O objetivo é avaliar a resposta imunológica na imunoterapia de pacientes com a infecção e, então, identificar a eficiência da utilização do plasma de pessoas recuperadas da doença no tratamento daqueles que ainda estão doentes, a partir da possibilidade de fornecer anticorpos.
De acordo com a Fundação Hemoba, a pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Bahia (CEP) e pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), e agora está em fase preliminar.
No entanto, a entidade não deu detalhes sobre o procedimento, protocolos, participantes e condução do projeto. Confirmou apenas que "informará o resultado da pesquisa assim que tiver os resultados do trabalho".
O plasma é um dos componentes sanguíneos. Ele representa a porção líquida do sangue e tem a função de transportar substâncias pelo corpo. A água constitui 95% de sua massa. Os outros 5% são de proteínas, sais, hormônios, nutrientes, gases e excreções. As principais proteínas do plasma são a albumina, com papel importante na manutenção da pressão osmótica do sangue, e as imunoglobulinas, importantes anticorpos.
Com a pesquisa do Hemoba, a Bahia se junta a outros estados e entidades que se empenham na mesma linha de investigação. É o caso do estudo feito por um consórcio entre três hospitais de São Paulo: o Sírio-Libanês, Hospital das Clínicas e o Israelita Albert Einstein.
Cientistas americanos identificaram que é eficaz o tratamento de transfusão de plasma de curados para pacientes com Covid-19. A pesquisa foi publicada em agosto pelo jornal acadêmico American Journal of Pathology, que é uma publicação da Sociedade Americana de Patologia Investigativa.
Apesar do empenho de cientistas do mundo inteiro, a Covid-19 ainda não conta com um tratamento eficaz e uma vacina disponível. A doença já afetou 48.461.273 pessoas no mundo e foi responsável pela morte de 1.229.758. Na Bahia são 359.130 casos confirmados e 7.731 mortes desde março.
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