segunda-feira, 6 de julho de 2020

Gusttavo Lima sofre acidente de carro e atropela ciclista em Goiás

O cantor Gusttavo Lima se envolveu em um acidente e atropelou um ciclista - identidade não revelada - na noite deste domingo (5) quando voltava da fazenda em Bela Vista de Goiás para sua casa, em Goiânia. De acordo com sua assessoria, o sertanejo estava sozinho no veículo, a 30 km/h para passar em um radar eletrônico, com velocidade máxima permitida de 40 km/h, quando o atleta "passou muito rápido na frente do carro".  
  
"Ele atingiu um ciclista que passou muito rápido na frente dele e só soube que era um ciclista quando viu depois pelo retrovisor, tamanha a velocidade com que o homem passou. O ciclista teve ferimentos em uma perna, mas todos estão bem", diz a assessoria. 
  
Após o susto, Lima chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e esperou o socorro médico no local. "O homem está consciente e foi levado para atendimento pelos socorristas porque a médica e o próprio Gusttavo falaram que ele tinha quer ir, porque ele não queria ir", completou a equipe. A assessoria explicou ainda que o cantor está providenciado uma ambulância particular para transferir o homem para um hospital privado em Goiânia. Todos os custos serão arcados pelo artista. As informações são do G1.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/holofote/noticia/58423-gusttavo-lima-sofre-acidente-de-carro-e-atropela-ciclista-em-goias.html

Com cerca de R$ 2,7 bilhões em dívidas, Avianca Brasil pede falência à Justiça



Em recuperação judicial desde 2018 e com dívida estimada em R$ 2,7 bilhões, a Avianca do Brasil (Oceanair Linhas Aéreas) pediu falência à Justiça. A informação é do jornalista Rogério Gentile, do Uol. 

A empresa disse não ter mais condições de cumprir o cronograma de pagamento dos credores. 

Fundada em 1998 no Brasil, a Avianca chegou a ter 48 naves em operação. Em maio do ano passado, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) suspendeu as atividades da empresa por “falta de capacidade operacional”.

O pedido de falência já era esperado pelo mercado. A Avianca não tem posse de nenhuma aeronave.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/250438-com-cerca-de-r-27-bilhoes-em-dividas-avianca-brasil-pede-falencia-a-justica.html

Bolsonaro retira obrigatoriedade do uso de máscaras em presídios



O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) publicou ainda mais vetos à lei que obriga o uso de máscaras durante a pandemia do novo coronavírus. Conforme publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (6), o material deixa de ser obrigatório em presídios e demais unidades de cumprimento de medidas socioeducativas. Além disso, estabelecimentos não serão obrigados a afixar cartazes com informações sobre o uso correto da máscara.

Como justificativa, o governo argumenta que a matéria já vem sendo regulamentada por normas do trabalho e, em decorrência da autonomia dos entes federados, cabe a estados e municípios a elaboração de normas suplementares.

A legislação, que consiste em manter "boca e nariz cobertos por máscara de proteção individual" para "circulação em espaços públicos e privados acessíveis ao público, em vias públicas e em transportes públicos coletivos", foi aprovada pelo Congresso no dia 9 de junho. Mas, só na última sexta (3), o presidente a sancionou. Essa sanção ocorreu com uma série de vetos, a exemplo do uso do equipamento em igrejas, comércios e escolas.

Vale ressaltar que o uso de máscaras é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como forma de prevenir a contaminação pelo novo coronavírus. O presidente Bolsonaro, no entanto, minimiza os efeitos da pandemia, que já provocou a morte de mais 60 mil brasileiros.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/250441-bolsonaro-retira-obrigatoriedade-do-uso-de-mascaras-em-presidios.html

Atlético de Alagoinhas realiza exames da Covid-19 no elenco e comissão técnica



Hospedado num resort na cidade de Santo Estêvão, o Atlético de Alagoinhas realizou os exames da Covid-19 no seu elenco, comissão técnica e funcionários do departamento de futebol. As coletas aconteceram durante a manhã desta segunda-feira (6) e os resultados são esperados até o final da tarde.

"Estamos aqui aguardando o resultado dos testes", resumiu o presidente Albino Leite à reportagem do Bahia Notícias.

De acordo com a diretoria do clube, assim que os resultados dos exames forem divulgados o elenco já dará início aos treinamentos presenciais visando a retomada da temporada 2020. A Federação Bahiana de Futebol (FBF) pretende reiniciar o Campeonato Baiano a partir da segunda quinzena deste mês de julho. Porém, o Governo da Bahia prorrogou a proibição da realização de jogos de futebol até o 12 de julho, próximo domingo. Além do estadual, o Carcará também vai disputar a Série D do Brasileiro. O início da competição foi adiado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) que ainda não definiu uma nova data.

