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quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

PEC da Transição é aprovada pela CCJ do Senado Federal


A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal aprovou, na tarde desta terça-feira (6), a PEC da Transição com valor de R$ 145 bilhões. A proposta irá garantir o pagamento dos R$ 600 do Bolsa Família, com acréscimo de R$ 150 por criança até seis anos, a partir de janeiro de 2023. Agora, a matéria segue para o plenário da Casa nesta quarta-feira (7).

 

A votação do texto do relator, senador Alexandre Silveira (PSD-MG), foi feita após um acordo entre os presentes na Comissão. Apenas dois senadores aliados ao atual governo, do presidente Jair Bolsonaro, se manifestaram contra o texto: Esperidião Amin e Eduardo Girão.

 

Após o dia inteiro de sessão na Comissão, três mudanças principais foram feitas ao texto original do relator para que ela seguisse e fosse aprovada pelos senadores da Casa. A primeira mudança foi em relação ao valor da PEC, que estava previsto em R$ 175 bilhões fora do teto de gastos para o Bolsa Família, e agora teve um corte de R$ 30 bi e ficou em R$ 145 bilhões.

 

A matéria também dá margem de R$ 22,9 bilhões para as contas de 2023, ao executar investimentos do limite do teto com base em uma parcela de excesso de arrecadação do governo.

 

Um outro ponto que estava sendo bastante debatido entre a equipe de transição do governo, do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e os parlamentares era em relação ao prazo de vigência, que originalmente seria de 4 anos, mas os senadores votaram em diminuir para dois anos.

 

Em relação a nova regra fiscal, foi feito um acordo entre os senadores para que o governo eleito enviasse Congresso Nacional uma nova regra fiscal em substituição ao teto de gastos. Inicialmente, o texto de Silveira estabelecia que este projeto deveria ser apresentado até o fim de 2023, mas com o acordo, ele deverá ser encaminhado até o meio do ano que vem.

 

Com a aprovação, a matéria seguirá para o plenário do Senado Federal, onde precisará do aval de aval de três quintos da composição da Casa, ou seja, total de 49 votos favoráveis em cada etapa. A PEC é uma das principais apostas do novo governo para conseguir bancar os benefícios sociais e promessas feitas por Lula durante a campanha.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/275171-pec-da-transicao-e-aprovada-pela-ccj-do-senado-federal.html 

terça-feira, 6 de dezembro de 2022

Otto Alencar tem contas de campanha aprovadas com ressalvas e TRE-BA determina devolução de R$ 0,03

Foto: Bahia Notícias

As contas do senador eleito pela Bahia Otto Alencar (PSD) foram aprovadas no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA). Apesar disso, ressalvas foram feitas aos documentos, com um pedido de devolução de R$ 0,03 de verbas eleitorais. Você leu corretamente: três centavos de real. 

 

Em sessão para apreciação das contas de Otto no TRE, nesta terça-feira (6), os desembargadores julgaram de forma positiva a situação do senador, onde o setor técnico detectou 3 centavos de pendências para devolução. "Como são verbas públicas, é de se registrar parabéns a essa prestação de contas", disse o desembargador Vicente Oliva Buratto, relator do caso.

 

Os desembargadores elogiaram a prestação de contas do senador eleito, mas indicaram que o valor, por se tratar de verba pública, possui a exigência de devolução ao erário do país. Aos risos, o desembargador Mário Alberto Hirs reforçou que achava que "deveria devolver três centavos". 

 

Nas contas foram detectadas divergências entre informações relativas à despesa realizada com impulsionamento de conteúdo com o Google. Foram emitidas guias para que o senador recolha o valor determinado. 


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/275166-otto-alencar-tem-contas-de-campanha-aprovadas-com-ressalvas-e-tre-ba-determina-devolucao-de-rdollar-003


 

quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Villas Bôas adota tom golpista e diz que atos antidemocráticos são contra atentados à democracia

Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

O general da reserva Eduardo Villas Bôas defendeu nesta terça-feira (15) as manifestações antidemocráticas promovidas por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que rejeitam a vitória eleitoral de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
 

Em publicação feita no Twitter, o militar disse que os atos são contra "atentados à democracia" e que também tratam das "dúvidas sobre o processo eleitoral", repetindo um tom golpista adotado por parte dos apoiadores de Bolsonaro.
 

Em 2018, quando era comandante do Exército, Villas Bôas usou as redes sociais para ameaçar o STF (Supremo Tribunal Federal) na véspera da votação de pedido para evitar a prisão de Lula. Esse episódio se tornou um marco da intromissão de militares em assuntos civis desde a redemocratização de 1985.
 

Apoiadores de Bolsonaro realizam manifestações em diversas cidades pedindo que as Forças Armadas impeçam a posse de Lula. Em Brasília, o ato com pedido de golpe ocorre em frente ao quartel-general do Exército. Os ministros do STF e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) também são alvos frequentes dos manifestantes.
 

