segunda-feira, 18 de julho de 2022

Geração instantânea de energia eólica no Nordeste tem novo recorde

A energia eólica no Nordeste bateu novo recorde de geração instantânea (pico de geração), informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Em 8 de julho, as turbinas eólicas produziram 14.167 megawatts (MW), o equivalente a 123,2% da demanda na região. As informações são da Agência Brasil.

 

Esse montante é suficiente para suprir o consumo de energia de todo o Nordeste por um minuto, sobrando 23,2%. Por um minuto naquele dia, a região tornou-se exportadora de energia eólica para o restante do país.

 

Os dados ainda estão em fase de validação pela ONS. Além do recorde eólico, o Nordeste atingiu o recorde de geração instantânea de energia solar. Às 10h28 da última terça-feira (12), a região produziu 2.963 MW solares. Isso equivale a 27,5% da demanda de todo o subsistema Nordeste naquele minuto.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/270546-geracao-instantanea-de-energia-eolica-no-nordeste-tem-novo-recorde.html

domingo, 17 de julho de 2022

Livro que conta história da ex-deputada Flordelis chega às lojas em agosto

A história da ex-deputada federal Flordelis será contado em um livro da jornalista Vera Araújo. O livro-reportagem “O Plano Flordelis”, chega às livrarias em 24 de agosto. As informações são do jornal O Globo.

 

A obra destrincha a vida da ex-deputada e pastora evangélica Flordelis, acusada de ser a mandante do assassinato do marido, o também pastor Anderson de Souza.

 

O livro percorre sua infância religiosa, marcada por um suposto poder paranormal, passando por seu trabalho social de resgate de menores da comunidade do Jacarezinho (chegou a morar literalmente debaixo de um viaduto com o marido e 20 filhos biológicos e adotados), até os bastidores das investigações sobre a morte de Anderson, assassinado com mais de trinta tiros, em 2019.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/270541-livro-que-conta-historia-da-ex-deputada-flordelis-chega-as-lojas-em-agosto.html

Contestação de resultado das urnas na Justiça é rara e tem barreiras

A ameaça do presidente Jair Bolsonaro (PL) de não aceitar o resultado da eleição e sua desconfiança das urnas eletrônicas devem encontrar uma série de barreiras se levadas à Justiça Eleitoral.
 

São quase inexistentes os casos em que houve questionamento formal às urnas eletrônicas --e em nenhum deles foi encontrada fraude.
 

Por meio de uma profusão de mentiras, Bolsonaro vem fomentando a descrença nas urnas. No entanto, ao invés de ser barrado por aqueles ao seu redor, o mandatário tem contado com o respaldo de militares, membros do alto escalão do governo e seu próprio partido em sua cruzada contra a Justiça Eleitoral.
 

As Forças Armadas têm repetido o discurso de Bolsonaro. Em ofício recente, solicitaram ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) todos os arquivos das eleições de 2014 e 2018, justamente os anos que fazem parte da retórica de fraude do presidente.
 

Em mais um ataque direto a ministros, na última sexta (15), Bolsonaro errou ao dizer que o atual presidente do TSE, ministro Edson Fachin, foi quem tirou Lula (PT) da prisão.
 

Diante do discurso de cunho golpista, quem atua no direito vê risco de que, assim como fez Donald Trump nos Estados Unidos, também Bolsonaro tente converter sua retórica de fraude em medidas judiciais. O ex-presidente americano pediu recontagem de votos em diversos estados e perdeu uma série de ações.
 

Neste caso, ainda que o cenário se mostre incerto, dado seu ineditismo e escassez de precedentes, há também barreiras que podem impedir ações despropositadas.
 

Especialistas ouvidos pela reportagem dizem acreditar que ações que contestem as urnas perante o TSE não devem prosperar pois necessitariam de provas de fraude, algo que nunca ocorreu desde a adoção da urna eletrônica.
 

"Ter uma eleição anulada pela via judicial é algo mais do que remoto. Do ponto de vista material, não há evidência ou notícia de fraude na urna eletrônica", afirma o advogado Carlos Gonçalves Júnior, professor de direito eleitoral da PUC-SP. "E do ponto de vista formal não existe um instrumento jurídico próprio para esse questionamento."
 

Procuradores eleitorais ouvidos pela reportagem apontam que o instrumento de guerra judicial pode ser usado por Bolsonaro apesar de a chance de êxito ser praticamente nula. O exemplo de Trump mostra que não existe uma preocupação com a viabilidade jurídica das ações, mas sim uma estratégia de mobilização a partir do desafio ao resultado das urnas.
 

Em 2014, após perder as eleições para Dilma Rousseff (PT), o PSDB de Aécio Neves levou ao TSE um pedido de auditoria especial, que foi deferido pelo tribunal sob o argumento da transparência.
 

"Nas redes sociais os cidadãos brasileiros vêm expressando, de forma clara e objetiva, a descrença quanto à confiabilidade da apuração dos votos e a infalibilidade da urna eletrônica, baseando-se em denúncias das mais variadas ordens", apontava o partido.
 

De lá para cá, os regramentos da Justiça Eleitoral que tratam de fiscalização e auditoria passaram a ter mais detalhamento. Pedidos de verificação extraordinária após as eleições exigem como requisito a apresentação de fatos, indícios e circunstâncias que os justifiquem, caso contrário podem ser negados.
 

