sexta-feira, 12 de junho de 2020

Por que coronavírus e tabagismo são uma combinação fatal

Enquanto o mundo está sofrendo a angústia do novo coronavírus, precisamos alertar para o perigo de vivenciarmos duas pandemias em conjunto: a da Covid-19 e a do tabagismo. Fumar não só favorece o agravamento da infecção como a própria transmissão do vírus.
É importante que a população entenda que todas as formas de uso do tabaco podem elevar o risco de desenvolver Covid-19, inclusive quadros mais graves e potencialmente fatais. A utilização de narguilés e cigarros eletrônicos para vaporizar nicotina ou tetrahidrocanabinol (THC) aumenta a probabilidade de transmitir o vírus devido ao respectivo compartilhamento de piteiras e mangueiras e de dispositivos que permitem exalar gotículas de vapor.
Os fumantes de tabaco aquecido apresentam os mesmos riscos de complicações dessa doença que os usuários do cigarro tradicional.


A exposição a fumaça ou vapor de tabaco é o principal fator de risco para doenças respiratórias. Por afetar a resposta imune do organismo, também contribui para infecções virais e bacterianas. Sim, o tabagismo prejudica nosso sistema de defesa e a reação a vírus e bactérias, o que torna os fumantes mais vulneráveis às doenças infecciosas.
Na microepidemia de Mers (síndrome respiratória do Oriente Médico), causada por um coronavírus clinicamente similar ao da Covid-19, os cientistas notaram uma associação significativa entre o tabagismo e a taxa de mortalidade. Fumantes enfrentavam o dobro do risco de contrair a infecção, sintomas mais graves e maior perspectiva de óbito em comparação aos não fumantes.
A principal porta de entrada do vírus Sars-CoV-2 por trás da atual pandemia está nas mucosas da boca, do nariz e das vias aéreas superiores — e, menos frequentemente, nas conjuntivas dos olhos.
Nos quadros severos de Covid-19, já sabemos do envolvimento de receptores da enzima ECA2, que são abundantes no tecido dos pulmões. São essas enzimas que permitem ao coronavírus se conectar para infectar as células.
Os fumantes, ex-fumantes e portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (a DPOC, também ligada ao tabagismo) apresentam aumento expressivo dessa enzima nas vias aéreas inferiores. Isso sugere que fumar contribui para o aumento dos receptores pelos quais o vírus invade o organismo.
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
Eis um importante fator para complicações da infecção. E, não por menos, os fumantes fazem parte do grupo de risco para as formas graves de Covid-19, marcadas por excesso de inflamação e disfunção de múltiplos órgãos.
A cada tragada de cigarros ou de produtos similares, o fumante inala considerável volume de monóxido de carbono. A grande afinidade de ligação deste monóxido com a hemoglobina gera a carboxiemoglobina, que acarreta baixo nível de oxigênio no sangue, o que resulta em menor tolerância ao exercício e ao esforço físico.
Entre os fumantes que podem ser alvos do coronavírus, o baixo nível de oxigênio no sangue e a exposição a outras toxinas do tabaco levam à disfunção da camada que reveste o interior dos vasos sanguíneos e linfáticos, a um processo inflamatório generalizado e à maior formação de coágulos.
Tudo isso reforça a necessidade de ampliarmos a conscientização para os fumantes. Temos uma janela de oportunidade crítica para cessar o tabagismo e aumentar a vigilância nesse público a fim de prevenir, detectar e tratar rapidamente eventuais quadros de Covid-19.
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
Estudos sugerem que parar de fumar por pelo menos quatro semanas já melhora a função imune nos pulmões, o que ajuda a reduzir o risco de desenvolver a doença e as complicações do coronavírus e de outras infecções respiratórias.
A pressão arterial e a frequência cardíaca diminuem após 20 minutos livres do cigarro. E a diminuição das taxas de oxigênio no sangue ou nos tecidos, decorrente da intoxicação crônica por gás carbônico, tende a desaparecer depois das primeiras oito horas sem fumar. Após um dia de abstinência, há melhora da circulação sanguínea e, após duas a 12 semanas, caem os riscos de trombose e doenças cardíacas.
Parar de fumar é uma medida de proteção decisiva e que deve ser encorajada pelos profissionais de saúde aos pacientes como uma das melhores ações para minimizar problemas sérios pelo Sars-CoV-2.
Os médicos precisam investigar se o paciente fuma — isso é indissociável da história e do exame clínico — e incluir a cessação do vício no rol de boas práticas para o controle da pandemia.
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
É nosso dever alertar a população sobre o perigo do elo entre o tabaco e a Covid-19. Fumar ou vaporizar não é essencial para a vida nem durante a pandemia nem depois dela.
* Dr. Alberto José de Araújo é médico sanitarista e presidente da Comissão de Combate ao Tabagismo da Associação Médica Brasileira (AMB). Dr. Luiz Maltoni é cirurgião oncológico e diretor-executivo da Fundação do Câncer
Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/com-a-palavra/por-que-coronavirus-e-tabagismo-sao-uma-combinacao-fatal/