Villas Bôas disse na publicação desta terça-feira (15) que esses apoiadores de Bolsonaro estão aglomerados nas portas de quartéis "pedindo socorro às Forças Armadas".
 

"Com incrível persistência, mas com ânimo absolutamente pacífico, pessoas de todas as idades, identificadas com o verde e o amarelo que orgulhosamente ostentam, protestam contra os atentados à democracia, à independência dos Poderes, ameaças à liberdade e as dúvidas sobre o processo eleitoral", afirmou o militar no Twitter.
 

O general também elogiou a fiscalização feita pelos militares no processo eleitoral. Apesar de não ter encontrado nenhum indício de fraude nas eleições, o Ministério da Defesa afirmou que não descarta a possibilidade de fraudes no pleito.
 

Villas Bôas disse que os comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica ainda demonstraram "apego aos princípios e valores militares, bem como ao texto constitucional" ao assinarem uma nota conjunta que apresenta recados indiretos ao Judiciário em meio aos protestos antidemocráticos.
 

"Não pode deixar de ser destacada a liderança, o equilíbrio, a serenidade e a autoridade dos atuais comandantes e do Ministro, condições com as quais asseguram a disciplina e a coesão de seus subordinados", afirmou ainda Villas Bôas nessa terça.
 

O general foi comandante do Exército de 2015 ao começo de 2019. Bolsonaro chegou a afirmar, em 2019, que ele foi "um dos responsáveis" pela sua chegada ao Palácio do Planalto.
 

Villas Bôas também ocupou cargo no governo Bolsonaro até junho de 2022, quando deixou o posto de assessor especial do ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.
 

Na publicação desta terça, o general também disse que a imprensa tenta esconder as manifestações bolsonaristas.
 

"Talvez nossos jornalistas acreditem que ignorando a movimentação de milhões de pessoas elas desaparecerão", escreveu Villas Bôas. No protesto feito em Brasília nesta terça, uma equipe da rádio Jovem Pan precisou ser escoltada por soldados depois de ser hostilizada e ameaçada por bolsonaristas.
 

Os atos antidemocráticos em Brasília chegaram nesta terça ao 15º dia. Caravanas gratuitas de pelo menos oito cidades foram anunciadas pelas redes sociais.
 

As manifestações na capital federal têm contado com caminhoneiros convocados por empresários do agronegócio para permanecerem em Brasília.
 

Nesta sexta-feira (11), o ministro do STF Alexandre de Moraes determinou que a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e as Polícias Militares dos estados adotem medidas imediatas para a desobstrução de vias públicas bloqueadas por manifestantes bolsonaristas em protestos antidemocráticos.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/195446-villas-boas-adota-tom-golpista-e-diz-que-atos-antidemocraticos-sao-contra-atentados-a-democracia 

terça-feira, 1 de novembro de 2022

STF diz que Bolsonaro reconheceu resultado das eleições ao determinar início da transição

O STF (Supremo Tribunal Federal) disse, em nota oficial nesta terça-feira (1?), que o presidente Jair Bolsonaro (PL) reconheceu o resultado final das eleições "ao determinar o início da transição".
 

O Supremo disse que "consigna a importância do pronunciamento do presidente da República" por esse motivo e também "em garantir o direito de ir e vir em relação aos bloqueios".
 

A nota foi emitida pouco antes de o próprio presidente Bolsonaro chegar ao Supremo para se reunir com os ministros, por volta das 17h40. Ele não falou com a imprensa.
 

Bolsonaro seguiu para o gabinete da presidente do STF, Rosa Weber, onde também estão os ministros André Mendonça, Kassio Nunes Marques, Luiz Fux, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes.
 

O ministro Paulo Guedes (Economia) também está na reunião. Antes de entrar, ele disse que Bolsonaro "sempre jogou nas quatro linhas da Constituição".
 

Antes de ir ao STF, Bolsonaro fez pronunciamento no qual quebrou um silêncio de 45 horas depois do resultado do segundo turno, condenou bloqueios nas estradas por aliados e falou em indignação e injustiça com a eleição na qual foi derrotado pelo petista Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
 

"Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral", afirmou o presidente, que leu o pronunciamento. Bolsonaro evitou classificar como violentos os movimentos de bloqueio nas estradas ou mesmo usar palavras negativas para descrevê-lo.
 

Na fala de cerca de 2 minutos no Palácio do Alvorada, disse ter enfrentando o que chamou de "sistema", não citou Lula em nenhum momento nem fez um reconhecimento claro sobre a derrota no último domingo (30). Mas, ao criticar o processo eleitoral, ele faz na prática um reconhecimento implícito à votação, dando-o como válido.
 

Mais cedo, Bolsonaro havia convidado os ministros do STF para uma reunião no Alvorada. Os magistrados, no entanto, não aceitaram e fizeram chegar ao presidente a mensagem de que só se encontrariam com ele após o reconhecimento da derrota no pleito.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/193232-stf-diz-que-bolsonaro-reconheceu-resultado-das-eleicoes-ao-determinar-inicio-da-transicao.html 

Bolsonaro faz primeiro pronunciamento após derrota e não cita eleições

O presidente Jair Bolsonaro (PL) fez seu primeiro pronunciamento após derrota nas urnas no último domingo (30). Com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), principal adversário de Bolsonaro, o atual presidente ficou por volta de 48 horas sem se pronunciar, recluso no Palácio do Alvorada, residência oficial do Presidente. O chefe do executivo, portanto, não mencionou diretamente o resultado das eleições.

 

Em seu primeiro pronunciamento nesta terça-feira (1), Bolsonaro afirmou que defende a Constituição Federal, “diferente de seus adversários", e agradeceu pelos votos recebidos. Além disso, ele ressaltou a atuação de seu governo durante a pandemia. O presidente afirmou não concordar com os "métodos" utilizados pelos manifestantes, que vêm bloqueando as rodovias. 

 

“Quero agradecer aos 58 milhões de brasileiros que votaram em mim. Os atuais movimentos populares são fruto de minha indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser o mesmo da esquerda”, afirmou Bolsonaro.

 

O presidente foi pressionado a falar após os bloqueios feitos em estradas por caminhoneiros bolsonaristas em diversos estados do país, por não aceitarem a derrota de Bolsonaro. 

 

Mais cedo, representantes do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Supremo Tribunal Federal (STF) se mobilizaram para fazer com que aliados do presidente o convencessem a reconhecer a derrota nas eleições. A expectativa do judiciário era mitigar as manifestações de bolsonaristas que vêm bloqueando rodovias ao redor do país.

 

Ao lado do presidente estavam alguns ministros como o da Ciência e Tecnologia, Educação, Meio Ambiente, Justiça, Cidadania, Mulher e dos Direitos Humanos, Agricultura, Saúde, Relações Exteriores, Desenvolvimento Regional, Trabalho, Infraestrutura, e também da Casa Civil. Além disso, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), estava presente no Palácio da Alvorada.

 

A ideia de Bolsonaro era se reunir com ministros do STF antes de se pronunciar, mas os magistrados disseram que só iriam ao encontro do presidente após ele reconhecer publicamente o resultado do segundo turno. 

 

O resultado do segundo turno das eleições foi confirmado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda na noite de domingo e foi reconhecido pelos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), da Câmara dos Deputados, Arthur Lira , além de governadores, presidentes de outros países e entidades internacionais, com a ONU.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/274224-bolsonaro-faz-primeiro-pronunciamento-apos-derrota-e-nao-cita-eleicoes.html 

domingo, 30 de outubro de 2022

Jerônimo Rodrigues é eleito na Bahia e será o primeiro governador indígena do Brasil

Jerônimo Rodrigues (PT) foi eleito governador da Bahia na noite deste domingo (30), no segundo turno das eleições de 2022, somando 52,54% dos votos válidos contra 47,46% de ACM Neto (União) com 96,39% das urnas apuradas, de acordo com informações divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O petista será o primeiro chefe do executivo estadual autodeclarado indígena da história do Brasil. 

 

Com isso, a Bahia irá completar o quinto mandato consecutivo do PT na governadoria. A caminhada começou em 2006, quando Jaques Wagner (2007-2014) superou Paulo Souto (PFL) no primeiro turno das eleições. Jerônimo é o terceiro petista a assumir o cargo, sucedendo Rui Costa (2015-2022).

 

No primeiro turno, Jerônimo Rodrigues recebeu 4.019.830 votos (49,45%) contra 3.316.711 votos (40,80%) de ACM Neto, números que representam uma diferença de 703.119 votos.

 

Jerônimo aparecia atrás do ex-prefeito de Salvador nas pesquisas, mas vinha tendo uma curva ascendente nos últimos levantamentos realizados ainda no primeiro turno. O crescimento das candidaturas petistas nas últimas semanas das eleições também ocorreu durante a disputa do pleito de 2006, com vitória de Wagner no primeiro turno, e em 2014, com a eleição de Rui também em primeiro turno.

