sexta-feira, 22 de abril de 2022

1 em 4 candidatos 'muda de cor' ao se inscrever de novo no Enem


 Em um intervalo de apenas seis anos, mais de 1 em cada 4 participantes alterou sua declaração de raça/cor ao se inscrever uma nova vez no Enem. No saldo geral, as mudanças tendem a elevar a parcela de pardos em detrimento da de brancos, e a de pretos em detrimento da de pardos e brancos.

 

O resultado, presente em estudo recém-publicado na revista acadêmica Dados, corrobora as evidências do chamado processo de escurecimento da população brasileira, mostra que ele está ocorrendo de forma acelerada ao menos entre os mais jovens e destaca o caráter dinâmico da identificação racial, que envolve outros fatores além da pigmentação da pele.
 

Para chegar aos números, Adriano Senkevics, autor do trabalho e pesquisador do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), analisou microdados de sete edições do Enem entre 2010 e 2016.
 

O ano de 2010 foi escolhido como ponto de partida porque foi quando começou a ser adotado o sistema de inscrição pela internet, que tornou obrigatório o preenchimento do quesito cor/raça.
 

Com isso, o número de candidatos que não declaravam essa informação caiu de quase 2 milhões de candidatos para 169 mil -estes optaram por de forma deliberada não se classificar em nenhuma categoria em 2010.
 

Já 2016, o sistema de inscrição passou a retornar automaticamente a cor/raça declarada na edição anterior. Embora o candidato ainda possa mudá-la, Senkevics avalia que o mecanismo induziu uma maior estabilidade na declaração racial entre uma edição e outra.
 

Com um formato de inscrição homogêneo na maior parte do período analisado, pode-se também descartar eventuais erros de preenchimento como explicação para uma mudança massiva na autodeclaração dos candidatos.
 

O ano de 2016 também é significativo por ser o prazo limite de implantação da Lei de Cotas aprovada em 2012. Ela reservou metade das vagas nas instituições federais de ensino a estudantes egressos de escolas públicas e, dentro desse percentual, a proporção correspondente de pretos, pardos e indígenas no estado.
 

Para identificar a reclassificação racial, Senkevics analisou os formulários de quase dois terços de candidatos que se inscreveram mais de uma vez no exame ao longo do período (65,1%).
 

Ele focou nas categorias branco, pardo e preto por avaliar que havia uma maior volatilidade nas demais.
 

Sua análise mostrou que cerca de um quinto dos inscritos alterou sua declaração racial em anos consecutivos e 26,5% fizeram o mesmo considerando-se também inscrições em anos não subsequentes.
 

A mudança mais frequente no quesito raça/cor realizada pelos candidatos ao Enem foi de branco para pardo, realizada por 779,2 mil candidatos. A segunda mais frequente foi a de pardo para branco, realizada por 551,4 mil.
 

Também é expressivo o contingente de pardos que se reclassificaram como pretos (533,3 mil), e, em menor grau, o de pretos que passaram a se identificar como pardos (355,5 mil).
 

Menos frequente, como esperado, foi a mudança de classificação de branco para preto (35,4 mil) e de preto para branco (18,4 mil).
 

No saldo geral, o contingente de brancos diminuiu em 5,1%, o de pardos aumentou 1% e o de pretos teve um aumento expressivo, de 13,7%. Em 2016, essas categorias respondiam por 35,3%, 46,4% e 13,4%, respectivamente.
 

No caso dos pretos, o peso da reclassificação racial é tão importante que responde por dois terços do aumento da participação desse grupo no Enem ao longo do período analisado.
 

Embora o intervalo temporal analisado coincida com o da oficialização da Lei de Cotas, Senkevics afirma à Folha que há evidências de que as mudanças não têm caráter eminentemente instrumental, ou seja, não parecem ter como objetivo principal a habilitação para concorrer a uma vaga por ação afirmativa.
 

Isso porque em casos expressivos a reclassificação não beneficiaria o candidato nesse sentido (caso de pardos que mudam para pretos e vice-versa, ou de pretos e pardos que se reclassificam como brancos).
 

Além disso, a tendência do chamado escurecimento da população já havia sido apontada por outras pesquisas, uma das quais mostrou que ela é mais forte ainda entre pessoas com ensino superior já completo.
 

Um marco no estudo do tema foi a tese de doutorado defendida pelo demógrafo Vitor Miranda na Universidade da Pensilvânia, nos EUA, em 2014.
 

Ele mostrou que a tendência anterior de "empardecimento" da população brasileira, ou seja, de indivíduos mudarem a classificação de branco ou preto para pardo, havia mudado a partir dos anos 2000.
 

Concluiu que uma em cada três pessoas que se declaravam como pretas havia se reclassificado dessa forma.
 

