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segunda-feira, 19 de abril de 2021

Dia do Índio: saiba as curiosidades dessa data!

No dia 19 de abril é celebrado o Dia do Índio, uma data de homenagem e valorização da cultura indígena. Momento ideal para a reflexão sobre a história dos nativos brasileiros, que influenciaram muito na formação do país. Por isso, separamos algumas curiosidades sobre a data!

O Dia do Índio é celebrado em todo continente americano no dia 19 de abril, data que marcou o 1º Congresso Indigenista Intramericano em 1940, que tinha o objetivo de debater a preservação da cultura indígena. No Brasil, a data foi estipulada por Getúlio Vargas em 1943, com o objetivo de celebrar e incluir atividades educacionais sobre o tema. Atualmente, é tradicional que as escolas realizem atividades e estimulem que os alunos conheçam ainda mais sobre os costumes e histórias.

Hoje a população indígena brasileira conta com cerca de 350 mil índios, de acordo com a FUNAI (Fundação Nacional do Índio) e ainda há tribos que se mantém sem a influência e contato direto com a civilização. Apesar da população diminuir ao longo dos séculos, os indígenas contribuíram com diversos costumes brasileiros, desde as lendas que formam o folclore brasileiro, até com objetos do dia a dia (como o costume de descansar em redes) e o uso de palavras como nome de ruas, estradas e cidades. Na culinária, temos a origem de do tacacá, tucupi, canjica, moqueca, paçoca, tapioca, entre muitos outros pratos!

Dessa forma, nessa data é cada vez mais importante que além das atividades de celebração, com fantasias, músicas e pinturas, também possamos conhecer um pouco mais sobre as tradições indígenas e estimular a reflexão de diferentes culturas e costume, para valorização da nossa história e formação!

Fonte: https://riclan.com.br/dia-do-indio-saiba-as-curiosidades-dessa-data/

segunda-feira, 8 de março de 2021

Origem do dia Internacional da Mulher


 

O Dia Internacional da Mulher é comemorado mundialmente no dia 08 de março.

A data frisa a importância da mulher na sociedade e a história da luta pelos seus direitos. É comum nesse dia, as pessoas homenagearam as mulheres com flores, presentes, mensagens e frases.

Em alguns lugares, ocorrem conferências e eventos dedicados aos temas da igualdade de gênero, violência contra a mulher, conquistas e histórias de luta, feminismo, etc.

Origem do Dia da Mulher

A origem do Dia Internacional da Mulher está repleta de controvérsias. Alguns associam o surgimento da data com a greve das mulheres que trabalhavam em Nova York na Triangle Shirtwaist Company e, consequentemente, ao incêndio que ocorreu em 1911.

Já outros, indicam que ela surgiu na Revolução Russa de 1917, a qual esteve marcada por diversas manifestações e reivindicações por parte das mulheres operárias.

No dia 08 de março de 1917 cerca de 90 mil operárias russas percorreram as ruas reivindicando melhores condições de trabalho e de vida, ao mesmo tempo que se manifestavam contra as ações do Czar Nicolau II.

Esse evento, que deu origem à data, ficou conhecido como "Pão e Paz". Isso porque as manifestantes também lutavam contra a fome e a primeira guerra mundial (1914-1918).

Além disso, em decorrência de um mal entendido feito por jornais alemães e franceses, foi criado um mito em torno do dia 8 de março de 1857, quando supostamente teria acontecido uma greve, que na verdade não ocorreu.

Manifestação na Rússia em 1917
Manifestação na Rússia em 1917

Ainda que existam diferentes versões sobre a origem da data, ambos os movimentos tinham o objetivo de alertar sobre o estado insalubre de trabalho que as mulheres estavam sujeitas.

Destacam-se aqui, as longas jornadas de trabalho e os baixos salários que recebiam. Portanto, a luta dessas operárias focava na busca de melhores condições de vida e trabalho, além do direito ao voto.

Diante desse panorama, a criação de um dia dedicado à luta das mulheres foi sendo delineada por manifestações que ocorreram concomitantemente nos Estados Unidos e em diversas cidades da Europa em finais do século XIX e início do século XX.

Movimento nos Estados Unidos

Anterior ao movimento das operárias russas, em 1908 houve uma greve das mulheres que trabalhavam na fábrica de confecção de camisas chamada de "Triangle Shirtwaist Company", localizada em Nova York.