O caso do PSDB não foi convertido em uma ação judicial. Apesar de não ter encontrado fraude, o partido gerou desgaste solicitando ao TSE uma série de procedimentos não previstos. Ao final, alegou em relatório não ser possível auditar o processo por completo.
 

Especialistas explicam que o pedido de auditoria é administrativo e não tem como função o questionamento da eleição, tampouco tem o poder de alterar seu resultado.
 

Atualmente, uma resolução do TSE prevê qual é a amostra de urnas a serem auditadas em caso de ação judicial relativa aos sistemas de votação ou de apuração, mas não especifica essa ação.
 

"Não seria desejável que o sistema judicial brasileiro tivesse um amplo mecanismo de questionamento das eleições. Isso é para ser uma situação de extrema excepcionalidade, de absurdo notável. A confiança no sistema eleitoral é um dogma da democracia", afirma o professor da PUC a respeito de o terreno de contestação ser pouco explorado no país.
 

A depender do caso, segundo os especialistas, as possíveis alternativas de Bolsonaro para questionamento judicial seriam um mandado de segurança ou uma Aime (ação de impugnação de mandato eletivo). Em ambos, contudo, ele precisaria ter provas.
 

O mandado de segurança exige uma prova pré-constituída, ou seja, uma fraude claramente caracterizada.
 

A Aime é usada em caso de abuso de poder econômico, corrupção ou fraude --a ação de contestação teria que se encaixar na terceira hipótese.
 

Segundo a advogada eleitoral e professora Marilda Silveira, é preciso um mínimo de prova para que a ação tenha andamento, o que não incluiria por exemplo, mera retórica ou relatos testemunhais de supostas falhas. Neste caso, diz ela, a ação provavelmente terminaria arquivada.
 

Silveira aponta ainda que, caso se faça uma auditoria ou contagem paralela alegando um outro resultado que não o oficial, também não haveria repercussão jurídica. "Não acontece nada", afirma. "Vão ter que pegar essa auditoria e juntar isso numa ação judicial que conteste a legitimidade das eleições."
 

O único caso de ação de impugnação envolvendo alegação de fraude na urna eletrônica identificado pela reportagem aconteceu nas eleições para governador de 2006, em Alagoas. João Lyra, que concorria ao cargo pelo PTB, tentou impugnar o mandato de Teotônio Vilela Filho (PSDB).
 

O ministro relator do recurso afirmou em seu voto que não se negava a ocorrência de inconsistências na operação de parte das urnas, mas que não havia mínima prova de elas terem se consubstanciado em fraude.
 

Também foi imposta uma multa a Lyra por litigância de má-fé.
 

Lyra alegava, entre outros pontos, que o resultado teria sido distinto do que diziam as pesquisas e apresentou um relatório de um professor do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) que indicaria supostas irregularidades.
 

Para Silveira, a jurisprudência mais recente de Aimes, ainda que não tratem de fraude em urna eletrônica, são mais relevantes do que este caso de 2006, por ser muito antigo.
 

"A ação de impugnação de mandato eletivo só pode ser julgada procedente se houver uma fraude que é caracterizada fraude grave, que leve a uma quebra de legitimidade do processo eleitoral", diz.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/174961-contestacao-de-resultado-das-urnas-na-justica-e-rara-e-tem-barreiras.html

sábado, 16 de julho de 2022

Perda do cromossomo Y pode ajudar a explicar por que homens morrem antes

Um estudo publicado na última quinta-feira (14) na revista científica Science pode ajudar a explicar por que, em geral, os homens morrem antes das mulheres -no Brasil, a expectativa de vida para eles seria de 73,3 anos e para elas, de 80,3 anos, segundo o IBGE, desconsiderando a mortalidade provocada pela pandemia de Covid-19.
 

Segundo a pesquisa, conduzida por 25 cientistas dos Estados Unidos, Suécia e Japão, a falta do cromossomo Y observada em uma parte das células conforme os homens envelhecem -estima-se que ela afeta 40% dos idosos de 70 anos- propicia o surgimento de fibrose miocárdica, com comprometimento das células musculares do coração, e insuficiência cardíaca.
 

"Embora a perda do cromossomo Y já tenha sido associada a uma vida mais curta e ao aumento do risco de doenças relacionadas à idade, uma grande questão não abordada era se essa perda teria um papel causal no processo patológico", afirma o pesquisador Kenneth Walsh, professor na Escola de Medicina da Unidade da Virginia e um dos autores do artigo.
 

"Alguns chegaram a argumentar que a perda do cromossomo seria um indicador benigno de envelhecimento, como cabelos grisalhos ou rugas. Assim, realizamos um estudo para investigar se ela tem um papel direto no processo de adoecimento e elucidar como contribui para doenças", diz
 

O estudo revela que camundongos machos tratados para perderem seu cromossomo Y nas células do sangue, o que ocorre em homens idosos, tiveram uma deposição excessiva de tecido conjuntivo no coração, rins e pulmões. Em outras palavras, um conjunto de respostas do sistema imunológico levou a um processo conhecido como fibrose, afetando o funcionamento de diferentes partes do corpo desses animais. A pesquisa aponta ainda que os roedores sem Y tiveram um tempo de vida menor.
 

