sábado, 2 de março de 2013

Nove municípios realizam novas eleições neste domingo (3)

Imagem: www.construindoahistoria.com
Eleitores de nove municípios voltam às urnas neste domingo (3) para escolher seus prefeitos, informou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As eleições anteriores foram anuladas porque os candidatos que concorreram em 2012 tiveram o registro de candidatura rejeitado. Entre os motivos está a Lei da Ficha Limpa.

As cidades estão em quatro estados: Eugênio de Castro (RS) e Novo Hamburgo (RS); Sidrolândia (MS) e Bonito (MS); Camamu (BA); Balneário Rincão (SC), Campo Erê (SC), Criciúma (SC) e Tangará (SC).

As novas eleições acontecem das 8h às 17h, no horário local de cada cidade. Para votar, é necessário apresentar documento de identidade com foto. O título de eleitor serve para localizar de forma mais rápida a seção eleitoral.

Segundo o TSE, os candidatos vencedores nas últimas eleições, mesmo tendo obtido mais de 50% dos votos válidos, não podem ser diplomados e empossados porque o registro de candidatura foi negado depois do dia da eleição.

Os municípios estão sendo governados interinamente pelos presidentes das Câmaras de vereadores.

Estão programados novos pleitos em outros 14 municípios. Em 7 de abril, serão realizadas novas eleições em: Pedra Branca do Amaparí (AP); São João do Paraíso, Biquinhas, Diamantina e Cachoeira Dourada (MG); Joaquim Távora (PR); Serra do Mel e Caiçara do Rio do Vento (RN); Muquém do São Francisco (BA); Coronel Macedo, Eldorado e Fernão (SP); e Tucunduva e Sobradinho (RS).

Em Erechim e Vacaria (RS), as eleições marcadas para os dias 3 de março e 7 de abril, respectivamente, foram suspensas após a ministra do TSE Luciana Lóssio conceder liminares determinando o retorno dos eleitos em 2012 aos cargos, até decisão definitiva do plenário do tribunal sobre a cassação dos registros de candidatura.

Santa Catarina
Em Criciúma, concorrem seis candidatos: Fábio André Brezola (PT), Américo Ricardo de Faria (DEM), Cíntia dos Santos (PSTU), Márcio Burigo (PP) e Rodrigo Maciel (PCB). Em outubro, Clésio Salvaro (PSDB), candidato à reeleição, foi considerado inelegível pelo TSE com base na Lei da Ficha Limpa. Ele recebeu 76% dos votos nas urnas nas eleições de outubro de 2012.

Em Balneário Rincão, Décio Góes (PT) venceu a eleição de outubro, mas foi barrado na Lei da Ficha Limpa. Como sua punição de 8 anos sem direitos políticos terminou em dezembro, concorre agora com Jairo Custódio (PMDB).

Em Campo Erê, o prefeito e candidato à reeleição em outubro do ano passado, Odilson Vicente de Lima (PR), teve o registro indeferido com base na Lei da Ficha Limpa. Agora concorrem Itamar Andreatta (PSD) e Rudimar Borcioni (PT).

Em Tangará, o prefeito reeleito, Robens Rech (PMDB), teve seu pedido de registro de candidatura negado pelo TSE. São candidatos desta vez Euclides Cruz (PSD) e Girlene Borsói (PMDB).

Em Balneário Rincão, Campo Erê, Criciúma e Tangará não haverá recebimento de justificativas por ausência no domingo, segundo o Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. São obrigados a votar eleitores inscritos antes de 10 de maio de 2012. Quem não puder comparecer deve justificar a sua ausência nos próximos 60 dias em qualquer cartório eleitoral.

Rio Grande do Sul
Em Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre, concorrem José Luiz Lauermann (PT) e Paulo Roberto Kopschina (PMDB). Em 30 de agosto de 2012, o TRE-RS indeferiu o pedido de registro de candidatura do então prefeito de Novo Hamburgo, Tarcísio Zimmermann (PT).

Em Eugênio de Castro, concorrem Horst Daltro Steglich (PSDB) e Sirlei Maria Reginaldo (PP). Os registros da chapa composta por Bruinsma e Zweigle e do vereador Teixeira foram cassados. Os três políticos também ficaram inelegíveis por oito anos. Bruinsma recebeu, ainda, multa de 50 mil Ufirs, e Teixeira, multa de R$ 25 mil.

Mato Grosso do Sul
No município de Bonito, o primeiro colocado, Geraldo Marques (PDT), teve o registro de candidatura cassado pelo TSE e não pôde ser diplomado. Agora concorrem Leonel Lemos de Souza Brito (PTdoB) e Odilson Soares (PSDB).

Em Sidrolância, são candidatos Ari Basso (PSDB) e Acelino Cristaldo (PMDB). Enelvo Felini (PSDB), prefeito eleito em 2012, teve o registro cassado por ter aplicado índices inferiores aos 60%, determinados em lei do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef).

Bahia
Em Camamu, no sul do Estado, dos cinco candidatos que concorreram nas eleições majoritárias em outubro, quatro tiveram as candidaturas negadas. Desses, três desistiram de entrar com recurso no TSE e um renunciou um dia antes do pleito. Agora concorrem Emiliana de Zequinha da Mata (PP), Luiz Oliveira da Luz (PRB), Noélia Maria Nascimento da Silva (PRP), Francisco Vasconcelos (PMDB) e Deroakson Mattos Rosa (PHS).

Fonte: http://camacarinoticias.com.br/leitura.php?id=203872

Um comentário:

  1. Em Saquarema-RJ aconteceu um fato muito estranho. Antes das eleições de 2012 era só andar pelas ruas e perguntar em quem o eleitor iria votar que a resposta era unânime: Pedro Ricardo, candidato da oposição. Pois bem, o rapaz perdeu em todas, eu disse todas as 173 urnas da cidade. Perdeu e perdeu de muito. O mais estranho é que hoje, dois meses após as eleições, você vai às ruas e os eleitores continuam unânimes em dizer que votaram em Pedro Ricardo. Seria muito mais cômodo para o eleitor dizer que votou na candidata vitoriosa. Mas não, o eleitor bate o pé afirmando que votou no outro. Curiosamente, é difícil encontrar alguém que confirme que votou na candidata vencedora, que coincidentemente é a esposa do deputado estadual Paulo Melo, presidente da ALERJ. Existem vários relatos da internet e inclusive vídeos no YOUTUBE atestando a vulnerabilidade das urnas eleitorais. Está lá pra quem quiser assistir. Esse triunvirato: Sérgio Cabral, Luiz Zveiter e Paulo Melo atenta contra a democracia. Todos os poderes encontram-se de um lado só da balança, prejudicando a alternância do poder, principal filosofia democrática. O fato é que não adianta espernear, pois o TSE, por mais que existam evidências que comprovem, jamais irá admitir fraudes em suas 'caixas pretas'. O ideal seria que a urna eletrônica emitisse, também, um cupom onde mostrasse em quem o eleitor votou. E que esse cupom fosse colocado numa urna tradicional ao lado dos mesários, para fins de comprovação posterior. Uma coisa é certa: nenhum outro país no mundo, depois de examinar, quis comprar nosso ‘avançadíssimo, rápido e moderno' método de escrutínio, nem o Paraguai.

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