Funcionárias da Triangle Shirtwaist Company
Funcionárias da Triangle Shirtwaist Company

Essas trabalhadores costuravam cerca de 14 horas diárias e recebiam entre 6 e 10 dólares por semana.

Assim, além de reivindicarem melhores condições de trabalho e diminuição da carga horária, as funcionárias buscavam aumento de salários. Isso porque naquela época, os homens recebiam muito mais do que as mulheres.

Em 28 fevereiro de 1909 aconteceu a primeira celebração das mulheres nos Estados Unidos. Esse evento surgiu inspirado na greve das operárias da fábrica de tecidos que ocorrera no ano anterior.

Infelizmente, o movimento foi finalizado de maneira trágica e no dia 25 de março de 1911, a fábrica pegou fogo com várias mulheres no interior do edifício.

O resultado foi a morte de 146 pessoas dentre as 500 que trabalhavam lá e, desse número, cerca de 20 eram homens. A maioria das funcionárias que morreram eram imigrantes judias e algumas tinham apenas 14 anos.

Incêndio no edifício da Triangle Shirtwaist Company
Incêndio no edifício Asch onde a Triangle Shirtwaist Company ocupava os três últimos andares

Vale notar que o local não estava preparado para um incêndio, visto que não possuía extintores, o sistema de iluminação era a gás e ainda, era permitido as pessoas fumarem.

Após o trágico incidente, a legislação de segurança para incêndios foi reformulada e as leis trabalhistas foram revisadas e muitas conquistas foram adquiridas.

Curiosidade: você sabia?

Um ano antes desse evento, em 1910, realizou-se na Dinamarca a "II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas". Na ocasião, Clara Zetkin, do Partido Comunista Alemão, propôs a criação de um dia dedicado às mulheres.

Entretanto, a data foi definitivamente instituída pela ONU no ano de 1975, em homenagem à luta e às conquistas das mulheres. A escolha do dia 8 de março, por sua vez, está relacionada com a greve das operárias russas de 1917.

Lei Maria da Penha

No geral, a história das mulheres esteve marcada pela submissão, bem como pela violência.

A despeito de hoje em dia a mulher ter alcançado muitos direitos, a luta ainda continua, visto que ainda sofrem com o preconceito, a desvalorização e o desrespeito.

Maria da Penha
Maria da Penha, a farmacêutica responsável pela Lei que leva seu nome

No Brasil, foi em 1932, no governo Getúlio Vargas, que as mulheres adquirem o direito ao voto. Em 2006, por sua vez, foi sancionada a Lei n.º 11.340, de 7 de agosto de 2006, conhecida popularmente como Lei Maria da Penha. O nome é uma homenagem à farmacêutica que sofreu violência do marido durante anos.

A lei é considerada um marco na história de luta das mulheres brasileiras contra a violência doméstica.

Veja mais em:

Curiosidades sobre o Dia da Mulher

  • 05 de setembro é comemorado o "Dia Internacional da Mulher Indígena" instituído em 1983. A data é uma homenagem à mulher quéchua Bartolina Sisa, esquartejada durante a rebelião anticolonial de Túpac Katari, no Alto Peru (atual Bolívia).
  • 25 de Novembro é comemorado o "Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher" instituído em 1981, no "Primeiro Encontro Feminista da latino-americano e do Caribe", e oficialmente adotado pela ONU em 1999. A data marca o assassinato das revolucionárias dominicanas "Irmãs Mirabal".
  • 25 de julho é comemorado o "Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra". A data, instituída em 2014, é uma homenagem à líder quilombola que viveu no Brasil no século XVIII.
  • Em 1908, em Nova York, cerca de 15 mil mulheres marcharam reivindicando, dentre outros direitos, o do voto. Elas desfilaram segurando pães e rosas, uma vez que o pão representava a estabilidade econômica, enquanto as rosas significavam melhor qualidade de vida. Por isso, esse movimento ficou conhecido como "Pão e Rosas".
  • A Marcha Mundial das Mulheres (MMM) é um movimento feminista internacional que surgiu em diversos países no dia 8 de março de 2000, Dia Internacional da Mulher .
  • Em 2010 no Brasil, a Marcha Mundial das Mulheres (MMM) foi representada pela ação de 3.000 mulheres que caminharam, durante 10 dias 120 km, de São Paulo a Campinas.
Fonte: https://www.todamateria.com.br/dia-internacional-da-mulher/