Os pesquisadores também conduziram análises a partir do UK Biobank, um repositório contendo dados médicos de cerca de meio milhão de pessoas, e verificaram uma associação entre a falta do cromossomo Y, doenças cardiovasculares e insuficiência cardíaca.
 

Após essas descobertas, a equipe se concentrou no coração por entender que poderia ajudar a elucidar um mecanismo que contribui para a insuficiência cardíaca não isquêmica, quadro que apenas nos Estados Unidos afeta cerca de 3 milhões de pessoas. "Essa forma é pouco compreendida em relação à insuficiência cardíaca isquêmica clássica, que resulta do bloqueio de uma artéria principal que fornece sangue ao músculo cardíaco. Além disso, existem muito poucas opções de tratamento para ela", explica Walsh.
 

Segundo os pesquisadores, um anticorpo neutralizador usado em uma parcela dos camundongos atenuou parte dos danos ao coração e talvez possa reverter parte dos impactos cardíacos desencadeados pela falta do Y. Esse é um dos próximos passos da pesquisa. Outro é buscar entender quem, além dos fumantes, está mais suscetível aos efeitos negativos da perda e por quê.
 

"Agora que existe um modelo experimental para análise em camundongos, podemos estudar por que o cromossomo Y é perdido e como preservá-lo", afirma o professor.
 

"Acima de tudo, precisamos definir os genes no cromossomo Y cuja perda leva a essas condições de doença", continua ele. "Uma vez que esses genes tenham sido identificados, poderemos realizar estudos mais profundos que poderão revelar novas características dos processos de adoecimento e envelhecimento, e levar ao desenvolvimento de novas terapias."

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/174875-perda-do-cromossomo-y-pode-ajudar-a-explicar-por-que-homens-morrem-antes.html 

sexta-feira, 15 de julho de 2022

Senado inclui Brasil em acordo para redução de gases que causam efeito estufa

O Senado aprovou na quarta-feira (13) decreto legislativo que promove investimento na redução de hidrofluorcarbonos (HFCs), usados em equipamentos de refrigeração e uma das fontes do efeito estufa.
 

A medida, que agora vai à promulgação do Congresso, inclui no ordenamento jurídico brasileiro a Emenda de Kigali do Protocolo de Montreal.
 

O decreto foi articulado pela senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP), ligada à Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (Raps), e pelo Instituto Clima e Sociedade (ICS).
 

"A Emenda de Kigali é um instrumento importante na busca por eficiência energética e na redução do uso de gases com alto potencial de efeito estufa", diz a diretora-executiva da Raps, Monica Sodré.
 

O projeto inclui o Brasil numa lista de mais de cem países alinhados à Emenda, que define o cronograma de redução de produção de HFCs e dá acesso ao Brasil a US$ 100 milhões do Fundo Multilateral do Protocolo de Montreal.
 

O Fundo financia projetos de estímulos à produção de aparelhos que usem gases que não provocam efeito estufa.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/174763-senado-inclui-brasil-em-acordo-para-reducao-de-gases-que-causam-efeito-estufa.html

quinta-feira, 14 de julho de 2022

Confirmado - Pontinho da Dança na Praça da Matriz de Inhambupe nos dias 11, 12 e 13 de agosto de 2022

O Pontinho da Dança já faz parte das datas de festas em Inhambupe e esse ano não é diferente, onde teremos várias atrações na Praça da Matriz de nossa cidade.

Esse ano teremos vários convidados:

Atanael Barros 

Poeta, escritor, graduando em História, artista e mobilizador cultural.

Autor do Livro "As Citações Poéticas de um Jovem Aguafriese" O Jovem artista  Vem mostrar poesia preta com bastante recitação.  

Andhy Oliveira

Pedagogo, Pós graduado em Cultura afro Brasileira, Estudante de Bacharelado em Educação Física, Ator, coreografo, Produtor Cultural e Técnico em Dança Afro Brasileira.  

Vai trazer dança afro brasileira com ações que mostre as raízes de matrizes africanas. 

Você não vai perder né? 

Dia 12 de Agosto as 18h na Praça da Matriz de Inhambupe.  

Além das atrações acima, ainda teremos uma boa programação nos dias 11, 12 e 13 de agosto.

11 - Aulões de Dança com Profissionais formado na UFBA e FUNCEB e Local. 

12 - ABERTURA DO PONTINHO 18H PRAÇA DA MATRIZ

13 - GRUPOS BAIANOS - 08H PRAÇA DA MATRIZ

Não perca tempo, se organize e venha para a Praça da Matriz.

E nos próximos dias teremos mais informações.

Sedativo usado por anestesista pode causar alucinações e afetar bebês

As vítimas do médico Giovanni Quintella, flagrado ao estuprar uma paciente durante a cesárea, eram sedadas sem qualquer aviso. Ele usava Propofol e Ketamina, drogas que ,a depender da dose, podem ser prejudiciais à mulher e ao bebê, segundo especialista.

 

“A Ketamina é um tipo de droga que pode trazer alucinações dependendo da dose. É uma droga pouco usada para cesárea justamente porque pode prejudicar e trazer alucinações, em alguns casos. Já o bebê, pode nascer sem as respostas adequadas, como aquele primeiro choro, por exemplo. Qualquer droga pode passar para o feto e trazer efeitos, que podem ser passageiros ou mais demorados”, explica ao Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, o anestesista Luis Antônio Diego, diretor da defesa profissional da Sociedade Brasileira de Anestesiologia.