 

Natural de Aiquara, na região do Médio Rio de Contas, Jerônimo Rodrigues é professor da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e também tem passagem na secretaria de Educação do Estado, durante o mandato de Rui Costa.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/273082-jeronimo-rodrigues-e-eleito-na-bahia-e-sera-o-primeiro-governador-indigena-do-brasil.html
 

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Ipec: Em cenário estável, Lula segue liderando 2º turno da corrida presidencial

A nova pesquisa do Ipec sobre o segundo turno da disputa presidencial, divulgada na noite desta segunda-feira (24), aponta para uma estabilidade do quadro eleitoral. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue liderando a corrida, com 50% das intenções de voto, contra 43% do atual presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

Brancos e nulos somam 5% das intenções de voto, enquanto 2% se dizem indecisos. Os números refletem exatamente o mesmo cenário apontado no último levantamento, publicado há uma semana.

 

No cenário de votos válidos, quando não se consideram indecisos, brancos e nulos, Lula aparece com 54% da preferência, contra 46% de Bolsonaro.

 

O Ipec entrevistou presencialmente 3.008 eleitores em 183 municípios brasileiros, entre os dias 22 e 24 de outubro de 2022. A margem de erro é 2% para mais ou para menos, com índice de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-06043/2022.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/273849-ipec-em-cenario-estavel-lula-segue-liderando-2-turno-da-corrida-presidencial.html

terça-feira, 11 de outubro de 2022

Prefeito de Inhambupe deixa base de ACM Neto e declara apoio a Jerônimo


 O prefeito de Inhambupe, Fortunato Silva Costa (PSD), anunciou nesta segunda-feira (9) o apoio à candidatura de Jerônimo Rodrigues (PT) no segundo turno das eleições. Nena, como é conhecido em Inhambupe, apoiou ACM Neto (União Brasil) no primeiro turno das eleições na Bahia.

“Jerônimo será o nosso governador, a partir de 1⁰ de janeiro, e essa parceria será muito importante para Inhambupe, junto com o nosso senador Otto Alencar e o nosso deputado José Nunes”, afirmou o gestor municipal.

“Quero agradecer ao prefeito Nena, aos vereadores e a todas as lideranças que o acompanham em Inhambupe. Agradecer a todos os inhambupenses pela minha votação, de Lula e a de Otto, além dos nossos deputados estaduais e federais. Iremos continuar com essa parceria para avançarmos ainda mais Inhambupe”, agradeceu Jerônimo.

Fonte: https://politicalivre.com.br/2022/10/prefeito-de-inhambupe-deixa-base-de-acm-neto-e-declara-apoio-a-jeronimo/#gsc.tab=0

quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Título de eleitor: Brasileiros têm até esta quinta para solicitar segunda via

O prazo para o eleitor que perdeu o título eleitoral ou teve o documento extraviado solicitar a segunda via ao cartório eleitoral da zona onde tem cadastro está chegando ao fim. O Tribunal Superior Eleitoral  (TSE) informou que os brasileiros têm até esta quinta-feira (22) para fazer a solicitação. 

 

De acordo com o órgão, para solicitar a segunda via do documento, o eleitor deve estar quite com a Justiça Eleitoral, ou seja, não poderá ter débitos pendentes, como multas por ausência às urnas ou aos trabalhos eleitorais, como o de mesário, ou ainda multas em razão de violação de dispositivos do Código Eleitoral.

 

Ainda segundo o TSE o eleitor com situação regular na Justiça Eleitoral poderá imprimir o título diretamente na ferramenta Autoatendimento do Eleitor, no Portal do TSE na internet, no campo “Imprimir o título eleitoral”.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/272647-titulo-de-eleitor-brasileiros-tem-ate-esta-quinta-para-solicitar-segunda-via.html

quinta-feira, 15 de setembro de 2022

TSE: Toffoli é eleito para vaga de ministro substituto

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli é o novo ministro substituto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), órgão responsável pela organização das eleições. A votação foi feita, nesta quinta-feira (15), de forma simbólica pelo plenário do STF.

 

No TSE, as vagas de ministros são ocupadas em forma de rodízio entre os membros, sendo composto por sete ministros, sendo três do STF, dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois advogados nomeados pelo presidente da República. Toffoli presidiu o tribunal entre 2014 e 2016. 

 

As cadeiras efetivas do STF no tribunal eleitoral são ocupadas pelos ministros Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski e Cármen Lúcia. Os ministros Nunes Marques e André Mendonça completam a lista de substitutos.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/272511-tse-toffoli-e-eleito-para-vaga-de-ministro-substituto.html
 

domingo, 11 de setembro de 2022

Reforma no teto de gastos é meta de todos os presidenciáveis

Não importa quem vença a eleição presidencial, a regra do teto de gastos (que impede as despesas federais de crescerem além da inflação) dificilmente será a mesma a partir de 2023.
 

Os quatro candidatos à Presidência com melhor desempenho nas pesquisas eleitorais avaliam mudanças na estrutura que rege o gasto público. A leitura geral é que o teto, como foi criado, já não existe.
 