Miranda avalia que o processo foi uma consequência da maior valorização da negritude, possibilitada pelo ativismo do movimento negro e pela abertura democrática, que deu margem a essa luta.
 

Dessa forma, entende, não é porque existe ação afirmativa que as pessoas mudam sua percepção racial, mas sim existe ação afirmativa porque há uma maior consciência de raça/cor. E é um processo que se retroalimenta.
 

"Se antes o negro era associado à classe mais pobre, hoje vê maior reconhecimento de sua cor pelo acesso a universidade", diz ele, que hoje é demógrafo no Statistikmyndigheten, o órgão estatístico oficial da Suécia.
 

"Busquei enfatizar que os negros não estão se descobrindo de forma passiva, mas são agentes que atuaram para levar a essa política."
 

Para Miranda, o estudo de Senkevics é importante por mostrar a continuidade do processo com dados do Enem, suprindo a ausência do censo de 2020.
 

Estudante de administração da Universidade Federal de Juiz de Fora, Gabriela Neves Pena, 24, inscreveu-se cinco vezes no Enem, de 2012 a 2016.
 

Nas quatro primeiras, quando ainda estava na escola (começou no nono ano como treineira), classificou-se como parda. Só na quinta vez, quando já estava no cursinho, foi que decidiu mudar para preta, por passar a entender-se assim.
 

Foi uma questão de exemplos e consciência, explica. "Na escola particular, havia muito poucas pessoas iguais a mim. Nas aulas, mostravam os negros só na senzala, sendo açoitados, e aí alguém falava 'olha a Gabriela'", lembra.
 

"Eu não gostava de me associar a pessoas pretas. Alisava meu cabelo e não tomava sol para não ficar mais escura ainda."
 

Foi no cursinho que ela diz ter adquirido maior consciência racial, ao entender melhor a história das pessoas negras nas aulas de sociologia e filosofia, e conviver em um ambiente mais diverso.
 

Foi na mesma época que a cantora Beyoncé lançou músicas que exaltavam as mulheres negras, o que também ajudou, lembra.
 

Ao entrar na universidade, Gabriela não se candidatou por cotas, por não se enquadrar no critério de renda. Mas já se entendia como preta, e não alisou mais os cabelos.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/162983-1-em-4-candidatos-muda-de-cor-ao-se-inscrever-de-novo-no-enem.html

quarta-feira, 20 de abril de 2022

'BBB22': Na reta final, Gustavo é eliminado com rejeição

Com a eliminação de Jessi, a última mulher da casa, após 7 anos, o programa vai ter um ganhador homem. No entanto, seguindo o marasmo desta edição, nesta terça-feira (19), o público escolheu eliminar Gustavo, um dos participantes que mais movimentou a casa, com uma alta porcentagem: 81,53%. Ele, que entrou no reality pela 'Casa de Vidro', estava na berlinda ao lado de P.A e Eliezer, que receberam 2,39% e 16,08% dos votos. 

 

No discurso de eliminação, Tadeu Schmidt foi direto para a eliminação. "Ninguém saiu, o que tem esse grupo para não perder nunca? O que tinham os outros grupos para perder sempre? Por que o Eli resistiu até aqui? O que faria ele resistir a um confronto direto contra os invencíveis?", questionou.

 

 

Tadeu então enalteceu Gustavo, que foi em todos os paredões possíveis desde a entrada. "Mas nem ele percebeu que no fundo, o principal critério dele tinha um defeito de fábrica, rodízio de pessoas no paredão, no fundo é uma maneira de não se comprometer. Aquilo que parecia um mérito, de chamar todos para a briga, gerava uma zona de conforto, de fazer escolhas sem sofrimento", afirmou. 

 

Na reta final do programa, ainda na noite desta terça vai ter prova de líder e formação de paredão, que será votado entre Arthur, Eliezer, P.A, Scooby e Douglas.

 Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/holofote/noticia/65217-bbb22-na-reta-final-gustavo-e-eliminado-com-rejeicao.html

terça-feira, 19 de abril de 2022

Andarilho de Inhambupe é encontrado morto em Alagoinhas

 


Um homem em situação de rua foi encontrado morto na manhã desta terça-feira (19), na Rua Padre Vieira, terminal de coletivos no centro de Alagoinhas.

 

De acordo com as informações o mesmo vivia na rua e foi morto através de pedradas. O nome da vítima não foi divulgado.

 

Após tomar conhecimento do fato, uma viatura da PM foi deslocada até o local até a chegada da equipe do DPT. O corpo foi encaminhado ao IML local.

 

A autoria e a motivação do crime são desconhecidas e a Polícia Civil está investigando o caso.

