No último dia 08 de março, foi
divulgada em portais de notícias da cidade e nas redes sociais que Inhambupe
foi a cidade que liderou em geração e manutenção de emprego na nossa região.
Muito se questionou a veracidade desse fato, e aqui já adianto que os números
são reais, porém é necessária uma análise disso.
Primeiro ponto a ser reforçado, a
fonte da informação é o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED),
que é um órgão do Ministério do Trabalho. Não existe motivo lógico para que o
ministério do trabalho em Brasília, inventasse um número desse para beneficiar
uma cidade do porte da nossa.
Além disso, podemos confirmar
essa informação pela divulgação feita em dezembro de 2017, onde o Tribunal de
Contas do Estado da Bahia (TCE-BA) divulgou que Inhambupe foi também a cidade
que mais cresceu na arrecadação do ICMS, imposto ligado a atividades comerciais
e de serviços, em toda a região, foi um crescimento de 14,81% contra 5.85% de
Alagoinhas por exemplo.
Por outro lado, por mais que
Inhambupe seja a que proporcionalmente mais cresceu na região, ainda é algo
pequeno perante as outras cidades. Basta olhar para os números para perceber de
onde vem a descrença da população, Alagoinhas mesmo tendo queda nas vagas de
emprego gerou quase 7.000 vagas, Inhambupe nem 500.
São poucas vagas de emprego para
uma cidade com mais de 40.000 habitantes, a população praticamente não percebe
a criação desses postos de trabalho.
Dessa forma, o que fica de reflexão
sobre o fato é que por mais que o avanço ainda fique abaixo das nossas
expectativas, é um avanço e precisamos perceber isso como um sopro de
esperança, um sinal de que nossa cidade vem progredindo, mais devagar do que
queríamos é verdade.
Cabe a nós comerciantes
evoluirmos, melhorarmos nossos negócios e gerar ainda mais empregos, cabe a
aqueles que ainda não empreendem, olhar as inúmeras oportunidades que ainda
existem na cidade e enfrentarem o desafio de iniciar uma empresa, melhorar o
comércio local e gerar ainda mais empregos empurrando nossa economia para
frente.
O caminho é longo, mas os sinais
de prosperidade já começam a aparecer.
Autoria: Isaac Veloso Neto, publicitário, empresário e integrante
do Movimento um Novo Comércio.
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