sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Inadimplência cai no fim de 2020, apesar de alta no endividamento

A inadimplência caiu em dezembro, apesar de os consumidores estarem mais endividados, revelou a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) de dezembro, o total de famílias com dívidas ou contas em atraso caiu de 25,7% em novembro para 25,2% em dezembro.

 

Essa foi a quarta redução seguida do indicador. Em relação a dezembro de 2019, a proporção de consumidores inadimplentes cresceu 0,7 ponto percentual, de acordo com a Agência Brasil. 

 

A parcela das famílias que declararam não ter condições de quitar o atraso, permanecendo inadimplentes, caiu de 11,5% em novembro para 11,2% em dezembro. No mesmo mês de 2019, o indicador estava em 10%.

 

Depois de três meses seguidos de redução, o número de brasileiros com dívidas voltou a subir em dezembro. Segundo a Peic, 66,3% dos consumidores estavam endividados no mês passado, alta de 0,3 ponto percentual com relação a novembro. No comparativo anual, o indicador registrou aumento de 0,7 ponto percentual.

 

Em relação aos tipos de dívida, a proporção de brasileiros que utilizam o cartão de crédito aumentou de 77,8% em novembro para 79,4% das famílias em dezembro. Essa foi a maior taxa desde janeiro de 2020. O cartão manteve-se como a principal modalidade de endividamento. A participação do cheque especial também subiu, de 5,3% para 5,5%.

 

Na avaliação da CNC, a alta do endividamento reflete a recuperação do crédito, estimulado pelos juros baixos e por estímulos concedidos durante a pandemia de covid-19. A entidade, no entanto, aconselha que os bancos alonguem os prazos de pagamento das dívidas para reduzir o risco de inadimplência no sistema financeiro. Isso porque grande parte do crédito ofertado durante a pandemia foi concedido com carência nas parcelas e deve começar a vencer no início deste ano.

 

A CNC também recomenda que as famílias prestem mais atenção ao orçamento doméstico após o fim do auxílio emergencial. Para a entidade, o crédito pode voltar a funcionar como ferramenta de recomposição da renda, à medida que a recuperação do emprego enfrenta incertezas.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/255709-inadimplencia-cai-no-fim-de-2020-apesar-de-alta-no-endividamento.html 

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Bahia chega a de 500 mil infectados pela Covid-19 e pandemia não dá sinais de trégua


Meio milhão de casos registrados de Covid-19 no estado: esta é a barreira que a Bahia ultrapassou nesta quarta-feira (6), de forma oficial, segundo o boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab). A marca foi atingida, precisamente, 10 meses após o primeiro caso notificado no estado, no dia 6 de março de 2020, em Feira de Santana, quando uma mulher de 34 anos, vinda da Itália, testou positivo para o vírus.

 

São 10 meses de histórias interrompidas, embate entre a gestão estadual e o governo Bolsonaro e tentativas do poder público de conter, de forma fracassada, as aglomerações que disseminam um dos vírus mais perigosos da história da humanidade. Enquanto a pandemia segue fazendo vítimas, minando a economia e lotando leitos em todo o estado, a vacina ainda é uma incógnita e a crise não dá sinais de que vai embora tão cedo. 

 

Caso os infectados fossem colocados em uma única localidade, lotariam 415 dos 417 municípios do estado. Isto porque apenas duas cidades na Bahia possuem mais de 500 mil habitantes: Salvador, com 2.872.347, e Feira, com 614.872. Os números são alarmantes e significativos. Esta pandemia fica para a história da Bahia, do Brasil e do mundo. Abaixo, confira a linha do tempo histórica da crise do novo coronavírus no estado.

 

DO PRIMEIRO CASO AO FECHAMENTO DE TUDO
O primeiro caso confirmado oficialmente na Bahia aconteceu no dia 6 de março, 10 dias depois do primeiro registro do vírus no Brasil, em são Paulo, no dia 26 de fevereiro. O estado foi o quarto do país a notificar uma pessoa diagnosticada com a doença. Enquanto se espalhava pelo estado, o novo coronavírus começou a ser entendido de forma gradativa. Mas as polêmicas logo surgiram. No início de março, o casamento entre Marcelo Bezerra de Menezes e Marcella Minelli, irmã da influencer baiana Gabriela Pugliesi, causou o primeiro surto noticiado pela imprensa no estado. A festa aconteceu em Porto Seguro e, inicialmente, duas pessoas foram diagnosticadas.

 

Um dos infectados, provavelmente, foi o presidente do Grupo CVPAR, Cláudio Henrique do Vale Vieira (leia mais aqui). Mesmo ciente do diagnóstico pela Covid-19, ele largou o isolamento em São Paulo e veio de jatinho para Porto Seguro, onde participou de festas com amigos e contratou funcionários para ficar na sua casa após o teste positivo. Ele foi processado pelo governo da Bahia. 