Faltando duas rodadas para o encerramento da primeira fase do Baianão, o Atlético de Alagoinhas está vivo na briga pela classificação às semifinais. O time ocupa a quinta colocação com 11 pontos, mesma pontuação do Vitória, que é o quarto fechando o G-4 por levar vantagem no saldo de gols.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/noticia/55149-atletico-de-alagoinhas-realiza-exames-da-covid-19-no-elenco-e-comissao-tecnica.html

Como será organizada a fila para a vacina contra coronavírus no Brasil?


Idosos e profissionais de saúde serão os primeiros a serem vacinados. A ordem dos outros grupos prioritários ainda será debatida

A empresa farmacêutica AstraZeneca, que desenvolve, junto com a Universidade Oxford, uma das vacinas em teste no Brasil, declarou no início desta semana que a população brasileira começará a receber a imunização contra a Covid-19 ainda em 2020. A pergunta seguinte passou a ser: como será organizada a fila de imuniza
ção para um país com cerca de 210 milhões de habitantes?
Em qualquer estratégia de vacinação, os grupos mais vulneráveis têm prioridade – ou seja, no caso da Covid-19, os idosos e as pessoas com doenças crônicas – cardiopatas e diabéticos, por exemplo – estariam na frente, acompanhados dos profissionais de saúde, por conta do risco de contágio que vivenciam todos os dias.
No entanto, definir a ordem da vacinação contra o coronavírus depende de pelo menos três fatores: a eficácia da vacina ou das vacinas que serão adotadas no Brasil, a quantidade de doses que o país terá acesso e a capacidade de produção dos laboratórios nacionais.
O pediatra Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), lembra que os estudos de grande escala sobre as imunizações mais promissoras – entre elas a de Oxford – ainda estão começando. É possível que o método funcione apenas para parte de um grupo populacional, por exemplo. “A gente não sabe se vacina funcionará, para que idade ela será licenciada e em qual quantidade a teremos, então é absolutamente impraticável fazer qualquer ilação a respeito da fila”, explica Kfouri.
A quantidade de doses a que o Brasil terá acesso definirá o número de pessoas priorizadas nas primeiras etapas do programa de vacinação. Quanto mais indivíduos dentro de um grupo prioritário, menor será a quantidade de grupos incluídos. “Quando você tem muitas doses da vacina, você dá para a população inteira. Quando não, dá para os mais vulneráveis: os profissionais da saúde, os idosos e as pessoas com doenças crônicas, que estão morrendo mais com a forma grave da doença”, detalha Kfouri.
O primeiro passo para estabelecer a fila será saber qual a quantidade total ofertada pelos laboratórios, seja com produção nacional ou importação. “É possível que a gente tenha duas ou três vacinas saindo concomitantemente ou uma depois da outra”, acredita o infectologista Alberto Chebabo, do Laboratório Exame.
Jovens e pessoas que estão fora dos grupos vulneráveis, certamente, serão os últimos a terem acesso à imunização. Também é provável que as gestantes e os pacientes oncológicos em tratamento fiquem fora da primeira leva de vacinados, já que tecnologias novas de imunização não costumam ser aplicadas nestes grupos pela possibilidade de efeitos adversos. “Se a vacina não for testada em termos de segurança em gestantes, elas não poderão ser vacinadas até que se tenha um estudo de segurança”, comenta Chebabo.
No último sábado (27/06), o secretário de vigilância em saúde, Arnaldo Correa de Medeiros, afirmou que o acordo com a Universidade de Oxford alcança 100 milhões de vacinas – 30 milhões com insumos importados e 70 milhões já com insumos fabricados em território brasileiro. De acordo com ele, esta quantidade seria o suficiente para imunizar todos os idosos, as pessoas com comorbidade, os profissionais de saúde, os professores, os indígenas, os detentos, os adolescentes que cumprem medidas socioeducativas, os profissionais de segurança pública e resgate e os motoristas de transporte público.
A ordem desta imensa fila, entretanto, certamente, será motivo de intensos debates. Chebabo lembra que populações com risco maior de adoecimento, como indígenas, devem ser priorizados. O mesmo acontece com os detentos. “Eles estão encarcerados sob os cuidados do Estado, então, como na vacina de influenza, também são grupos que prioritariamente são escolhidos para a imunização”, explica.
Fonte: https://www.metropoles.com/saude/ainda-e-cedo-para-delinear-estrategia-de-vacinacao-diz-diretor-da-sbim

Vacinas contra o Covid-19 são desenvolvidas mais rápido do que o esperado

"Assim que foi verificado o potencial do novo coronavírus de se tornar uma ameaça mundial, no fim de fevereiro deste ano, a estimativa de pesquisadores e especialistas da área da saúde, em especial infectologistas, era de que uma vacina eficaz contra a Covid-19 demoraria entre 12 e 18 meses para ser desenvolvida. Se o ritmo que está sendo seguido no momento pelas empresas farmacêuticas for mantido, porém, o prazo para que se chegue à imunização artificial contra a doença deve ser menor do que o esperado.