 

Por muitos anos, a vítima morou em Inhambupe.       / Com informações e foto, Fala Alagoinhas News



Fonte: https://www.ronaldoleitenews.com.br/2022/04/andarilho-de-inhambupe-e-encontrado.html

Coronavac deve ser usada só em crianças e adolescentes, anuncia Queiroga

Com o fim da emergência sanitária, o uso da vacina Coronavac contra a Covid-19 deve ser restrito a crianças e adolescentes de 5 a 18 anos. A mudança foi anunciada na manhã desta segunda-feira (18) pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em entrevista em Brasília.
 

O Ministério da Saúde fez o pedido para que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorize por mais um ano para esse público o uso emergencial da Coronavac, vacina da farmacêutica chinesa Sinovac produzida no Brasil em parceria com o Instituto Butantan, mesmo com o fim da emergência sanitária em saúde.
 

A pasta disse que não incluiu no pedido o esquema primário em adultos. A agência reguladora ainda precisa aprovar essa solicitação.
 

Enquanto isto, o Butantan afirmou em nota que não recebeu informações sobre a alteração do status de emergência sanitária ou em relação a mudança no uso da Coronavac. "Neste sentido não há qualquer mudança nas diretrizes de saúde pública", continuou.
 

O instituto também lembrou sobre o pedido do Ministério da Saúde para a Anvisa da autorização de uso emergencial, mas não comentou o fato de que ele não deve contemplar os maiores de 18 anos.
 

Segundo Queiroga, a portaria que vai colocar fim na emergência sanitária será publicada até quarta-feira (20) e terá um prazo de 30 dias para entrar em vigor
 

"Ainda não se conseguiu colecionar evidências científicas suficientes para que esse imunizante [Coronavac] tivesse o registro definitivo. Para o esquema vacinal em adultos esse imunizante, eu penso e é um consenso em países que tem agências regulatórias do porte da Anvisa, ele não é usado para o esquema vacinal primário. Ele é usado para o esquema vacinal primário no Brasil para a faixa etária compreendida entre 5 a 18 anos", disse o ministro à nesta segunda.
 

Queiroga explicou que o adulto que ainda falta completar o esquema primário, porém, poderá tomar o imunizante.
 

A Anvisa disse, por meio de nota, que a solicitação feita pelo Ministério da Saúde é que a vigência das normas para a pandemia seja mantida por um ano a partir do momento da retirada do estado da Espin (Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional).
 

A prorrogação do prazo de vigência das normas ainda depende de aprovação da diretoria colegiada da Anvisa e, se aprovada, deve permitir que vacinas e medicamentos em uso emergencial continuem em uso por um ano.
 

"A Anvisa destaca que a vacinação contra Covid-19 deve continuar em andamento e que a dose de reforço deve ser aplicada nos públicos indicados", disse, em nota.
 

Atualmente, apenas o estado de São Paulo ainda prevê o uso da Coronavac como dose de reforço em adultos —no Plano Nacional de Imunização, do governo federal, ela é recomendada apenas para crianças e adolescentes.
 

Procurada, a Secretária de Saúde paulista não comentou especificamente sobre a Coronavac e afirmou apenas que "a campanha de vacinação segue normalmente para quem ainda não completou o esquema vacinal e os que não tomaram a dose de reforço".
 

Já a Prefeitura de São Paulo informou que vai continuar seguindo as orientações estaduais e que aguarda uma eventual mudança oficial do governo paulista.
 

Queiroga declarou na noite deste domingo (17), em cadeia de rádio e TV, o fim na emergência sanitária provocada pela Covid-19. Em sua fala, destacou investimentos federais na pandemia e prestou solidariedade às vítimas da doença.
 

Desde fevereiro o ministro vem tratando publicamente do assunto. Nos bastidores, o Palácio do Planalto vinha pressionando pela medida, visto que o presidente Jair Bolsonaro (PL) irá disputar a reeleição. Além disso, Queiroga tinha a expectativa de ser reconhecido como o gestor que terminou com a crise sanitária no Brasil.
 

"Graças à melhora do cenário epidemiológico, a ampla cobertura vacinal da população e a capacidade de assistência do SUS, temos hoje condições de anunciar o fim da emergência de saúde pública de importância nacional, a Espin. Nos próximos dias será editado um ato normativo disciplinando essa decisão", disse o ministro, em pronunciamento.
 

?A chamada Espin dá lastro ao uso emergencial de vacinas, compras sem licitação e outras regras ligadas à pandemia.
 

?Somente no Ministério da Saúde, 170 regras podem ser impactadas com o fim da emergência sanitária. O ministro ressaltou, em entrevista coletiva, que as normas não sofrerão impacto.
 

"Eu quero frisar que nenhuma política pública de saúde será interrompida. Nenhuma. Absolutamente, nenhuma. Até porque todas elas foram instituídas pelo governo federal por intermédio do Ministério da Saúde", disse o ministro.
 

Entre as mais sensíveis está a autorização de uso emergencial de vacinas e remédios. As vacinas da Pfizer, Janssen e AstraZeneca/Oxford já têm o registro definitivo e, portanto, não devem sofrer impacto com o fim da emergência sanitária.
 

