Sessenta e sete jornalistas foram mortos em todo o mundo em 2015 no
exercício da profissão, de uma lista de 110 profissionais que perderam a
vida em circunstâncias pouco claras, segundo balanço divulgado nesta
terça-feira (29) pela organização internacional Repórteres Sem
Fronteiras (RSF). De acordo com a Agência Lusa, os dados mostram que,
além desses, também morreram 27 blogueiros e outros sete colaboradores
de meios de comunicação social, elevando para 787 o número de
profissionais de comunicação mortos na última década. O Iraque teve o
maior número de jornalistas mortos em 2015 (nove confirmados de 11
possíveis), seguido da Síria (nove confirmados de dez possíveis), ambos
palco de conflitos armados e com a presença do grupo extremista Estado
Islâmico (EI).
A França subiu ao terceiro lugar (oito vítimas), após o
atentado terrorista contra a redação do jornal satírico Charlie Hebdo,
em 7 de janeiro (leia mais aqui).
A lista negra segue com o Iémen, o Sudão do Sul, a Índia e o México. Ao
contrário do que aconteceu em 2014, a maioria das vítimas neste ano era
jornalista local (97%) que trabalhava fora de zonas de conflito (64%).
No ano passado, a maior parte dos 66 jornalistas mortos foi assassinada
em áreas de guerra. Dados da RSF divulgados há duas semanas indicam
ainda que neste ano 54 jornalistas foram sequestrados – alta de 34% na
comparação com 2014; e 153 presos – queda de 14% na comparação com o ano
anterior. Os reféns encontram-se na Síria (26), Iémen (13), Iraque (10)
e Líbia (5); enquanto os presos estão sobretudo na China (23), no Egito
(22), Irã (18) e na Turquia (9). Os 66 restantes estão presos pelo
resto do mundo.
Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/183620-liberdade-de-expressao-67-jornalistas-morreram-no-exercicio-da-profissao-em-2015.html
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