 

Mas não foram só os assuntos na hight society que repercutiram. À medida em que o vírus foi se alastrando, o poder público precisou tomar medidas para freá-lo. Sem coordenação federal, o governo da Bahia e as prefeituras se viraram para tentar conter o vírus. À nível estadual, foi proibido o transporte intermunicipal. O governador Rui Costa (PT) também suspendeu as aulas presenciais, medida que segue valendo em todo o estado

 

Em Salvador, o ex-prefeito ACM Neto (DEM) determinou o fechamento do comércio, de shoppings e medidas restritivas em bairros da capital baiana, que passaram a ter mutirões de testagem e ações de desinfecção em espaços públicos. Detalhe: tudo o que foi escrito acima aconteceu apenas em março.

 

Ainda em março, aliás, a pandemia abreviou a resolução, mesmo que por ora, de um processo que se arrastava há anos na Justiça. Na ocasião, a Justiça autorizou ao governo do estado a concessão temporária do Hospital Espanhol, que estava abandonado, para se tornar um hospital referência no tratamento ao coronavírus.

 

IMPACTOS NA CULTURA E TURISMO
Para além da crise na saúde, o vírus se tornou um problema estrutural para todos os setores da sociedade. Ainda no final de março, o governador Rui Costa indicou que havia a possibilidade de o São João não ser realizado no estado, fato que acabou acontecendo e impactou grande parte da economia das cidades do interior do estado. Esta, aliás, foi a primeira vez nos últimos 60 anos que as festas juninas foram canceladas de forma mais ampla na Bahia. Isto teria acontecido apenas em 1961, com uma grande seca que atingiu o sertão nordestino.

 

Além do São João, foi adiado o futebol no país, posteriormente retomado, mas sem presença de público. Salvador, vale lembrar, recebeu as finais da Copa do Nordeste, que teve o Ceará como campeão em cima do Bahia (leia mais aqui). Tempos depois, outras festas acabaram adiadas. O Festival Virada Salvador chegou a ser anunciado, mas depois cancelado. O Carnaval de 2021 teve a edição suspensa e a festa momesca ainda não tem data para acontecer na capital baiana. O prefeito Bruno Reis (DEM) indicou que há a possibilidade que o evento aconteça em julho, organizado de forma conjunta com cidades como são Paulo e Rio de Janeiro.

 

POLÊMICAS 
Com o passar dos meses, as pressões para a reabertura do comércio foram aumentando pelos setores empresariais. Em maio, Salvador chegava a 10 mil casos confirmados da doença - com as atividades comerciais suspensas – mas, em julho, o ex-prefeito de Itabuna, Fernando Gomes (PTC), radicalizou e afirmou, de máscara no queixo e tossindo, que iria abrir os estabelecimentos “morra quem morrer”, num momento de negação e minimização da doença - posteriormente, em dezembro, ele testou positivo para Covid-19.

 

Fernando Gomes, prefeito "morra quem morrer", repercutiu em todo o Brasil com sua frase

 

Ainda em julho, outro prefeito causou polêmica: Juscelino Souza, de Irará. No auge da pandemia, ele realizou uma festa de aniversário, com aglomeração, e causou revolta na população local.

 

Em 2020, inclusive, houve uma série de notícias polêmicas envolvendo prefeitos, principalmente nas campanhas políticas visando as eleições. Em Salvador, houve descumprimentos a legislação de trânsito e das recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Políticos e militantes desrespeitaram o isolamento e as medidas de controle sanitário, e promoveram aglomerações. Isto aconteceu também no interior do estado, antes e depois do resultado das urnas.

 

Após ser eleito, no entanto, o que mais causou discussões foi Jânio Natal (PL), de Porto Seguro. Mesmo antes de ser empossado, o ex-deputado garantiu que a cidade teria festas com aglomeração no Réveillon, o que gerou uma batalha judicial entre festas particulares, município e governo do estado. Mesmo a Justiça proibindo eventos comemorativos no município, foram registradas cenas de aglomeração e desrespeito. Jânio, aliás, se notabilizou por nomear como secretária de Saúde de Porto Seguro a médica Raíssa Soares, conhecida por ser defensora da cloroquina e apoiadora do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

 

Falando em prefeito, alguns “pularam a fogueira” e só foram infectados após a campanha eleitoral. Foram os casos de Herzem Gusmão (MDB), de Vitória da Conquista, e Bruno Reis, de Salvador. O gestor soteropolitano ainda conseguiu se curar a tempo de ser empossado. O conquistense, contudo, segue internado e não teve a mesma sorte.

Eleições causaram cenas de aglomeração na Bahia

 

VÃO DEIXAR SAUDADE
Algumas personalidades baianas perderam a batalha contra a Covid-19 e deixaram o estado de luto nestes 10 meses de pandemia. Foi o caso do locutor e humorista Jotinha, 52, ícone do WhatsApp.  Ele faleceu no dia 10 de novembro por complicações da doença (leia mais aqui).

 

Antes dele, o funkeiro MC Dumel, de apenas 28 anos, foi a primeira figura pública na Bahia a falecer em decorrência do vírus, e ligou o sinal de alerta da população.

 

Também foram vítimas do coronavírus o ex-deputado Félix Mendonça, 92, o médico e cientista Elsimar Coutinho, 90, e a defensora dos direitos das pessoas com deficiência e fundadora da Associação Baiana de Deficientes Físicos (Abadef), Maria Luiza Câmera, 76.