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, disse que algumas medidas serão mantidas mesmo com o fim da Espin, como a testagem rápida nas farmácias. Ele também defende o fortalecimento da telessaúde.
 

Desde o seu início, a pandemia de Covid-19 causou oficialmente a morte de mais de 660 mil brasileiros. Bolsonaro sempre foi um crítico das medidas preconizadas pela Organização Mundial da Saúde, alegando supostos malefícios mais graves com a paralisia da economia, e estimulou discursos e práticas negacionistas por vários meses, entre elas o uso de medicamentos comprovadamente ineficazes contra a doença.
 

Queiroga e Bolsonaro chegaram a prometer acabar com a pandemia no Brasil e declarar que a Covid-19 se tornou uma endemia. O plano era reforçar a versão de que o governo venceu a crise sanitária, além de desestimular o uso de máscaras e outras medidas de proteção contra o vírus.
 

Como mostrou o jornal Folha de S.Paulo, Queiroga modulou o discurso ao ser alertado por auxiliares que não tem poder de encerrar a pandemia —a tarefa cabe apenas à OMS (Organização Mundial da Saúde).
 

O ministro conseguiria apenas revogar a Espin. Esse seria o principal caminho para esvaziar as restrições contra a Covid. A Saúde passou então a mirar o fim de regras que são tidas como desnecessárias neste momento,
 

Algumas independem da Espin. O governo federal já recomendou dispensar o uso de máscaras em ambientes de trabalho de estados e municípios com número de casos da Covid considerado "baixo" ou "moderado".
 

As mudanças foram feitas em portaria conjunta do Ministério do Trabalho e do Ministério da Saúde.
 

O governo implementou o estado de emergência em saúde pública no dia 4 de fevereiro de 2020. Essa medida pode ocorrer em casos de emergências epidemiológicas (como o coronavírus), desastres e desassistência à população.
 

Desde então, uma série de ações foram tomadas, como a aprovação do uso emergencial de uma vacina pela primeira vez no país, que ocorreu em janeiro de 2021.
 

Além disso, houve contratações sem licitações e a emissão de créditos extraordinários, que não são computados dentro do teto de gastos.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/162422-coronavac-deve-ser-usada-so-em-criancas-e-adolescentes-anuncia-queiroga.html
 

segunda-feira, 18 de abril de 2022

Coronavac deve ser usada só em crianças e adolescentes, anuncia Queiroga

Com o fim da emergência sanitária, o uso da vacina Coronavac contra a Covid-19 deve ser restrito a crianças e adolescentes de 5 a 18 anos. A mudança foi anunciada na manhã desta segunda-feira (18) pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em entrevista em Brasília.
 

O Ministério da Saúde fez o pedido para que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorize por mais um ano para esse público o uso emergencial da Coronavac, vacina da farmacêutica chinesa Sinovac produzida no Brasil em parceria com o Instituto Butantan, mesmo com o fim da emergência sanitária em saúde.
 

A pasta não incluiu no pedido o esquema primário em adultos. A agência reguladora ainda precisa aprovar essa solicitação.
 

Segundo Queiroga, a portaria com essa mudança será publicada até quarta-feira (20) e terá um prazo de 30 dias para entrar em vigor.
 

"Ainda não se conseguiu colecionar evidências científicas suficientes para que esse imunizante [Coronavac] tivesse o registro definitivo. Para o esquema vacinal em adultos esse imunizante, eu penso e é um consenso em países que tem agências regulatórias do porte da Anvisa, ele não é usado para o esquema vacinal primário. Ele é usado para o esquema vacinal primário no Brasil para a faixa etária compreendida entre 5 a 18 anos", disse o ministro à nesta segunda.
 

Queiroga explicou que o adulto que ainda falta completar o esquema primário, porém, poderá tomar o imunizante.
 

O ministro declarou na noite deste domingo (17), em cadeia de rádio e TV, o fim na emergência sanitária provocada pela Covid-19. Em sua fala, destacou investimentos federais na pandemia e prestou solidariedade às vítimas da doença.
 

Desde fevereiro o ministro vem tratando publicamente do assunto. Nos bastidores, o Palácio do Planalto vinha pressionando pela medida, visto que o presidente Jair Bolsonaro (PL) irá disputar a reeleição. Além disso, Queiroga tinha a expectativa de ser reconhecido como o gestor que terminou com a crise sanitária no Brasil.
 

"Graças à melhora do cenário epidemiológico, a ampla cobertura vacinal da população e a capacidade de assistência do SUS, temos hoje condições de anunciar o fim da emergência de saúde pública de importância nacional, a Espin. Nos próximos dias será editado um ato normativo disciplinando essa decisão", disse o ministro, em pronunciamento.
 