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Orquestra Sinfônica Brasileira celebra 80 anos de existência

A Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) comemora nesta segunda-feira (17) 80 anos de existência. Por causa da pandemia de covid-19, a celebração será feita por meio de concertos em vídeo divulgados nas redes sociais.
O plano inicial para comemoração das oito décadas de existência da OSB se baseava em uma Temporada 2020 festiva, com destaque para a música brasileira e os artistas nacionais, tendo a história da instituição como fio condutor das atividades. Em função da pandemia, o projeto precisou ser alterado.
“O isolamento nos proporcionou a possibilidade de inovarmos – o que já é uma tradição da OSB. Adaptamos nossa programação para o formato digital, pois acreditamos que o cenário ainda não oferece a segurança sanitária necessária para voltarmos à rotina de ensaios e concertos presenciais”, disse, em nota, a diretora geral da Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira, Ana Flavia Cabral Souza Leite.
“Sabemos que nada substitui a experiência de estar em uma sala de concerto, mas estamos trabalhando no sentido de oferecer em nossos canais digitais um produto de qualidade e que transmita ao público a emoção presente em todas as nossas apresentações”, acrescentou.
Todos os programas serão gravados pelos músicos individualmente a partir de suas casas e os concertos serão exibidos nas páginas da OSB no Facebook e YouTube semanalmente. Amanhã, dia do aniversário, terá início a “Série OSB 80 Anos”. Serão seis vídeos publicados diariamente até o dia 22 de agosto.
O primeiro terá “Música para fogos de artifício reais”, de Haendel. Nos quatro vídeos seguintes serão homenageadas as famílias de instrumentos da orquestra: a percussão, interpretando Bach e Ernesto Nazareth; as cordas, executando uma obra de Alberto Nepomuceno; Mozart sob os cuidados das Madeiras; e Giovanni Gabrieli ao som dos metais. Encerrando a série, a orquestra se une novamente para interpretar o célebre trecho do quarto movimento da 9ª Sinfonia de Beethoven, a “Ode à Alegria”.
A Série Beethoven, em homenagem aos 250 anos do compositor alemão, contará com cinco concertos virtuais, e o primeiro deles será exibido no dia 25 de setembro. Ao longo do ciclo, será apresentado um panorama com algumas das suas principais obras.
Já a Série Clássica Brasileira também ganhará espaço no novo cenário, com dez concertos. No ciclo serão apresentadas obras de compositores nacionais desde Carlos Gomes e Villa-Lobos até artistas contemporâneos como Rodrigo Cicchelli e João Guilherme Ripper. O primeiro programa ganha as plataformas no dia 1º de outubro, e os concertos vão se revezar com a Série Beethoven até o final do ano.
Responsável por revelar talentos como Nelson Freire, Arnaldo Cohen e Antônio Menezes, a OSB promoveu a popularização da música de concerto com projetos relevantes como os Concertos da Juventude e o Aquarius.
Edição: Pedro Ivo de Oliveira
Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-08/orquestra-sinfonica-brasileira-celebra-80-anos-de-existencia

sábado, 25 de julho de 2020

Origem do Dia do Motorista

Dia do Motorista é comemorado anualmente em 25 de julho.
Este dia é uma homenagem aos profissionais que trabalham com o “pé na estrada”, seja transportando mercadorias ou pessoas por diversos lugares do país.
Nesta data, as cooperativas de motoristas de cada estado organizam campanhas de conscientização para que a população e condutores saibam da responsabilidade do ato de dirigir.

