Na sessão da Câmara de Vereadores
de terça-feira, dia 05 de junho de 2018, foi para ficar na história, em que
tinha o projeto de lei para diminuir as gratificações dos professores.
Projeto de lei complementar nº
17/2018 de autoria do poder Executivo
que dispõem sobre o alteração da lei nº 15/2001 e da outras providencias.
Parabéns aos professores por essa grande vitória, e aos vereadores que votaram a favor dos professores que
foram: Edilson, Dai, Gleibson, Inha, Humberto, Uelson e Jeovan.
Os que a favor do projeto foram: Keu,
Eliezer, Eres, Zé de Dite, Osvaldinho e Ego.
Veja um resumo e o vídeo completo
abaixo da sessão.

O Vereador Humberto falou que
nesse dia em que pediu um apelo ao prefeito Nena para olhar para a Comunidade
de Gravatá, que está um lamaçal terrível em Baixa Grande, por que as pessoas
acham que o vereador também é culpado, o vereador é culpado quando não vem
pedir, quando o vereador fica em casa, mas ele disse que está nessa casa desde
o primeiro mandato, para que bote uma pavimentação naquela comunidade
(Gravatá), não adianta colocar cascalho de péssima qualidade, pois quando estia
faz poeira e quando chove lama, pois lá moram 152 moradores, na última
segunda-feira(04) interditaram, fizeram uma vareta e não entra e nem sai
carros, inclusive tem um senhor de 84 anos que mora sozinho, falou sobre o seu
voto no projeto de corte para a classe dos professores, onde teve um aluno de
Baixa Grande procurou o vereador Humberto e perguntou, se o vereador iria votar
para cortar o salário da professora e o vereador falou que iria votar a favor
dos professores, e o vereador falou a ele que está no quinto mandato, quatro
como vereador e um como suplente, e disse que essa professora nunca votou em
Humberto, mas não irá se comparar a professora, e disse que irá votar contra o
projeto se tiver na casa, por que ele sabe o seu compromisso e da sua
responsabilidade, e sabe que o município passa por dificuldade, mas a gestão
tem que procurar outros meios para esse projeto ir para a Câmara, e não jogar
essa bomba no colo dos vereadores, e espera que os vereadores votem contra esse
projeto, o projeto sempre teve na casa e sem entrar em pauta, se o projeto for
aprovado, vocês professores devem fazer alguma coisa, mas não se for aprovado
espera um apoio dos professores e o município de Inhambupe precisa do apoio dos
professores, pois o município vem passando por dificuldade, mas o município tem
que demitir as professoras contratadas, disse que foi para o Centro de
Convenções em que muitos professores falaram que tinha que mexer em todas as
secretarias, o vereador não foi contra, por que a Secretaria de Ação Social tem
dinheiro veiculado, a Secretaria de Saúde se não gastar o Prefeito responde,
como o ex-gestor Benoni só gastou 11% da verba, no ano passado os vereadores
teve que aprovar um projeto, por que o ex-prefeito não gastou R$ 870 mil, então
as outras secretarias não podem ser crucificadas, e espera também de vocês
professores, e terminou pedindo a Nena que ele garantiu em palanque e prometeu
que iria calçar o Gravatá.

