantanal tem muita gente nova, abrindo fazendas."

"As terras são baratas, de R$ 400 a R$ 1.200 por hectare. O que acontece? Pessoas com área disponível no Centro-Oeste, de cerrado bom, querem vir pra cá com a intenção de drenar. Elas não vêm para cá com boas intenções", afirma.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/88543-pantanal-perdeu-10-de-sua-vegetacao-em-2020-pelas-queimadas.html

terça-feira, 21 de julho de 2020

Nuvem de gafanhotos se reaproxima do Brasil e especialistas temem uso de agrotóxicos

Uma nuvem de gafanhotos voltou a se aproximar do Brasil e do Uruguai nos últimos dias e tem causado preocupação. Segundo informações da BBC, autoridades brasileiras consideram que a principal forma de combater o problema é com o despejo de agrotóxico em direção aos insetos. No entanto, especialistas avaliam que o método é extremamente prejudicial às pessoas e ao meio ambiente.
O Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa, na sigla em espanhol), uma agência do governo argentino, afirma que a nuvem de gafanhotos atualmente está na província de Entre Ríos, na Argentina, nas proximidades com o Rio Grande do Sul e o Uruguai. De acordo com especialistas, a alta temperatura do último fim de semana na Região Sul do Brasil favoreceu o deslocamento dos insetos.
A estimativa é de que os gafanhotos, da espécie Schistocerca cancellata, estejam a cerca de 120 quilômetros do município gaúcho de Barra do Quaraí. É uma das menores distâncias desde os primeiros alertas sobre o tema.
Os gafanhotos chegaram à Argentina a partir do Paraguai, em meados de maio. Atualmente, nuvens dos insetos atacam lavouras nos dois países.

Fonte: https://www.metro1.com.br/noticias/brasil/94934,nuvem-de-gafanhotos-se-reaproxima-do-brasil-e-especialistas-temem-uso-de-agrotoxicos

terça-feira, 14 de julho de 2020

Estudante picado por cobra naja no DF recebe alta da UTI



O estudante de medicina veterinária Pedro Henrique Krambeck, de 22 anos, recebeu alta, neste domingo (12), da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular após ter sido picado por uma cobra nada. Ele estava internado desde a última terça-feira (7).

Ao deixar a UTI, o jovem foi levado para o quarto, onde se recupera. Ele chegou a ficar em coma e recebeu soro antiofídico por causa da picada da serpente, que é considerada uma das mais venenosas do mundo.

Após a picada, Pedro Henrique teve que ser medicado com soro antiveneno, que só foi encontrado no Instituto Butantan, em São Paulo. O órgão informou que "não produz e nem disponibiliza soro antiofídico para acidentes com naja, uma vez que é uma espécie exótica, não pertencente à fauna brasileira", comunicou.

"A instituição somente mantém um pequeno estoque em sua unidade hospitalar de atendimento para eventual acidente com pesquisadores que realizam estudos com o animal na instituição", acrescentou.

Os pais de Pedro Henrique chegaram a importar dez doses do soro antiofídico dos Estados Unidos. A medicação, no entanto, não foi necessária.

Na última quinta-feira (9), após a apreensão de 16 serpentes em um haras na área rural de Taquara, na região de Planaltina, a Polícia Civil do DF revelou um suposto esquema de tráfico de animais silvestres pelo estudante de medicina veterinária.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/250685-estudante-picado-por-cobra-naja-no-df-recebe-alta-da-uti.html

segunda-feira, 6 de julho de 2020

Cientistas descobrem nova espécie de perereca-de-bromélia na Bahia



Foi ouvindo o som que saía de bromélias localizadas a 20 metros de altura, em árvores remanescentes da Mata Atlântica baiana, que o professor Mirco Solé, do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Santa Cruz (BA), teve seu primeiro contato com aquilo que, 13 anos depois, seria mais uma de suas seis descobertas científicas: a Phyllodytes magnus, uma nova espécie das chamadas pererequinhas-de-bromélia.

Com isso, já estão contabilizadas 14 espécies diferentes desse pequeno anfíbio que nasce, cresce, reproduz e morre em meio às bromélias, segundo a Agência Brasil.