Nos Estados Unidos, as empresas AstraZeneca, Johnson & Johnson e Moderna, que recebem financiamento do governo, alegam que devem distribuir os primeiros lotes comerciais de suas vacinas experimentais no final de 2020 ou no início de 2021. Essas são as principais companhias do Operation Warp Speed, plano norte-americano de ter 300 milhões de doses de uma vacina segura e efetiva contra o coronavírus até janeiro do ano que vem.

A Johnson & Johnson afirma que o primeiro ensaio clínico de sua vacina de vetor adenoviral deve começar na segunda quinzena de julho, dois meses antes da previsão inicial. O estudo contará com 1.045 voluntários saudáveis e será conduzido nos Estados Unidos e na Bélgica.

É também em julho que a Moderna planeja iniciar a fase III dos testes de sua vacina, que utiliza uma molécula chamada RNA mensageiro (mRNA). A fase III é a última fase de estudo antes da obtenção do registro sanitário para que seja possível disponibilizar o produto à população. Aqui, o objetivo é demonstrar a eficácia da vacina. Vão participar do estudo 30 mil pessoas, sendo que o objetivo da empresa é produzir 500 milhões ou mais doses por ano.

"A Food and Drug Administration [a FDA, agência federal dos EUA] autorizou o prosseguimento dos ensaios clínicos de quatro vacinas separadas e vimos várias vacinas de diversos desenvolvedores aparecerem - estou falando de números de dois dígitos. Temos, portanto, vários tiros ao gol em relação às vacinas. São boas notícias", afirmou o comissário da FDA, Stephen Hahn, ao programa de televisão "Good Morning America",  na última quinta-feira (2).

"Nossa expectativa é de que duas dessas vacinas cheguem ao estágio final dos ensaios clínicos, que são grandes ensaios clínicos, no fim deste mês", complementou.

Corrida pela vacina
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), há, no momento, 18 "candidatas" a vacina em avaliação clínica em todo o planeta.

Empresas chinesas também estão se preparando para conduzir estudos da fase III de suas vacinas fora do país. As companhias Sinovac e o Grupo Nacional Farmacêutico da China (Sinopharm) estão desenvolvendo vacinas que utilizam o SARS-CoV-2 quimicamente desativado. As farmacêuticas dizem que os voluntários que participaram dos estudos da fase II desenvolveram anticorpos neutralizantes ao coronavírus. Os dados das fases anteriores conduzidas pelas empresas, entretanto, não foram publicados.

Outra gigante farmacêutica também anunciou resultados positivos nos testes que tem realizado com uma vacina experimental contra o Covid-19. Trata-se da Pfizer, que em parceria com a empresa de biotecnologia BioNTech planeja produzir 100 milhões de doses até o fim de 2020 e outras 1,2 bilhão até o final do ano que vem. De acordo com as companhias, a vacina, quando testada em seres humanos saudáveis, estimulou respostas imunes. Ao mesmo tempo, porém, foram registrados efeitos colaterais como febre e distúrbios do sono, mas nada que tenha levado à hospitalização de voluntários oi que dê conta de inviabilizar o produto.

Normalmente, o processo de desenvolvimento de uma vacina eficaz contra um novo vírus demoraria, no mínimo, de um ano e meio a dois anos, sendo bastante otimista. Pode-se considerar, portanto, que esses avanços significativos registrados em apenas três meses efetivos de pesquisa relacionada ao coronavírus são um marco extraordinário da indústria farmacêutica.

A The Antibody Society, organização internacional sem fins lucrativos de apoio a pesquisas sobre anticorpos, estima, quanto ao SARS-CoV-2, que deve haver mais de 20 programas de anticorpos em estudos clínicos até o final do ano. Para a organização, não vai demorar muito para determinar se esses medicamentos são ou não eficazes.

Vacina de Oxford
O Brasil está na mira dos testes internacionais de potenciais vacinas contra o coronavírus. A já citada AstraZeneca, grupo farmacêutico anglo-sueco, está desenvolvendo uma vacina de vetor adenoviral projetada na Universidade de Oxford. A empresa está recrutando 10 mil pessoas no Reino Unido e 30 mil nos EUA e 5 mil no Brasil para realizar os estudos da fase III a fim de determinar se a imunização é eficaz. Caso os resultados sejam positivos, a companhia diz que pode começar a distribuir a vacina já em setembro no Reino Unido e no mês seguinte nos Estados Unidos.

Na última quarta-feira (1), o diretor-executivo de relações corporativas da AstraZeneca no Brasil, Jorge Mazzei, afirmou em audiência pública na Câmara dos Deputados que se a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford se comprovar eficaz em testes preliminares, sua produção no Brasil deve começar no fim de 2020, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Por aqui, os testes devem ser realizados por meio de parceria com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Metade dos voluntários vão receber a vacina experimental, enquanto os demais receberão um ativo comparador. Esses indivíduos serão acompanhados durante um ano, mas com avaliações preliminares periódicas de eficácia.