Origem do Dia do Motorista

O Dia do Motorista é comemorado no Dia de São Cristóvão, santo católico considerado o padroeiro dos motoristas no Brasil.
Cristóvão significa "aquele que carrega Cristo". De acordo com a lenda, São Cristóvão queria servir o rei mais poderoso da Terra e decidiu venerar o Diabo. No entanto, durante uma viagem, conheceu um ermitão que mostrou ser Jesus Cristo o "Rei dos Reis" e a entidade com mais poder no Universo.
Cristóvão abandonou a vida de luxos e maldades para seguir a "Palavra de Cristo".
Trabalhou durante muito tempo transportando pessoas nas costas para que pudessem atravessar um rio. Certa vez, segundo a lenda, Cristóvão colocou um menino nas costas e a cada passo que dava o seu peso ia aumentando. Cristóvão disse: "Parece que estou carregando o mundo nas costas", então o menino respondeu: "Tiveste às costas mais que o mundo inteiro. Transportaste o Criador de todas as coisas. Sou Jesus, aquele a quem serves".
Assim, passou a ser conhecido como o protetor e padroeiro dos viajantes e motoristas.
Decreto nº 63.461, de 21 de outubro de 1968, oficializa o dia 25 de julho como o "Dia do Motorista" no Brasil.

Homenagem para o Dia do Motorista

"A estrada para o sucesso, não é uma reta...

Há uma curva chamada fracasso, um trevo chamado confusão
Uma lombada chamada amigos, faróis de advertência chamados família,
E pneus furados chamados empregos...
Mas, se você tiver um estepe chamado determinação,
Um motor chamado perseverança, um seguro chamado fé...
E um motorista chamado Jesus,
Você chegará a um lugar chamado SUCESSO!"

Oração do Motorista

"Dai-me Senhor, firmeza e vigilância no volante, para que eu chegue ao meu destino sem acidentes. Protegei os que viajam comigo. Ajudai-me a respeitar a todos e a dirigir com prudência. E que eu descubra vossa presença na natureza e em tudo o que me rodeia. Amém".
Fonte: https://www.calendarr.com/brasil/dia-do-motorista/

As origens do Dia da Mulher Negra Latina e Caribenha

A população negra corresponde a mais da metade dos brasileiros: 54%, segundo o IBGE. Na América Latina e no Caribe, 200 milhões de pessoas se identificam como afrodescendentes, de acordo com a Associação Mujeres Afro. Tanto no Brasil quanto fora dele, porém, essa população também é a que mais sofre com a pobreza: por aqui, entre os mais pobres, três em cada quatro são pessoas negras, segundo o IBGE.
Quando se trata nas mulheres negras da região, a situação é ainda mais alarmante. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), dos 25 países com os maiores índices de feminicídio do mundo, 15 ficam na América Latina e no Caribe.
Em um contexto de tanta violência, mulheres negras negras são mais vítimas de violência obstétrica, abuso sexual e homicídio – de acordo com o Mapa da Violência 2016, os homicídios de mulheres negras aumentaram 54% em dez anos no Brasil, passando de 1.864, em 2003, para 2.875, em 2013 (enquanto os casos com vítimas brancas caíram 10%).
Barradas dos meios de comunicação, dos cargos de chefia e do governo, elas frequentemente não se vêem representadas nem nos movimentos feministas de seus países. Isso porque a desigualdade entre mulheres brancas e negras é grande: no Brasil, mulheres brancas recebem 70% a mais do que negras, segundo a pesquisa Mulheres e Trabalho, do IPEA, publicada em 2016. Há 25 anos, um grupo decidiu que uma solução só poderia surgir da própria união entre mulheres negras.
Em 1992, elas organizaram o primeiro Encontro de Mulheres Negras Latinas e Caribenhas, em Santo Domingos, na República Dominicana, em que discutiram sobre machismo, racismo e formas de combatê-los. Daí surgiu uma rede de mulheres que permanece unida até hoje. Do encontro, nasceu também o Dia da Mulher Negra Latina e Caribenha, lembrado todo 25 de julho, data que foi reconhecida pela ONU ainda em 1992.
No Brasil – que tem o maior índice de feminicídios na América Latina -, a presidenta Dilma Rousseff transformou a data em comemoração nacional. Aqui, desde 2014, comemora-se em 25 de julho o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra – em homenagem à líder quilombola que viveu no século 18 e que foi morta em uma emboscada.
Esposa de José Piolho, Tereza se tornou rainha do quilombo do Quariterê, no Mato Grosso, quando o marido morreu, e acabou se mostrando uma líder nata: criou um parlamento local, organizou a produção de armas, a colheita e o plantio de alimentos e chefiou a fabricação de tecidos que eram vendidos nas vilas próximas.
Assim como o Dia Internacional da Mulher (comemorado em 8 de março), o 25 de Julho não tem como objetivo festejar: a ideia é fortalecer as organizações voltadas às mulheres negras e reforçar seus laços, trazendo maior visibilidade para sua luta e pressionando o poder público.
Por isso, no Brasil, no Caribe e na América Latina em geral, diversos eventos de protesto e luta estão sendo planejados para marcar a data. Em São Paulo, em Brasília e no Rio de Janeiro, por exemplo, acontecem Marchas das Mulheres Negras na terça (25) – eventos que já chegaram a agregar trinta mil pessoas.
Fonte: https://www.geledes.org.br/as-origens-do-dia-da-mulher-negra-latina-e-caribenha/?gclid=CjwKCAjwsO_4BRBBEiwAyagRTW8npTev40e2JKl1ENOgmDcL7hmewnST6mSF05C481BXpYH5Zvk07BoCAKUQAvD_BwE