 

Jotinha foi uma das vítimas da Covid-19 | Foto: Divulgação

 

PROJEÇÕES IMPRECISAS

O secretário da Saúde do Estado (Sesab), Fábio Vilas-Boas, afirmou que não havia condições de estimar quando a Bahia atingiria a marca de 500 mil casos registrados. “É incalculável. Depende do momento em que a conta foi feita. Tivemos taxas de transmissão de 30% ao dia que evoluíram ao longo da pandemia para 15%, 10%, 5%, 3%, 2% e até 0,3% ao dia”, explica, em entrevista ao Bahia Notícias. Atualmente, a taxa está abaixo de 0,5%.

 

“Mas um fato é claro: a Bahia tem o sétimo mais baixo coeficiente de incidência e a segunda mais baixa taxa de mortalidade do país”, acrescenta.

 

E A VACINAÇÃO?
No atual momento da crise, as discussões que mais são veiculadas na imprensa são em relação à vacina contra o coronavírus. Nenhum estado iniciou a vacinação. A Bahia, no entanto, possui locais que estão trabalhando para imunizar a população. O estado fechou uma parceria com o governo da Rússia para receber 50 milhões de doses da Sputnik V. Este contingente pode ser comercializado para outros estados do Brasil.

 

Enquanto isto, Salvador planeja adquirir 103 mil doses da Coronavac, vacina do laboratório chinês Sinovac e produzida no Brasil pelo Instituto Butantan.

 

No interior, Itaberaba anunciou o acordo para adquirir 30 mil doses do imunizante. Amargosa também indicou um acordo com o governo de São Paulo para receber lotes da vacina. Amargosa também indicou um acordo com o governo de São Paulo para receber lotes da vacina.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/255652-bahia-chega-a-de-500-mil-infectados-pela-covid-19-e-pandemia-nao-da-sinais-de-tregua.html

quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Apoiadores de Trump invadem Congresso e certificação de Biden é interrompida nos EUA

A sessão que confirmaria a eleição de Joe Biden no Congresso foi interrompida após um protesto de milhares de apoiadores do presidente Donald Trump que se recusam a aceitar o resultado do pleito. A polícia foi agredida e os manifestantes chegaram a invadir o edifício. A polícia local evacuou o local em razão de possíveis bombas poderias explodir.

 

A certificação do presidente eleito não deve ser retomada, pois os parlamentares já estão deixando o local, segundo a BP Money

 

O presidente Trump afirma, sem provas, que foi o vencedor da eleição presidencial, e incita seus apoiadores a contestarem a sessão no Congresso como uma última tentativa de impedir a confirmação de vitória de Joe Biden.

 

A polícia do Capitólio ordenou a evacuação de dois departamentos do edifício, e a sessão do Senado foi interrompida. As portas do local estão fechadas e as forças policiais afirmaram que não há autorização para nenhuma entrada ou saída do complexo do local.

 

O prefeito de Washington anunciou um toque de recolher às 18h do horário local (20h no horário de Brasília).

 

Veja as invasões:

 

 

 

Sem registro de casos e já com vacina, Palau pode ser o primeiro país livre da Covid-19

Localizado na Oceania, o Palau tem a oportunidade de se tornar o primeiro país totalmente livre do coronavírus. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, desde o início da pandemia, o arquipélago no Pacífico não registrou nenhum caso de Covid-19. Somado a isso, a população de 18 mil habitantes já começou a ser vacinada contra a doença no domingo (3).

 

Em tempos de pandemia, a receita para o sucesso foi o isolamento. Ainda em janeiro, quando o vírus começou a se espalhar pela Ásia, a chegada ao país começou a ser restringida. Já em março as fronteiras foram totalmente fechadas. A partir daí, a testagem da população foi adotada para rastrear possíveis casos. De acordo com um relatório divulgado na segunda-feira, desde abril de 2020 foram realizados 3.325 testes, todos negativos, segundo o Extra. 

 

O Palau teve acesso ao programa de vacinação em massa dos Estados Unidos e recebeu no sábado 2800 doses do imunizante desenvolvido pela farmacêutica Moderna. Até o momento, 59 primeiras doses já foram administradas.

 

"Temos sorte de estar em uma posição em que temos acesso às vacinas e nosso pequeno tamanho facilita para nós implantarmos o programa. Não é obrigatório receber a vacina, então nossa meta é vacinar cerca de 80% da população. Esperamos conseguir imunidade de rebanho por meio do programa de vacinação", informou o ministro da saúde Ritter Udui à "CNN".

 

A médica geriatra Sylvia Osarch, de 60 anos, foi a primeira pessoa do país a receber a vacina e afirmou ter se sentido "animada em dar o exemplo para a comunidade".