Alagoinhas: Cidade ultrapassa 200 casos de COVID-19, criança de 4 anos é infectada, veja relação por bairros

A Prefeitura divulgou, através da Secretaria Municipal de Saúde (SESAU), o boletim com informações atualizadas sobre a situação epidemiológica do novo coronavírus em Alagoinhas. Os dados desta quinta-feira (11) apontam para 5 novos casos confirmados da COVID-19. Todas as pacientes que tiveram o diagnóstico positivo para a doença são do sexo feminino, incluindo 1 criança de 4 anos, 2 mulheres de 34, uma de 37 e uma adolescente de 13 anos de idade. Elas estão em isolamento domiciliar, monitoradas pelas equipes de Vigilância, assim como as pessoas com as quais tiveram contato.
De acordo com a Secretaria de Saúde, metade dos pacientes identificados com coronavírus evoluíram para a alta após avaliação médica; o município registra 102 recuperados, entre os 204 confirmados, e não teve novos óbitos pela doença. Na estatística – somados todos os positivados para COVID-19 e subtraídos os óbitos em decorrência da doença e os pacientes que já tiveram recuperação constatada –, Alagoinhas registra, portanto, 96 casos ativos neste momento.
A edição atualizada nesta quinta-feira indica que, entre os confirmados, 7 pacientes seguem internados: 1 no Instituto Couto Mais, 3 no Hospital das Clínicas de Alagoinhas (HCA), 1 no Hospital Espanhol, 1 no Hospital Regional Dantas Bião e 1 na UPA de Santa Terezinha. No total, 937 casos foram descartados para coronavírus, entre testagens negativas para COVID-19 e exclusões do monitoramento por critério de investigação clínico-epidemiológica. Outros 35 munícipes aguardam resultados do Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN), para onde são encaminhadas as amostras.
Segundo a SESAU, a realização de exames diagnósticos tem sido ampliada no município, e novas medidas vêm sendo adotadas, diariamente, para interromper a cadeia de transmissão da doença. Ainda de acordo com a secretaria, equipes de Vigilância permanecem 100% mobilizadas, com o mapeamento do quadro epidemiológico, o acompanhamento dos casos suspeitos, confirmados e seus contatos, além da investigação epidemiológica, com o cumprimento, em integralidade, dos protocolos do Ministério da Saúde. A Prefeitura, que desde março tem envidado esforços para fortalecer a rede de cuidados e minimizar os efeitos da pandemia, prorrogou, esta semana, medidas restritivas à circulação de pessoas. A recomendação é para que a população mantenha o isolamento e adote as medidas preventivas preconizadas.
Fonte: Secretaria Municipal de Saúde – Vigilância Epidemiológica
Atualização: 11-06-2020

Central de Atendimento COVID-19 Alagoinhas
(75) 99824-0789
(75) 99811-4772
(75) 99707-7942

Confira o boletim epidemiológico atualizado nesta quinta-feira (11):





Fonte: http://alagonews.com.br/alagoinhas-cidade-ultrapassa-200-casos-de-covid-19-crianca-de-4-anos-e-infectada-veja-relacao-por-bairros/

Covid-19: apenas uma possível vacina no mundo está na fase final de testes

Imunizante do Reino Unido será testado em pelo menos 10 mil pessoas a partir do fim do mês; no Brasil, a candidata a vacina vai entrar na fase 3 de testes em julho