domingo, 24 de maio de 2020

Situação de stress social pode ser gatilho para quem tem esquizofrenia

Neste domingo (24), se celebra o Dia Mundial da Pessoa com Esquizofrenia, doença multifatorial que acomete cerca de 1% da população brasileira e mundial, o que significa dois milhões de pessoas no Brasil e em torno de 80 milhões em todo o globo. 
Segundo o psiquiatra Cristiano Noto, da Escola Paulista de Medicina da Universidade de São Paulo (Unifesp), o isolamento social pode ser um gatilho para quem tem a doença. “Ninguém se torna portador de esquizofrenia por conta da pandemia. Mas, seguramente, uma situação de estresse social pode contribuir [para uma crise]”. 
Segundo Noto, a esquizofrenia tem várias causas. A principal delas é o fator genético, embora fatores ambientais contribuam também para o desenvolvimento da doença, que enfrenta ainda muito preconceito. Frases do tipo “essa política é para esquizofrênicos”, por exemplo, mostram como a doença é enxergada com muito estigma em relação aos pacientes, citou o psiquiatra da Unifesp.

Tratamento multidisciplinar

Cristiano Noto afirmou que o tratamento para esquizofrenia é também complexo e deve ser multidisciplinar, envolvendo profissionais como médicos, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, enfermeiros. O tratamento se divide em farmacológico, que inclui medicamentos antipsicóticos, e psicossocial, para ajudar o paciente a se adaptar às limitações da doença e vencê-las.
O especialista indicou que como qualquer transtorno mental, a esquizofrenia traz muito sofrimento ao paciente. Por isso, é comum que essas pessoas acabem, em situações extremas, como em tentativa de suicídio. 
Dependendo de como é feito o tratamento, a pessoa com esquizofrenia pode ter uma vida normal e, inclusive, casar e ter filhos. “Se ela está fazendo o tratamento, está bem, está estável, tem total condição de ter uma vida normal. Trabalhar, constituir família. Não tem nenhuma contra-indicação em relação a isso. Muito pelo contrário. A gente sempre estimula que os pacientes tenham uma vida produtiva, uma vida construtiva”, disse Noto.
O psiquiatra admitiu, por outro lado, que alguns pacientes não conseguem atingir isso, seja porque não fazem tratamento de forma adequada, seja porque os casos deles são mais severos. Observou, entretanto, que “em regra, sim, eles podem ter uma vida normal”.

Violência

Outro mito ligado à esquizofrenia diz respeito à violência. Cristiano Noto informou que esquizofrênicos em crise até podem se envolver em casos de violência e agressividade mas, em geral, essas pessoas acabam sendo mais vítimas do que autoras de violência, justamente por se colocarem em situações de vulnerabilidade. Noto salientou que quando a pessoa está medicada, está em uma fase estável, ela pode ter a mesma chance de qualquer outra de ter um caso de agressividade.
A doença costuma mostrar os primeiros sintomas no final da adolescência e começo da vida adulta, manifestando-se nos homens a partir dos 18 anos de idade e, nas mulheres, a partir dos 25 anos. 
O professor da Unifesp recomendou às famílias que tenham parentes com esquizofrenia que busquem ajuda e tratamento e sempre estimulem seus familiares a continuar o tratamento e o processo de melhora que, muitas vezes, pode ser longo. “Se a pessoa tem crises, ela vai conseguindo as conquistas passo a passo. Por isso, é muito importante a família para suportar e ajudar essas pessoas a irem adiante”.
A participação do paciente em atividades de lazer ou mesmo rotineiras deve ser estimulada, de modo a abandonar os sintomas negativos que o impelem a deixar de fazer as coisas. “Quanto mais a gente estimular ela para tudo, para esporte, lazer, estudo, trabalho, quanto mais ela conseguir fazer, melhor, mais vai ajudá-la na doença”.