 

"Quero dizer à comunidade que tomei a vacina para protegê-los. Então, quando for a vez deles, por favor, tome para nos proteger, os profissionais de saúde", ressaltou.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/255637-sem-registro-de-casos-e-ja-com-vacina-palau-pode-ser-o-primeiro-pais-livre-da-covid-19.html 

terça-feira, 5 de janeiro de 2021

Prefeito de Jacobina reduz 92% do próprio salário em primeiro decreto da gestão

O prefeito de Jacobina-BA, Tiago Dias (PC do B), reduziu em 92% o próprio salário, por meio de decreto oficial, no primeiro dia de gestão. O valor será repassado para instituições de cunho social como Construindo o Amanhã, Casa de Rebeca, Lar do Idoso Cruzada do Bem, APAE e Fazendinha.

O primeiro decreto oficial da nova gestão municipal foi assinado por Tiago Dias durante visita às instalações do projeto Construindo o Amanhã, nesta segunda-feira (4). O prefeito disse, ainda, que espera o mesmo dos secretários municipais.

Outro fato curioso é que o gestor foi de bicleta para a prefeitura no primeiro dia de mandato. O ex-prefeito doou a caminhonete do gabinete para a Guarda Municipal, então o atual prefeito decidiu colocar a  bicicleta como “transporte oficial”. 

Veja video:
Fonte: https://www.bnews.com.br/noticias/politica/292374,prefeito-de-jacobina-reduz-92-do-proprio-salario-em-primeiro-decreto-da-gestao.html


 

Retomada das aulas na Bahia em fevereiro é 'pouco provável', avalia imunologista

As especulações para o retorno das aulas presenciais nas escolas da Bahia são muitas. Válida desde 18 de março, a interrupção das atividades nas escolas públicas e privadas do estado foi uma das primeiras medidas adotadas pelo governo estadual para tentar frear a contaminação da Covid-19. Mas o imunologista Gustavo Cabral considera “pouco provável” retomar as aulas em fevereiro.

 

A Bahia, e outros estados brasileiros, lidam com uma nova escalada nos casos, com aumento na ocupação de leitos e mortes pela infecção. A situação está sendo vivenciada também em outros países.

 

“Acho pouco provável retorno em fevereiro”, disse com base nos atuais dados da pandemia no estado. “Na verdade nem saímos da primeira onda, a Europa entrou na segunda, a gente nem conseguiu sair”, alertou Cabral, que é graduado em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb), mestre em imunologia na Universidade Federal da Bahia (Ufba), doutor pela USP e pós-doutor em Oxford, na Inglaterra, e em Berna, na Suíça, onde estudou imunologia aplicada à vacina.

 

Cabral atualmente é pesquisador da Fapesp, onde vem estudando sobre vacinas contra Covid-19 e outras doenças. Ele comenta que a transmissibilidade ainda é muito alta no estado, e isso é um fator a ser considerado para uma decisão como o retorno das aulas.

Gustavo Cabral é baiano nascido em Tucano | Foto: Matheus Caldas/Bahia Notícias

 

“As aulas vão voltar naturalmente. Só que não vai ser uma volta normal, como acontece sempre. Eles vão ter que organizar”, disse ao destacar o papel das gestões estadual e municipais na retomada.

 

“A gente sabe que criança é muito difícil de controlar, são questões práticas”, disse ao explicar o motivo pelo qual o prudente é que o retorno das aulas seja iniciado pelos mais velhos. Segundo ele, aqueles “mais fáceis de educar e controlar".

 

Ainda sobre as crianças, principalmente as menores, de três a sete anos, o especialista destaca que não são as que mais transmitem o vírus. Ainda assim, o retorno delas ao convívio com outras crianças deve ocorrer sob muitos cuidados. “Mesmo transmitindo menos, lembrar que as crianças vão para a escola e voltam para casa e têm contato com o pais, os avós. E não precisa ser uma carga viral muito alta, uma carga viral mais baixa você transmite também. O problemas com as crianças é justamente pra manter os protocolos”, analisou.

 

A sugestão do doutor em imunologia é para que o número de alunos nas salas seja reduzido, e que seja adotado um revezamento com aulas presenciais e online.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/25557-retomada-das-aulas-na-bahia-em-fevereiro-e-pouco-provavel-avalia-imunologista.html 

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Covid-19: Casos ativos seguem em queda na BA; taxa de ocupação das UTIs também cai

Os casos ativos da Covid-19 registraram mais uma queda nesta segunda-feira (4), conforme o boletim epidemiológico publicado pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesab). Nas últimas 24 horas, o número saiu de 4.751 para 4.302. É o menor número desde o dia 11 de maio.

 

Na última segunda-feira (28), o titular da Sesab, Fábio Vilas-Boas, declarou ao Bahia Notícias que a redução dos casos ativos possuía relação com o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-BA) ter alcançado o teto de testagem, acumulando exames que aguardam resultados.

 

A taxa de ocupação dos leitos de terapia intensiva exclusivos para o tratamento de pessoas com Covid-19 também caiu, de 74% no domingo (3) para 71% nesta segunda (4). As regiões sul (84%), sudoeste (81%), centro-leste (80%), norte (80%) e extremo-sul (73%) puxam a média estadual de vagas ocupadas para cima.