Um de seus pais, o economista Marcos Mendes, colunista do jornal Folha de S.Paulo, avalia que a norma foi eficiente para deter a pressão por gastos no curto prazo. Quando apareceu alguma demanda inusitada por recursos, foi possível justificar que ela não cabia no teto. No entanto, a regra não resistiu às mudanças nas relações de poder.
 

Na avaliação de Mendes, houve, nos últimos quatro anos, uma forte deterioração das condições políticas que determinam o gasto público --com o Congresso ganhando poder em detrimento do Executivo e aprovando aumentos de gastos sem estabelecer fontes de receitas, por exemplo.
 

Para piorar, diz ele, o presidente Jair Bolsonaro (PL) virou sócio do expansionismo fiscal, fragilizando quem quer segurar as despesas no governo. Um exemplo disso foi aprovação, a toque de caixa, da PEC (proposta de emenda à Constituição) que abriu espaço para elevar o Auxílio Brasil e conceder outros benefícios em plena campanha à reeleição.
 

Nesse aspecto, o teto deixou de ser um instrumento de ancoragem das expectativas de médio e longo prazo e, segundo Mendes, nenhuma outra regra de gasto sobreviverá muito tempo nesse ambiente.
 

"Fica muito difícil controlar gastos se não mudar isso. No regime presidencialista, quem tem poder sobre o Orçamento é o Executivo, e ponto final. Não há no mundo um Congresso que possa incluir tantas emendas e mexer com tal nível de detalhamento em um Orçamento como o nosso. Não se vê isso nem em países parlamentaristas."
 

O economista Edmar Bacha, um dos pais do Plano Real, e que atua na campanha da candidata a presidente Simone Tebet (MDB), identifica outro desafio relacionado aos limites do Orçamento. Ele se declara "horrorizado" com o conteúdo do PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual) de 2023.
 

Nas contas dele, o déficit primário deve ser de pelo menos 2% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2023, o que representa um resultado de quase R$ 200 bilhões no vermelho.
 

Descontado o período da pandemia, que levou o déficit primário a 10% em 2020, a última vez que se viu um déficit desse tamanho foi em 2015 e 2016, respectivamente de 2% e de 2,6%.
 

"Na proposta orçamentária, falam que vão manter o Auxílio Brasil em R$ 600, mas colocam na conta previsão para R$ 400. Falam que vão reajustar a tabela do Imposto de Renda, mas também não tem recurso previsto para isso. Fazem uma compressão das despesas não obrigatórias que é irrealista --simplesmente, metade do que gastaram neste ano", diz Bacha. "Não dá para o governo funcionar com a previsão de dinheiro que está lá. Será preciso retirá-la do Congresso e refazê-la até 31 dezembro."
 

O líder nas pesquisas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi o primeiro a deixar claro que vai abolir o teto de gastos, considerado muito restritivo especialmente para a política social.
 

"Vamos tirar o teto que está aí e construir um novo arcabouço fiscal", diz o economista Guilherme Mello, um dos responsáveis pelo programa de governo do PT. "Apresentamos as diretrizes no programa, mas a nova regra para o fiscal terá de ser negociada porque toda mudança depende de uma PEC e de um debate maior com a sociedade e o Congresso."
 

O programa de governo de Lula também trabalha com a perspectiva de revisão de limites da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal, que estabelece regras para o planejamento, o controle, a transparência do gasto público) e da chamada Regra de Ouro (que proíbe endividamento para pagar despesas correntes, como salários e aposentadorias).
 

Nas discussões internas há quem defenda uma meta de crescimento real para o gasto primário, deixando o resultado primário flutuar dentro de certo intervalo --em um funcionamento similar ao das metas de inflação. Já se discutiu também metas específicas para crescimento do gasto com investimento, com saúde, com educação, com folha de pagamentos, entre outros itens.
 

Existe também quem considere estabelecer a possibilidade de abatimento de algumas despesas da meta de resultado primário (conta de receitas menos despesas que o governo deve perseguir anualmente), como foi no período petista com os investimentos do PAC (Plano de Aceleração de Crescimento).
 

Existe um certo consenso de que, seja qual for a regra de curto prazo, é recomendável que ela considere cenários de longo prazo para evolução da dívida líquida e bruta.
 

O economista Nelson Barbosa, colunista da Folha de S.Paulo e ex-ministro da Fazenda e do Planejamento, não faz parte dos grupos que elaboram o programa, mas está entre os petistas que defendem a necessidade haver alguma regra para controle de gastos.
 

"Previsibilidade, transparência e eficiência recomendam metas de crescimento do gasto", diz Barbosa. "Sinalizar a evolução do gasto, mesmo que seja para aumentá-lo, evita corrida por criação de receitas, estimula o debate sobre eficiência da alocação dos recursos públicos e evita política fiscal pró-cíclica, que acaba desestabilizando em vez de estabilizar a economia."
 

Na gestão bolsonarista, não se fala em desistir do teto, mas o próprio Bolsonaro já deu entrevista dizendo que a regra pode ser alterada em um eventual segundo mandato. O ministro Paulo Guedes também já declarou que a regra atual tem imperfeições e é preciso aprimorá-la.
 

Um exemplo recorrente de problema citado por Guedes é o caso da cessão onerosa. A União entendeu que teria de transferir parte dos ganhos a Estados e municípios. Apesar de ser uma transferência pontual, era vetada pelo teto. Foi feita, então, a primeira alteração na regra, por meio de uma PEC.
 

No final de agosto, o Tesouro Nacional anunciou que já colocou em discussão um novo modelo de controle dos gastos considerado mais flexível, conforme detalhou a Folha. A despesa poderia crescer mais a depender do nível de endividamento e do PIB.
 

O crescimento do gasto poderia superar a inflação quando a dívida estivesse abaixo de determinado patamar desde que o percentual acima do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ficasse abaixo do crescimento do PIB.
 

A cúpula do Ministério da Economia fala em um sistema de metas para o endividamento. Não foram apresentados números oficialmente, mas envolvidos nas discussões chegam a mencionar que o objetivo seria aproximar o endividamento brasileiro do patamar de países emergentes --em torno de 60% do PIB. Hoje, a dívida bruta representa 77,6% do PIB.
 

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) é outro presidenciável que fala abertamente em revogar o teto atual. Na manifestação mais recente, na sexta-feira (9), ele mencionou que a revisão da norma beneficiaria a educação.
 

O economista Nelson Marconi, que está na coordenação do programa de governo, diz que está em estudo uma regra de limite para o gasto associada ao PIB.
 

"Da forma como ele está, o teto virou uma obra de ficção", diz Marconi. "Estamos avaliando uma regra que inclua um adicional além da inflação, atrelado ao PIB, mas com caráter contracíclico." Ou seja, que permita elevação de gasto em momentos de retração econômica, especialmente para que o Estado possa ter uma política social eficientes em períodos mais críticos.
 

De certo, até agora, é que o investimento vai ficar fora dessa nova regra de controle de gastos.
 

"Entendemos que investimentos precisam ser excluídos do teto, porque esse gasto tem um efeito multiplicador na economia, ajuda a melhorar a produtividade e reduzir desigualdades sociais", afirma Marconi.
 

As despesas correntes seriam atreladas ao PIB, com crescimento mais limitado. Já os investimentos seriam corrigidos com base na expansão real da arrecadação federal, que proporcionaria uma expansão maior, uma vez que, normalmente, a receita cresce mais do que o PIB.
 

A equipe econômica de Tebet também pretende fazer alterações na regra do teto, mas para resgatá-lo.
 

"A importância do teto no controle da despesa é inegável. A gente viu como ele foi importante para derrubar a taxa de juros de dois para um dígito e para reduzir a inflação", diz economista Elena Landau, coordenadora do programa econômico de Tebet.
 

"A gente precisa deixar bem explícito que qualquer flexibilização de despesa precisa estar vinculado a ganhos com reformas, e não é aquela reforma para o cara dizer que fez porque é liberal, é fiscalista, mas aquela reforma que gera recursos para economia verde, para novas tecnologias, para a recuperação do aprendizado e valorização do professor."
 

No grupo de Tebet, a discussão do teto é um pedaço de um debate maior que vai buscar a reorganização da estrutura orçamentária. Toda e qualquer economia, diz Landau, será canalizada para educação, saúde, ciência e tecnologia, consideradas as bases de um crescimento sustentável de longo prazo.
 

O QUE É O TETO DE GASTOS
 

Regra que limita as despesas do governo federal ao IPCA (índice oficial de inflação) do ano anterior. Inicialmente, aplicava-se o IPCA nos 12 meses encerrados em junho. A regra foi alterada e passou a considerar o IPCA de janeiro a dezembro. Como a proposta orçamentária é enviada antes da divulgação do IPCA oficial do ano, parte do reajuste é uma projeção do IPCA
 

O QUE ESTÁ SOB O TETO
 

Despesas obrigatórias da máquina pública (como salários) e as despesas discricionárias, que podem ser cortadas (como investimentos). Ambas fazem parte da chamada despesa primária (aquela que não considera gastos com juros)
 

O QUE ESTÁ FORA DO TETO
 

Despesas financeiras, como o pagamento de juros da dívida pública, créditos extraordinários (liberados, por exemplo, em situações de calamidade), transferências constitucionais para estados, municípios e Distrito Federal, capitalização de estatais, despesas com eleições da Justiça Eleitoral e complementação de Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica)


 Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/183369-reforma-no-teto-de-gastos-e-meta-de-todos-os-presidenciaveis.html

quinta-feira, 8 de setembro de 2022

TSE aprova candidatura de Lula à presidência da República

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, na manhã desta quinta-feira (8), por unanimidade, o pedido de candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para concorrer ao cargo de Presidente da República. O seu vice, ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), também foi aprovado.