A chamada Espin (Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional]) dá lastro ao uso emergencial de vacinas, compras sem licitação e outras regras ligadas à pandemia.
 

Somente no Ministério da Saúde, 170 regras podem ser impactadas com o fim da emergência sanitária. O ministro ressaltou, em coletiva de imprensa, que as normas não sofrerão impacto.
 

Entre as mais sensíveis está a autorização de uso emergencial de vacinas e remédios. As vacinas da Pfizer, Janssen e AstraZeneca/Oxford já têm o registro definitivo e, portanto, não devem sofrer impacto com o fim da emergência sanitária.
 

Desde o seu início, a pandemia de Covid-19 causou oficialmente a morte de mais de 660 mil brasileiros. Bolsonaro sempre foi um crítico das medidas preconizadas pela Organização Mundial da Saúde, alegando supostos malefícios mais graves com a paralisia da economia, e estimulou discursos e práticas negacionistas por vários meses, entre elas o uso de medicamentos comprovadamente ineficazes contra a doença.
 

Queiroga e Bolsonaro chegaram a prometer acabar com a pandemia no Brasil e declarar que a Covid-19 se tornou uma endemia. "Devemos, a partir do início do mês que vem, com a decisão do ministro da Saúde de colocar fim à pandemia, voltarmos à normalidade no Brasil", disse o presidente em março.
 

O plano era reforçar a versão de que o governo venceu a crise sanitária, além de desestimular o uso de máscaras e outras medidas de proteção contra o vírus.
 

Como mostrou a Folha, Queiroga modulou o discurso ao ser alertado por auxiliares que não tem poder de encerrar a pandemia -a tarefa cabe apenas à OMS (Organização Mundial da Saúde).
 

O ministro conseguiria apenas revogar a Espin. Esse seria o principal caminho para esvaziar as restrições contra a Covid.
 

A Saúde passou então a mirar o fim de regras que são tidas como desnecessárias neste momento,
 

Algumas independem da Espin. O governo federal já recomendou dispensar o uso de máscaras em ambientes de trabalho de estados e municípios com número de casos da Covid considerado "baixo" ou "moderado".
 

As mudanças foram feitas em portaria conjunta do Ministério do Trabalho e do Ministério da Saúde.
 

Queiroga, inclusive, vai trabalhar sem máscara no Ministério da Saúde desde março. O ministro deixou de usar a proteção em decorrência do decreto do governador Ibaneis Rocha (MDB), que flexibilizou o seu uso no Distrito Federal.
 

Pela regra, a máscara deixou de ser obrigatória em locais abertos e fechados. Outros estados e municípios também já realizaram a flexibilização.
 

O governo implementou o estado de emergência em saúde pública no dia 4 de fevereiro de 2020. Essa medida pode ocorrer em casos de emergências epidemiológicas (como o coronavírus), desastres e desassistência à população.
 

Desde então, uma série de ações foram tomadas, como a aprovação do uso emergencial de uma vacina pela primeira vez no país, que ocorreu em janeiro de 2021.
 

Além disso, houve contratações sem licitações e a emissão de créditos extraordinários, que não são computados dentro do teto de gastos.
 

Em maio de 2021, a Secovid (Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19) foi criada, por meio de um decreto, para coordenar as ações durante a emergência em saúde pública. Na prática, ele perde sua função caso haja o fim da emergência sanitária.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/162367-coronavac-deve-ser-usada-so-em-criancas-e-adolescentes-anuncia-queiroga.html
 

domingo, 17 de abril de 2022

Taxa extra na conta de luz deixa de ser cobrada a partir deste sábado

A partir de ontem, sábado (16), a conta de luz pode ficar mais barata, com o fim a bandeira de escassez hídrica que resultava em uma taxa extra na conta de energia elétrica de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A medida, que encarecia os custos da energia elétrica, estava em vigor desde setembro de 2021. As informações são da Agência Brasil.

 

A redução estimada pelo governo nas contas de luz para o consumidor é de cerca de 20%. Isso será possível porque, com os reservatórios de quatro das cinco regiões do país mais cheios, é possível, ao operador do sistema elétrico nacional, dispensar o uso de termelétricas, que têm custo maior do que o das hidrelétricas. Apenas os reservatórios da Região Sul estão baixos, devido à estiagem que atinge a região.

 

Já havia uma previsão de que a bandeira de escassez hídrica, patamar mais alto já adotado pelo governo, terminaria no final deste mês. A medida, no entanto, acabou sendo antecipada em cerca de 15 dias.

 

A tarifa extra foi aprovada em meio à crise hidrológica que afetou o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas do país em 2021. As usinas são a principal fonte geradora de energia elétrica no país. Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), o Brasil enfrentou, em 2021, “a pior seca já registrada na história”.