Na quinta-feira (11), o governo de São Paulo anunciou uma parceria entre o Instituto Butantan e o laboratório chinês Sinovac, para testar e produzir uma vacina contra o coronavírus assim que ela existir.
Apesar do acordo representar um grande passo na corrida mundial pelo imunizante, apenas uma candidata a vacina no mundo já se encontra na fase 3, o estágio final de testagem maciça. É a da Universidade de Oxford, no Reino Unido, que terá sua eficácia avaliada em pelo menos 10 mil pessoas a partir do fim de junho. 
A vacina em questão é feita a partir de um vírus (adenovírus) atenuado da gripe comum que infecta macacos. O mesmo serve de vetor para levar ao organismo humano uma cópia produzida em laboratório de uma proteína presente no novo coronavírus. A ideia é que o organismo comece a produzir anticorpos capazes de reconhecer e atacar o vírus verdadeiro em caso de uma infecção real.
Considerando-se o êxito de todas as próximas etapas de testes, especialistas apontam que a vacina de Oxford, a mais adiantada, deve iniciar a produção em larga escala até o fim do ano. Isso abriria a possibilidade de disponibilização de uma vacina a partir de abril de 2021.
Reprodução
Reino Unido lidera corrida pelo desenvolvimento de uma vacina contra Covid-19. Foto: iStock
Cientistas explicam que dizer que uma vacina é a mais promissora ou é a mais adiantada significa que ela se mostrou eficaz em mais etapas dos testes pré-clínicos (feitos em animais), e clínicos (realizados em humanos). Mas não significa necessariamente que ela seja a mais próxima de ser bem-sucedida. 
“Quanto mais vacinas investigadas em estágios avançados, melhor. Ela vai ser necessária no mundo todo. Existe muita pressa, mas tudo tem de ser feito de acordo com os protocolos de pesquisa”, opina a infectologista Rosana Richtmann do Instituto de Infectologia Emilio Ribas. 
Atualmente são 136 possíveis vacinas em estudo no mundo, com dez delas em fase clínica, testadas em humanos. Depois do Reino Unido, China e Estados Unidos lideram a corrida pelo desenvolvimento de um imunizante.

Testes finais no Brasil

No Brasil, a vacina do laboratório Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan, vai entrar na fase 3 de testes em julho e será a segunda a ser testada no país. Segundo Richtmann, o imunizante utiliza uma tecnologia clássica, já conhecida. Ele é formado pelo vírus Sars-Cov-2 isolado, multiplicado e inativado no laboratório chinês.
A outra vacina que será testada no Brasil integra a parceria da Universidade de Oxford (Reino Unido) com a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Serão mil voluntários em São Paulo e outros mil no Rio de Janeiro, os dois estados que concentram a maioria dos casos brasileiros de Covid-19. 
Ainda de acordo com a infectologista, as perspectivas apontam para campanhas de vacinação apenas no ano que vem. “Sou otimista e acredito que tenhamos uma vacina eficaz até o final do ano. Ter produção suficiente para a vacinação para a população deve acontecer no primeiro semestre de 2021”.
Via: Estadão
 Fonte: https://olhardigital.com.br/coronavirus/noticia/covid-19-apenas-uma-possivel-vacina-no-mundo-esta-na-fase-final-de-testes/102046

Confira em tempo real a COVID-19 no Brasil:


Bolsonaro diz que vetará auxílio emergencial extra de R$ 600



O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta quinta-feira (11) que irá vetar eventual decisão do Congresso Nacional de elevar de R$ 300 para R$ 600 as duas parcelas extras de auxílio emergencial que o governo se dispôs a pagar em decorrência da pandemia do novo coronavírus.

"Na Câmara por exemplo, vamos supor que chegue uma proposta de duas [parcelas extras] de R$ 300. Se a Câmara quiser passar para R$ 400, R$ 500, ou voltar para R$ 600, qual vai ser a decisão minha? Para que o Brasil não quebre? Se pagar mais duas de R$ 600, vamos ter uma dívida cada vez mais impagável. É o veto", afirmou Bolsonaro em sua live semanal.

Na última terça-feira (9) o ministro Paulo Guedes (Economia) havia confirmado que o governo pagará mais duas parcelas do auxílio emergencial a trabalhadores e lançará um projeto de renda mínima, o Renda Brasil, além de retomar o Programa Verde Amarelo, que prevê impulsionar empregos e flexibiliza contratos de trabalho.

Em reunião com deputados na segunda (8), Guedes havia dito que o programa substituirá o Bolsa Família e será mais abrangente, incluindo parcela dos informais identificados pelo governo durante a pandemia do coronavírus.

Na mesma ocasião, o ministro informou que o Executivo deverá pagar por mais 60 dias o auxílio emergencial, mas em duas parcelas de R$ 300, valor inferior aos R$ 600 pagos atualmente. A primeira parcela do auxílio foi paga em abril e a previsão era a de que ele durasse três meses.

Deputados e senadores têm indicado intenção de elevar esse valor.

