No primeiro momento Dilma recebeu a difícil tarefa de suceder o presidente da república que bateu recorde em números de popularidade e de “aprovação ao seu governo”. Muitos não confiaram na então sucessora de Luis Inácio Lula da Silva, uma vez que ele conseguiu conduzir o Brasil em momentos difíceis.
Lula sempre esteve apelando para a sua popularidade, no entanto no seu governo não conseguiu beneficiar a maioria do proletariado, e utilizando durante as suas campanhas o discurso de que seu governo estagnou a dívida com o Fundo Monetário Internacional, mas parece que o mesmo se esqueceu de pagar uma dívida muito mais importante com os trabalhadores, que de maneira errônea acreditaram que Lula seria a saída para todos os seus problemas, uma vez que o então presidente carregaria a ideologia de trabalho para a Presidência da República.
A presidenta Dilma, como prefere ser chamada, já conseguiu mostrar como será o seu governo. E deve mostrar essa sua marca durante os seus próximos quatro anos, uma mulher sóbria e que fala apenas quando julga necessário. Diferente de Lula, que falava a todo o momento.
A sucessora do presidente mais popular da história do Brasil teve que mudar a sua forma de agir em determinadas situações, pois agora ela é a 16ª pessoa mais poderosa do mundo, como afirma a revista Forbes. Ficando a frente do presidente francês Nicolas Sarkozy.
Um dos principais entraves para a equipe da presidenta é a economia, controlar uma inflação desenfreada, e que pesa no bolso da população, assim como também tentar controlar a queda do dólar. Sabemos que esses problemas econômicos a serem tratados pela equipe não poderia ser contido em poucos meses, e também não temos como esperar medidas que beneficiem a população em tão pouco tempo.
Dilma assim como Lula foi eleita com uma maioria esmagadora e jamais poderíamos contestar a opinião pública, no entanto Dilma tem sido pressionada para que seu governo fosse mais técnico e não a entrega de cargos para aqueles empresários ou a concessão em busca de acordos que beneficiem os mais poderosos, mas nitidamente percebemos o inverso, uma verdadeira privatização de ministérios como é o caso do Ministério do Trabalho e da Previdência que ao invés de terem sido entregues a líderes de sindicais, para uma tentativa de propiciar aos trabalhadores uma melhor qualidade na condição de trabalho.
Sem dúvidas são esses dois ministérios também os responsáveis pela adoção de medidas para minorar as más qualidades de serviço, assim como trazer o trabalhador para que ele seja à base da economia brasileira, faça parte verdadeiramente.
O Brasil possui o melhor código de leis do trabalho (CLT), no entanto ele não é levado à risca, os trabalhadores
têm os seus direitos e não devem ser suprimidos e poucos conhecem. Por isso critica tão pouco e aceita muitas vezes de forma passiva.
Oito anos e seis meses de PT, não sabemos se mudará muita coisa. O que dá para se afirmar com convicção é que pelos argumentos ora apresentados por Dilma ora por seus assessores, o seu objetivo é único: tentar acalmar os ânimos das massas que colocaram os dois presidentes no poder, e mostrar para eles que o Governo Federal está trabalhando. Mas cuidado... Não sabemos até quando essa conversa colará. O povo quer ver melhoria.
Fonte: Vinícius Ferraz - Política e Cidadania.
http://www.itapetinganews.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário