Mostrando postagens com marcador natal. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador natal. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Campanha Papai Noel dos Correios começa nesta quinta-feira

Os desejos de Natal de crianças até 10 anos, em situação de vulnerabilidade social, já podem começar a ser enviados aos Correios onde, todos os anos, milhares de ajudantes do Papai Noel vão buscar as famosas cartinhas.

 

A campanha começou há mais de 30 anos, quando empregados da empresa, comovidos com as cartinhas em caligrafia recém-aprendida ou transformadas em desenhos coloridos que chegavam, decidiram tirar esses sonhos do papel. Somente nos últimos dez anos mais de 6 milhões de cartinhas já foram atendidas.

 

Nesta edição, até o momento, mais de 65 mil cartas já chegaram. Os pedidos são variados: vão de brinquedos a gêneros de primeira necessidade como cestas básicas e até mesmo material escolar.

 

A professora Fabíola Neves é uma das ajudantes do bom velhinho e, todos anos, mobiliza colegas de trabalho, familiares e amigos para realizar sonhos de Natal. “Todo ano muita gente se compromete a ajudar. Algumas cartinhas são muito emocionantes. Uma vez, uma menina de 8 anos disse o sonho dela era dar à mãe um jogo de xícaras. Na carta, ela dizia que durante uma brincadeira quebrou as que tinham em casa e que sua mãe tinha ficado muito triste. Não tem como não atender a um pedido desses”, lembrou.

 

Este ano, com o avanço da vacinação, a campanha será híbrida. O envio e a adoção das cartas podem ser realizadas pessoalmente - nas agências participantes e nas casas do Papai Noel montadas pelo país -, e também no blog da campanha.

 

“Ano passado, a campanha teve que ser inteiramente digital em razão da pandemia que impactou profundamente a vida de todos. Entretanto, com a vida retornando aos poucos à normalidade e primando pelos cuidados ainda necessários para preservar a saúde das pessoas, é com muita alegria que anunciamos que a campanha terá formato híbrido", destacou o presidente dos Correios, general Floriano Peixoto. As informações são da Agência Brasil. 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/263647-campanha-papai-noel-dos-correios-comeca-nesta-quinta-feira.html

segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Papai Noel com Covid-19 visita asilo e 18 idosos morrem na Bélgica

Uma semana antes do Natal, o asilo Hemelrijck recebeu a visita do Papai Noel, em Mol, na Bélgica. No entanto, o que era para ser o momento de felicidade acabou em tristeza. O homem fantasiado de bom velhinho estava contaminado com a Covid-19 e acabou provocando um surto local. 

 

Segundo a imprensa local, pelo menos 121 residentes e 36 funcionários testaram positivo para a Covid-19. Destes, 18 foram a óbito. 

 

O Papai Noel alegou que não sabia que estava contaminado e não tinha nenhum sintoma da doença antes da visita.

 

A gerência do asilo alegou que o Papai Noel e o ajudante são terapeutas e já visitaram o local em outras ocasiões.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/255425-papai-noel-com-covid-19-visita-asilo-e-18-idosos-morrem-na-belgica.html 

sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

História do Natal

O Natal, dia 25 de dezembro, comemora o nascimento de Jesus Cristo, a figura mais importante do Cristianismo.

Por esse motivo, para os cristãos, trata-se de uma das principais datas comemorativas, ao lado da Páscoa, em que se celebra a ressurreição de Jesus.

O dia de Natal é feriado religioso em muitos locais do mundo. O chamado ciclo do Natal é celebrado durante doze dias, que compreendem o dia 25 de dezembro até o dia 6 de janeiro.

Esse período está relacionado com o tempo que os três reis magos, Baltazar, Gaspar e Melchior, levaram para chegar à Belém, cidade onde nasceu Jesus.

Origem do Natal

O Natal teve origem em festas pagãs que eram realizadas na antiguidade. Nessa data, os romanos celebravam a chegada do inverno (solstício de inverno). Eles cultuavam o Deus Sol (natalis invicti Solis), e ainda realizavam dias de festividades com o intuito de renovação.

Outros povos da antiguidade também celebravam a data, seja pela chegada do inverno ou pela passagem do tempo.

É o caso dos mesopotâmicos, que celebravam o “Zagmuk”, uma festa pagã em que um homem era escolhido para ser sacrificado. Isso porque eles acreditavam que no final do ano alguns monstros despertavam.

A partir do século IV, e com a consolidação do Cristianismo, a festividade foi oficializada como Natale Domini (Natal do Senhor). Como não se sabe ao certo o dia em que Jesus nasceu, essa foi uma forma de cristianizar as festas pagãs romanas, dando-lhes uma nova simbologia.

A escolha da data foi determinada pelo Papa Julius I (337-352) e, mais tarde, foi declarada feriado nacional pelo Imperador Justiniano, em 529.

Deste modo, sem estar associada à sua origem, o Natal passou a ser comemorado em muitos países.

Significado da palavra Natal

O termo Natal tem origem na palavra do latim “natalis” que, por sua vez, é derivada do verbo nascer (nāscor).

Símbolos do Natal: como surgiram?

Com o Natal surgem vários sinais representativos dessa comemoração festiva, cada qual com um significado distinto e com origem pagã ou religiosa.

Quando falamos no nascimento de Jesus, a representação mais presente na nossa cabeça é o presépio, afinal ele retrata o cenário onde o Menino nasceu.

E aí, de forma conjunta ou isolada, conhecemos os elementos que nele figuram: a sagrada família, composta por Jesus, José e Maria, os três reis magos, o anjo e a estrela.

domingo, 24 de dezembro de 2017

Por que comemora-se o nascimento de Jesus no dia 25 de dezembro?

Provavelmente, os primeiros cristãos não comemoravam aniversários (cf. Orígenes, PG XII, 495). Comemoravam o die natalis, dia da entrada na pátria definitiva (cf. Martírio de Policarpo 18,3), como participação na salvação realizada por Jesus ao vencer a morte com sua paixão gloriosa. Recordavam com precisão o dia da glorificação de Jesus, o 14/15 de Nisan, mas não a data de seu nascimento, sobre o qual nada nos dizem os relatos evangélicos. Até o século III, não temos informações sobre a data do nascimento de Jesus. Os primeiros testemunhos de Padres e escritores eclesiásticos assinalam diferentes datas. O primeiro testemunho indireto de que a natividade de Cristo foi em 25 de dezembro partiu de Julio Africano no ano 221. A primeira referência direta de sua celebração aparece no calendário litúrgico filocaliano do ano 354 (MGH, IX, I, 13-196): VIII kal. Ian. natus Christus in Betleem Iudeæ (“no dia 25 de dezembro nasceu Cristo em Belém da Judéia"). A partir do século IV, os testemunhos deste dia como data do nascimento de Cristo tornam-se comuns na tradição ocidental. Na oriental, prevalece a data de 6 de janeiro.
Uma explicação bastante difundida é a de que os cristãos optaram pelo dia porque, a partir do ano 274, em 25 de dezembro celebra-se em Roma o die natalis Solis invicti, o dia do nascimento do Sol invicto, a vitória da luz sobre a noite mais longa do ano. A liturgia de Natal e os Padres da época estabeleciam um paralelismo entre o nascimento de Jesus Cristo e expressões bíblicas como “sol de justiça" (Ml 4, 2) e “luz do mundo" (Jo 1, 4ss.) No entanto, não há provas de que isto foi assim e parece difícil imaginar que os cristãos quisessem adaptar festas pagãs ao calendário litúrgico, especialmente quando acabavam de experimentar a perseguição. É possível, todavia, que com o transcorrer do tempo, a festa cristã absorvesse a festa pagã.
Outra explicação mais plausível faz a data do nascimento de Jesus depender da data de sua encarnação, que, por sua vez, está relacionada com a data de sua morte. Em um tratado anônimo sobre solstícios e equinócios, afirma-se que “Nosso Senhor foi concebido no dia 8 das calendas de abril no mês de março (corresponde ao nosso 25 de março), que é o dia da paixão do Senhor e de sua concepção, pois foi concebido no mesmo dia que morreu" (B. Botte, Lês Orígenes de la Noel et de l'Epiphanie, Louvain 1932, 1. 230-33). Na tradição oriental, apoiando-se em outro calendário, a paixão e a encarnação do Senhor celebram-se em 6 de abril, data que condiz com a celebração de Natal em 6 de janeiro. A relação entre paixão e encarnação está em consonância com a mentalidade antiga e medieval, que admirava a perfeição do universo como um todo, em que as grandes intervenções de Deus estavam vinculadas entre si. Trata-se de uma concepção que também encontra raízes no judaísmo, em que a criação e a salvação se relacionam com o mês de Nisan. A arte cristã refletiu esta mesma idéia ao longo da história ao pintar na Anunciação da Virgem o menino Jesus descendo do céu com uma cruz. Assim, é possível que os cristãos vinculassem a redenção realizada por Cristo com sua concepção, e esta determinou a data de nascimento. “O mais decisivo foi a relação existente entre a criação e a cruz, entre a criação e a concepção de Cristo" (J. Ratzinger, El espíritu de la liturgia, 131).
BIBLIOGRAFIA
RATZINGER, Josef El espíritu de la liturgia. Una introducción (Cristiandad, Madrid, 2001).
TOLLEY, Thomas J. The origins of the liturgical year, 2nd ed., Liturgical Press, Collegeville, MN, 1991 (tradução italiana: Le origini dell'anno liturgico, Queriniana, Brescia, 1991).
Fonte: http://opusdei.org.br/pt-br/article/por-que-comemora-se-o-nascimento-de-jesus-no-dia-25-de-dezembro/