Pesquisas já comprovaram que pelo menos uma dessas espécies tem como uma de suas fontes de alimento larvas de mosquitos que transmitem doenças como dengue, zika ou chikungunya. “De fato as pererequinhas-de-bromélia desempenham função ecológica que beneficia o ser humano”, disse o professor.

“Dentre elas [as 14 espécies já descobertas] têm uma que já foi estudada, e da qual sabemos que os girinos conseguem se alimentar de larvas de mosquitos. Ela atua como controlador biológico de larvas de mosquitos que transmitem dengue, zika ou chikungunya, que se desenvolvem nas axilas de bromélias”, disse.

Uma das primeiras dificuldades que os pesquisadores tiveram para avançar os estudos foi o acesso à copa das árvores, localizadas 20 metros acima do solo, onde ficam as bromélias que servem de habitat para essa espécie, que chega a medir 4 cm.

“Isso foi por volta de 2007, em Uruçica [município a cerca de 40km de Ilhéus], quando fazíamos o inventário dos anfíbios a pedido da dona de uma RPPN [Reserva Particular do Patrimônio Natural, um tipo de unidade de conservação particular]. Foi ali que, pela primeira vez, ouvimos o canto diferenciado dessa perereca que tem sua vida intimamente ligada às bromélias”, lembrou o pesquisador.

O canto citado por Solé é emitido pelos machos da espécie como estratégia de atração de fêmeas à sua bromélia.

Posteriormente, foram encontrados outros indivíduos da espécie na Estação Ecológica Estadual de Wenceslau Guimarães e no Parque Estadual da Serra do Conduru, ambos na Bahia. “Começamos então um estudo de taxonomia integrativa no qual analisamos a morfologia externa, genética, o canto e até a morfologia interna dos animais. Chegamos à conclusão de que se tratava de uma espécie nova para a ciência. Batizamos de Phyllodytes magnus”, disse o professor Solé, referindo-se aos termos que significam quem entra nas folhas e grande, respectivamente.

“Parece um nome muito pretensioso para uma pererequinha de apenas quatro centímetros. Porém, se levarmos em conta que a maioria das 14 espécies do grupo não alcança três centímetros, o magnus é um verdadeiro gigante no reino dos anões”, destacou o professor do Programa de Pós-Graduação em Zoologia da UESC, Iuri Ribeiro Dias.

As pererequinhas-de-bromélia são animais que se encontram unicamente no Brasil. Com exceção de uma espécie que chega até o Rio do Janeiro, todas as demais são essencialmente nordestinas.

O estudo identificou um distanciamento genético superior a 6% em relação a outras pererequinhas-de-bromélia. Além do tamanho, a Phyllodytes magnus se distingue por possuir tom amarelo pálido, um canto diferente, pele granulosa na região dorsal e pela ausência de uma listra escura na lateral do corpo, comum a outras espécies do grupo.

“Descrever espécies novas é o que chamamos de ciência básica. É só a partir da descrição científica que podemos investir em outros tipos de pesquisas mais aplicadas. As pererequinhas-de-bromélia se alimentam, sobretudo, de formigas. Formigas dispõem de um verdadeiro arsenal químico de defesa, como, por exemplo, o ácido fórmico. As pererecas podem ou eliminar essas substâncias ou bioacumular elas, a ponto de, inclusive, usá-las para sua própria defesa”, informou Solé.

"Essas substâncias podem ser pesquisadas e, quem sabe, serem futuramente utilizadas para desenvolver remédios”, disse o professor de nacionalidades alemã e espanhola, que chegou ao Brasil em 1998.

Com a descoberta, novas perguntas surgem sobre a espécie e, com isso, a expectativa é de que novos estudos sejam implementados. “Primeiramente queremos entender se o que temos descoberto para uma das espécies de pererecas-de-bromélias – o fato de elas conseguirem se alimentar de larvas de mosquito – é uma peculiaridade dessa única espécie ou se é um padrão para todas as espécies do gênero”, afirmou o pesquisador.

