domingo, 8 de outubro de 2023

Hamas promove massacres e faz reféns em Israel

Extremistas islâmicos sequestraram militares e civis em diversas localidades na Faixa de Gaza

Pelo menos mil combatentes do Hamas romperam o bloqueio israelense contra a Faixa de Gaza. A cerca que fica na fronteira entre Israel e o enclave palestino foi violada, e também houve infiltração usando parapentes e barcos.

Essa invasão foi acompanhada pelo disparo de milhares de foguetes contra Israel. Os combatentes do grupo extremista islâmico fizeram incursões em diversas localidades no sul de Israel, promovendo massacres de civis e de militares e fazendo reféns.

Em resposta, o governo do premiê Binyamin Netanyahu declarou estado de guerra e iniciou bombardeios contra diversas localidades na Faixa de Gaza. O número de mortos entre israelenses e palestinos já supera os 430 e há, pelo menos, 1.600 feridos.

Um número indeterminado de civis e militares foram sequestrados por combatentes do Hamas e levados à Faixa de Gaza. Também há relatos de civis feitos reféns dentro de suas próprias casas em várias localidades no sul de Israel.

O prefeito do conselho regional de Sha'ar Hanegev, Ofir Liebstein, foi morto em enfrentamento com os combatentes do Hamas, informou o jornal Times of Israel.

Em Ofakim, combatentes mataram o motorista de uma ambulância do Magen David Adom, equivalente à Cruz Vermelha em Israel, enquanto ele se dirigia para atender vítimas dos ataques.

Também há registro de ações de combatentes armados na base militar de Re'im. O local foi retomado pelas forças de Israel, ainda segundo o jornal.

Imagens divulgadas pelo grupo extremista mostram corpos de vários soldados ensanguentados em locais que parecem ser alojamentos militares. O Exército israelense não se pronunciou sobre as cenas.

Para além dos confrontos nos arredores da Faixa de Gaza, há relatos de embates entre manifestantes palestinos e forças de segurança israelenses em Jerusalém Oriental e em cidades da Cisjodânia como Al Bireh, Qalandia, Hebron e Al-Hadr. Também houve incidentes no assentamento judaico de Beit Aryeh, no norte da Cisjordânia.

Em nota, o Itamaraty afirmou que mantém contato com cerca de 30 brasileiros que residem na Faixa de Gaza e outros 60 que moram em Ashkelon e em localidades na zona de conflito. Segundo o ministério, há cerca de 14 mil brasileiros morando em Israel e outros 6.000 nos territórios palestinos.

A ação indica uma falha dos serviços de inteligência de Israel, que parecem ter sido pegos de surpresa. Trata-se de uma das mais graves escaladas no conflito israelo-palestino em anos. O último grande conflito entre Israel e Hamas foi uma guerra de 10 dias em 2021.

Fonte: https://atarde.com.br/mundo/hamas-promove-massacres-e-faz-refens-em-israel-1244782 

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