sábado, 6 de março de 2010

Rua Luís Viana

Filho de José Manuel Viana e Inês Ribeiro Viana, diplomou-se em direito pela Faculdade de Direito do Recife no ano de 1870. Foi nomeado promotor de Justiça em Xique-Xique, no interior baiano.

Em 1881 foi transferido para
Santa Cristina do Pinhal, depois para Viamão, no Rio Grande do Sul, mas logo volta à Bahia, ocupando agora a função de juiz, em Mata de São João e depois na capital, onde chega a Conselheiro (atual Desembargador) do Tribunal de Apelação, do qual foi Presidente.
Na política participou da constituinte estadual republicana, como Senador Provincial, presidindo a casa. Foi eleito governador, e depois afastou-se da vida pública, à qual retorna em 1911, elegendo-se Senador da República, em 1911.
Constitui-se um caso raro de um indivíduo que exerceu, por mérito próprio, os três poderes, em graus variados: Judiciário, Legislativo e Executivo.
Foi pai do também governador da Bahia,
Luís Viana Filho. Morreu a bordo do navio "Limburgia", em viagem à Europa.
Luís Viana herdou do seu antecessor a administração daquele que hoje é considerado um grande acontecimento que o Estado já presenciou em nossa História: a Guerra de Canudos, onde, a apartir deste desastroso episódio fratricida, grandes lições foram colhidas, principalmente a necessidade da integração do interior do nosso País e da reformulação da doutrima militar terrestre.

Entretanto, as forças estaduais - assim como as primeiras federais enviadas para combater
Antônio Conselheiro - foram fragorosamente derrotadas. Por conta deste insucesso, a imprensa local chegou a acusar o governador de monarquista - o que agravava inda mais a necessidade de resposta dos poderes públicos, ao suposto levante civil sertanejo.

Procurou reunir um secretariado composto dos maiores expoentes do Estado, dentre os quais Sátiro Dias, Guilherme Moniz e Augusto Brandão.
Durante uma breve ausência, em viagem à capital do país, foi substituído pelo Presidente do Senado Estadual, José Aquino Tanajura.
Era integrante do Partido Republicano Federalista da Bahia.

4 comentários:

  1. Obrigado pela postagem, esta foto deixou-me com um imensuarável orgulho de ser Inhambupense e de ter nascido nesta rua.

    Pedro Carlos

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  2. Obrigado pela postagem, esta foto traz uma imensurável recordação.

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  3. Eduardo, quando nós, servidores publicos concursados que entramos na prefeitura ganhando um salario e meio mais ou menos e hoje ja fomos alcançados pelo salario minimo teremos nossas perdas salariais repostas? E nosso estatuto do servidor que o atual prefeito ficou de analisar? Na verdade esse Euberto Luiz já está na história de Inhambupe, bem que ele mesmo disse!

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  4. É edu é o que esta faltando nesta gente é justamente o que Pedro Carlos tem Orgulho de ser Inhambupense que passa um pouco pelo ufanismo responsável acredito que Inhambupe tem como passar por uma revolução cultural e se transformar através da sociedade civil organizada não só aguardando soluções do poder publico se desenvolver e caminhar em todos os sentidos sem precisar de "estrangeiros" ou neste momento atual de "salvadores da pátria" a exemplo do ex-prefeito de Alagoinhas que esteve na rádio e foi tão divulgado a presença "realmente ele é bom para Alagoinhas" e me parece que nem pra lá ele foi bom já que não fez seu sucessor! Este é meu pensamento já que nossa terra hoje dispõe de uma juventude promissora formada por advogados, engenheiros, médicos,dentistas, professores, veterinários e outros proficionais de destaque não só em Inhambupe, mas na região, com condições de devolver o lugar de destaque que nossa terra merece e ainda digo mais fazer jus ao nosso hino que desde aquela época canta o progresso de Inhambupe que eu vejo esquecida pela nossa sociedade comodista a espera de um milagre alagoiense! Vamos Edu se engajar nesta luta e melhoramos a nossa terra vc possue hoje um meio de comunicação de credibilidade e de respeito, um espaço democrático e importante! Vamos utiliza-lo mais para fazer do nosso Inhambupe um lugar melhor para nós e principalmente para as futuras gerações!

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