Se a vacina for aprovada e registrada após a conclusão dos estudos, prevista para junho de 2021, serão produzidas 70 milhões de doses, ao custo de US$ 161 milhões. Antes disso, planeja-se produzir 15,2 milhões de doses em dezembro e 15,2 milhões de doses em janeiro, “com risco”, com custo de US$ 127 milhões, segundo a Fiocruz."

Fonte: https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/vacinas-coronavirus-avancam-rapido/
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Combinar diferentes vacinas pode ampliar proteção contra a Covid-19

Mesmo antes de a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciar a Covid-19 como uma emergência de saúde pública de importância internacional, em março deste ano, a busca por uma vacina já tinha começado em diversas partes do mundo. Alguns desses estudos têm avançado com uma velocidade sem precedentes na história e, apenas sete meses após o surgimento do Sars-CoV-2, 18 das mais de 140 formulações criadas a partir de diferentes conceitos já estão sendo testadas em seres humanos.
Duas das candidatas que estão no estágio mais avançado de desenvolvimento – conhecido como ensaio clínico de fase 3, cujo objetivo é avaliar a eficácia da vacina em um grande grupo de voluntários – começam a ser aplicadas experimentalmente no Brasil. Uma delas, a ChAdOx1 nCoV-19, foi desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, e licenciada para o laboratório AstraZeneca. A outra, nomeada Coronavac, é fruto do trabalho feito pela empresa chinesa 
Fonte: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/2020/07/combinar-diferentes-vacinas-pode-ampliar-protecao-contra-covid-19.html

Pesquisa mostra potencial para a expansão do home office

Pesquisa da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP) em parceria com a Fundação Instituto de Administração (FIA) mostra que há um grande potencial de expansão do trabalho em home office no Brasil, pós pandemia da covid-19, em cargos de nível superior, gestores e professores. O estudo ouviu 1.566 profissionais em home office
Segundo a pesquisa, os trabalhadores ouvidos reportaram altos níveis de satisfação com seu trabalho em casa e uma percepção de que seu desempenho foi impactado positivamente com a modalidade do teletrabalho: 70% disseram que gostariam de continuar trabalhando em home office depois da pandemia; 19%, que não gostariam; e 11%, que são indiferentes.
De acordo com um dos coordenadores do estudo, professor da USP André Luiz Fischer, o isolamento, e o consequente trabalho em home office, desencadeados pela pandemia da covid-19, serviram para destravar a migração do trabalho no escritório para a casa. 
“Foram quebradas várias barreiras cognitivas que dificultavam essa migração. Além disso, o isolamento provocou um aprendizado forçado e imediato de ferramentas que antes apenas conhecíamos como facilitadoras de conversas e encontros virtuais sociais. Tornaram-se instrumentos de trabalho e deram certo”, destacou.
A pesquisa mostra ainda que, dos entrevistados, 94% consideram-se comprometidos com a empresa em que trabalham, indicando que a prática do home office não interferiu nessa avaliação. Para 71%, o trabalho em casa é percebido como uma possibilidade de aumentar a produtividade, precisão e qualidade; e 76% disseram concordar que o trabalho em home office é compatível com a convivência familiar.
“As empresas se perguntam por que bancar aluguéis caros, e as pessoas, pelo menos em São Paulo, por que passar mais de 60 minutos, em média, no trajeto até o escritório. Vale deixar claro que essas constatações se aplicam a trabalhadores mais qualificados e de boa renda mensal. Tanto no que se refere ao maior potencial para o trabalho em domicílio, como na maior motivação para aderir a essa proposta", disse Fisher.
Segundo a pesquisa, os entrevistados têm, em média, 40 anos de idade, e oito anos na empresa atual, alta qualificação e ocupam posições de chefia. Os salários das pessoas ouvidas giram em torno de R$ 9,4 mil. As entrevistas foram feitas entre os dias 27 de maio e 3 de junho.
Edição: Fernando Fraga
Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-07/pesquisa-mostra-potencial-para-expansao-do-home-office

Baiana e primeira Miss Brasil, Martha Rocha morre no Rio de Janeiro aos 87 anos

Primeira Miss Brasil, eleita em 1954, a baiana Maria Martha Hacker Rocha faleceu, no sábado (4), em Niterói, aos 87 anos de idade. Segundo informações apuradas pelo G1, obtidas por um dos três filhos, ela sofreu uma insuficiência respiratória, seguida de infarto. O corpo foi sepultado no Cemitério do Santíssimo Sacramento, neste domingo (5). 

Natural de Salvador, Martha Rocha foi a primeira Miss Brasil eleita para o concurso Miss Universo, realizado no ano de 1954 em Long Beach, na Califórnia. Na competição internacional que contou com 33 participantes, a baiana acabou na segunda colocação, perdendo para a americana Miriam Stevenson.  

