Se
você já teve catapora, sabe qual tipo de vírus causa essa doença? E
quando a sua pressão é medida, entende o que aqueles números querem
dizer? Se você sente curiosidade por saber um pouco mais sobre algumas
questões comuns relacionadas com a saúde, confira a seguir cinco fatos
médicos interessantes — selecionados a partir de um artigo publicado
pelo pessoal do Today I Found Out — que podem ajudar você a entender melhor o seu corpo:
1 – Por que a quimioterapia faz o cabelo cair?

Embora
existam mais de 200 tipos de câncer, todos são resultado do
desenvolvimento anormal das células. Apesar de haverem vários
medicamentos que atacam diferentes tipos de células doentes, a maioria
tem como principal ação interromper o processo de divisão celular.
Entretanto, essas substâncias também acabam agindo sobre células
saudáveis, principalmente aquelas que apresentam uma elevada taxa de
divisão.
Entre as células humanas com altos índices de
multiplicação, estão as que se encontram nas mucosas da boca, na parede
interna do estômago, na medula óssea e nos folículos capilares. Assim,
além da queda de cabelo, outros efeitos colaterais comuns em pacientes
que são submetidos à quimioterapia são a inflamação do trato digestivo e
a diminuição na produção de células brancas, tornando os sistemas
imunológicos dos doentes mais vulneráveis.
2 – Você sabia que a catapora é um tipo de herpes?

A
catapora, aquela doença chata e altamente contagiosa que normalmente
nos afeta quando ainda somos crianças, é, na verdade, provocada por um
tipo de vírus do herpes chamado varicela-zóster. Embora os mais
comentados sejam os de transmissão sexual, existem mais de 25 tipos
diferentes desse agente, e apenas oito deles — até onde se sabe — são
capazes de infectar os seres humanos.
Mas não pense que apenas as
criancinhas sofrem com a doença. O varicela-zóster pode permanecer
dormente nos gânglios nervosos, podendo provocar mais tarde o
herpes-zóster, especialmente entre pessoas com baixa defesa imunológica,
como idosos, pacientes com doenças imunodeficientes ou indivíduos que
passaram por períodos de grande estresse.
3 – O que os números da pressão arterial significam?

Depois
de ter a pressão medida, você alguma vez já se perguntou o que aqueles
números — “12 por 8” ou “14 por 9”, por exemplo — representam? Antes de
entender o que eles significam, que tal conferir como funciona o
processo de medição? O aparelho utilizado para medir a pressão se chama
esfigmomanômetro e normalmente é colocado ao redor do braço, sendo
inflado até que o fluxo sanguíneo seja interrompido.
Os batimentos
cardíacos deixam de ser ouvidos através do estetoscópio e, então, pouco
a pouco o ar do esfigmomanômetro vai sendo liberado. O pulso volta a
ser perceptível, e esse batimento inicial corresponde ao primeiro número
da medição que, por sua vez, equivale à pressão sistólica, ou seja, a
pressão quando o coração se contrai para bombear o sangue.
Depois,
o ar do esfigmomanômetro continua a ser liberado, e os sons ouvidos
durante a descompressão correspondem à pressão diastólica, simbolizada
pelo número menor e correspondente à pressão no interior das artérias
entre os batimentos cardíacos. Com essa medição em mãos, é possível
deduzir várias informações a respeito do coração, tais como se ele está
funcionando corretamente ou não, e se está trabalhando demais — ou “de
menos” —, por exemplo.
4 – Por que as pessoas ficam mais gripadas no inverno?

Numerosos
estudos já comprovaram que as baixas temperaturas não aumentam as
chances de que um indivíduo seja infectado pelo vírus da gripe ou do
resfriado. No entanto, quando faz frio, é comum que as pessoas
permaneçam em locais fechados, ficando, portanto, em contato próximo com
outras pessoas, algumas das quais podem estar infectadas. Mas,
primeiro, vamos falar da gripe.
Um fator que contribui para que as
pessoas fiquem gripadas com mais frequência no frio é que o vírus da
gripe se torna extremamente estável em baixas temperaturas, ao contrário
do que acontece no calor, já que esse agente deixa de ser transmitido a
partir dos 30° C. No hemisfério norte, por exemplo, onde os invernos
são mais severos, inclusive existe a expressão “estação da gripe”.
Além
disso, a umidade também afeta a sua transmissão, e quanto mais seco o
ambiente, melhor para o danado do vírus, pois, dessa forma, ele pode
permanecer mais tempo em suspensão no ar. Com relação aos resfriados,
existem mais de 200 variedades de vírus que podem provocá-los e, além de
os sintomas serem muito mais amenos do que os da gripe, eles não
guardam muita relação com as estações do ano, e costumam ser
transmitidos por contato.
5 – Você sabe o que provoca a caspa?

A
caspa nada mais é do que células epiteliais mortas que vão se soltando
do couro cabeludo, podendo ser seca ou oleosa. Ela pode ser o resultado
do simples ressecamento da pele ou de condições como o eczema e a
psoríase, por exemplo, que provocam uma superprodução de células
epiteliais que acabam escamando.
Outra causa comum da caspa é a
dermatite seborreica, que é decorrente da produção excessiva de óleo
pela pele, da infecção pelo fungo chamado Malassezia furfur —
que normalmente habita os folículos pilosos — ou pela combinação desses
dois fatores. Nesse caso, além de afetar o couro cabeludo, a descamação
também pode ser observada em áreas como a face, peito, costas, axilas e
ouvidos, acompanhada de vermelhidão e irritação.
Fonte: http://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/40500-entenda-melhor-seu-corpo-com-esses-5-fatos-medicos-curiosos.htm
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