 

Giovanni foi preso na última segunda-feira (11), no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, Baixada Fluminense. Ele foi flagrado em um vídeo colocando o pênis na boca de uma paciente (veja aqui).

 

A vítima foi sedada por completo e estava no meio de uma cesárea, aguardando o nascimento de seu filho. O uso das drogas foi confirmado em depoimento pela equipe de enfermagem, que registrou a cena com um celular escondido.

 

“Na cirurgia, Giovanni sedou totalmente a paciente, utilizando Propofol e Ketamina. Um dos colegas guardou os frascos que o médico utilizou. O procedimento cirúrgico transcorreu até o fim e, então, com a sala já esvaziada, a declarante e suas colegas foram para pegar o telefone celular e examinar o que havia sido registrado. Para o espanto de todos, o que havia sido filmado eram cenas estarrecedoras”, disse uma das enfermeiras à polícia.

 

O especialista explica que não é um procedimento comum usar sedativos durante o parto e, em casos emergenciais, caso haja necessidade, a paciente precisa ser comunicada.

 

“A maioria dos partos no Brasil é feita com a raquianestesia, um bloqueio no neuroeixo, para anestesiar da região do abdômen até as pernas. O normal é não sedar, porque não há necessidade. Caso seja preciso por algum motivo, isso é conversado com a paciente. É um direito dela escolher fazer a sedação ou não. Somente em casos excepcionais que ela é usada, se porventura a raquiana não pegar na paciente, ou caso ela peça, por traumas, motivos pessoais ou caso comece a sentir dor, por outras complicações”, explica o médico.

 

A Delegacia da Mulher de São João de Meriti, que investiga o crime, constatou traços de anormalidade na sedação em todos os casos relatados até agora, o que pode levar o médico a responder por violência obstétrica.

 

“Em todos os casos a sedação pareceu desnecessária, feita no final do procedimento. Há relatos de questionamentos a ele, mas sem explicação, já que a vítima não estava agitada e nem teve nenhuma intercorrência durante a cirurgia. Tudo indica que a sedação era feita para a prática de estupro” disse a delegada Barbara Lomba à reportagem.

 

Uma das possíveis seis vítimas de Giovanni relatou à mãe que estava tendo alucinações horas depois de voltar do centro cirúrgico. Sonolenta, ela mal conseguiu pegar o bebê no colo e voltou da cesárea com casquinhas brancas no rosto, orelha e pescoço.

 

“Numa cesárea, a recomendação é não usar sedativos porque você está com dois pacientes, a mãe e a criança. O recomendado é evitar fazer isso, até porque tudo que passa para a mulher, passa para o bebê e pode acabar sendo prejudicial”, explica o especialista e anestesista Luis Antônio Diego.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/270455-sedativo-usado-por-anestesista-pode-causar-alucinacoes-e-afetar-bebes.html

quarta-feira, 13 de julho de 2022

Prefeito de Inhambupe declara apoio à candidatura de ACM Neto ao governo da Bahia; vídeo

 

Foto David Gouveia

O prefeito de Inhambupe, Fortunato Silva, conhecido como Nena, anunciou apoio à pré-candidatura de ACM Neto (União Brasil) a governador da Bahia. O comunicado foi postado em sua rede social nesta terça-feira (12).

O gestor alega que o Governo do Estado não honrou compromissos com o munícipio, entre eles a reforma do Centro de Convenções e Cultura e do Centro Cirúrgico.

Em reunião com José Ronaldo e ACM Neto, o gestor definiu apoio a líder baiano.

O prefeito confirma que continua com seus deputados, Alex da Piatã ( Estadual ), o pré-candidato a deputado federal, Gabriel Nunes e com o senador Otto Alecar.

Nena foi eleito e reeleito pelo PSD, partido da base do Governo do Estado.



Foto site/sem censura

Fonte: https://www.ronaldoleitenews.com.br/2022/07/prefeito-de-inhambupe-declara-apoio.html

terça-feira, 12 de julho de 2022

Em menos de 24h, reconhecimento facial alcança segundo criminoso em Salvador

O Sistema de Reconhecimento Facial da Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) flagrou, nesta segunda-feira (11), um homem com mandado de prisão por prática de roubo. Ele foi o segundo preso em poucas horas.

 

O criminoso foi capturado por policiais da 9ª Companhia Independente de Polícia Militar, após passar por um dos pontos monitorados e ser alertado pelo sistema.

 

Equipes do Centro Integrado de Comunicações (Cicom) avisaram a equipe mais próxima, que fizeram à abordagem e o conduziram à Polinter, onde ele teve o mandado por roubo cumprido.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/270372-em-menos-de-24h-reconhecimento-facial-alcanca-segundo-criminoso-em-salvador.html

segunda-feira, 11 de julho de 2022

Violência na campanha eleitoral pode ser inédita no país, avaliam presidentes de partidos

A morte de um militante petista por um policial penal federal bolsonarista evidencia que a campanha eleitoral deste ano deve ter um nível de violência inédito no país, avaliam presidentes de partidos políticos.
 

Marcelo de Arruda comemorava seu aniversário de 50 anos em festa temática a favor do PT quando o bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho passou em frente ao local de carro e afirmou "aqui é Bolsonaro". Mais tarde, o policial penal retornou. Ambos morreram após discussão e troca de tiros.
 