Os professores ficam de costas para o vereador Osvaldinho no momento de sua fala na tribuna
Projeto de lei numero 17 do Poder
Executivo
Comissão Justiça e redação final
Relator Edilson Rocha, Gleibson
Luis pelas conclusões e Erenildo Ramos membro.
Comissão de constituição, Justiça
e redação final
Parecer:
Projeto de lei complementar nº
17/2018 de autoria do poder Executivo
que dispõem sobre o alteração da lei nº 15/2001 e da outras providencias.
Analisando o referido projeto que
o seu objetivo é na redução temporária de duas gratificações aos profissionais
do magistério, uma que é a Atividade Complementar destinada aqueles
profissionais que não estejam com a reserva de carga horária assegurada
plenamente, e dois da gratificação de regência, destinada aos professores que
estejam em efetivo regência, nos dois
casos é proposta a redução de 20% para 10% e com recomposição de 2% a cada ano,
até retornar o percentual originário de 20%, ao observar os pontos, essa
comissão opina pela a rejeição do referido projeto, uma vez que depende da
ampliação dos debates, para se criar meios afins para melhorar receitas
próprias, a exemplo de municipalizar as escolas, buscar novos alunos, bem como
reduzir contratos entre outros, esse é o nosso parecer.
Esse parecer foi para a votação:
O vereador Humberto perguntou que
o parecer é para a rejeição no qual foi confirmado pelo o Presidente da Câmara
Jeovan.
Em seguida o Vereador Uelson
parabenizou pelo o brilhante trabalho da comissão mais uma vez, mediante ao
tamanho da responsabilidade civil pública em que se coloca nessa casa.
O presidente da Câmara Jeovan
submeteu o parecer em votação:
O parecer da rejeição foi
aprovado pelo os vereadores:
Uelson, Inha, Edilson, Gleibson,
Keu, Dai e Humberto foram a favor da rejeição do parecer.
Zé de Dite, Eliezer, Osvaldinho,
Eres e Ego foram contra a rejeição.
Projeto de lei complementar nº
17/2018 de autoria do poder Executivo
que dispõem sobre o alteração da lei nº 15/2001 e da outras providencias.
Artigo 1º inciso 1, do artigo 72
da lei municipal número 15, de 27 de setembro de 2001, passa a vigorar com a
seguinte redação, ficando acrescido os incisos 2 e 3, do artigo 72 do inciso 1,
a gratificação no que se este artigo correspondente a 10% do valor do vencimento base do professor da
rede público municipal de ensino, inciso 2, o percentual definido no inciso
primeiro será acrescido de 2% a cada ano, até atingir o percentual de 20%,
inciso 3 assegurada a reserva de carga horária para realização de atividade de
extra classe, o profissional do magistério não fará jus a percepção da
gratificação prevista neste artigo.
Artigo 2, inciso 1 do artigo 75
da lei municipal numero 15 de 27 de setembro de 2001, passa a vigorar com a
seguinte redação.
Artigo 75, ao professor municipal
que se encontra na efetiva regência de classe de ensino é devido uma
gratificação de incentivo ao magistério de 10%, calculada sobre o valor do
vencimento base, no nível do cargo ocupado atribuído por realizar as atividades
complementares, no ensino e inerente ao processo pedagógico.
Paragrafo único: o percentual
acima atribuído será acrescido do percentual de 2% cada ano, até atingir o
percentual de 20%.
Artigo 3, fica revogada as disposições
em contrario.
Artigo 4, essa lei entra em vigor
na data da sua publicação.
O projeto foi colocado em
discussão:
O Vereador Humberto falou que o
parecer da comissão foi rejeitado em que sete votou contra o parecer e que já
deveria ser rejeitado e espera que o sete continue com a mesmo posição.
O Vereador Eres falou que em duas
vezes votou nesse projeto a favor, no ano de 2001 quando foi criado em que o
dinheiro era fatiado e o prefeito dava cem a outro e outro, e aqueles que não
gostava ele não dava e foi assim até 2009, em 2009 veio para regularizar essas
gratificações e o prefeito fez o projeto e também o vereador aprovou, só que
ele deu de 10% a 100%, entraram na
justiça, mas que na época tinha alunos na escolas, hoje falta aluno e recursos,
e para os professores continuarem recebendo e tirar um pouco sem parcelamento
não seria melhor conversei com APLB, não respondeu, ninguém quer que tire e ele
concorda, e em virtude da situação o FUNDEB está no déficit de 107%, 100% é o
dinheiro do FUNDEB e não paga os 107%, então seria 7% para ser descontado e
balanceado, o prefeito acrescentou 3%, e que o prefeito disse que a partir do
ano que vem vai voltar a entra 2% e logo será regularizado em 5 anos sem ter
perdas, o meu receio é que vocês não recebam parcelado, por isso vou votar a
favor do projeto.
A votação começou e o presidente
pediu que cada vereador falasse se aceita o projeto ou não:
Começou pela a vereadora Keu que
votou sim ao projeto
Vereador Edilson Rocha votou
contra o projeto
Vereador Dai votou contra o
projeto
Eliezer votou a favor do projeto
Eres votou a favor do
projeto
Gleibson votou contra o projeto
Inha da Lagoa votou contra o projeto
Humberto votou contra o projeto
Zé de Dite votou a favor do projeto
Uelson votou contra o projeto
Osvaldinho votou a favor do projeto
Ego votou a favor do projeto
Metade dos vereadores votou a favor do projeto e outra
metade contra, e nesse momento o resultado final seria votado pelo o Presidente
da Câmara Jeovan.

Fonte dos vídeos: Facebook da Câmara Municipal de Inhambupe
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