O Movimento Terço dos Homens promove no dia 14 de novembro, o V Encontro Nacional do Terço dos Homens, no estádio de Pituaçu (Avenida Paralela), a partir das 7 horas. O evento contará com a presença do Cardeal Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Geraldo Majella Agnelo e do padre cantor, Antônio Maria. A entrada é franca.
Com o tema: “Convertidos por Jesus, evangelizamos com Maria” o encontro deve reunir 30 mil pessoas entre integrantes dos grupos do terço dos homens e seus familiares. Na programação estão previstos momentos de oração do terço, testemunhos, apresentações musicais, duas palestras, a Santa Missa e o show do Pe. Antônio Maria.
O Terço dos Homens é um movimento que tem arrebanhado centenas de homens para rezar e fortalecer o espírito cristão dentro e fora da família. A Arquidiocese de Salvador conta com mais de cem grupos espalhados por suas 128 paróquias.
O início do Terço dos Homens – O movimento surgiu na Arquidiocese de Salvador há seis anos, na paróquia São José de Amaralina. Padre Lázaro Muniz era o pároco na época e recebeu a vista de padre Miguel Lancaster, difusor do movimento. O religioso apresentou a proposta do Terço dos Homens, que foi acolhida pela paróquia e se espalhou em outras comunidades.
No Brasil, o movimento surgiu por volta de 1950, quando o diácono João Luiz Pozzobon, juntamente com um grupo de homens em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, resolveram rezar o terço mensalmente.
O objetivo era valorizar o espírito religioso dos homens, construir vínculos de amizade sincera e, assim, fortalecer o papel de pai e esposo. Do grupo inicial somente ele perseverou, não desistindo jamais do seu intento. Buscou popularizar e difundir a Oração do Terço nos mais diferentes locais, vinculando-o, posteriormente, à Campanha da Mãe Peregrina e às graças do Santuário.
O diácono Pozzobon cresceu numa família profundamente religiosa e Mariana. Em 1948 consagrou-se à Mãe Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, no Santuário Tabor de Santa Maria, Rio Grande do Sul. Foi ordenado diácono permanente em 1972, falecendo 13 anos depois, em 1985. Sua vida exemplar foi um testemunho de fidelidade, amor e dedicação a Deus e levou Dom Ivo Lorscheiter, então bispo de Santa Maria, a abrir, no dia 12 de dezembro de 1994, a causa de sua beatificação.
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