Caso o Congresso aprove um benefício maior do que os R$ 300 e Bolsonaro vete a medida, é possível que essa decisão seja derrubada por deputados e senadores, que têm a palavra final. Para isso, é preciso o apoio de pelo menos metade delas em uma sessão conjunta da Câmara e do Senado.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/82179-bolsonaro-diz-que-vetara-auxilio-emergencial-extra-de-r-600.html

Rodrigo Maia sugere discutir criação de renda mínima permanente após pandemia



O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), sugeriu nesta quinta-feira (11) que a discussão sobre uma renda mínima permanente como maneira de contornar os efeitos da crise econômica da pandemia será inevitável.

Ainda de acordo com Maia, é preciso a prorrogação do prazo do auxílio emergencial de R$ 600.

"Um grupo de parlamentares está analisando os programas do governo já existentes e estamos vendo a melhor maneira de alocar recursos, mas criar uma renda permanente não é tão simples: temos que encontrar uma fonte no Orçamento e essa discussão tem que avançar este ano", disse Maia, em entrevista à Globo News.

Ainda de acordo com o presidente da Câmara, existem algunas possíveis fontes para financiar esses programas, como uma "repactuação" das deduções previstas hoje no Imposto de Renda e redução do salário de servidores públicos - de todos os Poderes, atingindo somente os mais altos.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/249703-rodrigo-maia-sugere-discutir-criacao-de-renda-minima-permanente-apos-pandemia.html

Edir Macedo recebe alta após ser internado para tratamento da Covid-19



Após ser internado para tratamento da Covid-19, o bispo Edir Macedo, dono da Igreja Universal do Reino de Deus, recebeu alta nesta sexta-feira (12).

De acordo com informações do portal R7, ele ficou no hospital Moriah, em São Paulo, desde a última segunda-feira (8). Ele contou que ao site que foi tratado com hidroxicloroquina, medicamento que tem o apoio do presidente Jair Bolsonaro, mas não tem eficácia comprovada.

“Tomei todos os medicamentos indicados pelos médicos, entre eles a hidroxicloroquina, e estou bem”, afirmou.

De acordo com os médicos, o fundador da Universal respondeu muito bem ao tratamento.

“Ele evoluiu sem intercorrências, apresentou uma ótima evolução clínica e se recuperou totalmente”, disse Leandro Echenique, que coordenou a equipe médica.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/249715-edir-macedo-recebe-alta-apos-ser-internado-para-tratamento-da-covid-19.html

Pesquisa vai analisar sonhos de brasileiros durante a pandemia

Pesquisadores de quatro universidades iniciaram um projeto para analisar sonhos de pessoas durante a pandemia do novo coronavírus. O objetivo é analisar, sob a ótica da psicanálise, as alterações diante do cenário excepcional para compreender as consequências psíquicas deste momento.
A equipe responsável pelo estudo, batizado de Sonhos em Tempo de Pandemia, reúne docentes das universidades federais de Minas Gerais, do Rio Grande do Sul e do Rio Grande do Norte, além da Universidade de São Paulo. Eles optaram por usar a rede social Instagram para contatar voluntários.
Um perfil foi criado - @sonhosconfinados - onde interessados podem acessar um formulário e deixar seus relatos. Não há remuneração pela participação na investigação. Não é preciso dar o nome, sendo permitido o uso de pseundônimos.
Para além dos relatos de sonhos, que podem ser feitos livremente, o questionário pergunta como a pessoa interpreta o sonho e abre espaço para que o participante fale de situações e sensações percebidas, ou se os sonhos mudaram a partir do isolamento.
Também é oferecida a possibilidade ao participante de conversar com algum dos pesquisadores que compõem a equipe, por telefone ou Whatsapp, para um relato que permita apresentar as informações de forma mais aprofundada.
“O sonho é um laboratório em que a mente trabalha, elabora, sem as censuras da vida consciente, a experiência dos sujeitos. Nossos medos, nossas angústias, desejos, frustrações são encenados, como se fossem projetados numa tela de cinema, ou em várias”, afirmou o coordenador da pesquisa na UFMG, professor Gilson Iannini, do Departamento de Psicologia, em entrevista ao site da instituição.
Edição: Maria Claudia
Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-06/pesquisadores-vao-analisar-sonhos-de-pessoas-durante-pandemia

