Para acessar os resultados, o estudante precisa informar seu CPF e a
senha cadastrada durante o período de inscrição. Caso o participante
tenha perdido a senha é possível recuperá-la no sistema. O boletim
apresenta o desempenho do candidato nas quatro provas objetivas
(linguagens, matemática, ciências humanas e da natureza), além da nota
de redação.
A metodologia utilizada na correção do Enem é a TRI (Teoria de Resposta
ao Item), modelo estatístico que permite que diferentes edições da prova
sejam comparáveis. Para o cálculo da nota, leva-se em conta não apenas o
número de acertos do candidato, como nos vestibulares tradicionais, mas
o nível de dificuldade de cada item.
Uma questão que teve baixo índice de acertos é considerada "difícil" e,
portanto, tem mais peso na pontuação final. Aquelas que têm alto índice
de acertos são classificadas como "fáceis" e contam menos pontos na nota
final. Dessa forma, dois participantes que acertaram o mesmo número de
itens podem ter médias finais diferentes.
Na TRI não existe uma pontuação máxima e mínima que o candidato pode
atingir --com exceção da redação, que não é corrigida por esse modelo e
cuja nota varia de 0 a 1000.
A partir do desempenho dos participantes, o Inep (Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais), responsável pelo Enem, constrói uma
escala de notas máximas e mínimas que permite ao aluno comparar seu
desempenho com o dos demais estudantes. A escala será divulgada
posteriormente pelo Inep.
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