 

Com 815 novos casos e 28 óbitos notificados nas últimas 24 horas, a Bahia acumula agora 496.823 casos confirmados e 9.246 mortes desde o início da pandemia do novo coronavírus, que teve seu primeiro registro no estado no dia 6 de março, em Feira de Santana.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/25559-covid-19-casos-ativos-seguem-em-queda-na-ba-taxa-de-ocupacao-das-utis-tambem-cai.html

 

Anvisa aprova importação de 2 milhões de doses da vacina de Oxford

A Anvisa aprovou um pedido feito pela Fiocruz para importação excepcional de 2 milhões de doses da vacina produzida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca.


No dia 23 de outubro, a Anvisa já tinha autorizado a importação de 6 milhões de doses da CoronaVac, vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e testada no Brasil em parceria com o Instituto Butantan.

 

No pedido feito pela Fiocruz, a indicação é que as vacinas cheguem ao país ainda em janeiro. A importação é considerada excepcional porque o imunizante ainda não foi submetido à autorização de uso emergencial ou registro sanitário, de acordo com o G1.

 

Segundo a agência, a aprovação ocorreu no dia 31 de dezembro de 2020, mesmo dia que o pedido de importação foi protocolado pela Fiocruz — que é a responsável pela produção da vacina.

 

Ainda de acordo com a Anvisa, por se tratar da importação de vacina que ainda não foi aprovada no país, a entrada do material no país deve seguir algumas condições. O principal deles, diz a agência, que as vacinas importadas fiquem sob a guarda específica da Fiocruz até que a Anvisa autorize o uso do produto no país.

 

Na sexta-feira (1), a Anvisa afirmou que terminou a análise dos documentos já apresentados pela AstraZeneca sobre a vacina. Na prática, isso quer dizer que a agência "está em dia" com o que foi apresentado até agora.

 Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/255593-anvisa-aprova-importacao-de-2-milhoes-de-doses-da-vacina-de-oxford.html

domingo, 3 de janeiro de 2021

Fies prorroga prazo de renegociação de financiamento até 31 de janeiro

O prazo para renegociação do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) foi prorrogado até o dia 31 de janeiro. A resolução do Comitê Gestor do Fies, publicada no Diário Oficial da União, permite que mais estudantes tenham a oportunidade de renegociar suas dívidas. O prazo anterior era até a última quinta-feira (31).

Podem participar da renegociação estudantes que tenham contratos firmados até o segundo semestre de 2017, com débitos vencidos e não pagos até 10 de julho de 2020. Os contratos também não podem ser objeto de ação judicial. 

A dívida pode ser renegociada, com desconto nos encargos moratórios, nas opções de liquidação: quatro parcelas semestrais, até 31 de dezembro de 2022, ou 24 parcelas mensais, com redução de 60% dos encargos e pagamento a partir de 31 de março de 2021.

Os parcelamentos feitos em 145 ou 175 parcelas mensais terão redução de 40% e 25%, respectivamente, e os pagamentos serão iniciados a partir de janeiro de 2021, mantendo-se a data de aniversário do contrato. Caso a solicitação seja feita após a data de aniversário, o primeiro pagamento será em fevereiro. A parcela mínima mensal é de R$ 200.

Já a opção de pagamento da liquidação em parcela única (saldo integral ou débito vencido), com redução de 100% dos encargos moratórios, não foi prorrogada.

Os estudantes interessados deverão solicitar a renegociação no Banco do Brasil (BB) ou na Caixa, dentro do prazo estipulado, por meio dos canais de atendimento disponibilizados pelo agente financeiro. Desta forma, o estudante e seu fiador voltam à condição de adimplência junto ao Fies e os bancos farão a baixa da restrição junto aos órgãos de proteção ao crédito.


Fonte: https://www.metro1.com.br/noticias/brasil/101691,fies-prorroga-prazo-de-renegociacao-de-financiamento-ate-31-de-janeiro

 

sábado, 2 de janeiro de 2021

Prefeito e vereadores de Inhambupe tomam posse; veja lista de eleitos com os vídeos da Posse e da Missa

Nena (PSD) tomou posse como prefeito de Inhambupe (BA) na tarde dessa sexta-feira, dia 01 de janeiro de 2021. Além dele, 13 vereadores assumiram o cargo; eles foram eleitos em 15 de novembro. 

O prefeito Fortunato Silva Costa tem 66 anos, é divorciado, declara ao TSE a ocupação de empresário e tem ensino fundamental incompleto. Ele tem um patrimônio declarado de R$ 1.836.029,64. Já a vice Izabel (Maria Izabel de Souza e Silva), do Rede, tem 66 anos, é divorciada e tem ensino médio completo. Ela tem um patrimônio declarado de R$ 182.914,75.

O prefeito e os vereadores do município foram eleitos em novembro do ano passado. A maior bancada da Câmara será do PSD, com 6 vereadores.

Cabe à prefeito decidir onde aplicar os recursos repassados ao município pelo Estado ou pelo governo federal e como administrar o que é arrecadado de impostos, como IPTU e ISS. Ele também é responsável pelas políticas de áreas como educação, saúde, moradia, transporte público e saneamento básico. Para isso, conta com secretários que são nomeados. O prefeito também precisa trabalhar junto com os vereadores, que representam os cidadãos no Legislativo municipal.