Como justificativa sobre a derrota, surgiu na época uma lenda de que ela teria perdido por conta de duas polegadas, informação desmentida por Martha anos depois. Com o título quase conquistado, Rocha inspirou tantas outras misses ao longo dos anos e viu a gaúcha Ieda Vargas, em 1963 e a baiana Martha Vasconcellos, em 1968 serem coroadas como Miss Universo.  

Os últimos meses de vida de Martha Rocha foi em um abrigo de idosos, por conta das dificuldades financeiras. Em seu perfil no Facebook, ela chegou a publicar um desabafo sobre a mudança: "Meus amigos, comunico que estou morando numa pousada para idosos por questões financeiras. Não me sinto diminuída, humilhada por isso. Pelo contrário, pois minha dignidade segue sem mácula. Beijos, meus amores, onde Deus os tenha os colocado".

"A vida dela foi muito sofrida nos últimos anos, ela estava acamada há muito tempo e não conseguia andar. Morreu sem muito sofrimento. Ela já estava cansada. Rodeado de pessoas que cuidavam dela. Esses últimos meses a gente só se falava através de contatos telefônicos. Sinto falta da minha mãe, mas ela descansou", disse Álvaro Piano, um dos três filhos.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/cultura/noticia/38099-baiana-e-primeira-miss-brasil-martha-rocha-morre-no-rio-de-janeiro-aos-87-anos.html

Cientistas descobrem nova espécie de perereca-de-bromélia na Bahia



Foi ouvindo o som que saía de bromélias localizadas a 20 metros de altura, em árvores remanescentes da Mata Atlântica baiana, que o professor Mirco Solé, do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Santa Cruz (BA), teve seu primeiro contato com aquilo que, 13 anos depois, seria mais uma de suas seis descobertas científicas: a Phyllodytes magnus, uma nova espécie das chamadas pererequinhas-de-bromélia.

Com isso, já estão contabilizadas 14 espécies diferentes desse pequeno anfíbio que nasce, cresce, reproduz e morre em meio às bromélias, segundo a Agência Brasil.

Pesquisas já comprovaram que pelo menos uma dessas espécies tem como uma de suas fontes de alimento larvas de mosquitos que transmitem doenças como dengue, zika ou chikungunya. “De fato as pererequinhas-de-bromélia desempenham função ecológica que beneficia o ser humano”, disse o professor.

“Dentre elas [as 14 espécies já descobertas] têm uma que já foi estudada, e da qual sabemos que os girinos conseguem se alimentar de larvas de mosquitos. Ela atua como controlador biológico de larvas de mosquitos que transmitem dengue, zika ou chikungunya, que se desenvolvem nas axilas de bromélias”, disse.

Uma das primeiras dificuldades que os pesquisadores tiveram para avançar os estudos foi o acesso à copa das árvores, localizadas 20 metros acima do solo, onde ficam as bromélias que servem de habitat para essa espécie, que chega a medir 4 cm.

“Isso foi por volta de 2007, em Uruçica [município a cerca de 40km de Ilhéus], quando fazíamos o inventário dos anfíbios a pedido da dona de uma RPPN [Reserva Particular do Patrimônio Natural, um tipo de unidade de conservação particular]. Foi ali que, pela primeira vez, ouvimos o canto diferenciado dessa perereca que tem sua vida intimamente ligada às bromélias”, lembrou o pesquisador.

O canto citado por Solé é emitido pelos machos da espécie como estratégia de atração de fêmeas à sua bromélia.

Posteriormente, foram encontrados outros indivíduos da espécie na Estação Ecológica Estadual de Wenceslau Guimarães e no Parque Estadual da Serra do Conduru, ambos na Bahia. “Começamos então um estudo de taxonomia integrativa no qual analisamos a morfologia externa, genética, o canto e até a morfologia interna dos animais. Chegamos à conclusão de que se tratava de uma espécie nova para a ciência. Batizamos de Phyllodytes magnus”, disse o professor Solé, referindo-se aos termos que significam quem entra nas folhas e grande, respectivamente.

“Parece um nome muito pretensioso para uma pererequinha de apenas quatro centímetros. Porém, se levarmos em conta que a maioria das 14 espécies do grupo não alcança três centímetros, o magnus é um verdadeiro gigante no reino dos anões”, destacou o professor do Programa de Pós-Graduação em Zoologia da UESC, Iuri Ribeiro Dias.

As pererequinhas-de-bromélia são animais que se encontram unicamente no Brasil. Com exceção de uma espécie que chega até o Rio do Janeiro, todas as demais são essencialmente nordestinas.

O estudo identificou um distanciamento genético superior a 6% em relação a outras pererequinhas-de-bromélia. Além do tamanho, a Phyllodytes magnus se distingue por possuir tom amarelo pálido, um canto diferente, pele granulosa na região dorsal e pela ausência de uma listra escura na lateral do corpo, comum a outras espécies do grupo.