Para o presidente do PSB, Carlos Siqueira, o assassinato de Arruda é "profundamente lamentável e inaceitável".
 

"O episódio do assassinato do líder petista em Foz do Iguaçu é revelador do nível de violência que poderemos assistir na campanha eleitoral deste ano, que pode ser sem precedente na história republicana brasileira", afirmou Siqueira.
 

"Desgraçadamente estamos numa sociedade dividida. Por isso mesmo penso que o tema da coesão social deve ganhar prioridade", disse.
 

O presidente do Cidadania, Roberto Freire, vê o crime como fruto da radicalização da política brasileira. "Esse que invadiu o aniversário é a demonstração de que o insano é irmão da tragédia. Tivemos a tragédia, não apenas o assassinato, mas a morte do agressor e duas famílias enlutadas", afirmou. "É um desastre imaginarmos que esse não seja o primeiro e único [crime]", complementou.
 

Questionado sobre se a campanha deste ano poderia ser a mais violenta da história, ele disse que "sem dúvida." "É um clima que vinha num crescendo e que, agora, você tem um presidente [Jair Bolsonaro] que, quer queira, quer não, é um elemento que facilita tremendamente essa marcha da insensatez. O outro lado [Lula] também não ajuda. Não chega ao mesmo ponto, mas também não ajuda."


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/173993-violencia-na-campanha-eleitoral-pode-ser-inedita-no-pais-avaliam-presidentes-de-partidos.html

domingo, 10 de julho de 2022

TJBA registra 59.282 processos distribuídos no 2° grau durante primeiro semestre de 2022

Foi apurado pela 1ª Vice-Presidência do Poder Judiciário da Bahia (PJBA) que no primeiro semestre de 2022, o Judiciário baiano recebeu, no âmbito do 2º grau, 59.282 processos, representando 46,18% processos a mais em relação ao mesmo período de 2021. No ano passado, foram recebidos 40.553 processos.

 

“São dados expressivos, que demonstram cada vez mais a necessidade de empenho dos desembargadores, juízes convocados e servidores, no desenvolvimento de suas atribuições, bem como da continuidade de políticas institucionais visando a solução extrajudicial dos conflitos”, ressaltou a 1ª Vice-Presidente do PJBA, Desembargadora Gardênia Pereira Duarte.


A estatística apresenta dados obtidos a partir do sistema Exaudi, entre janeiro e junho de 2022, e informados mensalmente ao público externo pela 1ª Vice-Presidência, por meio da publicação no Diário de Justiça Eletrônico dos avisos mensais de quantitativo de processos distribuídos nos sistemas judiciais.

 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/justica/noticia/66035-tjba-registra-59282-processos-distribuidos-no-2-grau-durante-primeiro-semestre-de-2022.html
 

sábado, 9 de julho de 2022

Pizza sofre com inflação do leite, e preço sobe até 30%

A pizza está até 30% mais cara para os brasileiros neste ano, e o motivo, agora, são os derivados do leite. O Dia da Pizza, celebrado em todo mundo neste domingo (10), chega com o produto pesando mais no bolso. As pizzarias afirmam que ainda não repassaram nem metade dos aumentos que enfrentam no custo da produção.
 

O presidente da Apubra (Associação das Pizzarias Unidas do Brasil), Gustavo Cardamoni, diz que, desde o início da pandemia, em março de 2020, o setor sofre com alta dos insumos. "Uma hora são os embutidos, outra é a farinha ou o tomate. Nos últimos dois meses, tivemos um aumento absurdo nos derivados do leite. A mozarela, que custava R$ 24, hoje passa dos R$ 50", afirma.
 

Os lácteos representam 50% da compra de insumos de uma pizzaria. Entre março de 2020 e março de 2022, o custo de produção do leite subiu 64%, segundo estimativa da Embrapa Gado de Leite, principalmente por causa da alta das cotações da soja e do milho, muito usados nas rações animais.
 

Embora os recheios variem de acordo com a região do país, o queijo é quase uma unanimidade. Segundo Cardamoni, em algumas cidades, o item está presente até nas pizzas doces.
 

Na conta das pizzarias estão ainda a alta dos aluguéis, da energia elétrica e do gás. No custo fixo, entra também a embalagem de papelão, que subiu 80% em dois anos.
 

Para conter os gastos, proprietários estão diminuindo as opções do cardápio e evitando promoções. Como consequência dos constantes reajustes nos valores, até folhetos distribuídos mudaram e não trazem mais os preços das pizzas. A estratégia também é usada no cardápio de alguns estabelecimentos.
 

"Nunca vimos uma inflação dessa. Tínhamos picos sazonais. Na época do frio, sempre tinha uma inflação de 10% nos lácteos. Agora, é sistêmica. Nesses últimos meses, tudo praticamente dobrou", diz Gabriel Concon, CEO da Pizza Prime, que acaba de criar uma área de inteligência na empresa para enfrentar o novo cenário econômico.
 

"Além da inflação, tem produto que você não encontra mais para comprar. Antes, trabalhávamos com duas opções de marca, agora, precisamos ter cinco", afirma Concon.
 

Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating, calculou um Índice Pizza a pedido da Folha. O cálculo considera o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de janeiro de 2020 a julho de 2022 e os principais ingredientes da pizza de mozarela.
 