 

“Para garantir a segurança no fornecimento de energia elétrica, o país utilizou todos os recursos disponíveis e o governo federal teve que tomar medidas excepcionais. Com o esforço dos órgãos do setor, o país conseguiu superar esse desafio, os reservatórios estão muito mais cheios que no ano passado e o risco de falta de energia foi totalmente afastado”, informou, em nota, a pasta.

 

De acordo com o ministério, o reservatório da usina de Furnas terminou o mês de março acima de 80% de seu volume útil. Em entrevista concedida no início da semana ao programa A Voz do Brasil, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o secretário de Energia Elétrica do ministério, Christiano Vieira,  disse que atualmente os reservatórios estão, em média, com 70% de níveis de armazenamento, o que, segundo ele, “é muito relevante nessa época do ano”.

 

“Não dispomos de níveis assim desde 2012. Temos uma condição de segurança muito considerável. Na prática, significa que pouca geração termelétrica será necessária, o que se traduz em uma expectativa de bandeira verde até o final do ano”, disse.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/267863-taxa-extra-na-conta-de-luz-deixa-de-ser-cobrada-a-partir-deste-sabado.html

sexta-feira, 15 de abril de 2022

A espiritualidade da Sexta-feira Santa

Neste dia, Sexta-feira Santa, que os antigos chamavam de “Sexta-feira Maior”, quando celebramos a Paixão e Morte de Jesus, o silêncio, o jejum e a oração devem marcar este momento. Ao contrário do que muitos pensam, a Paixão não deve ser vivida em clima de luto, mas de profundo respeito e meditação diante da morte do Senhor, que, ao morrer, foi vitorioso e trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna.

É preciso manter um “silêncio interior” aliado ao jejum e à abstinência de carne. Deve ser um dia de meditação, de contemplação do amor de Deus, que nos “deu o Seu Filho único para que quem n’Ele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16). É um dia em que as diversões devem ser suspensas, os prazeres, mesmo que legítimos, devem ser evitados.

Uma prática de piedade valiosa é meditar a dolorosa Paixão do Senhor, se possível, diante do Sacrário, na Igreja, usando a narração que os quatro evangelistas fizeram.

Outra possibilidade será usar um livro para meditação como “A Paixão de Cristo segundo o cirurgião”, no qual o Dr. Pierre Barbet, francês, depois de estudar por mais de vinte anos a Paixão, narra com detalhes o sofrimento de Cristo. Tudo isso deve nos levar a amar profundamente Jesus Crucificado, que se esvaziou totalmente para nos salvar de modo tão terrível. Essa meditação também precisa nos levar à associação com a Paixão do Senhor, no sentido de tomar a decisão de “gastar a vida” pela salvação dos outros. Dar a vida pelos outros, como o Senhor deu a Sua vida por nós. “Amor só se paga com amor”, diz São João da Cruz.

No vídeo abaixo, padre Edison explica sobre a Sexta-feira Santa. Confira:

A meditação da Paixão do Senhor deve nos mostrar o quanto é hediondo o pecado. É contemplando o Senhor na Cruz, destruído, flagelado, coroado de espinhos, abandonado, caluniado, agonizante até a morte, que entendemos quão terrível é o pecado. Não é sem razão que o Catecismo diz que pecado é “a pior realidade para o mundo, para o pecador e para a Igreja”. É por isso que Cristo veio a este mundo para ser imolado como o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29). Só Ele poderia oferecer à Justiça Divina uma oblação de valor infinito, que reparasse todos os pecados de todos os homens de todos os tempos e lugares.

Celebração das 15 horas

O ponto alto da Sexta-feira Santa é a celebração das 15 horas, horário em que Jesus foi morto. É a principal cerimônia do dia: a Paixão do Senhor. Ela consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração da cruz e comunhão eucarística. Nas leituras, meditamos a Paixão do Senhor, narrada pelo evangelista São João (cap. 18), mas também, prevista pelos profetas que anunciaram os sofrimentos do Servo de Javé. Isaías (52,13-53) coloca, diante de nossos olhos, “o Homem das dores”, “desprezado como o último dos mortais”, “ferido por causa dos nossos pecados, esmagado por causa de nossos crimes”. Deus morreu por nós em forma humana.

Neste dia, podemos também meditar, com profundidade, as “sete palavras de Cristo na Cruz” antes de Sua morte. É como um testamento d’Ele:

“Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem”;
“Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso”;
“Mulher, eis aí o Teu filho (…) Eis aí a Tua Mãe”;
“Tenho Sede!”;
“Eli, Eli, lema sabachtani? – Meu Deus, Meu Deus, por que Me abandonastes?”;
“Tudo está consumado!”;
“Pai, em tuas mãos entrego o meu Espírito!”.