 

A Corte analisou pedido para impugnar a candidatura de Lula apresentado por Pablo Marçal, que teve a candidatura à Presidência da República barrada pelo TSE na terça-feira. 

 

O relator dos pedidos de registro de candidaturas, ministro Carlos Horbach, descartou irregularidades nos registros e afastou ocorrência de inelegibilidade contra Lula. O voto pela aprovação da candidatura foi seguido por pelos ministros Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Benedito Gonçalves, Raul Araújo, Sergio Banhos e Alexandre de Moraes.

 

Além disso, o plenário do TSE aprovou a entrada do PROS na coligação Brasil da Esperança, que reúne os partidos: PT; PCdoB; PV, PSB, Federação PSOL-Rede, Solidariedade, Agir e Avante.

 

Em busca do seu terceiro mandato, o ex-presidente Lula é líder nas pesquisas de intenção de voto. Em 2018, Lula chegou a ser registrado no TSE como o candidato do PT ao cargo, mas o tribunal barrou sua candidatura por 6 votos a 1 por considerar que o petista não era elegível, pois na ocasião, o ex-presidente já estava preso após condenação em segunda instância na Operação Lava Jato.

 

Porém, em agosto do ano passado, as condenações envolvendo o ex-presidente foram anuladas pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro considerou que os casos envolvendo Lula deveriam ter sido julgados em Brasília, e não em Curitiba. Com a decisão, os direitos políticos do petista foram reestabelecidos, tornando-o novamente elegível e abrindo uma série de vitórias que levou ao arquivamento de processos relacionados à Lava Jato.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/272259-tse-aprova-candidatura-de-lula-a-presidencia-da-republica.html
 

quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Bahia é um dos 8 estados sem candidaturas femininas ao governo

Das 27 Unidades Federativas (UFs) presentes no Brasil, apenas oito delas não tiveram candidaturas femininas ao governo estadual, entre elas a Bahia. Os outros estados sem representação das mulheres são: Espírito Santo, Alagoas, Amapá, Ceará, Maranhão, Rondônia e Santa Catarina. De acordo com o Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), das 222 candidaturas ao governo estadual no Brasil, apenas 39 (17,56%) são de mulheres.

 

Apesar do número ainda ser desproporcional, o número de postulantes do gênero feminino buscando a “chefia” do Estado cresceu 30% em comparação com as últimas eleições gerais, em 2018. Há quatro anos, a Bahia tinha apenas uma mulher disputando o cargo de governadora do estado, com a candidatura de Célia Sacramento, pelo partido Rede Sustentabilidade. Os dados foram colhidos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e organizados pelo Bahia Notícias.

 

Para o cargo de vice-governadora a quantidade de mulheres disputando o posto caiu pela metade, comparando as eleições deste ano com as de 2018. Enquanto em 2022 se tem duas candidatas, Ana Coelho (Republicanos) e Leonídia Umbelina (PMB), das chapas de ACM Neto (União) e João Roma (PL), respectivamente, há quatro anos o estado contava com quatro representantes para o posto de vice.

 

Em relação à disputa no Senado, a Bahia, em 2022, é o sétimo estado com maior proporção de candidaturas femininas, com 33,3%, sendo duas mulheres entre seis postulantes à Casa Legislativa. Em comparação com as últimas eleições gerais, há quatro anos, o estado não tinha mulheres na disputa para senadora.

 

Ainda sobre Senado, desta vez para os cargos de suplentes, neste ano a Bahia não detém mulheres para o posto de 1ª suplente, todos os seis candidatos são do gênero masculino. Em 2018, haviam quatro candidatas para a posição. Sobre o 2º suplente, em 2022 há quatro mulheres para o cargo, enquanto na eleição anterior tinham apenas duas.

 

No campo legislativo, mas diferente do Senado, a busca por uma vaga como deputada federal cresceu 46,95% neste ano, em comparação com as últimas eleições gerais, chegando a 241 candidaturas. Em relação ao cargo na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o número de mulheres na disputa teve uma alta de 50,25%, alcançando 296 candidaturas femininas.

 

Ao todo, a Bahia possui 545 mulheres buscando se eleger neste ano, um acréscimo de 46,50% frente ao registrado em 2018. No Brasil, no geral, houve um aumento de apenas 5,52% nas candidaturas femininas, chegando a 9.721 candidatas nas eleições de outubro.

 

LEGISLAÇÃO

A Emenda Constitucional nº 97/2017 (EC 97/2017) prevê que cada partido deve indicar, pelo menos, 30% de suas candidaturas para mulheres. A ação começou a valer nas eleições municipais de 2020 e, por isso, os números em comparação com 2018 são tão gratificantes.