Transtornos

Segundo o coordenador e professor do curso de pós-graduação em Psiquiatria da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), Jorge Jaber, a esquizofrenia acomete dois a cada 100 brasileiros e é caracterizada por grande sofrimento em termos comportamentais, com transtorno na capacidade de ter sentimento, nos pensamentos que são persecutórios, acompanhados de alucinações visuais e auditivas, muitas vezes, que evoluem para perda da capacidade intelectual ao longo da vida.
Segundo Jaber, a doença está cada vez mais ligada ao uso de bebidas alcoólicas, e de substâncias ilícitas, como as drogas vendidas irregularmente no país. Da mesma forma que afirmou Cristiano Noto, o psiquiatra da PUC-RJ disse que a esquizofrenia resulta de transmissão genética, hereditária, e é acompanhada pelo surgimento de outras doenças, como obesidade, diabetes, problemas clínicos gerais. “Porque esses pacientes, em virtude da doença básica, perdem a capacidade de cuidar deles mesmos”.
A notícia boa, segundo Jaber, é que a partir das últimas décadas do século passado surgiram medicamentos melhores que podem atingir evolução no século atual de grande eficácia na manutenção da normalidade desses pacientes. “Então, hoje em dia, é possível tratar uma pessoa com esquizofrenia com evolução excepcional”. Jaber destacou, porém, a necessidade de haver serviços de internação emergencial para períodos em que o paciente tenha alguma piora ou crise. “Em duas ou três semanas, pode voltar à vida completamente normal, sempre que mantiver o tratamento ambulatorial, em consultório”.

domingo, 17 de maio de 2020

Hoje, 17 de maio, é o Dia Mundial da Internet. Mas você sabe o que se comemora?

O Dia Mundial da Sociedade da Informação, conhecido popularmente como Dia Mundial da Internet, foi instituído no dia 17 de maio de 2005 após uma Assembléia Geral das Nações Unidas, na Tunísia. A CMSI (Cúpula Mundial sobre a Sociedade da Informação) propôs à ONU (Organização das Nações Unidas) a criação de uma data comemorativa para a inclusão digital. Uma das metas da CMSI era diminuir a exclusão digital e interligar, a partir da internet, países desenvolvidos e subdesenvolvidos, garantindo acesso mundial à rede.

No dia 17 de maio de 2006, a UNESCO celebrou a data, promovendo a conscientização pública para os benefícios proporcionados pela internet, como o compartilhamento de ideias e informações sem restrição.

Antes de 2005, o dia 17 de maio era conhecido como o Dia Mundial das Telecomunicações, em comemoração à fundação da União Internacional de Telecomunicações (UIT), ocorrida em 1865. Portanto, o Dia Mundial da Internet mostra a evolução das mídias expostas na mesma data, incluindo a internet como  uma ferramenta importante de comunicação.

A UIT comemora a data com uma premiação anual aos que mais colaboraram com o desenvolvimento tecnológico no mundo. Em 2011 o tema abordado foi "Uma Vida Melhor em Comunidades Rurais com Tecnologia da Informação". Uma das grandes ganhadoras foi a presidente da Finlândia, Tarja Halonen, que deu acesso à banda larga para todos os cidadãos.

O mesmo prêmio já entregue ao ex-presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, por levar inclusão e proteção digital a escolas brasileiras.
Fonte: https://olhardigital.com.br/noticia/17_de_maio_dia_mundial_da_internet/18031

Há 30 anos, OMS tirou homossexualidade de catálogo de distúrbios



"Diziam que o diabo botava isso na gente". "A psicóloga perguntou se eu havia sido estuprado na minha infância". "Ouvi que era coisa de pai muito ausente".

Os relatos integram o livro "Tentativas de Aniquilamento de Subjetividades LGBTIs", lançado em 2019 pelo Conselho Federal de Psicologia.

A obra ouviu 32 pessoas apontadas como doentes e obrigadas pela família a passar por "sessões de cura" em consultórios e comunidades terapêuticas para deixarem de ser lésbicas, gays, bissexuais, trans, travestis e intersexo.