Bolsonaro fala sobre o risco de endividamento público em live

Na próxima semana, deve ser divulgado o calendário de pagamento da terceira e última parcela prevista de R$ 600 para o auxílio emergencial. A possibilidade do anúncio foi feita pelo presidente Jair Bolsonaro em sua live semanal pelas redes sociais.
Bolsonaro também disse que está em discussão a hipótese de pagamento de novas parcelas do auxílio emergencial. Ele descartou a manutenção do atual valor. “A gente não pode gastar mais R$ 100 bilhões. Se nós nos endividarmos muito, a gente extrapola nossa capacidade de endividamento. Estamos com a taxa Selic [taxa básica de juros da economia] a 3%, o juro a longo prazo baixou bastante, se nós não tivermos cuidado a Selic pode subir. Cada vez mais o que produzirmos de riqueza vai para pagar dívidas.”
O presidente estima que com gastos com o auxílio emergencial, mais as despesas de saúde e o socorro a estados e municípios, entre outras iniciativas, o Tesouro Nacional já tenha gasto R$ 1 trilhão.
Durante a transmissão, o presidente explicou a recriação do Ministérios das Comunicações fundindo com as atribuições da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República. “Vamos tentar melhorar as comunicações do governo, mas o grande trabalho é as comunicações como um todo no Brasil”, salientou.
“Temos uma questão pela frente que é [a rede de banda larga móvel] 5G. Nós faremos o melhor negócio levando em conta vários aspectos não apenas o econômico. Vamos atender os requisitos da soberania nacional, da segurança das informações, segurança de dados, e também [de] política externa.”
Como já havia informado no Twitter, o presidente disse que sancionou com oito vetos o Projeto de Lei  1.179/2020 que, segundo ele disse na rede social, dá “poderes aos síndicos de restringir a utilização de áreas comuns e proibir a realização de reuniões e festividades inclusive nas áreas de propriedade exclusiva dos condôminos.”
“Se algo parecido tiver que ser implementado no condomínio, na convenção o pessoal [conjunto de moradores] vota e decide o que bem entender”, explicou na live.
Edição: Bruna Saniele
Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2020-06/bolsonaro-fala-sobre-o-risco-de-endividamento-publico-em-live

Bolsonaro pede que apoiadores invadam hospitais e filmem leitos vazios em hospitais

O presidente Jair Bolsonaro pediu, em sua live semana realiza ontem (11), que apoiadores invadam unidades hospitalares dedicadas ao combate contra o coronavírus e filmem a ocupação dos leitos. 
"[Se] Tem hospital de campanha perto de você, hospital público, arranja uma maneira de entrar e filmar. Muita gente está fazendo isso e mais gente tem que fazer para mostrar se os leitos estão ocupados ou não. Se os gastos são compatíveis ou não. Isso nos ajuda", disse o presidente.
Segundo a Folha, a entrada em unidades de saúde sem autorização não é permitida. O gesto, além de constranger os pacientes, coloca o visitante em risco de contaminação, sobretudo em meio à pandemia de coronavírus. As autoridades de saúde têm recomendado que as pessoas evitem unidades hospitalares para evitar o contágio.
Sem mostrar provas, Bolsonaro disse que chegam ao governo federal informações de que o número total de mortes está inflado e de que muitas pessoas morrem por outros motivos, mas que seus atestados de óbito incluem o coronavírus como causa.
Fonte: https://www.metro1.com.br/noticias/politica/93256,bolsonaro-pede-que-apoiadores-invadam-hospitais-e-filmem-leitos-vazios-em-hospitais

Caso dos respiradores: mudança de foro em investigação favorece criminosos, diz Rui

Ministério Público Federal abriu inquérito civil para apurar se houve improbidade administrativa no contrato firmado para a entrega dos respiradores


O governador da Bahia, Rui Costa, reclamou da mudança de foro na investigação que apura possíveis irregularidades na compra de respiradores que serviriam para o tratamento de pacientes com Covid-19. Na última semana, uma apuração iniciada pela Polícia Civil da Bahia prendeu empresários que teriam dificultado a devolução dos R$ 48 milhões ao Consórcio do Nordeste, que tem Rui como presidente.
Após pedido do Ministério Público da Bahia (MP-BA), foi declinada a competência para julgamento do processo, que foi encaminhado para decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O Ministério Público Federal abriu inquérito civil para apurar se houve improbidade administrativa no contrato firmado para a entrega dos respiradores.
“A Polícia Civil prendeu três pessoas. Estava avançando rapidamente, com sinalização de devolução imediata de parte do recurso. Infelizmente, por um procedimento do MPE junto com MPF, a juíza que estava cuidando do caso declinou da ação e criou uma polêmica sobre quem vai tocar essa ação. Isso só está favorecendo a quem lesou o estado”, afirmou Costa.
O governador disse ainda não se opor a qualquer apuração. “Não interessa quem vai investigar, desde que encontre os responsáveis e devolvam o recurso”, indicou.
A Hempcare foi alvo da operação Ragnarok, no início deste mês de junho, após vender os respiradores por R$ 48,7 milhões. A empresa não entregou os equipamentos, nem devolveu o dinheiro. Outra empresa, a Biogeoenergy também é alvo da investigação.