"O preço disparou. Só nos últimos 12 meses, houve alta de 34,7%", afirma Agostini.
 

Gustavo Cardamoni diz que todas as pizzarias estão trabalhando abaixo da sua margem de lucro habitual e alerta que o setor ainda paga empréstimos adquiridos durante a pandemia. "Muitas pizzarias estão pagando essas parcelas, estão endividadas em meio a toda alta de custos. Tem muitas pagando para trabalhar, e outras, sendo colocadas à venda."
 

No país que produz mais de 4 milhões de pizzas por dia, a frequência de pedidos diminuiu, reflexo também da queda no poder de renda do brasileiro. O número de pedidos na semana e o valor destinado à pizza sobem de acordo com a renda familiar.
 

Segundo Rodolfo Ribeiro, um dos responsáveis pelo Índice Mozarela, a cada R$ 1.000 a mais de renda familiar (medida pelo bairro de origem do indivíduo), a disposição de pagamento cresce R$ 2,62. Ou seja, pela mesma pizza, indivíduos de rendas familiares "precificam" o produto com uma diferença de mais de R$ 10.
 

"Se repassarmos todos os custos, não vendemos. Mas, só neste ano, estou indo para o quarto reajuste de preços, e precisei reduzir a equipe. Eu mesmo faço algumas entregas", conta o dono de uma pizzaria na Vila Leopoldina (zona oeste) Daniel Kusters.
 

Segundo a Apubra, cerca de 112 mil CNPJs de pizzarias estão ativos atualmente no Brasil. Mais de 54,4% deles são MEIs (Microempreendedores Individuais). Cardamoni diz que há ainda centenas abertas na informalidade.
 

São Paulo permanece o estado brasileiro que mais consome pizza e está entre os líderes mundiais. São aproximadamente 26.160 pizzarias no estado, de acordo com a Apubra. O segundo lugar em número de pizzarias é ocupado pelo Rio de Janeiro (9.739), seguido de Minas Gerais (7.668), Bahia (5.281) e Paraná (4.689).
 

O Dia da Pizza é comemorado em 10 de julho no Brasil desde 1985 por ordem do então secretário de turismo Caio Luiz de Carvalho, após a realização de um concurso em São Paulo para eleger as dez melhores receitas de mozarela e marguerita.
 

REDES FAZEM PROMOÇÃO
 

Neste domingo, grandes redes vão celebrar a data com ofertas. A Domino's Pizza dará 50% de desconto em qualquer pizza grande ou média, de massa fina ou tradicional. A Pizza Prime terá "Combo Premium", com pizza de 35 cm acompanhada de um refrigerante de 1,5 litro por R$ 67,90. Já a Pizza Hut vai divulgar as ofertas no dia em suas redes sociais.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/173869-pizza-sofre-com-inflacao-do-leite-e-preco-sobe-ate-30.html

sexta-feira, 8 de julho de 2022

Veja quais os preços que mais subiram devido a inflação no primeiro semestre de 2022

O bolso do brasileiro não ficou imune à inflação no primeiro semestre de 2022. No acumulado do ano até junho, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) subiu 5,49%, informou nesta sexta-feira (8) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
 

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados no indicador, oito tiveram altas de preços no mesmo período. O segmento de vestuário teve a maior inflação no acumulado do ano até junho: 9,14%.
 

Entre os subitens que compõem esse grupo, as maiores altas foram verificadas em roupas associadas ao inverno. O agasalho feminino subiu 18,14%, o infantil avançou 17,66%, e o masculino ficou 15,75% mais caro.
 

Segundo analistas, a carestia de roupas reflete pelo menos dois fatores: os custos de produção ainda elevados e a volta da demanda em um cenário de menores restrições à circulação de pessoas.
 

Após vestuário, o grupo de alimentação e bebidas teve a segunda maior alta de preços no acumulado do ano até junho: 8,42%.
 

Entre os subitens, as maiores disparadas foram registradas por morango (106,81%), melão (64,60%) e batata-inglesa (55,77%). Pepino (55,58%), abobrinha (54,41%) e repolho (51,74%) vieram na sequência.
 

Frutas, legumes e hortaliças subiram no Brasil com o impacto do clima adverso na largada deste ano. A seca no Sul e as chuvas fortes em regiões como o Sudeste e o Nordeste abalaram plantações, com impacto sobre a oferta e os preços finais.
 

Ainda houve pressão nos custos do transporte das mercadorias, já que os combustíveis ficaram mais caros.
 

O grupo de transportes, aliás, teve a terceira maior inflação no acumulado do ano até junho: 7,38%. Trata-se do segmento com o principal peso na composição do IPCA.
 

Dentro de transportes, as maiores altas dos subitens foram de óleo diesel (33,39%) e gás veicular (23,90%). Seguro de veículo veio na sequência (23,61%). A gasolina, que tem o principal peso individual no IPCA, subiu 8,06%.
 

Os combustíveis mais caros são apontados como principais responsáveis pela inflação de transportes.
 

No acumulado do primeiro semestre, também houve aumentos nos grupos de artigos de residência (7,09%), educação (6,24%), saúde e cuidados pessoais (5,87%), despesas pessoais (3,55%) e comunicação (2,26%).
 

No mesmo período, o único segmento com deflação (queda de preços) foi habitação. A baixa atingiu 0,61%. Houve impacto da redução de 14,52% na energia elétrica residencial.
 