 

Em 2016, os ministros do TSE aprovaram, por unanimidade, a determinação de que os partidos reservassem 30% dos recursos do Fundo Eleitoral para o financiamento de campanhas eleitorais femininas, a partir das eleições de 2018. A ação tomada pelo tribunal teve como objetivo justamente a promoção da participação de mulheres na disputa por cargos políticos.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/271978-bahia-e-um-dos-8-estados-sem-candidaturas-femininas-ao-governo.html

sábado, 20 de agosto de 2022

Debate presidencial terá Bolsonaro ao lado de Lula e estúdio sem plateia

O primeiro debate presidencial teve regras acertadas entre a organização e as equipes dos candidatos. O evento do próximo dia 28, um domingo, é promovido por Folha, UOL, TV Bandeirantes e TV Cultura, que formaram um pool, e será exibido às 21h.

Sorteios na quinta (18) definiram a localização dos candidatos e a ordem das perguntas. Os líderes nas pesquisas Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) estarão lado a lado. O petista ficará entre o atual presidente e Ciro Gomes (PDT), terceiro colocado nas enquetes divulgadas até agora.

Além dos três, foram convidados os candidatos do Novo, Luiz Felipe d’Avila, do MDB, Simone Tebet, e do União Brasil, Soraya Thronicke, de partidos com representantes na Câmara de Deputados.

Assessores de todos os candidatos estiveram na reunião em que as regras foram definidas. Ficou acertado que não haverá plateia no estúdio. Apenas quatro assessores por campanha e os jornalistas credenciados poderão assistir no local a atração, que terá três blocos:

  • No primeiro, haverá perguntas sobre temas sorteadas. Depois, os candidatos, poderão questionar seus adversários.
  • No segundo, jornalistas fazem perguntas. No questionamento, fica definido um adversário para o candidato debater sobre o tema após a resposta.
  • No terceiro, os convidados podem fazer perguntas entre si. Haverá também uma rodada de perguntas sobre temas sorteados e as considerações finais, de 2 minutos para cada.

Caso um candidato desista de ir ao debate, a cadeira destinada a ele ficará vazia.

Questionadas pela reportagem, as campanhas comemoraram a confirmação do debate.

“As soluções para a vida do nosso povo estão muito acima de paixões cegas ou de personalismos rasos. A grande tarefa é o debate de projetos e ideias para superarmos o fracasso do modelo econômico e de governança que nos levaram a uma década perdida”, afirmou Ciro Gomes (PDT).

“Os debates são, ao mesmo tempo, dever e direito. Quem foge a esse tipo de situação, pode fugir a qualquer outro tipo de compromisso com a democracia”, disse Simone Tebet (MDB.

“O debate é um dos mais importantes momentos da democracia. É onde os candidatos podem apresentar suas propostas e debater frente a frente com os demais candidatos. É uma importante prestação de serviço da imprensa para a sociedade, uma contribuição para o fortalecimento da democracia.”, opina Luiz Felipe D’avila (Novo).

“É indispensável oferecer o debate a quem vota, em nome da democracia. Nos debates, pretendo mostrar que tenho um diferencial no que tange os outros candidatos – a substituição dos tributos federais por um só imposto”, afirmou Soraya Thronicke (União Brasil).

Procuradas, as campanhas de Lula e Bolsonaro preferiram não se pronunciar.

No primeiro turno, o jornal Folha de S.Paulo ainda promoverá ao menos outros dois debates em parceria com o UOL.

No dia 19 de setembro está marcado debate para o Governo de São Paulo.

Fernando Haddad (PT), Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Rodrigo Garcia (PSDB), os três candidatos mais bem colocados na pesquisa Datafolha mais recente para o Governo de São Paulo, confirmaram presença. O encontro acontecerá entre 10h e 11h30.

Folha/UOL também irão promover debate com os candidatos a vice-presidente da República. O evento está agendado para 29 de setembro.

DEBATES PRESIDENCIAIS
(data, dia da semana, organizador e local do evento)

  • 28.ago, às 21h (domingo) – Pool Folha/UOL/Band/TV Cultura (São Paulo)
  • 02.set (sábado) – Rede TV! (Osasco/SP)
  • 13.set (terça-feira) – TV Aparecida (Aparecida/SP)
  • 24.set (sábado) – CNN, Veja, SBT, O Estado de S. Paulo, Nova Brasil FM e Terra (São Paulo)
  • 29.set, às 10h (quinta-feira) – Folha/UOL com os candidatos a vice-presidente (São Paulo)
  • 29.set (quinta-feira) – TV Globo (Rio de Janeiro)

Fonte: https://politicalivre.com.br/2022/08/debate-presidencial-tera-bolsonaro-ao-lado-de-lula-e-estudio-sem-plateia/#gsc.tab=0