Fonte: https://www.metro1.com.br/noticias/politica/93260,caso-dos-respiradores-mudanca-de-foro-em-investigacao-favorece-criminosos-diz-rui

Irmãos Bolsonaro usaram dinheiro vivo para pagar débito com corretora

O senador Flávio e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) pagaram R$ 31 mil com dinheiro vivo para cobrir prejuízos que tiveram em investimentos feitos na Bolsa por meio de uma corretora de valores.
De acordo com a Folha, o repasse ocorreu em maio de 2009, dentro do período sob investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro sobre a suposta “rachadinha” no antigo gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa. Carlos também é alvo de investigações da Promotoria, sob suspeita de empregar funcionários fantasmas na Câmara Municipal do Rio.
O uso de dinheiro vivo foi relatado pelos dois filhos do presidente Jair Bolsonaro à Justiça de São Paulo em processos que moveram contra o Citigroup, banco que comprou a Intra, corretora que originalmente negociou com os dois irmãos.
O uso de dinheiro vivo é uma das evidências apontadas pelo MP-RJ sobre a existência da “rachadinha” no antigo gabinete do senador na Assembleia.
Segundo os promotores do Gaecc (Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção), o operador do esquema era o policial militar aposentado Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio e amigo do presidente Jair Bolsonaro há mais de 30 anos.

Fonte: https://www.metro1.com.br/noticias/politica/93257,irmaos-bolsonaro-usaram-dinheiro-vivo-para-pagar-debito-com-corretora

Justiça suspende portaria que aumentava limite de compra de munição



A Justiça Federal em São Paulo suspendeu a portaria do governo federal que aumentou o limite de compra de munição para quem tem arma de fogo registrada. 

O governo federal havia aumentado para 550 unidades o limite de compra de munições por pessoas físicas autorizadas a adquirir ou portar arma de fogo, por meio da Portaria Interministerial n° 1.634/2020, dos ministérios da Defesa e da Justiça e Segurança Pública, publicada em 23 de abril no Diário Oficial da União. As informações são da Agência Brasil.

A decisão liminar da 25ª Vara Cível Federal de São Paulo atende a um pedido feito pelo deputado federal Ivan Valente (PSOL). Em manifestação enviada à Justiça, a Advocacia-Geral da União tinha pedido o indeferimento do pedido. No entanto, o entendimento do Judiciário foi de que a portaria tem vícios que a tornam nula.

“Em suma, a edição da Portaria Interministerial 1.634/GM-MD, padece de vício que a nulifica, tornando inválido o processo de sua formação, tanto por falta de competência do emissor do 'parecer' produzido para subsidiar a edição da Portaria Interministerial quanto por ausência de motivação”, diz a decisão.

Conforme a reportagem, os fundamentos para a suspensão da portaria apontam que o referido ato normativo foi irregularmente produzido “quer porque se baseou em parecer exarado por servidor público que, à época da prática do ato já não mais exercia a chefia ou qualquer outro cargo do órgão competente e nem mesmo era servidor em atividade (havia sido transferido para a reserva), quer porque o ato (parecer) carece de qualquer motivação”.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/249701-justica-suspende-portaria-que-aumentava-limite-de-compra-de-municao.html

Covid-19 mata mais em 3 meses do que trânsito em todo 2019 no Brasil



O Brasil registrou nesta quinta-feira (11) 1.261 mortes registradas pela Covid-19 e chegou a 41.058 vidas perdidas. Os dados apontam que, em pouco mais de três meses, o novo coronavírus vitimou mais brasileiros do que os acidentes de trânsito em todo o ano de 2019.

Em 16 de março, em São Paulo, a doença matava o primeiro brasileiro. Desde então, os mais de 40 mil óbitos pelo novo coronavírus superaram as 40.721 mortes no trânsito de 2019 -- dados da Seguradora Líder-DPVAT.

Além disso, as mortes pela Covid-19 no Brasil já ultrapassaram o total registrado em 2019 com homicídios dolosos. Foram 39.776 em todo o ano passado, de acordo com dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Em menos de três meses de pandemia da Covid-19 no país, as mortes pela doença também já se aproximam das anuais de outras doenças, como as do aparelho geniturinário (43.428), como problemas renais, segundo dados de 2018 do DataSUS.