A conta de luz teve alívio após o fim, em abril, da taxa extra cobrada para financiar usinas térmicas durante a crise hídrica.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/173732-veja-quais-os-precos-que-mais-subiram-devido-a-inflacao-no-primeiro-semestre-de-2022.html 

quinta-feira, 7 de julho de 2022

Gasolina cairá R$ 1,55 por litro com cortes de impostos, diz governo

O MME (Ministério de Minas e Energia) calcula que os cortes de impostos aprovados pelo Congresso devem reduzir em R$ 1,55 por litro o preço médio da gasolina no país, na comparação com o recorde de R$ 7,390 atingido na semana anterior à vigência das medidas.
 

Na primeira semana de corte de impostos federais, a queda média foi de R$ 0,26 por litro, segundo a última pesquisa de preços da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis). O corte do ICMS vem sendo aplicado gradativamente pelos estados.
 

Em relação ao etanol hidratado, a expectativa do ministério é de corte médio de R$ 0,31 por litro, uma redução de 6,3%. Na semana anterior à aprovação das medidas, o litro do combustível custava, em média, R$ 4,873.
 

Os dados divulgados nesta quarta-feira (6) pela pasta consideram os valores praticados na semana de 19 a 26 de junho.
 

As contas do MME consideram a reclassificação dos combustíveis como bens essenciais, que limita a alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) a 17% ou 18%, e a isenção dos impostos federais PIS/Cofins e Cide sobre gasolina e etanol até 31 de dezembro de 2022.
 

As medidas são parte de esforço do governo federal para frear a inflação às vésperas das eleições e, assim, melhorar a popularidade de Bolsonaro. A carestia de itens diversos, como os combustíveis, é vista por membros da campanha do presidente como principal obstáculo para a reeleição.
 

O teto do ICMS, porém, ainda é debatido na Justiça por alguns estados. A lei que fixa um teto para as alíquotas de ICMS sobre combustíveis, energia, transporte e telecomunicações foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) no dia 23 de junho após intensa disputa entre estados e municípios, que alertaram para a perda de receitas, e o governo federal.
 

Na última sexta-feira (6), Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Alagoas anunciaram redução da alíquota. Antes, São Paulo, Goiás, Espírito Santo e Rondônia também já haviam confirmado cortes.
 

Com as maiores alíquotas sobre a gasolina antes da imposição do teto, Rio de Janeiro e Minas Gerais têm os maiores impactos estimados pelo MME: R$ 1,94 e R$ 1,86 por litro, respectivamente.
 

Segundo o governador Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro, no início do mês de julho, a expectativa era de uma queda de até R$ 1,19 nas bombas dos postos fluminenses. A gestão estadual projetou que o valor médio do litro ficaria em torno de R$ 6,61.
 

Em São Paulo, a redução esperada é de R$ 1,36 por litro.
 

Na outra ponta, Amapá e Mato Grosso podem ver o preço da gasolina cair até R$ 1,30 por litro, segundo as estimativas do Ministério de Minas de Energia.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/173466-gasolina-caira-r-155-por-litro-com-cortes-de-impostos-diz-governo.html

Senado aprova projeto que permite zerar IPVA de motos de até 170 cilindradas

O Senado aprovou nesta quarta-feira (6) projeto de resolução que permite zerar as alíquotas do IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) para motos de até 170 cilindradas.
 

A proposta foi aprovada de maneira simbólica pelos senadores. Como se trata de um projeto de resolução do Senado, ele não precisa ser votado pela Câmara dos Deputados e nem ser sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). Segue direto para a promulgação.
 

O projeto de resolução foi elaborado pelo senador Chico Rodrigues (União Brasil-RR) e pretende estabelecer um piso para o IPVA para esses veículos. Como cabe aos estados determinar suas alíquotas, a medida aprovada não tem um caráter obrigatório para esses entes federados e funciona mais como uma indicação.
 

"Uma vez aprovado pelo Senado, caberá aí sim aos estados e ao Distrito Federal a alíquota, que terá como piso a alíquota zero dos termos pré-fixados", afirmou o autor da proposta.
 

A proposta inicial previa a alíquota de 0% para todos os veículos de duas rodas de até 150 cilindradas. No entanto, o relator da proposta, o senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR), acatou duas emendas propostas por parlamentares para que a alíquota especial fosse estendida para motos de até 170 cilindradas.
 

Na justificativa do projeto, o senador Chico Rodrigues argumenta que as motos são importantes porque são usadas em áreas de difícil acesso, como regiões rurais ou de menor poder aquisitivo.
 

Além disso, cita que esses veículos são usados principalmente por pessoas de baixa renda. O texto afirma que 48% dos compradores de motocicletas está nas classes D e E, que correspondem a cerca de 35% da população brasileira. O autor também acrescenta que as motos de baixa cilindrada correspondem a 80% dos veículos de duas rodas emplacados entre 2015 e 2020.
 

Alguns senadores criticaram a proposta. O senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), disse que votaria a favor por não ver problemas no projeto de resolução, mas acrescentou que ele será "inócuo".
 

"Tenho uma grande dificuldade em entender o efeito disso. Nós fixamos o mínimo, mas quem define as alíquotas são os estados", afirmou.
 

"Sinceramente, eu acho que a consequência disso é zero, acho que é a consequência da lei é inócua", completou.
 