À noite, as paróquias fazem encenações da Paixão de Jesus Cristo com o sermão da descida da Cruz; em seguida, há a Procissão do Enterro, levando o esquife com a imagem do Senhor morto. O povo católico gosta dessas celebrações, porque põe o seu coração em união com a Paixão e os sofrimentos do Senhor. Tudo isso nos ajuda na espiritualidade deste dia. Não há como “pagar” ao Senhor o que Ele fez e sofreu por nós; no entanto, celebrar com devoção o Seu sofrimento e morte Lhe agrada e nos faz felizes. Associando-nos, assim, à Paixão do Senhor, colheremos os Seus frutos de salvação.

Equipe de Colunistas do Formação

Fonte: https://formacao.cancaonova.com/liturgia/tempo-liturgico/semana-santa/espiritualidade-da-sexta-feira-santa/

quinta-feira, 14 de abril de 2022

Indústria discute acesso a remédio de cannabis pelo SUS

O caminho da judicialização praticado no mercado de cannabis medicinal no país começa a esbarrar na pressão de um grupo de empresas que passou a ver na questão uma ameaça à concorrência.
 

De 2019 a 2021, subiu 455% a despesa da Secretaria de Saúde de SP com as ações judiciais de pacientes que obrigam o estado a bancar os tratamentos com remédio de maconha, segundo estudo da BRCann (associação do setor) e da frente parlamentar em defesa da indústria na Alesp.
 

Ainda conforme o estudo, o governo gastou quase R$ 20 milhões no ano passado com a aquisição de remédios de cannabis por determinação judicial. Além da preocupação com o custo sobre o estado, uma parte do mercado avalia que a judicialização pode estar beneficiando algumas empresas em detrimento de outras, o que prejudica a concorrência.
 

Para resolver o problema, a ideia em projeto de lei é que o estado comprasse e fizesse a distribuição do tratamento a base de cannabis pelo SUS, segundo o deputado Sergio Victor (Partido Novo).
 

"Isso permite que o estado se programe e faça compras melhores e possa ajudar mais gente nessas compras. Hoje, o estado já gasta uma grande quantia de dinheiro anual via judicialização. A gente quer que isso entre no Orçamento", diz Victor.
 

Ele afirma que entre janeiro de 2019 e outubro de 2021, o estado gastou mais de R$ 38 milhões com importação de derivados de cannabis para fins medicinais para cumprir as decisões judiciais.
 

"Se abrisse processo licitatório e pudesse fazer uma compra de forma adequada, poderia comprar mais barato. Quando vem via judicialização, o estado tem que cumprir a medida. E na ação judicial, às vezes, a gente tem visto que a quantidade comprada para cada paciente fica acima do que o tratamento exige. Se o estado tiver o acompanhamento do tratamento, pode fazer compras melhores para atender os pacientes", diz o deputado.
 

Tarso Araújo, diretor da BRCann, diz que o debate na Alesp pode ajudar a expandir o atendimento a outros pacientes que não têm acesso à judicialização para conseguir seus tratamentos com os canabinoides.
 

"O aumento das despesas da secretaria de saúde com estes produtos é o principal sintoma de que necessitamos de uma política para ampliação do acesso", afirma.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/161907-industria-discute-acesso-a-remedio-de-cannabis-pelo-sus.html 

Casos de síndrome respiratória grave em crianças crescem, diz Fiocruz

O boletim Infogripe, divulgado semanalmente pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), traz um alerta para o aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças. As informações são da Agência Brasil.

 

A nova edição, disponibilizada nesta quarta-feira (13) aponta que as ocorrências estão ligadas majoritariamente ao vírus sincicial respiratório (VSR) na faixa etária 0 a 4 anos. Já entre as crianças de 5 a 11 anos, os casos decorrem principalmente da covid-19 e das infecções com o rinovírus.

 

A Síndrome Respiratória é uma complicação associada muitas vezes ao agravamento de alguma infecção viral. O paciente pode apresentar desconforto respiratório e queda no nível de saturação de oxigênio, entre outros sintomas.

 

O novo boletim reúne dados da semana epidemiológica que vai do dia 3 ao dia 9 de abril. O levantamento leva em conta notificações registradas no Sivep-gripe, sistema de informação mantido pelo Ministério de Saúde e alimentado por estados e municípios.

 

Segundo a Fiocruz, as ocorrências em crianças estão com sinal de ascensão significativa em diversos estados desde fevereiro. No entanto, a curva de casos indica a possível formação de um platô, isto é, um quadro de estabilização dos níveis altos.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/28941-casos-de-sindrome-respiratoria-grave-em-criancas-crescem-diz-fiocruz.html

terça-feira, 12 de abril de 2022

Médicos encontram peso de academia de 2 quilos dentro de homem em Manaus

Um homem de 54 anos, que vive em Manaus procurou o serviço médico da capital do Amazonas relatando dores de estômago, náuseas e dificuldade de evacuação. Disse que apresentava os sintomas há dois dias, mas não forneceu detalhes sobre o que poderia ter causado a condição.

