segunda-feira, 16 de abril de 2012

Professores querem derrubar liminar que considera greve na Bahia ilegal


Paralisados há cinco dias, os professores da rede estadual de ensino da Bahia decidiram, nesta segunda-feira (16), durante reunião do comando de greve, entrar com um recurso para derrubar a liminar que declarou a ilegalidade do movimento.  O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), que coordena a mobilização, exige o cumprimento do acordo de reajuste de 22,22% no piso nacional por parte do governo. Até o momento, a paralisação se mantém por tempo indeterminado. Cerca de um milhão de estudantes estão sem aulas em todo estado.
De acordo com Rui Oliveira, coordenador-geral da APLB, o planejamento da greve está mantido mesmo sob risco de multa diária de R$ 50 mil, indicado na ordem judicial emitida na sexta-feira (13) pelo juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública de Salvador, Ricardo D’ Ávila. "Amanhã temos reunião na capital e no interior e, na quarta-feira [18], iremos reunir os professores na sede da governadoria. Não tem entendimento. O setor jurídico recebeu ordem para entrar com recurso e vai construir a argumentação", afirma.
O magistrado pediu retorno imediato das atividades. A adesão dos professores é de maioria. Na cidade de Itabuna, sul da Bahia, por exemplo, 95% dos profissionais, segundo a APLB, participam da greve. Em Feira de Santana, a segunda maior cidade do estado, a mobilização da classe afeta as atividades educacionais de aproximadamente 150 mil alunos.

Fonte: G1 Ba

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