Os vereadores são responsáveis por elaborar e propor leis. Os vereadores podem decidir, por exemplo, sobre a criação de políticas públicas. E têm a obrigação de fiscalizar o uso do dinheiro pelo Executivo e analisar a Lei Orçamentária Anual (LOA), que estabelece as despesas do ano seguinte do município.

Há a possibilidade de vereadores deixarem os cargos para assumir funções na prefeitura. Quando isso acontece, o cargo é assumido por um suplente.

Os vereadores de Inhambupe vão representar 40.333 habitantes. A cidade baiana tem um PIB de R$ 453.580.611,00 e um IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de 0,565, segundo a última medição do IBGE, que é de 2010. O IDH vai de 0 a 1 – quanto maior, mais desenvolvida a cidade – e tem como base indicadores de saúde, educação e renda. A média no Brasil é de 0,765, segundo dados de 2019 divulgados em 15 de dezembro de 2020 pelo Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD).

Veja quem são os vereadores eleitos:

Helio do Saquinho, do PSD, tem 35 anos, é solteiro, declara ao TSE a ocupação de agricultor e tem ensino fundamental completo. Ele tem um patrimônio declarado de R$ 1.261,00.

Jeovan de Zezitinho, do PSD, tem 41 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de vereador e tem ensino médio completo. Ele tem um patrimônio declarado de R$ 114.000,00.

Eres do Formoso, do PSD, tem 56 anos, é solteiro e tem ensino médio completo. Ele tem um patrimônio declarado de R$ 75.256,00.

Edilson Rocha, do PSD, tem 38 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de despachante e tem ensino médio completo. Ele tem um patrimônio declarado de R$ 450.300,00.

Humberto Costa, do PSD, tem 47 anos, é solteiro, declara ao TSE a ocupação de vereador e tem ensino médio completo. Ele tem um patrimônio declarado de R$ 140.000,00.

Jardiel Alarcon, do PSD, tem 37 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de pedagogo e tem superior completo. Ele tem um patrimônio declarado de R$ 150.000,00.

Professor Ednilson, do PROS, tem 51 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de pedagogo e tem superior completo. Ele tem um patrimônio declarado de R$ 210.000,00.

Eliezer da Farinha, do Podemos, tem 45 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de trabalhador rural e tem ensino fundamental incompleto. Ele tem um patrimônio declarado de R$ 203.000,00.

Osmar, do Podemos, tem 41 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de motorista de veículos de transporte de carga e tem ensino médio incompleto. Ele tem um patrimônio declarado de R$ 2.100,00.

Zé de Dite, do Podemos, tem 41 anos, é solteiro, declara ao TSE a ocupação de trabalhador rural e tem ensino médio completo. Ele tem um patrimônio declarado de R$ 3.000,00.

Irmão Gleibson Luiz, do Podemos, tem 48 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de empresário e tem ensino médio completo. Ele tem um patrimônio declarado de R$ 223.000,00.

Cabeludo de Ze de Zica, do MDB, tem 38 anos, é solteiro, declara ao TSE a ocupação de eletricista e tem ensino fundamental incompleto. Ele não declara nenhum bem como patrimônio.

Pai Uelson, do MDB, tem 50 anos, é solteiro, declara ao TSE a ocupação de vereador e tem superior completo. Ele tem um patrimônio declarado de R$ 118.000,00.

Fontes: TV Câmara de Inhambupe, G1 e Pascom 

Europa já se queixa de falta de vacinas contra Covid-19

Menos de uma semana após o começo da vacinação em massa na União Europeia, fabricantes e governos já falam em falta de imunizantes.

 

A alemã BioNTech, que desenvolveu com a Pfizer a vacina que começou a ser aplicada na UE no último final de semana, diz que haverá "lacunas no fornecimento" até que outras opções sejam lançadas.

 

Em entrevista à publicação alemã Der Spiegel, o dono da empresa, Ugur Sahin, disse que o bloco europeu errou ao não aprovar outras opções.

 

O produto da Pfizer/BioNTech é o único aprovado até agora pela União Europeia, decisão tomada no final de dezembro, depois dos Estados Unidos, do Canadá e do Reino Unido.

 

Além de começaram antes a receber e usar o imunizante da Pfizer, esses países também já aprovaram outras vacinas, como a Oxford-AstraZeneca e a Moderna. A aprovação pela agência regulatória UE da vacina da Moderna é esperada para a próxima quarta (6).

 

À Spiegel, Sahin afirmou que o processo de encomenda da União Europeia "certamente não foi tão rápido e suave como o de outros países". Segundo ele, em julho os EUA já haviam encomendado 600 milhões de doses, enquanto a UE pediu, em novembro, a metade disso.

 

Os 300 milhões de doses, quando fornecidos, permitem vacinar 150 milhões de pessoas, ou um terço da população do bloco.

 

A BioNTech tenta acelerar a inauguração de uma nova fábrica na Alemanha, para produzir 250 milhões de doses ainda no primeiro semestre de 2021.

 

Ozlem Tureci, diretora médica da empresa e mulher de Sahin, afirmou que a empresa já fez acordo com cinco fabricantes europeus para aumentar a produção, e negocia com outros. A BioNTech diz que só em janeiro poderia estimar sua capacidade de entrega de imunizantes.