Segundo ele, caso se confirme que todas as espécies atuam como biocontroladores de mosquitos “ficará mais fácil explicar a importância de preservá-las para a sociedade." Para isso serão feitos experimentos no Laboratório de Herpetologia Tropical da UESC, informou.

“Acreditamos que a nova espécie possa ocorrer em outros locais de Mata Atlântica da Bahia. Porém, como os últimos fragmentos dessa floresta estão sendo destruídos a um ritmo acelerado, a sobrevivência da espécie pode estar comprometida”, complementou.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/250417-cientistas-descobrem-nova-especie-de-perereca-de-bromelia-na-bahia.html

quinta-feira, 2 de julho de 2020

Deslizamento em mina de jade deixa 162 mortos e 59 feridos em Mianmar



Pelo menos 160 mineiros acabaram mortos após deslizamento de terra em uma mina de jade em Mianmar nesta quinta-feira (2). Uma tempestade atingiu a região em que fica localizada a mina em Hpakant, no estado de Kachin. Informações e fotos da tragédia foram divulgadas na página do Twitter do Myanmar Fire Services Department.

Conforme o órgão, muitos mineiros foram sufocados pela lama. As equipes de resgate contaram com a ajuda de voluntários cooperaram com as autoridades locais. 

A publicação ainda informa que 162 corpos foram recuperados e 54 feridos foram enviados para o hospital.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/250338-deslizamento-em-mina-de-jade-deixa-162-mortos-e-59-feridos-em-mianmar.html

Entre Rios: Inema faz soltura de 30 carcarás em reserva; aves traziam risco para aviões



Cerca de 30 gaviões carcará foram devolvidos à natureza por técnicos do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) e do Salvador Bahia Airport. As aves foral soltas na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Lontra, que fica em Entre Rios e Itanagra, no Litoral Norte baiano. Uma equipe de gerenciamento de fauna do aeroporto de Salvador resgatou as aves da área. Ficando ali, elas criavam situação de risco tantao para si e  como para as aeronaves, como informa a bióloga Havany Fontana, coordenadora da equipe de gerenciamento de fauna do aeroporto.

“Capturamos aves que podem colidir com as aeronaves e as transferimos para áreas mais seguras”, diz. Segundo ela, o gavião carcará é uma das espécies propensas a colisões com aviões no aeroporto de Salvador. Mas há ainda corujas, entre outros animais, inclusive terrestres, como tatus, serpentes e quero-queros que também são bastante comuns naquela região e igualmente resgatados em um trabalho que ocorre “de domingo a domingo”.

Em condições normais, o aeroporto de Salvador opera com uma média diária de 215 pousos e decolagens. Como resultado da implantação do plano de gerenciamento de fauna, em 2018, a equipe que atua no local catalogou mais de 200 espécies de aves na região e reduziu em 80% o número de colisões desses animais com aeronaves, preservando a biodiversidade e a segurança da aviação.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/municipios/noticia/21597-entre-rios-inema-faz-soltura-de-30-carcaras-em-reserva-aves-traziam-risco-para-avioes.html

sexta-feira, 5 de junho de 2020

Opinião: Dia Mundial do Meio Ambiente é oportunidade de reiniciarmos nossa relação com a natureza


