O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, 64, renunciou à confederação
que controla o futebol nacional. Além disso, também deixou o COL (Comitê
Organizador Local da Copa-2014), a cerca de dois anos para o Mundial.
Em carta
lida na manhã desta segunda-feira no Rio pelo seu sucessor, José Maria
Marin, 79, um de seus cinco vices, ele diz que vai cuidar da saúde e
ficar com sua família, mas se colocou à disposição para continuar
"colaborando com o futebol brasileiro".
Marin cumprirá o restante do mandato, até 2015. E também herderá o cargo
no COL. "Vou assumir o COL ao lado de um grande ex-jogador, o Romário",
disse Marin, para em seguida corrigir e dizer Ronaldo, que já era
integrante do comitê da Copa.
"Presidir paixões não é uma tarefa fácil. Futebol em nosso país é
associado a talento e desorganização. Quando ganhava, era graças ao
talento, quando perdia, imperava a desorganização", afirmava a carta.
"Fiz o que estava a meu alcance, sacrificando a saúde e renunciando ao
insubstituível convívio familiar. Fui criticado nas derrotas e
subvalorizado nas vitórias", completou.
A saída do cartola, mineiro de Carlos Chagas e desde 1989 no cargo,
quando chegou ao poder amparado pelo então sogro e presidente da Fifa,
João Havelange, chegou a ser dada como certa por presidentes de
federações estaduais antes do Carnaval, mas Teixeira garantiu que
continuaria com as atividades normalmente.
José Maria Marin
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