“Descrever espécies novas é o que chamamos de ciência básica. É só a partir da descrição científica que podemos investir em outros tipos de pesquisas mais aplicadas. As pererequinhas-de-bromélia se alimentam, sobretudo, de formigas. Formigas dispõem de um verdadeiro arsenal químico de defesa, como, por exemplo, o ácido fórmico. As pererecas podem ou eliminar essas substâncias ou bioacumular elas, a ponto de, inclusive, usá-las para sua própria defesa”, informou Solé.

"Essas substâncias podem ser pesquisadas e, quem sabe, serem futuramente utilizadas para desenvolver remédios”, disse o professor de nacionalidades alemã e espanhola, que chegou ao Brasil em 1998.

Com a descoberta, novas perguntas surgem sobre a espécie e, com isso, a expectativa é de que novos estudos sejam implementados. “Primeiramente queremos entender se o que temos descoberto para uma das espécies de pererecas-de-bromélias – o fato de elas conseguirem se alimentar de larvas de mosquito – é uma peculiaridade dessa única espécie ou se é um padrão para todas as espécies do gênero”, afirmou o pesquisador.

Segundo ele, caso se confirme que todas as espécies atuam como biocontroladores de mosquitos “ficará mais fácil explicar a importância de preservá-las para a sociedade." Para isso serão feitos experimentos no Laboratório de Herpetologia Tropical da UESC, informou.

“Acreditamos que a nova espécie possa ocorrer em outros locais de Mata Atlântica da Bahia. Porém, como os últimos fragmentos dessa floresta estão sendo destruídos a um ritmo acelerado, a sobrevivência da espécie pode estar comprometida”, complementou.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/250417-cientistas-descobrem-nova-especie-de-perereca-de-bromelia-na-bahia.html

Espanha volta a confinar 70 mil pessoas na região da Galícia



O governo da Espanha anunciou neste domingo (5) que vai retomar o confinamento para os moradores da região de Galícia, no noroeste da Espanha, por causa do aumento de novos casos do novo coronavírus.

Ao menos, 70 mil pessoas ficaram em quarentena na cidade de La Marina até sexta-feira (10). De acordo com as autoridades locais, a exceção é só para os trabalhadores de cidades vizinhas, mas terão que comprovar o motivo da saída.

O aumento de novos casos, segundo autoridades de saúde, aconteceu por causa dos bares reabertos na região, que levou ao acumulo de pessoas nos locais.

A Galícia foi a primeira região da Espanha a sair do confinamento no início de junho. No sábado, a região da Catalunha a também anunciou o confinamento de 200 mil pessoas.

No total, a Espanha registrou, até o momento, 205 mil casos confirmados do novo coronavírus, com 28 mil mortes.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/84458-espanha-volta-a-confinar-70-mil-pessoas-na-regiao-da-galicia.html

'Confusão política foi inventada pelo presidente e seus fanáticos', diz FHC em artigo



O ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso (PSDB), mandou um recado para o atual governante, Jair Bolsonaro (sem partido). Em artigo publicado neste domingo (5), ele falou sobre a situação caótica em que o país se encontra e declarou que Bolsonaro deveria pensar melhor nas declarações que faz. 

"O líder maior é sempre o presidente, pelo menos enquanto continuar lá. Por isso é tão importante: se não souber falar, se tiver dúvidas, que o presidente se cale. Como nesta última semana. Melhor, contudo, é que se emende e fale coisas sensatas, que cheguem ao coração e façam sentido na cabeça das pessoas razoáveis”, escreveu FHC. 

O artigo do tucano, intitulado “Tempos confusos”, inicia falando que o governo não arranjou nenhuma confusão nova nesta semana, até o dia em que o texto foi escrito. Ele reconhece que a situação de pandemia não era esperada e que os problemas econômicos decorrentes dela não estão no controle dos políticos, mas que, em meio a esse cenário há um meu gerenciamento das crises. “Governo federal não teve sorte, mas confusão política foi inventada pelo presidente e seus fanáticos”, declarou. 

Ele finalizou o texto, dizendo o que melhor que o líder do país poderia fazer era dizer coisas sensatas. “(...) se não souber falar, se tiver dúvidas, que o presidente se cale. Como nesta semana”, pontuou.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/250415-confusao-politica-foi-inventada-pelo-presidente-e-seus-fanaticos-diz-fhc-em-artigo.html

Feira volta a fechar comércio após explosão de casos da Covid-19 e esgotamento de leitos



O prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins Filho, anunciou neste domingo (5) novamente o fechamento do comércio e do setor de serviços do município a partir desta terça-feira (7) para tentar conter o aumento no número de casos de coronavírus. A medida foi tomada após reunião com os secretários do Governo. O decreto será publicado nesta segunda (6), no Diário Oficial do Município, com as normativas a serem adotadas.  
  
Dessa forma, somente serviços essenciais vão seguir funcionando normalmente, como mercados, farmácias, padarias, postos de combustível e locais de venda de produtos para animais.A cidade tem 68 óbitos e 4276 casos confirmados da doença. Entre o total de casos diagnosticados, 1966 pessoas estão recuperadas. 
  
O Hospital de Campanha, que só atende pacientes infectados pelo COVID-19, está com 100% de ocupação dos leitos de UTI e 56% dos leitos de enfermaria. No total, o hospital conta com 10 leitos de UTI e 50 leitos de enfermaria. “Cabe, agora, em razão da sua segurança, da segurança da sua saúde, da sua família, de todos vocês tomar uma atitude de restringir ainda mais as atividades para evitar o aumento da transmissão e da contaminação por coronavírus e atender aqueles que precisarem de internação e leitos de UTI. Peço a sua colaboração”, disse Colbert. Confira: 
  
O comércio de Feira estava seguindo uma escala de funcionamento desde o dia 16 de junho. Todos os estabelecimentos, de até 200m² (duzentos metros quadrados), tinha os dias específicos para funcionar, das 9h às 16h. Os shoppings, as galerias e o Feiraguay, também, estavam funcionando, com horário reduzido e seguindo as regras de higiene. As medidas estabelecidas pelo novo decreto vão até o dia 14 de julho. 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/municipios/noticia/21656-feira-volta-a-fechar-comercio-apos-explosao-de-casos-da-covid-19-e-esgotamento-de-leitos.html

Menos de 20% do crédito para socorrer empresas foi desembolsado



Em meio à reclamação de empresários sobre a falta de crédito durante a pandemia do novo coronavírus, apenas 17% dos recursos anunciados em programas de financiamento lançados ou regulamentados pelo governo foram desembolsados até agora.

Os números fazem parte de levantamento feito pelo Ministério da Economia a pedido da Folha. Os dados mostram a baixa execução das iniciativas do crédito quase quatro meses após começarem as medidas de isolamento.

Dos quase R$ 70 bilhões anunciados para quatro grandes linhas, apenas R$ 12,1 bilhões foram executados.

A área do crédito é a mais problemática do pacote econômico contra a crise da Covid-19, na avaliação do próprio titular da pasta, Paulo Guedes.

O ministro diz que a situação é dramática porque a demanda quadruplicou e reconhece que ele e sua equipe têm encontrado dificuldades com o tema.

"Tenho a maior franqueza em reconhecer que, na parte de crédito, [o desempenho] não foi satisfatório até o momento. Nós continuamos aperfeiçoando o nosso programa para o dinheiro chegar à ponta, que era a maior reclamação", disse em comissão no Congresso na terça-feira (30).

Diferentes fatores são apontados como causas para o cenário. Entre eles, grandes bancos evitando o risco de concederem dinheiro a empresas menores, enquanto pequenos empresários demonstrariam não ter garantias suficientes para as operações.

Ao mesmo tempo, as grandes companhias acionaram suas linhas de crédito pré-aprovadas, drenando boa parte dos recursos disponíveis no começo da crise.

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) notou, no fim de março, uma movimentação preventiva por parte de grandes e médias empresas, que recorreram a todas ou a parte das linhas de crédito que tinham a sua disposição, como estratégia para reforçar o caixa diante da pandemia.

Na visão da equipe econômica, não faltaram recursos porque o BC (Banco Central) liberou liquidez no sistema financeiro e o problema maior foi a falta de apetite das instituições por risco.

Carlos Melles, presidente do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), diz que os pequenos acabam prejudicados por muitas vezes não terem condição financeira de garantir os empréstimos aos olhos dos bancos.

"Não existe apetite para emprestar ao pequeno. Já não existia, agora então [com a pandemia] é uma loucura. No geral não existem canais, não existe boa vontade, e o crédito fica represado", diz.

Segundo Melles, as reclamações diminuíram recentemente porque há uma "fadiga" com o tema.

Pesquisa do Sebrae de junho mostra que 39% dos pequenos empresários buscaram empréstimos na pandemia. Apenas 15% deles conseguiram. A principal razão alegada foi o chamado CPF negativado ou entraves no Serasa.

Uma das apostas da equipe econômica para destravar recursos a empresas menores é o Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte).

O programa abasteceu com R$ 15,9 bilhões, vindos do Tesouro, o FGO (Fundo de Garantia de Operações) do Banco do Brasil. O fundo é responsável por garantir os empréstimos feitos por meio das instituições habilitadas.

Até o momento, três estão credenciadas (o próprio Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais), e cerca de outras 20 manifestaram interesse, diz o governo.

De acordo com o diretor de inovação, produtos e serviços bancários da Febraban, Leandro Vilain, os bancos ainda esperam aperfeiçoamentos--que devem vir com a aprovação da MP (medida provisória) 944, que regulamenta o programa que financia salários-- antes de finalizarem as adaptações ao Pronampe.

"O administrador do programa, o Banco do Brasil, e o Ministério da Economia também estão discutindo alterações no regulamento do programa, que deve sofrer alterações em breve", disse Vilain.