O Dia Mundial do Meio Ambiente, em 5 de junho, acontece em um momento ímpar para o nosso planeta e para os que aqui vivem. Cada vez mais percebemos o quanto somos dependentes dele — e de toda a sua biodiversidade. Diante da pandemia do novo coronavírus, que já infectou mais de 6 milhões de pessoas em todo o mundo, é necessário olhar com atenção para a mensagem que a natureza está nos mandando. O ar que respiramos, a água que bebemos e o alimento que ingerimos nos são oferecidos pela natureza e, para que estes recursos naturais continuem a existir, precisamos unir esforços para resgatar um delicado equilíbrio. 
Esta é uma oportunidade única de conscientização de toda a comunidade global sobre a importância de garantir a saúde do planeta para acabar com a fome, reduzir a pobreza e impulsionar o desenvolvimento econômico. É fundamental garantir que os planos de recuperação estejam alinhados à sustentabilidade, com o objetivo de mudar muitos dos atuais padrões insustentáveis de consumo e produção. Esta não é uma missão impossível. 
Agricultores comprometidos com a produção sustentável, pescadores e silvicultores, pastores e povos indígenas, atuam como guardiões do meio ambiente. Em todo o mundo, a população rural precisa estar no centro da mudança - para garantir segurança alimentar e que a biodiversidade seja mantida e os recursos hídricos e da terra sejam preservados. 
No Brasil, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) atua como uma das agências implementadoras do Fundo Mundial para o Meio Ambiente (Global Environment Facility, GEF na sigla em inglês), que auxilia os países em desenvolvimento na busca por soluções em relação à proteção dos ecossistemas e à biodiversidade, para garantir a redução dos impactos causados por ações humanas, e evitar o colapso dos sistemas de alimentação e saúde. Um importante exemplo, é o Projeto Ecossistema na Baía de Ilha Grande (RJ), que empoderou a comunidade local, descentralizou o processo de tomada de decisão e impulsionou o uso de tecnologias para garantir a promoção de conhecimento e a proteção da água. Como resultado, a região garantiu o equilíbrio do crescimento industrial e econômico, preservando os recursos naturais e o ecossistema. 
Em 2020, com recursos GEF de US$ 5 milhões, a FAO ainda irá apoiar o processo de elaboração de um projeto binacional entre Uruguai e Brasil, na bacia da Lagoa de Mirim (RGS), para trabalhar o uso sustentável e eficiente da água, a preservação de ecossistemas e seus serviços, e ampliar o desenvolvimento econômico e potencial de pesca e aquicultura da região.  
Nos processos da Bahia de Ilha Grande e Lagoa de Mirim—e em muitos outros recursos naturais compartilhados entre diferentes atores—uma governança adequada se faz essencial, com tomadas de decisões inclusivas, gerando compromissos para cada um dos atores envolvidos. É disso que depende a durabilidade e sustentabilidade de um sistema de uso e conservação. Da mesma forma, a boa governança é essencial para gerar sistemas resilientes nas comunidades. Esta resiliência é a capacidade de responder e se recuperar de choques como desastres naturais e pragas ou epidemias. Uma grande lição que a covid-19 nos deixa é a necessidade de fortalecer a resiliência (comida, resposta rápida, sistema de alerta precoce etc.) em nossas comunidades, tanto rurais quanto urbanas.
Boas decisões e políticas públicas assertivas estão sempre fundamentadas em informação de qualidade. Por isso, um dos objetivos do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) é apoiar atores e países para que as tomadas de decisão sejam baseadas em evidências e dados científicos. No Brasil, com recursos GEF, o Programa atuou na criação do Sistema de Informações sobre a Biodiversidade Brasileira. O resultado é um portal online de acesso gratuito, que reúne 15,7 milhões de registros de ocorrência de espécies da fauna e flora nacionais, os quais até então estavam fragmentados em 124 centros de pesquisa de todo o mundo. Para pesquisadores, o sistema é um ativo inestimável, mas vai além ao subsidiar governos, empresas e cidadãos com dados confiáveis sobre seu próprio país. 
Esta rica diversidade biológica é a base para ecossistemas equilibrados, que garantem a polinização, o acesso a fontes de água doce e um clima adequado, ou seja, serviços realizados pela natureza que são fundamentais para a agricultura brasileira - mas que muitas vezes não são reconhecidos ou contabilizados. Por isso, recentemente o PNUMA também começou a trabalhar para compreender o real valor destes serviços para os sistemas alimentares. Além de apoiar o levantamento destas informações, o projeto ainda irá desenvolver ferramentas que permitam incorporar tais valores nas tomadas de decisão.
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Em todo o mundo, o PNUMA usa seu expertise para fortalecer padrões e práticas ambientais nos níveis nacional, regional e global. Um exemplo bem sucedido no Brasil é o trabalho com a Associação Nacional dos Órgãos Municipais de Meio Ambiente (ANAMMA), com quem o PNUMA já percorreu os 17 estados que abrigam a Mata Atlântica para sensibilizar e fortalecer a capacidade das cidades visando a elaboração de planos de proteção desse bioma tão importante, que beneficia a vida de mais de 70% da população brasileira com serviços ecossistêmicos inestimáveis e fundamentais à saúde pública e à economia.
Experiências como estas mencionadas acima, demonstram que é possível pensar e agir para mudar o nosso relacionamento com a natureza. Esta é uma oportunidade única de trabalhar para a construção de um mundo pós-pandemia, garantindo cada vez mais que haja um equilíbrio entre saúde humana e a saúde do planeta.
*Rafael Zavala é representante da FAO no Brasil
**Denise Hamú é representante da PNUMA no Brasil
Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/opiniao/2020/06/05/internas_opiniao,861053/dia-do-meio-ambiente-e-oportunidade-reiniciarmos-relacao-natureza.shtml

quarta-feira, 27 de maio de 2020

Bahia é vice-campeã de desmatamento da Mata Atlântica, aponta relatório



A Bahia segue na segunda posição em desmatamento da Mata Atlântica. É o que aponta o relatório “Atlas da Mata Atlântica”, divulgado nesta quarta-feira (27) pela Fundação SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe).

No relatório do ano passado, a área desmatamento da Bahia foi de 1.985 hectares. Agora, o número saltou para 3.532 entre 2018 e 2019. Minas Gerais lidera com 4.972. 

Rio Grande do Norte e Alagoas conseguiram zerar o desmatamento, de acordo com os parâmetros do Atlas. A ONG consegue mapear áreas abatidas acima de 3 hectares, equivalente a 30 mil m².

No Brasil, o desmatamento na Mata Atlântica no Brasil cresceu 27% entre 2018 e 2019. Desde 2016 os números vinham caindo. 

O estudo aponta que 14.502 hectares foram desmatados no Brasil entre 1º de outubro de 2018 e 30 de setembro de 2019, comparados a 11.399 no mesmo período entre 2017 e 2018.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/248985-bahia-e-vice-campea-de-desmatamento-da-mata-atlantica-aponta-relatorio.html

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Relatório indica que 99% do desmatamento que ocorreu no Brasil em 2019 foi ilegal



Ao longo do ano passado, diversos relatórios apontavam aumento nos índices de desmatamento na Amazônia. Agora, um relatório inédito mostra que 99% desse desmatamento foi ilegal.

O documento em questão é o Mapbiomas, uma iniciativa que reúne diversas entidades, como ONGs e empresas de tecnologia. Segundo reportagem do Fantástico, ele analisa todos os alertas de desmatamento gerados por satélites de várias fontes e chegou a 56 mil pontos de desmatamento em todo o país.

O crime ambiental atingiu todos os biomas do Brasil, mas o Cerrado e a Amazônia sofreram os maiores impactos. De acordo com a publicação, do total de alertas, 11% foram registrados em unidades de conservação e quase 6% em terras indígenas.

"99% de todo o desmatamento que aconteceu no Brasil não é regular: não tinha autorização ou estava em áreas que jamais poderiam ter sido desmatadas. Em outras palavras, a gente poderia dizer que são ilegais", disse o pesquisador ouvido pela reportagem do programa exibido na noite desse domingo (24), na TV Globo.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/248873-relatorio-indica-que-99-do-desmatamento-que-ocorreu-no-brasil-em-2019-foi-ilegal.html

quinta-feira, 21 de maio de 2020

Fotos da manhã dessa quinta-feira, dia 21 de maio de 2020, do Rio Inhambupe no Centro da cidade


















Hoje andei por alguns pontos do Rio Inhambupe, e percebi que de ontem pra hoje o rio baixou um pouco, mas ainda continua cheio.

As fotos foram tiradas em três pontos: Na ponte próximo a Avenida Beira Rio, Ponte Real e na Ponte da BR-110, em Inhambupe Bahia.

Fotos tiradas hoje, quinta-feira, 21 de maio de 2020.

Confira as fotos de ontem, dia 20 de maio,  clique aqui.