 

De acordo com o que divulgou o Portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, ao realizarem um exame de raio-X, os médicos encontraram um peso de dois quilos, de cerca de 20 centímetros de comprimento, como os que são usados em academias de ginástica para exercícios de braço, dentro do homem.

 

O haltere estava entre o reto e o intestino grosso do paciente, que, depois do exame, admitiu ter introduzido o peso de academia no corpo para obter satisfação sexual.

 

Para retirar o objeto do paciente, a equipe sedou o homem. Inicialmente, os médicos tentaram puxar o halter com uma pinça cirúrgica, mas, como não foi possível manejá-lo, a retirada teve de ser feita por um dos cirurgiões com as mãos. Após três dias de internação, o paciente recebeu alta e se encontra bem.

 

No relato de caso, os médicos lembram da importância de os profissionais de saúde fazerem uma abordagem cuidadosa em situações assim. De acordo com eles, por causa do constrangimento, é frequente que o paciente não revele a origem do problema.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/267766-medicos-encontram-peso-de-academia-de-2-quilos-dentro-de-homem-em-manaus.html

CNJ registra queda de 61% de contaminação de Covid-19 no sistema penitenciário

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) registrou uma queda de 61% nos casos de Covid-19 no sistema prisional e socioeducativo. Em março, foram registrados 2.893 casos da doença entre pessoas presas e funcionários do sistema, o que representa uma queda de 61% na comparação com os novos casos reportados em fevereiro. No sistema socioeducativo, houve redução de 63%, com 722 novos casos informados.

 

Mesmo com outras variáveis envolvidas, como o número proporcional de testagens realizadas, a tendência de queda dos novos casos mostra uma correlação existente entre os dados do sistema prisional e os da população em geral, divulgados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), desde o início da pandemia.

 

Em linhas gerais, o cruzamento dos dados de casos e mortes pela Covid-19 entre pessoas privadas de liberdade, servidores e servidoras do sistema prisional e da população brasileira mostra que, com as entradas e saídas de forma constante das unidades prisionais, as infecções no interior do sistema acabaram seguindo o mesmo ritmo do contexto geral da doença observado no país.

 

A taxa de óbitos por Covid-19, no entanto, segue estável nas prisões. Assim como em fevereiro, no último mês foram registradas quatro mortes — três delas entre pessoas presas e um funcionário do sistema —, totalizando 661 desde o início da pandemia. Já o sistema socioeducativo acumula 120 mortes, todas entre funcionários, mas nenhuma delas registrada no último mês.
 

A cobertura vacinal com a aplicação da segunda dose ou dose única já chega a 73,9% no socioeducativo, entre adolescentes e equipes, com a ressalva de que o último censo dessa população foi divulgado pelo Sistema Nacional do Sistema Socioeducativo (Sinase) em 2019, com dados de 2017, e pode estar defasado em relação ao cenário atual.
 

No sistema prisional, a cobertura vacinal no sistema segue abaixo da média nacional: até agora, 66,7% do total de pessoas presas e servidores e servidoras receberam o ciclo completo com a aplicação da segunda dose ou dose única, ante 75,9% no restante do país. O monitoramento dos casos, óbitos e do avanço da vacinação é realizado pelo Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (DMF) do CNJ desde junho de 2020. O trabalho tem o apoio do programa Fazendo Justiça, parceria entre o CNJ e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, com apoio do Departamento Penitenciário Nacional, para incidir em desafios no campo da privação de liberdade.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/justica/noticia/65682-cnj-registra-queda-de-61-de-contaminacao-de-covid-19-no-sistema-penitenciario.html

segunda-feira, 11 de abril de 2022

Rui Costa suspende obrigatoriedade do uso de máscaras em locais fechados na Bahia

O governador Rui Costa suspendeu a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção contra a Covid-19 em locais fechados na Bahia.  O anúncio foi feito nesta segunda-feira (11), durante visita a cidade de Ibicuí. O governador também usou as redes sociais para divulgar a decisão.  

 

A liberação vem após o estado alcançar a taxa de menos de 1.000 casos de Covid-19 (veja aqui). O decreto será publicado ainda nesta segunda-feira.

 

Ainda de acordo com o anúncio do governador, o uso obrigatório do equipamento de proteção será exigido apenas em unidades de saúde.  

 

"Hoje eu assino, mais tarde, o decreto liberando a máscara em ambiente fechado em nosso estado. Agora quero dizer para os prefeitos: nós vamos manter, e peço que vocês exijam a manutenção do uso da máscara em todo e qualquer ambiente de saúde, seja em posto de saúde, policlínica, hospital, pois em geral quem está indo nos ambientes de saúde é porque está com a saúde fragilizada ou pesquisando algum tipo de problema", explicou.