SIMPLES NACIONAL
 

Os senadores também aprovaram nesta quarta-feira um projeto de lei que inclui os representantes comerciais e demais categorias de intermediação de negócios na tributação pelo Simples Nacional —na mesma faixa de tributação para corretores de imóveis.
 

O relator da proposta Wellington Fagundes (PL-MT) apenas aceitou uma emenda que retarda para o próximo ano a vigência desta lei —após sancionada. O senador justificou a decisão afirmando que haverá aumento de tributação para as pequenas empresas de representação comercial que auferem receita bruta alta —entre R$ 3,6 milhões e R$ 4,8 milhões nos últimos 12 meses. Passará de 30,5% para 33%. Por outro lado, haverá redução tributária para as cinco faixas anteriores.
 

Os senadores também aprovaram medida provisória que institui o "marco da securitização". As empresas securitizadoras são especializadas em colocar no mercado títulos que representam direitos a receber. Um dos principais itens da medida provisória é a criação da Letra de Risco de Seguro, que é um título de crédito que tem o objetivo de cobrir riscos de seguros.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/173522-senado-aprova-projeto-que-permite-zerar-ipva-de-motos-de-ate-170-cilindradas.html

quarta-feira, 6 de julho de 2022

Facebook é multado em R$ 10 mi após ignorar tráfico ilegal de animais na rede


O Facebook foi multado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em R$ 10,1 milhões devido à venda ilegal de animais silvestres na plataforma.

Segundo um auto de infração, traficantes usaram a rede social para vender ao menos 2.227 espécimes da fauna silvestre nativa sem a devida licença.

A plataforma teria sido omissa ao não coibir o comércio ilegal. Há pelo menos quatro anos, o Facebook tem sido alertado pelo Ibama sobre a venda de animais silvestres, mas fez “pouco caso” da situação, segundo uma fonte do órgão ambiental ouvida pelo Metrópoles. O comércio ocorre livremente na plataforma, mesmo sendo também proibido por lá, segundo a política da própria empresa, desde 2018.

“Tentamos várias negociações, mas as conversas com o Facebook nunca prosperaram”, afirma o servidor, que optou por não ser identificado.

Estudo feito pela Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas) em parceria com a Nortrhumbria Universaty, do Reino Unido, indica que dezenas de milhões de animais selvagens são comercializados por ano no Brasil. A venda ilegal explodiu com o avanço da tecnologia, que criou redes internacionais de contatos.

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Na internet, a maioria dos “produtos” é composta por répteis e aves, segundo a Renctas. São colocados à venda cobras, tartarugas, papagaios, macacos, iguanas e até mesmo filhotes de jacarés, dentre outros.

A quantidade de anúncios é tão grande no Facebook que se mostrou inviável o Ibama multar todas as pessoas que publicam na plataforma, apurou o Metrópoles. Por isso, o Facebook foi o alvo da ação. Incluindo WhatsApp, a Renctas estima que cerca de 10 milhões de mensagens são trocadas por dia em redes sociais sobre tráfico de animais silvestres.

A multa de R$ 10,1 milhões está entre as maiores aplicadas pelo Ibama em 2022, segundo levantamento feito pela reportagem junto à base de dados do instituto.

Além dessa penalidade, um outro auto de infração foi lavrado na última sexta-feira (1º/7) pelo instituto contra a empresa.

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Isso porque o Facebook teria colaborado com a introdução de animais exóticos no país sem parecer técnico oficial favorável ou licença expedida por autoridade ambiental competente. Por conta disso, foi multado em mais R$ 467 mil.

A plataforma permitiu anúncios, por exemplo, da venda de cobras-do-milho e cobras píton, consideradas exóticas no país. Essas serpentes podem causar grave desequilíbrio ambiental, uma vez que não têm predadores naturais por aqui.

“O tráfico de animais silvestres corre solto no Facebook e no WhatsApp”, afirma Dener Giovanini, cofundador da Renctas, ao Metrópoles.

A Organização Não Governamental (ONG) acompanha cerca de 800 grupos nas duas redes sociais sobre venda de animais. São monitoradas cerca de 15 a 20 mil mensagens por dia pela rede.

“Chegamos a ter reunião com eles [Facebook], mas ficou a impressão de que não estão preocupados com essa questão. É um absurdo, pois não faltam tecnologia e recursos para resolver o problema”, acrescenta Giovanini.

O Facebook foi procurado no início da tarde de segunda-feira (4/7) para se manifestar sobre o achado. Em nota, a rede social assinalou: “Nossas políticas não permitem conteúdo sobre compra, venda, comércio, doação ou oferta de espécies em vida selvagem”.

A empresa assegurou remover tais conteúdos quando toma conhecimento deles na plataforma. “Usamos uma combinação de tecnologia e revisão humana para aplicar essas regras, e cooperamos com autoridades locais nessa área”, informou.

“Vale ressaltar que os dados apontados pela reportagem referem-se a procedimentos ainda em curso, pendentes de decisão administrativa final, ou a procedimentos sobre os quais o Facebook não foi notificado formalmente até este momento”, finalizou a plataforma.

Fonte: https://www.metropoles.com/brasil/meio-ambiente-brasil/facebook-e-multado-em-r-10-mi-apos-ignorar-trafico-ilegal-de-animais-na-rede