Os dados sobre mortes e casos de Covid-19 são fruto de colaboração inédita entre Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo, G1 e UOL para reunir e informar números sobre o novo coronavírus, que são coletados diretamente com as Secretarias de Saúde. O balanço é fechado diariamente às 20h.

Na sua décima quinta semana de pandemia, o Brasil tem uma taxa de 19 mortos por 100 mil habitantes. Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos e está cinco semanas adiante na pandemia, e o Reino Unido, que ocupa a segunda posição e está em sua décima nona semana, têm 34,4 e 62 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.

Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 1,7 morte por 100 mil habitantes.

Comparado a outros países, o Brasil é o terceiro com o maior número de mortos pelo novo coronavírus, atrás somente de Estados Unidos e Reino Unido. Contudo, se for mantido o ritmo diário de óbitos, pode ultrapassar em breve o Reino Unido, segundo da lista, que registrava mais de 41 mil mortes até esta quarta (10).

Mais uma vez, em números gerais, a maior parte das novas mortes e casos ocorreu em São Paulo. Nesta quinta, porém, após dois dias seguidos de recordes de mortes, o estado registrou 283 novos óbitos pela doença e 6.204 novos casos. O estado totaliza 10.145 mortes pelo novo coronavírus e 162.520 casos da doença.

Em seguida, os estados com maior número de mortes registradas em 24h é o Rio de Janeiro (225, com um total de 7.363 óbitos), seguido pelo Ceará (189, com total de 4.708).

Até aqui, a semana foi marcada por um crescimento constante nas mortes no Rio, saindo de 74 óbitos registrados na segunda (8) para 225.

O Ceará, por sua vez, apresentou dados acima de 160 mortes diárias desde segunda, quando chegou a registrar 217 óbitos pela Covid-19.

No boletim diário do Ministério da Saúde, são apontados 1.239 novas mortes, totalizando 40.919 vidas perdidas, e 30.412 novos casos, o que totaliza 802.828 casos de Covid-19 no país desde o início da pandemia.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

Por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), o portal do Ministério da Saúde que reúne dados sobre a epidemia voltou a informar na terça (9) o total de mortes e casos acumulados. As informações haviam sido tiradas do ar na sexta (5), em uma semana em que o país bateu recordes no número de mortes em 24h.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/82173-covid-19-mata-mais-em-3-meses-do-que-transito-em-todo-2019-no-brasil.html

Pandemia aumenta os fundos filantrópicos e triplica o capital de impacto em 2020



Em quase três meses de pandemia, doações de empresas em resposta à Covid-19 já somam R$ 4,6 bilhões. Valor que se torna ainda mais expressivo se comparado aos R$ 2,1 bilhões doados pela iniciativa privada em 2019, segundo relatório do Benchmarking do investimento Social Corporativo.


Além das contribuições diretas a hospitais e instituições, grandes empresas se aliam entre si e a organizações para mobilizar investimento de impacto por meio dos fundos filantrópicos, responsáveis por grande parte dos R$ 130 milhões levantados pelo terceiro setor nestes três meses, contabilizados pelo Monitor das Doações.



Dos 25 fundos filantrópicos geridos atualmente pela Sitawi, organização que trabalha com soluções financeiras de impacto social, 16 nasceram em 2020, sendo 11 deles voltados exclusivamente ao combate ao novo coronavírus.
 

A previsão é de que, com a intensificação da cultura de doação e o alcance dos novos fundos por conta da pandemia, a empresa mobilize R$ 150 milhões em capital de impacto até dezembro —o triplo do que havia movimentado desde 2012.
 

“A gente estava crescendo numa média de 50% ao ano, então talvez chegássemos a R$ 65 milhões no final do ano, sem pandemia”, explica Leonardo Letelier, CEO e fundador da Sitawi. “Mas agora vai estourar a boca do balão. É possível até que ultrapassemos os R$ 150 milhões.”
 

Isso porque, segundo o especialista em finanças, o Brasil tem uma forte cultura de doação e solidariedade quando se trata de emergências —e os fundos filantrópicos são exemplo disso.
 

O maior até agora é o Fundo Emergencial para a Saúde - Coronavírus Brasil, que já arrecadou R$ 37 milhões.
 

Criado pela parceria entre Idis (Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social), o Movimento Bem Maior e a plataforma BSocial, o fundo visa mobilizar a sociedade filantrópica e fortalecer o sistema de saúde público brasileiro.
 

