sexta-feira, 25 de novembro de 2011

HOJE É DIA DA BAIANA DO ACARAJÉ



Elas são um dos símbolos mais fortes da cultura popular da Bahia, um "cartão-postal" do local. O Dia da Baiana abre o calendário oficial de festas da cidade. A data, comemorada há 13 anos, movimenta o centro histórico com diversas manifestações culturais.
De acordo com a Associação das Baianas de Acarajé de Salvador (Aba) existem 4 mil baianas, inclusive homens, vendendo os bolinhos em cima de tabuleiros espalhados por bairros da cidade.

Cerca de 400 delas, com seus trajes típicos, participarão das festividades em homenagem à data, que começaram com uma missa na Igreja do Rosário dos Pretos, no Pelourinho.
Depois da missa, tradicionalmente, as baianas participam de um café da manhã e, em seguida, seguem em cortejo para o Memorial das baianas, localizado no belvedere da Praça da Sé e caem no samba para comemorar com muita alegria a homenagem.

A origem das baianas nos remete ao período da colônia, quando as negras percorriam as ruas da cidade com tabuleiros equilibrados sobre a cabeça vendendo comida.
No tabuleiro, estavam as iguarias dos orixás, acarajé, vatapá, abará, que as filhas-de-santo comercializavam como obrigação do candomblé.
Só as iniciadas podiam vender o acarajé.
Para isso, vestiam bata e saia rendada brancas, colocavam o torso, o pano da costa, as pulseiras, balangandãs e colares na cor do seu orixá.

Fonte: http://maisvoce.globo.com/MaisVoce/0,,MUL478319-10345,00.html

OBS.: na foto imagem da exposição realizada em Salvador sobre a Monalisa Repaginada pelo artísta plástico Ferjo, realizada do Solar do Unhão, situado na avenida Contorno; em 05/2006.

História

As primeiras baianas de acarajé foram as africanas, escravas alforriadas, ainda na época do Brasil Colônia. Elas vendiam de porta em porta suas iguarias, como beijus, acarajé, cuscuz, bolinhos e outras delícias da culinária afro-baiana. Saiam vestidas com suas batas brancas, saias, colares, brincos e colocavam seus cestos equilibrados na cabeça, segundo a Revista de Historia da Biblioteca Nacional.

O acarajé, na sua origem, só poderia ser vendido pelas filhas de Santo de Iansã (Santa Bárbara, no sincretismo entre o catolicismo e o candomblé). A massa do bolinho de feijão fradinho, cebola e sal, frita no azeite de dendê - era feito dentro do próprio terreiro de onde a baiana saia com todas as suas obrigações a serem cumpridas a seu Orixá.

Hoje, a venda do acarajé virou meio de vida para milhares de pessoas e principalmente a população afro-descendente de Salvador, sem necessariamente serem ligadas ao candomblé. Deixaram de trabalhar de porta em porta como seus antepassados e atendem seus clientes em pontos fixos como os largos de Amaralina, Itapuã, o Largo da Mariquita no Rio Vermelho, onde se encontra o acarajé da Cira e o Largo de Santana onde está a mais famosa baiana de Salvador, a Dinha. Há ainda, as baianas Rita, na Praça Brigadeiro Faria Lima e Regina, também no Largo de santana, próximo à Dinha.

Com carisma e um jeito hospitaleiro de tratar sua clientela local e os turistas, são hoje cerca de quatro mil baianas vendendo seus quitutes em Salvador. A atividade deixou de ser exclusiva das mulheres. Há vários homens que também tem pontos fixos, onde vendem os sabores baianos.

Fonte: http://www.portalriovermelho.com.br/noticias.php?cod=189


Site da imagem

Baiana do Acarajé, Bahia Foto: Eduardo Barcellos.

rainhasdolar.com

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