Neste domingo (17), faz 30 anos que a OMS (Organização Mundial da Saúde) retirou o homossexualismo (o sufixo "ismo" refere-se a doença na medicina) da 10ª edição da CID, sigla em inglês para Classificação Estatística Internacional de Doenças.

Antes da mudança, a homossexualidade (o sufixo "dade" significa comportamento) estava no mesmo patamar de transtornos como a pedofilia.

Em 1973, a Associação Americana de Psiquiatria já havia banido a homossexualidade de sua lista de distúrbios.

No Brasil, a medida foi tomada pelo Conselho Federal de Medicina em 1985, após pressão do Grupo Gay da Bahia, conta Luiz Mott, fundador da instituição. "Fizemos um abaixo-assinado, que recolheu 16 mil assinaturas numa época em que só havia fax."

O 17 de maio virou o Dia Internacional Contra a Homofobia e a Transfobia.

A antropóloga Regina Facchini, pesquisadora do Núcleo de Estudos de Gênero Pagu, da Unicamp, explica que a OMS despatologizou a homossexualidade, mas deixou um resíduo. "Ficou em aberto a possibilidade de as pessoas que não se sentirem confortáveis com sua homossexualidade procurarem tratamento."

Para a OMS, essas pessoas sofriam de orientação sexual egodistônica. No ano passado, a entidade tirou da egodistonia o status de transtorno psíquico quando baniu a transexualidade de seu novo cadastro de patologias, que passa a valer em janeiro de 2022.

Desde 1999, os psicólogos são obrigados a cumprir a resolução 001 do Conselho Federal da categoria, que proíbe terapias de reversão sexual em pessoas LGBTIs. Para a entidade, não é possível curar uma doença que não existe.

Mas, por causa da brecha deixada pela OMS, psicólogos religiosos conseguiram nos tribunais aval para fornecer a chamada "cura gay".

O grupo Psicólogos em Ação obteve na Justiça Federal do Distrito Federal uma liminar em setembro de 2017 e uma sentença favorável três meses depois expedida pelo juiz Waldemar de Carvalho.

No seu despacho, Carvalho negou cassar a resolução 001, mas entendeu que não poderia deixar "desamparados os psicólogos que se dispunham a estudar e aplicar suas técnicas àqueles que procurarem suporte no enfrentamento de seus mais profundos sofrimentos relacionado à orientação sexual egodistônica".

Psicólogos também se alinharam a políticos evangélicos para tentar implantar a medida. De ao menos cinco iniciativas apresentadas na Câmara Federal, entre 2005 e 2016, uma está em tramitação e as demais foram arquivadas.

Cris Serra, que pesquisa religião e sexualidade na Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), vê na pressão de mercado um dos pilares de sustentação da "cura gay". "As comunidades terapêuticas fazem, na clandestinidade, esses atendimentos", diz.

A "cura gay" foi um serviço legalmente fornecido no Brasil de setembro de 2017 até abril de 2019, quando a ministra Cármen Lúcia, do STF, deu liminar a um pedido do Conselho Federal de Psicologia para que a resolução 001 fosse novamente cumprida à íntegra. Em janeiro deste ano, a ministra suspendeu a tramitação da ação popular do grupo Psicólogos em Ação.

Para Pedro Paulo Bicalho, presidente do Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro, o desconforto sentido por uma pessoa LGBTI não é um problema dela, mas social.

"Essa sensação de rejeição em relação à própria sexualidade é o efeito mais direto que uma pessoa não heterossexual vive na sociedade LGBTfóbica brasileira", diz.

A reportagem procurou o Psicólogos em Ação, que não respondeu aos pedidos de entrevista.

O cientista social Alexandre Oviedo, que analisou controvérsias no discurso da "cura gay" promovida por 19 organizações que trabalham em igrejas, diz que elas buscam um verniz científico nos seus discursos e ligar a homossexualidade a abusos na infância ou família desestruturada."

Para o advogado Renan Quinalha, da Unifesp, o movimento LGBTI tem um desafio:"se reinventar quando falta espaço".


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/79475-ha-30-anos-oms-tirou-homossexualidade-de-catalogo-de-disturbios.html

domingo, 10 de maio de 2020

7 Curiosidades sobre o Dia das Mães que você não sabia!

Mensagem para o Dia das Mães – Mensagens de Bom Dia
Algumas importantes curiosidades sobre o dia das mães revelam como esta data surgiu e porque ela é celebrada há muitas décadas em todo o mundo.
Para saber quais são essas curiosidades ao redor desta data tão especial, confira nosso post.
curiosidades sobre o dia das mães

Lista com 7 curiosidades sobre o dia das mães

1 – Dia comemorado na antiguidade grega

Muito antes de esta data ser institucionalizada em quase todos os países, o Dia das Mães já era celebrado pelos povos da Grécia antiga, aproximadamente entre o ano de 1.100 a.C e 146 a.C, consistindo numa festa em devoção aos deuses da mitologia, onde a maior homenagem era para Rhea, mãe de todos os deuses.
Esta festa acontecia sempre no mês de março com o objetivo de homenagear a figura materna das gregas.

2 – As mães eram homenageadas pelos romanos

Antes também da data institucionalizada no mundo contemporâneo, os romanos faziam suas homenagens às mães por meio de uma grande festividade ocorrida no início de março, conhecida como “Matronália”.

3 – A data foi criada por uma professora

Outra das curiosidades sobre o Dia das Mães tal como é comemorado hoje, trata-se da sua criação.
A professora norte-americana, Anna M. Jarvis (1864-1948), que perdeu sua mãe no ano de 1905 e com isso passou por um intenso processo depressivo, despertou a preocupação de suas melhores amigas que, para amenizar a dor da professora, resolveram fazer uma festa em homenagem à memória da mãe de Anna.
A professora se sentiu tão confortada com a homenagem que decidiu lutar para que esta comemoração fosse estendida para todas as mães (vivas ou mortas).
Para isso, Anna escreveu diversas cartas a religiosos, políticos, comerciantes e empresários com a finalidade de instituir um dia em homenagem às mães.
Com isso, o Dia das Mães tornou-se amplamente comemorado nos Estados Unidos a partir do ano de 1914, quando o Congresso norte-americano aprovou a criação da data, definindo a comemoração para o segundo domingo de maio.

4 – No Brasil, esta comemoração iniciou em 1932

O Dia das Mães foi institucionalizado no Brasil durante o governo do presidente Getúlio Vargas, em 1932.
Vale ressaltar que aqui no país a data já era celebrada desde 1918 pela Associação Cristã de Moços.
Seguindo os moldes da comemoração feita nos Estados Unidos, Itália e Japão, não definiu-se uma data específica, mas sim que o Dia das Mães seria comemorado no segundo domingo de Maio.

5 – Em Portugal, a comemoração tem caráter religioso

Pelo fato de Portugal ter suas origens tradicionalmente católicas, o Dia das Mães neste país é comemorado no primeiro domingo de Maio, mês no qual os católicos prestam suas homenagens para Nossa Senhora de Fátima, uma das santas mais conhecidas no país.

6 – A data não era para ser “comercial”

Ao contrário do que almejava a professora responsável pela criação do Dia das Mães, as comemorações desse dia tomaram uma dimensão altamente comercial, perdendo bastante o objetivo principal que seria homenagear as mães de forma mais singela, oferecendo apenas flores e cartões, por exemplo.
Ao ver esta situação, Anna Jarvis passou a lutar para que a institucionalização desta data fosse revogada, o que não surtiu efeito no Congresso dos Estados Unidos, que manteve o Dia das Mães no segundo domingo de Maio e, tal como conhecemos hoje, com ampla comercialização de presentes.

7 – Uma data bastante lucrativa

De acordo com pesquisas realizadas por economistas, os brasileiros investem maiores valores nos presentes das mães do que naqueles comprados para o dia dos pais.
Este fator faz com que o Dia das Mães seja considerado a segunda maior data comemorativa do ano – ficando atrás somente do Natal−, responsável por gerar os melhores resultados para o comércio.
Essas curiosidades sobre o Dia das Mães revelam que, embora a intenção da criação desta data não fosse meramente comercial, o desejo dos filhos ao retribuírem todo amor e carinho recebido por elas também se manifesta em flores, presentes e demais mimos que toda mãe tem direito, sobretudo neste dia tão especial.
Fonte: http://blog.darom.com.br/curiosidades-sobre-o-dia-das-maes/