As beneficiárias são entidades que estão na linha de frente do combate à pandemia, como a Fiocruz, o Hospital das Clínicas de São Paulo, a Santa Casa de São Paulo e a Comunitas, organização que adquire respiradores e doa ao SUS.
 

O dinheiro angariado é revertido em itens como respiradores, testes para diagnóstico de infecção por Coronavírus, equipamentos para UTI, equipamentos hospitalares, materiais para médicos e enfermeiros e medicamentos.
 

Um outro fundo gerido pela Sitawi é o Matchfunding Salvando Vidas, uma parceria entre BNDES, CMB, Bionexo e Benfeitoria. A meta é levantar, até 30 de junho, R$ 100 milhões para os hospitais filantrópicos brasileiros.
 

Esses hospitais são responsáveis por 50% do atendimento do SUS e empregam cerca de 1 milhão de pessoas —um terço do total de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem do país.
 

Com R$ 100 milhões, será possível suprir a demanda de quase mil hospitais filantrópicos de todas regiões do Brasil por um mês e meio, permitindo um respiro a essas instituições enquanto aguardam a estabilização do mercado.
 

O Salvando Vidas funciona a partir da lógica de matchfunding: para cada R$ 1 doado, o BNDES doa mais R$ 1, dobrando o valor das doações. Até o momento, o fundo angariou R$ 16,3 milhões.
 

A ação continua até que seja atingida a meta. Os recursos serão investidos em material de proteção para médicos, enfermeiros e pacientes. A primeira rodada de compra será focada em máscaras cirúrgicas e N95, álcool em gel, luvas e aventais cirúrgicos. As demais podem incluir outros itens, como ventiladores pulmonares.
 

Letelier acredita que o alcance e a praticidade dos fundos possam influenciar a sociedade e as empresas a pensar em usar essa solução para outros desafios, não só a pandemia.
 

“Os fundos filantrópicos facilitam a recepção do dinheiro para uma única causa, nesse caso a pandemia. Essa solução acaba sendo um pouco mais visível, e as pessoas podem pensar nela para outros desafios”, diz. “Isso facilita a filantropia. E ao facilitar a filantropia, o normal seria que ela aumentasse”, espera o CEO da Sitawi.
 

Ele conta que, com a crise da Covid-19, a Sitawi tem sido muito mais procurada, o que pode acarretar num crescimento futuro da área de investimentos de impacto e da filantropia no Brasil.
 

“O que desejamos é que parte do legado dessa visibilidade e dessas grandes doações implicasse numa filantropia mais estruturada”, afirma.
 

Cinco dos fundos filantrópicos da Sitawi que surgiram esse ano não estão relacionados ao coronavírus, e um deles é o PerifaConnection. A solução financeira tem como objetivo apoiar o trabalho do coletivo de mesmo nome, que faz a disputa de narrativas sobre as juventudes das periferias do Brasil.
 

Além desse, outros fundos geridos pela organização contemplam demandas sérias da sociedade, mas, por não serem tão emergenciais quanto a pandemia, não recebem o apoio e recursos mobilizados pela cultura de doação esporádica do Brasil.
 

Por mais que seja essencial destinar parte dos recursos ao combate à Covid-19, Letelier acredita que os investidores devem olhar para o sistema como um todo, de forma a conseguir atender todas as demandas além da pandemia.
 

“Precisamos de um ‘vamos doar mensalmente para organizações’, um ‘vamos doar de forma melhor’, e não somente isso de se mobilizar durante emergências e, depois, tudo volta a ser como antes.”

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/82182-pandemia-aumenta-os-fundos-filantropicos-e-triplica-o-capital-de-impacto-em-2020.html

Casos de infecção por coronavírus ultrapassam marca de 7,5 mi no mundo; mortes são 421 mil



Os casos de infecção por coronavírus ultrapassam a marca dos 7,5 milhões no mundo. De acordo com o painel montado pela universidade americana Johns Hopkins, o total confirmado até a manhã desta sexta-feira (12) é 7.531.872, enquanto o número de vítimas fatais da doença é de 421.801. 

O país mais afetado é os Estados Unidos com 2.023.347 casos confirmados e 113.820 mortes. O Brasil aparece em segundo lugar no número de casos com 802.828, e ocupa a terceira posição em mortes registradas com um acumulado de 40.919. 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/24302-casos-de-infeccao-por-coronavirus-ultrapassam-marca-de-75-mi-no-mundo-mortes-sao-421-mil.html