A execução do Pronampe está em 7,5% do total previsto e, nesse caso, o Ministério da Economia diz que o ritmo se deve ao pouco tempo de lançamento da medida.

Criado pelo Congresso em abril, o programa foi sancionado em maio e regulamentado pelo governo só em junho. A demora para o dinheiro chegar é alvo de reclamações.

"São pelo menos 90 dias que estamos lutando incessantemente, sendo que o micro e o pequeno não suportam 45 dias. Nenhum dos programas efetivamente chegou às mãos de quem precisava", afirma Melles.

Também deve amenizar o problema, na visão do governo, o FGI (Fundo Garantidor de Investimentos), do BNDES, que receberá R$ 20 bilhões do Tesouro para bancar o risco dos empréstimos.

O BNDES opera uma linha de capital giro voltada a pequenas empresas, temporariamente aberta para companhias que faturam até R$ 300 milhões por ano, com execução acima do previsto.

Na avaliação do banco, o desempenho se deve a fatores como uma comunicação mais completa para o empresário, com exibição por meio do site de todas as instituições e respectivas taxas cobradas na região do empreendedor.

Nessa linha, a execução passou dos R$ 5 bilhões projetados, graças à demanda de médias empresas (que captaram 64% do montante). Por isso, o banco vai dobrar os recursos disponíveis para R$ 10 bilhões.

Novas alternativas estão em estudo pelo Ministério da Economia e pelo Congresso para destravar o cenário, sendo um deles o empréstimo por meio de empresas de maquininhas.

A alternativa era um pedido das próprias empresas do segmento, e as discussões apontam para o uso de R$ 10 bilhões do Tesouro para sustentar linhas de crédito.

Nesse caso, os empreendedores podem receber recursos em conta e irem pagando o empréstimo por meio das vendas que fazem via aparelhos.

O BC, responsável pelo programa que financia salários (o Pese) e que tem execução de apenas 10% do previsto, afirma que monitora continuamente as medidas e recebe propostas de melhorias.

Segundo a autoridade monetária, o BC anunciou no dia 23 de junho uma nova série de iniciativas diante do arrefecimento do crédito cujos resultados deverão se materializar a partir deste mês.

"O BC reforça que, sempre que julgar necessário, adotará novas medidas e utilizará todas as ferramentas de que dispõe para o bom funcionamento do sistema", diz em nota.

Bancos dizem que se empenham para liberar recursos Os bancos afirmaram que estão empenhados para colocar recursos à disposição das empresas, em programas do governo e em linhas próprias.

Em nota, o Itaú afirmou que já emprestou R$ 1,6 bilhão para a linha de crédito emergencial que garante o pagamento do salário de funcionários de pequenas empresas e que outro R$ 1,8 bilhão foi cedido referente ao Bem (Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda).

"O Itaú também não adotou como política a elevação de taxas de juros desde o início da pandemia e tem oferecido condições inéditas de alongamentos de prazos, carências e renegociações para seus clientes por meio do Programa Travessia. Ao todo, com a iniciativa, foram mais R$ 5,2 bilhões em novas concessões de crédito para PMEs [pequenas e médias empresas]", disse o banco em nota.

Já o Santander Brasil disse que não tem medido esforços para entender as necessidades de seus clientes e apoiá-los na travessia do atual momento.

"Esta postura tem permitido à instituição adotar, além das iniciativas alinhadas diretamente entre o governo e o setor bancário, outras soluções direcionadas a segmentos mais vulneráveis, como microempreendedores individuais (MEIs), microempresas e pessoas com dificuldades para honrar seus compromissos."

Em nota, o Bradesco afirmou que já adotou o Pese e o Peac (Programa Emergencial de Acesso ao Crédito, que vai abastecer o FGI) e que está em processo de adesão ao Pronampe. Disse ainda que oferece opções de linha de crédito.

"A iniciativa do banco vem em linha com os programas anunciados, que tem como objetivo ajudar as empresas a enfrentar a turbulência econômica causada pela pandemia do novo coronavírus", disse.

O Banco do Brasil afirmou que desembolsou mais de R$ 156 bilhões em crédito, considerando prorrogações, renovações e novas operações.

A Caixa disse que deu condições diferenciadas e taxas reduzidas para a micro e pequenas empresas e pausa de até 90 dias no pagamento das parcelas do crédito.

Febraban destaca regras Especificamente sobre a linha de folhas de pagamentos, Vilain, da Febraban,disse que a adesão das empresas é considerada aquém das expectativas. "Alguns fatores contribuíram para isso.

A exigência de não ter dívidas de seguridade social afetou a elegibilidade de 20% das empresas até a emenda constitucional 106/2020, em 7 de maio, que retirou essa limitação." Vilain também disse que os bancos não solicitam contrapartidas adicionais em relação às novas linhas e que mantêm só o que exige os regulamentos dos respectivos fundos.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/84460-menos-de-20-do-credito-para-socorrer-empresas-foi-desembolsado.html