 

Além de eventuais atrasos nas encomendas e autorizações, o programa de vacinação europeu é dificultado pela própria tecnologia necessária para armazenar e transportar produtos como os desenvolvidos pela Pfizer e pela Moderna.

 

Por causa da tecnologia empregada, as vacinas precisam ser conservadas em cerca de menos 70 graus Celsius, o que exige equipamento especial. Depois de descongeladas, suportam no máximo cinco dias em geladeiras comuns (o imunizante da Oxford, que usa outra técnica, pode ser armazenado em refrigeradores normais, entre 2 e 8 graus Celsius).

 

Nos primeiros dias de vacinação com o produto da Pfizer/BioNTech, países como Espanha e Alemanha relataram problemas nessa logística, que provocou atrasos na imunização.

 

A falta de vacina tem sido alvo de queixas até mesmo na Alemanha, onde ela é fabricada, segundo o Ministério da Saúde. O país recebeu 1,3 milhão de doses até agora, mas parte dos postos de vacinação suspendeu serviços por falta de produto, segundo o órgão.

 

Desde domingo, 130 mil pessoas foram imunizadas na Alemanha. Os números são bem mais modestos em outros países da UE: 8.300 na Itália e apenas 322 na França.

 

Sob críticas, o presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou em seu pronunciamento de fim de ano na TV que não permitiria "lentidão injustificada" da vacinação. O governo, que planejava imunizar profissionais de saúde apenas em fevereiro, anunciou que os com mais de 50 anos receberão a injeção a partir desta segunda (4).

 

No Reino Unido, o governo estuda mudar a estratégia de uso das vacinas Pfizer/BioNTech, dando apenas uma dose a mais pessoas, em vez de duas doses, que levariam a um número menor de imunizados.

 

Os responsáveis pelo programa citam relatório publicado na quinta (31) pelo Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização do Reino Unido, que afirma que a primeira dose garante "proteção substancial, em particular para Covid-19 grave, dentro de 2 a 3 semanas de vacinação".

 

De acordo com eles, imunizar o dobro de pessoas e atingir até 70% de proteção é preferível, em termos de saúde pública, a dar duas doses a menos gente, e garantir a elas um pequeno aumento na proteção.

 

Segundo o governo britânico, a capacidade de fornecimento dos fabricantes é um fator limitante e a escassez de vacinas Covid-19 continuará a ser um problema por vários meses.

 

Segundo o sistema nacional de saúde, 1 milhão de pessoas já recebeu a primeira injeção da vacina. O país aprovou nesta semana também a vacina da Oxford-AstraZeneca, mas o lote inicial será de 530 mil vacinas.

 

Já na Hungria as queixas de falta de vacina se dirigem ao imunizante russo, Sputnik V. Em entrevista a uma emissora húngara, Gergely Gulyas, chefe de gabinete do primeiro-ministro Viktor Orban, afirmou que a Rússia "não tem capacidade de produção suficiente".

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/102607-europa-ja-se-queixa-de-falta-de-vacinas-contra-covid-19.html 

sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Sucesso de vacinação contra Covid depende de rapidez e adesão, diz estudo

O sucesso de uma vacina contra a Covid-19 dependerá não apenas da sua eficácia medida pelos testes clínicos, mas também do quão rápida e amplamente ela será aplicada, da gravidade da pandemia no momento da imunização e da vontade do público de ser vacinado.


A conclusão é de um estudo de pesquisadores das universidades de Yale e de Harvard (EUA), publicado no periódico científico Health Affairs, dedicado a políticas de saúde.

 

Por meio de modelo matemático, eles avaliaram quais fatores além da eficácia de diferentes vacinas podem influenciar no sucesso ou não de um programa de imunização.

 

Os fatores incluem:

 

1- Com que rapidez e abrangência a vacina pode ser produzida e administrada. Algumas vacinas apresentam desafios logísticos, como a necessidade de ser armazenadas em freezers ultracongelados ou a necessidade de duas doses, com semanas de intervalo.

 

2 - A parcela da população que deseja ser vacinada. Nos EUA, pesquisas sugerem que apenas 50% afirmam que receberão a vacina Covid-19. No Brasil, 73% se dizem dispostos a se vacinar, segundo pesquisa Datafolha.

 

3 - A gravidade da pandemia quando uma vacina for lançada. A proporção de infecções que uma vacina é capaz de evitar está diretamente relacionada à disposição do público de se envolver em comportamentos de mitigação, como o uso de máscaras e o distanciamento social.

 

Segundo Rochelle Walensky, co-autora do estudo e chefe da Divisão de Doenças Infecciosas do Massachusetts General Hospital (MGH), milhões de dólares já foram gastos no desenvolvimento das vacinas e as evidências preliminares sugerem que várias delas parecem ser eficazes.

 

Mas isso não é o bastante. "Muito mais investimento é necessário para garantir que as vacinas sejam distribuídas de forma eficiente, para promover a confiança do público na imunização e incentivar a continuidade das práticas que retardam a disseminação do novo coronavírus", explica.

 

O estudo mostra, por exemplo, que a infraestrutura contribuirá tanto para o sucesso do programa de vacinação quanto a própria vacina. "Se houver atrasos na fabricação da vacina ou na implementação [dos programas de imunização], os benefícios à população diminuirão rapidamente", diz David Paltiel, professor de saúde pública da Yale.

 

O governo de Jair Bolsonaro (sem partido) tem sido alvo de críticas por causa do atraso do Brasil na vacinação contra a Covid. Estados Unidos, Reino Unido, Canadá e países europeus iniciaram campanhas de vacinação. Na América Latina, países como México, Costa Rica, Chile e Argentina também já estão imunizando grupos prioritários.

 

No sábado (26), o presidente Bolsonaro disse que não dá bola para pressões pelo início da imunização. Na terça (29), o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, rebateu críticas de que haja demora do governo em fechar acordos com laboratórios para obter vacinas e disse que não pode "pegar a Pfizer pelo braço" e pedir que a empresa entre com pedido na Anvisa.

 

Segundo o site da Anvisa, não houve pedido de autorização emergencial ou registro por parte de nenhuma empresa farmacêutica.

 

"Nossa capacidade de produzir impacto depende muito do quão rápido seremos [para começar a campanha e para a capacidade de vacinados por dia], do sucesso em chamar as pessoas para a vacinação conforme as prioridades e da intensificação das medidas de isolamento", afirma Claudio Maierovitch, médico sanitarista da Fiocruz Brasília que já presidiu a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária entre 2003 e 2005.

 

Para os autores do estudo, mensagens públicas poderosas e estratégias de implementação da vacina em nível local também são necessárias para ajudar a superar o ceticismo sobre as vacinas, especialmente em populações carentes.

 

Bolsonaro tem levantado dúvidas sobre a eficácia e eventuais consequências causadas por vacinas contra a Covid-19. No entanto, estudos clínicos até o momento não identificaram efeitos colaterais graves.

 

O estudo da Health Affairs mostrou que mesmo uma vacina altamente eficaz terá dificuldades para controlar o Covid-19 se as taxas de infecção continuarem aumentando.

 

No Brasil, a taxa de contágio (RT) estava em 1,13, segundo monitoramento do projeto Info Tracker (Unesp e USP) divulgado no dia 20. Isso significa que cada grupo de 100 pessoas infectadas no país contamina outras 113. Segundo projeção do grupo, na primeira semana de janeiro (entre os dias 4 e 10), o Brasil atingirá 8 milhões de casos confirmados e a marca de 200 mil óbitos.

 

"Se eu tiver um copo d'água, posso apagar o fogo do fogão. Mas não posso apagar um incêndio florestal, mesmo que a água seja 100% potente", compara Walensky, enfatizando o papel do público em manter a taxa de infecção baixa usando máscaras e praticando o distanciamento social. "Sairemos disso mais rápido se você der menos trabalho para a vacina", disse.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/102576-sucesso-de-vacinacao-contra-covid-depende-de-rapidez-e-adesao-diz-estudo.html

 

Aposta de Aracaju e outra da internet dividem prêmio de R$ 325,2 milhões da Mega da Virada

Duas apostas foram vencedoras do concurso mais esperado do ano, a Mega da Virada de 2020.

Uma aposta de Aracaju (SE) e outra feita pela internet receberão, cada uma, R$ 162.625.108,22 por acertar as seis dezenas do concurso que teve o maior prêmio da história das Loterias, R$ 325,2 milhões.

Confira os números sorteados nesta quinta-feira (31): 22 - 35 - 17 - 41 - 20 - 42.

Os ganhadores têm até 90 dias para resgatar o prêmio, sob o risco de ficarem sem o dinheiro.

Segundo a Caixa, foram feitas mais de 260 milhões de apostas em todo o país, totalizando R$ 1,17 bilhão em arrecadação. As apostas paralelas para o concurso especial começaram no dia 16 de novembro e as exclusivas iniciaram no dia 19 de dezembro, finalizando às 17h desta quinta.

E SE EU GANHAR?

Se você ganhar, pode retirar o prêmio em qualquer casa lotérica ou em uma agência da Caixa. Se o valor for maior que R$ 1.903,98, o pagamento será feito somente na agência do banco. Será necessário apresentar documento de identidade oficial e original com foto, CPF e recibo da aposta premiada.

Para jogos feitos pela internet, é possível solicitar a transferência on-line, via Mercado Pago, de prêmios de até R$ 1.903,98. Quem for a uma lotérica deve apresentar o comprovante da aposta impresso, com código de barras, além de apresentar o código de resgate (com seis dígitos) que será gerado no site Loterias Caixa e vale por 24 horas. Outra opção é gerar um QR Code, que vale por uma hora. Nesse caso não é necessário imprimir.

Quem jogou pela internet e for receber o prêmio em uma agência deve acessar o portal Loterias Caixa, selecionar "agência" como local de pagamento , imprimir o comprovante e comparecer ao banco com documento oficial.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/102562-aposta-de-aracaju-e-outra-da-internet-dividem-premio-de-r-3252-milhoes-da-mega-da-virada.html